domingo, 29 de março de 2015

A crotalária é uma alternativa de cobertura de solo.




-Grande potencial de uso, tanto nos cerrados como no Sul do Brasil;
-Contribui para a diminuição de alguns nematóides do solo;
-É utilizada como adubo verde por ser grande fixadora de nitrogênio;
-Crescimento rápido, cobrindo o solo rapidamente;
-Muito utilizada para a rotação de culturas.
  A Crotalária Juncea é uma leguminosa anual, caule ereto, com crescimento rápido e ciclo vegetativo curto variando entre 120 a 150 dias. Prefere solos de média fertilidade mas que sejam bem drenados.
  É uma planta melhoradora e recuperadora de solos, sendo muito utilizada em solos de café, cana de açúcar, milho, algodão, etc.
  Apresenta produção de biomassa variando em geral de 15-60 toneladas/ha de massa verde, um bom sistema radicular melhorando a infiltração de água e boa capacidade de fixar nitrogênio e promover uma elevada reciclagem de vários nutrientes no perfil do solo, contribuindo para um aumento de rendimento nos cultivos posteriores (milho, soja, trigo, etc.). Normalmente quase não tem problemas com pragas e/ou doenças. Pode ser semeada solteira ou consorciada.
  Recomenda-se semear de 20-25 sementes por metro linear e espaçamento de 25 cm.

sexta-feira, 27 de março de 2015

Espécies exóticas invasoras boas ou más ? Globo Ecologia







Espécies exóticas invasoras são segunda maior causa de perda de biodiversidade no planeta

O Paraná foi o primeiro estado brasileiro a desenvolver um programa para controle e regulamentação da retirada de espécies exóticas invasoras, como forma de proteção da biodiversidade nativa e silvestre. As espécies trazidas de fora do país – chamadas espécies exóticas – são consideradas por organizações internacionais como a segunda maior causa de perda da biodiversidade no planeta.
“Elas dominam o espaço das espécies nativas, diminuindo a multiplicidade da flora e também da fauna”, disse o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jorge Augusto Callado Afonso. O trabalho começou em 2005, com uma portaria do IAP, que permite a extração das espécies exóticas de Unidades de Conservação.
O Paraná foi o primeiro estado brasileiro a publicar uma lista com 57 espécies de plantas e 26 de animais considerados exóticos aos ecossistemas paranaenses. A portaria número 95, que reconhece oficialmente a lista, também aponta os tipos de plantios comerciais de espécies exóticas que devem adotar medidas preventivas de controle para que não se transformem em vegetação invasora.
“Hoje estas iniciativas são referências em toda América Latina”, afirma o diretor de Biodiversidade da Secretaria do Meio Ambiente, João Batista Campos, que coordenou o estudo pelo Instituto Ambiental do Paraná. Por meio da página do IAP na internet é possível ver a lista atualizada das espécies exóticas invasoras para o Paraná.


“Muitas pessoas não fazem idéia do quanto espécies exóticas comprometem a biodiversidade no Paraná. O papel dos órgãos ambientais é reforçar as iniciativas para proteção da biodiversidade nativa do nosso Estado”, disse o presidente do IAP, Volnei Bisognin.
Monitoramento – segundo a coordenadora do Programa de Espécies Invasoras para a América do Sul da organização não-governamental “The Nature Conservancy” e fundadora do Instituto Hórus de Desenvolvimento e Conservação Ambiental, engenheira florestal Silvia Ziller, o Paraná é o estado mais avançado da América Latina na erradicação de espécies exóticas invasoras.
“O Paraná é o estado brasileiro mais avançado em termos legais e no estabelecimento de procedimentos técnicos para a erradicação de espécies invasoras. Além disso, estamos orientando Santa Catarina, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Rio Grande do Sul a adotarem medidas semelhantes com base no Programa paranaense”, disse Sílvia Ziller.
Exemplos – especialistas do mundo têm visitado o Parque Estadual de Vila Velha para conhecer a ação pioneira do IAP na erradicação de pinus – espécie exótica que ameaça as características naturais da área. No ano de 2009, em apenas 70 dias de trabalho foram retiradas quase 500 mil árvores.
O objetivo da erradicação é devolver aos parques suas características naturais. “Queremos que a natureza seja o mais próxima possível do que era quando o parque foi criado, quando a vegetação predominante era o campo”, afirma a diretora de Biodiversidade e Áreas Protegidas do IAP, Márcia Pires Tussolino. A ação inclui a orientação dos produtores rurais da região e o monitoramento contínuo para evitar novas contaminações.
Outro bom exemplo é a parceria entre o IAP, Ibama e uma multinacional norueguesa que está resultando no maior programa de erradicação de espécies exóticas do Brasil em área de Mata Atlântica. Com orientação e apoio dos órgãos ambientais, a empresa irá recuperar uma área de 1.300 hectares de Mata Atlântica na Serra do Mar, no Litoral do Paraná.
O projeto Serra Nativa é desenvolvido na propriedade Fazenda Arraial, no município de Morretes. A fazenda integra uma Área de Preservação Permanente e faz divisa com a Área de Preservação Ambiental de Guaratuba, o Parque Estadual do Marumbi e o Parque Estadual do Pau Oco. A segunda fase do projeto, que inclui o monitoramento da área, para evitar que as exóticas se reconstituam, terá seis anos de duração.

