segunda-feira, 7 de maio de 2012

Farinha de rochas pode substituir adubos ou fertilizantes

Apesar de ser uma prática bastante antiga no Japão e Europa, agora que o Brasil começa a conhecer mais sobre a aplicação de farinha de rochas para a recuperação, rejuvenescimento e manutenção da fertilidade do solo. Muitas vezes confundida com calcários e rochas fosfálticas (fosfato natural), que não deixam de ser pós-de-rocha, a diferença é que as farinhas de rochas são um conjunto de diversas rochas.



Na primeira reportagem, você vai saber como as rochas podem, num futuro próximo, substituir parte dos fertilizantes utilizados no país.









sexta-feira, 4 de maio de 2012

Embrapa quer resgatar cultivo de hortaliças não convencionais


Taióba, maxixe, serralha, ora-pro-nóbis e araruta. Atualmente, essas hortaliças são pouco conhecidas e foram praticamente descartadas da cadeia produtiva. Mas elas já fizeram parte importante da dieta dos brasileiros, no passado. De acordo com o pesquisador Nuno Rodrigo Madeira, as hortaliças não convencionais têm distribuição limitada, restrita a determinadas localidades ou regiões. Ele explica que o uso dessas espécies perdeu espaço no mercado com a urbanização da sociedade brasileira e a padronização do consumo.


Um projeto da Embrapa Hortaliças está resgatando esses produtos, que, além de fáceis de cultivar, são muito nutritivos. A proposta, segundo o pesquisador, é resgatar e difundir, entre comunidades de produtores do Brasil. Este é o tema do Prosa Rural desta semana, que também tem a participação da agricultora de Três Marias (MG), Ana Lúcia Fernandes Pereira.

A ideia é, em parceria com a extensão rural nos estados, implantar bancos de multiplicação de hortaliças não convencionais. O material é preservado pela Embrapa Hortaliças e envidado para as empresas, que criam os bancos para atender a demanda dos produtores. Assim, o material é multiplicado e poderá ser cedido aos municípios onde houver interesse pela produção das hortaliças não-convencionais.

A primeira iniciativa já está em funcionamento, em Minas Gerais. Nesse estado, as unidades Hortaliças e Milho e Sorgo a Emater-MG fizeram uma parceria que vai permitir a implantação de hortas em quatro regiões do estado: Vale do Jequitinhonha, Zona da Mata, Norte de Minas, além da região Central.

As hortaliças do banco de multiplicação implantado na Embrapa Milho e Sorgo são: araruta, azedinha, beldroega, bertalha, cará-moela, chuchu-de-vento, inhame, jacatupé, jambu, mangarito, mostarda, ora-pro-nobis, physallis, peixinho, taioba, taro e vinagreira.



quinta-feira, 3 de maio de 2012

Convivência impossível: agrotóxico pode ter matado abelhas, dizem apicultores de Gavião Peixoto


Criadores suspeitam que inseticida tenha contaminado as colmeias



Ao menos três criadores perderam enxames nos últimos 15 dias. As colmeias estavam praticamente cheias, mas as abelhas foram morrendo aos poucos. Para José Luís Tobias do Santos, de 43 anos, a perda foi de 100%. Além de afetar a produção de mel, o orçamento da família fica comprometido, já que esta é a única fonte de renda dele. “Quando vi todas as abelhas mortas, pensei que fosse ter o segundo infarto. É a primeira vez em dez anos de atividade que vejo isto acontecer. A gente fica revoltado”,..........

domingo, 29 de abril de 2012

Produtores da serra catarinense apostam na fruta Physalis


Na serra catarinense, é época de colheita da fisális. A fruta é uma das apostas da região, que iniciou há quatro anos as pesquisas dessa cultura, que tem muito valor no mercado.


Para falar mais sobre frutas raras e exóticas, o Bom Dia Campo recebe o pesquisador e coordenador de projetos estação experimental Santa Luzia, doutor Arnaldo Moschetto.

fonte: canal rural









sexta-feira, 27 de abril de 2012

SUOR , FRUTOS E CONTROLE BIOLÓGICO NO SÍTIO EM MONTENEGRO

No final de semana fomos até o sítio verificar o apiário, buscar água no poço artesiano e trabalhar um pouquinho na terra. Um dos pés de fisális está bonito e promete dar alguns frutos. Vejam que o amendoim forrageiro, valioso adubo verde devido a fixação de nitrogênio do ar, está alastrando-se pelo sítio. No apiário já ocupa uma área de 100 m².


Da safrinha conseguimos colher uma abóbora, devido a seca que atinge o RS.

Verrugas na folha da mandioca!
Isto é um sinal de controle biológico! Estas "verrugas" são ovos do mosquito Trichogramma, agente regulador de populações de lepidópteros – lagarta mandarová, como em outras lagartas.
São necessários estudos visando determinar a ocorrência desses parasitóides como agentes naturais de controle da lagarta, na cultura da mandioca.
Trata-se de um inseto da Ordem Hymenoptera, família Trichogrammatidae, com cerca de 0,5mm de comprimento, que parasita ovos de Lepidoptera (borboletas e mariposas) nas culturas de tomate, mandioca, soja, sorgo, milho, hortaliças, algodão, entre outras.
Os Trichogramma atacam ovos de insetos de mais de 200 espécies diferentes, e sua utilização pode ser mais barata que o controle químico de insetos. Além disso, apresenta outras vantagens como ser inócuo ao homem e à natureza, não causar resistência nas pragas e atuar controlando a praga antes do início dos danos, na fase de ovo.

Na horta de metro quadrado, coloquei um carrinho de adubo orgânico (esterco de gado), que fui buscar neste carrinho de mão, no vizinho Clóvis. Neste momento o sítio está sem caseiro, mas por diversas vezes falei da importância de colocar adubo nas plantas. Porem nenhum deles escutou,  faziam o que queriam.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Brasil líder mundial no consumo de agrotóxicos

Os riscos do crescente uso de agrotóxicos!

O fato de provocar a morte de uma pessoa a cada dois dias no Brasil, conforme revela a Fundação Oswaldo Cruz, já seria motivo para um alerta nacional contra os agrotóxicos. Mas há outro: 11.600 casos de intoxicação em um ano - ou 32 por dia.

Ao invés de um controle mais rigoroso sobre a venda desses venenos ocorreu aumento no consumo. Hoje, o Brasil é o maior mercado mundial de agrotóxicos, com crescimento acima do dobro da média global.

Alguma coisa, evidentemente, está errada. A própria Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) chama a atenção para peculiaridades deste setor. A primeira é a clara situação de reserva de mercado por parte de indústrias. As dez maiores empresas respondem por 65% da produção nacional e por 75% das vendas. Essa constatação seria suficiente para deflagrar um processo de regulação do comércio de agrotóxicos. A Anvisa dá outra razão para essa providência: apenas a metade dos registros aprovados pelo órgão para que produtos nessa área sejam vendidos no Brasil resulta em produção e venda reais. Explicação: como os registros concedidos pelo governo brasileiro não têm prazo de validade, muitas empresas os usam para aumentar seu valor de mercado.

Independente dos interesses e estratégias de mercado, se assiste diariamente milhares - ou milhões - de trabalhadores na agricultura sendo expostos a herbicidas, fungicidas, inseticidas e outros tipos de produtos. Riscos idênticos - ou até maiores - passam consumidores.

O Brasil tem batido recordes sucessivos de safras agrícolas e seria até natural que subisse o volume de agrotóxicos usados. Mas no mínimo deveria haver uma fiscalização mais severa sobre os produtos aplicados em alimentos e com a proteção de quem lida com eles. Com isso estaria se protegendo também o consumidor final.

fonte:http://www.editorasaomiguel.com.br/correio/index.php

terça-feira, 24 de abril de 2012

Não é falso cacau. É amendoim de árvore!

Nossa amiga Neide, descobriu o nome da fruta que eu procurava. Olhem a postagem abaixo.ok

Mais uma fruta que podemos aproveitar. Que tal plantarmos mais frutíferas e divulgar??

http://come-se.blogspot.com.br/2009/07/amendoim-de-arvore.html

Descobri que a Bombacopsis glabra Pasq. é parente da paineira, e é também conhecida como castanha-do-maranhão, cacau-do-maranhão, mamorana, cacau-selvagem ou amendoim-de-árvore. A família Bombacaceae, à qual pertence, está distribuída pelas regiões tropicais da América, África, sudeste asiático e noroeste australiano. No Brasil, o amendoim-de-árvore ocorre naturalmente entre Pernambuco e Rio de Janeiro, em formações secundárias de floresta pluvial atlântica e começo de encostas – no interior de matas primárias e densas, esta planta é raridade. Mas, em se plantando, em qualquer lugar dá. Em Santa Catarina é usada como cerca viva e em várias outras cidades é usada como árvore ornamental. Chega a atingir de 4 a 6 metros; tem tronco fino, com no máximo 40 centímetro de diâmetro e folhas compostas e digitadas com 5 a 7 folíolos. A floração começa a partir de setembro, sendo que a safra dos frutos vai de janeiro a fevereiro. Mas, um ou outro fruto pode ser encontrado durante o ano todo - prova disto é que colhemos estes frutos da foto agora, em pleno julho.