quinta-feira, 26 de março de 2015

Porque modificar o pH do solo? Porque corrigir a acidez do solo?

pH do solo

Porque modificar o pH do solo:
A acidez do solo, pH é de grande influência na absorção dos nutrientes pelas plantas.
Solos muito ácidos ou muito alcalinos podem reter em ligações e compostos e a deficiência do nutriente na planta se faz sentir, mesmo que esteja no solo,estará indisponível para a planta.
pH do soloA correção do pH deste solo será necessária para que a planta se desenvolva.
Conforme a cultura a ser implantada e também com a recomendação de correção feita com a prévia análise de solos, temos:
- Solos muito alcalinos: torná-los mais ácidos,com a adição de folhas,cascas de árvores,folhas de coníferas,turfa,musgo, pó de serra, compostos vegetais
- Solos muito ácidos: Fazer calagem, que é a incorporação no solo de calcário (carbonato de cálcio), calcário dolomítico (tem também magnésio) ou Óxido de cálcio comercial (cal virgem) ou Hidróxido de cálcio (cal extinta).

pH do solo e os corretivos de acidez:

Deve-se fazer a análise de solos em laboratório, quando for usado o substrato mineral da propriedade.
Na análise vem o índice de pH e a quantidade de corretivo a usar, se necessário, para a cultura desejada a implantar. Consulte um profissional.
No comércio existem alguns elementos que são usados para corrigir a acidez do solo:
1. Calcário é um produto em pó, obtido pela moagem de rocha calcária, contém carbonato de cálcio e carbonato de magnésio.
2. Cal virgem de uso agrícola, quando o calcário é queimado, constituído de óxido de cálcio e óxido de magnésio, pó fino e cáustico.
3. Cal hidratada ou extinta, é a cal virgem com a adição de água, tornando-se hidróxido de cálcio e hidróxido de magnésio.
Os adubos tipo nitrogenados Salitre do Chile, nitratos de K e Ca, tendem a diminuir a acidez do solo e os amoniacais, sulfato de amônio, uréia e fosfato de amônio tende a acidificar.
A mistura feita pela indústria de fertilizantes abrange todos os macronutrientes e a maioria dos micros, em diversas formulações para as diversas culturas.
Em fertirrigação o costume é de utilizar os elementos separados, devido a precipitações por incompatibilidade de alguns elementos.

fonte:http://www.fazfacil.com.br/jardim/ph-solo/

terça-feira, 24 de março de 2015

Arborização urbana e rural:

 Dicas

Por Darci Bergmann

A experiência de vários  anos em arborização permite-me sugerir alguns procedimentos. Essas sugestões atendem à maioria dos casos, como veremos a seguir:

Arborização urbana: sempre é conveniente verificar a legislação do município, principalmente quando se trata de plantio de árvores em vias públicas. Nesse caso, o que mais se deve observar é a rede elétrica e a largura do passeio público. Sob a rede elétrica, a opção é por espécies arbóreas de pequeno porte. Observe as árvores que estão plantadas na cidade. Elas dão idéia da sua adaptação ou não ao ambiente urbano. Isso facilita a escolha das espécies.