As cápsulas, quando maduras e secas, caem e se abrem espontaneamente liberando as castanhas cobertas com uma fina paina que se solta facilmente num esfregar entre mãos. Já o cerne comestível é protegido por uma camada mais firme me flexível, quase como uma castanha portuguesa - porém, depois de seca e torrada, pode ser quebrada com a pressão dos dedos. Podem ser comidas cruas ou torradas. Eu preferi cruas, com textura de amendoim ainda verde e sabor do mesmo. Tostadas no forno (deve-se cortar uma pontinha com a tesoura para que não estourem) ganham um sabor amendoado, mais suave que o amendoim.

A planta é parente também de outra espécie muito parecida, a Pachira aquatica, que recebe os mesmos nomes populares, além de macuba, e também tem as sementes comestíveis. Porém seus frutos são de cor terrosa e as flores tem pontas vermelhas, diferente da Bombacopsis, que tem flores frutos verdes e flores brancas. Lembro ter visto muitas destas no Parque do Flamento, no Rio. Mas ainda não comi.


Li num artigo que o amendoim-de-árvore pode ser uma boa alternativa como fonte proteica e de ácidos graxos (como quase todas as sementes comestíveis), na África, onde a árvore cresce abundantemente. Não encontrei referências culinárias sobre pratos feito com ele, mas quando chegar a safra prossigo na pesquisa. Enquanto isto, se alguém souber de algum preparo com este ingrediente, qualquer informação é bem-vinda.
 
fonte: blog come-se

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Você sabe o que é "Ora Pro Nobis " ?




Jornal da Vitoriosa - 20/01/2011 - A Ora Pro Nobis é uma planta tipicamente brasileira e que faz muito bem ao organismo humano. Conheça um pouco mais sobre a Ora Pro Nobis nesta reportagem.



Reportagem: Arcênio Correa
Imagem: Romens Almeida

AGRICULTURA ORGÂNICA - EMBRAPA




A agricultura orgânica é uma das melhores opções para minimizar os impactos causados pelas monoculturas e pelo uso intensivo de agrotóxicos e fertilizantes sintéticos na agricultura convencional. Ela promove ferramentas para o desenvolvimento rural sustentável.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

SERÁ O FALSO CACAU?

Bom dia! Meu amigo Claudio tem esta fruta (na foto) , mas não sabe o nome e nem como se come.
Procurei na literatura e suponho ser o falso Cacau.
Se alguém puder ajudar, agradeço.


alexandre






Nome Científico: Pachira aquatica

Nome Popular: Munguba, castanheiro-do-maranhão, falso-cacau, cacau-selvagem, castanheira-da-água, castanheiro-de-guiana, mamorana, mungaba, monguba

Família: Malvaceae

Divisão: Angiospermae

Origem: América Central e do Sul

Ciclo de Vida: Perene

A monguba é uma bela árvore tropical, de caule frondoso e copa arredondada, capaz de alcançar 18 metros de altura. Nas florestas tropicais podemos encontrá-la em ambientes brejosos, ou à margem de rios e lagos, o nome científico "aquatica" provém desta característica. Apresenta folhas grandes e palmadas, dividas em 6 a 9 folíolos verdes e brilhantes. As flores são muito bonitas e perfumadas, com longos estames de extremidade rosada e base amarela. Os frutos grandes e compridos, semelhantes ao cacau, contém paina sedosa e branca que envolve as sementes. As sementes da monguba podem ser consumidas torradas, fritas ou assadas, e até trituradas como um sucedâneo do café ou chocolate, e diz-se que são muito saborosas.



Autor: Raquel Patro

sexta-feira, 13 de abril de 2012

BUTIÁ TRAZ RENDA E SUSTENTABILIDADE PARA PEQUENOS AGRICULTORES


Um grupo de assentados de Pinhal da Serra (Nordeste do RS) está inovando no aproveitamento do butiá, uma fruta nativa abundante na região. A safra, que vai até o final deste mês, é utilizada na produção de doces, geleias e polpas que estão ganhando o mercado local.

A estimativa é de que a produção atinja uma tonelada, ultrapassando os 700 quilos da safra passada. Usada principalmente para sucos, a polpa é comercializada em restaurantes e lanchonetes do município. Hoje já são oito pontos de venda, incluindo dois estabelecimentos da cidade vizinha de Vacaria. Os pacotes de 140 gramas são vendidos entre R$ 1 e R$ 1,50 cada, e rendem até cinco litros de suco.