Rua de Porto Alegre; Foto: Darci Bergmann


Foto: Darci Bergmann
Tamanho da cova e recuo do cordão da calçada: Como regra geral, recomenda-se que o centro da cova fique pelo menos a 0,60 m de distância do cordão do passeio público. Quanto às dimensões da cova, recomenda-se que sejam de 0,60 m de lado e 0,60 m de profundidade. Covas muito pequenas dificultam o desenvolvimento das  mudas. Geralmente o solo urbano é compactado, outras vezes recoberto com material oriundo de demolições.

Para o plantio de espécies de raízes pivotantes, é recomendável
que se faça um aprofundamento da cova em forma de 'V', como
aparece na imagem acima. Isto permite melhor
penetração da raiz principal.
Imagem: Darci Bergmann


Como melhorar o solo (substrato ) da cova: Há quem recomende a mistura de adubos minerais, mas deve-se ter muito cuidado na dose, porque eles sãos sais e, quando em excesso, podem prejudicar as mudas. Tenho conseguido bons resultados da seguinte forma: quando da abertura da cova, separar as camadas de terra. A metade de cima para um lado e a outra camada para outro lado da cova. No fundo, faço mais um corte em "V", com a largura de um palmo e mais ou menos 0,50 m de fundura. Esse cone invertido facilita o aprofundamento da raiz da muda se esta for do tipo pivotante. 
Misturo, então, a terra da primeira camada com uma porção igual de material orgânico. Este pode ser esterco de curral bem curtido, composto de lixo orgânico ou equivalente. Nessa mistura, pode-se adicionar areia, entre 10% e 20%. Farinha de osso também pode ser adicionada na base de 0,5 Kg até 1 Kg por cova. Ela não provoca 'queima' das raízes, sendo boa fonte de cálcio e de fósforo. O que não se pode dispensar é a matéria orgânica. Ela deixa o substrato mais poroso e disponibiliza nutrientes, facilitando o desenvolvimento das raízes.

Foto: Darci Bergmann

Preenchimento da cova: Agora faz-se o preenchimento da cova. Coloca-se primeiro a camada superior de terra misturada com o material orgânico. Depois se adiciona a terra da camada de baixo também misturada com material orgânico. Faz-se uma inversão da terra que saiu da cova. Agora, antes do plantio, recomendo aplicar bastante água sobre a cova preenchida. Ou então fazer uma compressão com os pés sobre o substrato. Isto faz com que o substrato fique bem assentado.
Plantio da muda: No substrato, faço uma pequena cova para alojar o torrão da muda ou a muda de raiz nua - sem torrão - observando que as raízes fiquem enterradas até pouco acima do colo da planta, ou seja, quase no mesmo nível do solo em torno da cova. Não é a muda que deve ficar lá no 
fundo da cova, mas sim as raízes que chegarão até lá com o crescimento da planta.


Imagem: Darci Bergmann

Cuidados com o sistema radicular das mudas
As mudas devem ser examinadas quanto às raízes. Se estas estiverem enroladas, deve-se proceder o corte da parte em excesso, mas preservando o torrão. Ali estão as raízes secundárias que irão suprir a planta. Raízes tipo pivotante tortas tendem a se tornar  deformadas e lenhosas, o que prejudica a planta com o passar do tempo.

Mudas com raízes fasciculadas, como as das palmeiras
Exemplos:





Foto: Darci Bergmann

Foto: Darci Bergmann



Mudas com raízes pivotantes
Exemplo um:
Raiz tipo pivotante com desvio lateral de 90º
Deve ser cortada
Fotos: Darci Bergmann


Raiz deformada suprimida, muda apta para o plantio

Exemplo dois:





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Veja também:

sexta-feira, 20 de março de 2015

Cultivo de lichia no RS - Programa Rio Grande Rural



Uma fruta ainda pouco conhecida, no Rio Grande do Sul, é a lichia. Originária da Ásia, principalmente da China, ela se adaptou em outros países, como o México. No Brasil, é muito cultivada em São Paulo. No Rio Grande do Sul, o agrônomo Ronaldo Pethzold trouxe para o seu sítio, em Maquiné, no litoral norte, há alguns anos. Agora, está colhendo os frutos, e conseguindo uma boa renda com a lichia.
Jornalista José Mario
Cinegrafista Aldir Marins
Maquiné - RS

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