A iniciativa surgiu há dois anos como complemento dos hábitos alimentares das famílias. Porém, com o grande volume da produção o excedente passou a ser uma alternativa de renda. “Até nós ficamos surpresos com tanta procura, porque suco de butiá não era comum aqui. As pessoas só comiam a fruta, mas ao provar o suco nas lanchonetes gostaram muito”, comenta Gilberto Possamai, do assentamento Nova Esmeralda.

Ele conta que a experiência está no início, e o processamento da fruta ainda é artesanal. A máquina despolpadeira é emprestada pela prestadora de assistência técnica, e a armazenagem é feita na câmara fria da cooperativa do município. “No começo sempre é difícil, a gente depende de apoio. Mas já vimos que o negócio pode dar certo e pretendemos nos estruturar”, salienta Possamai.

Técnicas de despolpa
O grupo – formado por oito famílias – participou de quatro oficinas para aprender técnicas de despolpa e fabricação de derivados do butiá. As capacitações foram organizadas ao longo de 2009 e 2010 pelo Centro de Tecnologias Alternativas Populares (Cetap), entidade contratada pelo Incra para prestação de assistência técnica.

Em princípio, a atividade seria voltada às mulheres, mas hoje envolve toda a família, especialmente na colheita. Agricultores vizinhos também já ofereceram aos assentados a produção de cinco hectares da fruta para serem transformados em polpa. O Cetap está articulando junto a agroindústrias familiares da região a inserção da polpa de butiá em seus canais de comercialização, bem como a possibilidade de uso de suas estruturas.

Aproveitamento sustentável


De acordo com um levantamento feito pelo Cetap, na área de 700 hectares do assentamento existem entre 600 e 700 plantas de butiá. O técnico, Adilson Roberto Bellé, conta que a produção era tanta, que a fruta era dada aos animais. “Vimos então uma possibilidade de aproveitamento, tanto para autossustento como para incremento de renda. Passamos a conscientizar os agricultores, demonstrando como funciona o processamento do butiá”.

O trabalho de extrativismo ainda está em fase de sensibilização dos assentados, mas já foi incluído no Plano de Recuperação do Assentamento (PRA), com o objetivo de ampliar a participação das famílias. “É uma forma de preservar espécies nativas, que muitas vezes são cortadas para fazer lavoura, quando poderiam ser usadas de forma sustentável”, justifica Bellé.

O assentamento Nova Esmeralda é estadual e foi reconhecido pelo Incra/RS em 1998, beneficiando 35 famílias.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Projeto PANCs - parte 4 - TAIOBA




VOCÊ JÁ COMEU TAIOBA?


A taioba anda sumida da mesa do brasileiro


Muitos de nós, preocupados com a extinção de grandes mamíferos ou de aves tropicais nem suspeitamos de uma lenta e preocupante extinção que acontece bem debaixo de nosso nariz. É o caso de uma série de hortaliças que estão desaparecendo dos quintais e das feiras pelo Brasil afora. Desconhecimento e desinformação são as principais causas do sumiço dessas plantas alimentícias que ajudaram a nutrir muitas gerações. Há uma verdadeira falta de educação alimentar baseada nos produtos nativos da nossa flora ou de espécies que chegaram aqui há séculos e que se aclimataram bem nas terras brasileiras.

Isso faz com que a gente vá perdendo não só diversidade agrícola (e biológica), como também deixando de ter a oportunidade de experimentar sabores que podem tornar ainda mais interessante a experiência de nossos paladares.

É o caso da taioba, que anda sumidíssima dos quintais do Brasil. Tornou-se raridade a hortaliça. Uma pena, já que a planta é uma opção alimentar das mais ricas e saborosas. Enquanto os pais buscam suprir a carência de vitamina A na nutrição de jovens e crianças com suplementos e artifícios, a velha e boa taioba vai para o baú do esquecimento.



Cultivada há milhares de anos na China e no Egito, a taioba se parece com a couve, mas tem folhas maiores, mais largas e mais vistosas. As pesquisas já comprovaram que a folha tem mais vitamina A do que a cenoura, o brócolis ou o espinafre. Por ser rica em vitamina A e amido, é um alimento fundamental para as crianças, idosos, atletas, grávidas e mulheres que amamentam.



Preservando: Ana Maria Dutra produz taioba orgânica e vende na feira livre de Cidade Ocidental (GO)

No quintal, a taioba cresce junto com a alface e a cebolinha e não há motivo para ser excluída das mesas dos brasileiros. O preparo é simples. A taioba pode ser tratada como a couve: lavada, picadinha e refogada com cebola, torna-se um excelente acompanhamento para o almoço ou o jantar. A taioba também pode ser a base de deliciosos bolinhos e recheio para pizzas pra lá de vitaminadas.





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Reportagem e fotos: Jaime Gesisky - jornalista, especializado em meio ambiente e uso sustentável

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