segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Floreiras feitas com pneus reciclados [fotos]

Bom dia !  Vamos aproveitar aqueles pneus velhos, jogados nas ruas de nossas cidades (porto alegre) e fazer lindas floreiras?
Nossas casas, sítios e parques ficarão mais belos!
alexandre
Milhares de pneus são descartados todos os dias. Dar uma nova utilidade a eles é fundamental. Utilizá-los como floreiras ou canteiros para hortas pode ser uma boa prática para praças e jardins.

Floreiras feitas com pneus reciclados
Foto: Greenmonster


Floreiras feitas com pneus reciclados
Foto: Paul Sayer


Floreiras feitas com pneus reciclados
Foto: sagesnow


Floreiras feitas com pneus reciclados
Foto: Firefalcon


Floreiras feitas com pneus reciclados
Foto: davesandford


Floreiras feitas com pneus reciclados
Foto: mafleen


Floreiras feitas com pneus reciclados
Foto: Ewan McIntosh


Floreiras feitas com pneus reciclados
Foto: zeevveez


Floreiras feitas com pneus reciclados
Foto: cassiusroads


Floreiras feitas com pneus reciclados
Foto: whiteafrican
 
Fonte: http://www.ideiasgreen.com.br/2012/03/floreiras-feitas-com-pneus-reciclados.html

domingo, 30 de setembro de 2012

Canteiro Bio-séptico - Tratamento natural de esgoto

Conheça o canteiro bio-séptico, tecnologia finalista no prêmio Tecnologia Social 2009 promovido pela Fundação Banco do Brasil. Saiba mais sobre tecnologias desenvolvidas pelo Ecocentro IPEC acessando www.ecocentro.org

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Rússia decide barrar as importações de milho da Monsanto

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Rússia decide barrar as importações de milho da Monsanto

VALOR ECONÔMICO, 26/09/2012 (Via IHU-Unisinos)
Uma semana após a publicação de um controverso estudo sobre os riscos de uma variedade de milho transgênico à saúde humana, a Rússia anunciou ontem a suspensão das importações e do uso do grão desenvolvido pela Monsanto.
Foi a primeira resposta prática de um país às descobertas apresentadas pela equipe do cientista francês Gilles Eric Séralini, da Universidade de Caen. O trabalho, publicado na conceituada revista científica Food and Chemical Toxicology, demonstrou que ratos alimentados com a variedade de milho NK 603, da Monsanto, e expostos ao herbicida glifosato apresentaram maior incidência de câncer e outras doenças graves, além de maior taxa de mortalidade.

leia mais em: http://pratoslimpos.org.br/?p=4716

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Harina de Roca ou farinha de rocha

Muy interesante, es un estimulo para los campesimos que estamos buscando alternativas sanas de produccion, gracias por su aporte a la agricultura

sábado, 22 de setembro de 2012

O coentro decora a convivência com a seca



por Mario Osava, da IPS

IPS13 O coentro decora a convivência com a secaUm camponês de Macururé, município de clima muito seco, em uma área de sua nova horta. Foto: Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada
Jeremoabo, Brasil, 14/6/2012 – Muitos cultivam alface, tomate, cenoura, beterraba e outros vegetais, mas é o coentro a decoração constante nas hortas que ajudam famílias camponesas a suportarem a prolongada seca que novamente afeta a região Nordeste do Brasil. “Pelo sabor” que agrega a “feijão, carnes, macarrão, em tudo”, o coentro tem a preferência, explicou Silvia Santana Santos, uma beneficiária do Projeto Gente de Valor (PGV), que disseminou “quintais produtivos” em 34 municípios da Bahia, nos quais a escassez hídrica alimenta a pobreza.
A inclinação por essa erva estimula a incorporação das famílias a iniciativas que estão melhorando a convivência com o clima semiárido e a forma de vida em 282 comunidades rurais, as mais pobres da Bahia, segundo identificou a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), órgão estatal que executa o projeto. As três principais metas do PGV são instalação de pequenas infraestruturas hídricas para armazenar água de chuva, aumento produtivo e capacitação, com investimento de US$ 60 milhões, metade financiada pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida) e o restante pelo governo baiano.
“Feijões ninguém compra, mas o coentro sim”, disse Júlio Santos, cujos sete filhos com Silvia Santana ampliaram a população do Sítio Taperinha, hoje com mais de cem famílias, do interior de Jeremoabo, um dos municípios incluídos no projeto, que a IPS visitou. A seca destruiu a plantação de milho e feijão, mas as hortaliças “vendemos a cada 15 dias”, sem interrupção, contou o agricultor, que aceitou abandonar seu cultivo tradicional de grãos, vulneráveis aos riscos climáticos do semiárido, onde vivem 22 milhões dos 198 milhões de brasileiros.
A horta poderá ser a principal atividade da família no futuro, reconheceu Júlio. Sua rentabilidade está assegurada pela irrigação com água de “cisternas de produção” fornecidas pelo projeto. São dois tanques de cinco mil litros cada um, semienterrados para poder recolher a chuva que escorre pelo solo. A seca esgota essa água em dois meses, mas a família Santos conta com uma bomba para se abastecer de um manancial próximo e expandir a horta. Além disso, com ajuda do projeto, começou a produção de mel, interrompida este ano pela seca.
As hortas do projeto somavam 5.644 até fevereiro e “mudaram os hábitos alimentares das pessoas”, reconheceu Gilberto de Alcântara, antigo morador de Curralinho, uma comunidade do município de Itapicuru, 175 quilômetros ao sul de Jeremoabo, a cidade cabeceira principal, que tem 35 mil habitantes. Além disso, “valorizaram as mulheres”, pois são elas que cuidam das terras agrícolas utilizadas em terraços perto de suas casas, segundo Cleonice Castro, jovem ativista comunitária de Jeremoabo e da Pastoral da Infância, da Igreja Católica que ajudou a reduzir a mortalidade infantil no país. E todos se alimentam melhor, acrescentou, “sem venenos, porque não usamos agrotóxicos”.
O “excelente foco nas comunidades mais pobres” e a ativa participação feminina e juvenil são aspectos que fazem Gente de Valor “uma de nossas melhores experiências” em numerosos países, disse Ivan Cossio, gerente de programas do Fida no Brasil. Os mesmos beneficiários se capacitaram para administrar os recursos recebidos “com eficiência e transparência”, acrescentou. Algumas técnicas melhoram a produtividade de hortaliças e outras atividades tradicionais neste meio rural, incrementadas pelo projeto, como criação de caprinos e ovinos, apicultura, produção de castanha de caju, derivados de mandioca, frutas nativas e artesanato.
As hortas, por exemplo, incluem um plástico sob os três terraços habituais para evitar que a água vaze pelo subsolo, e telas para fazer sombra acima, a fim de reduzir a insolação excessiva e a evaporação, explicou Carlos Henrique Ramos, agrônomo da CAR e subcoordenador do PGV. A segurança alimentar e o aumento da renda são as metas produtivas, destacou. Os “quintais produtivos”, com suas cisternas duplas e outros depósitos subterrâneos maiores destinados à água potável, a capacitação em gestão hídrica e a assistência técnica agrícola são as ações mais generalizadas do projeto, que beneficia cerca de 36.500 pessoas diretamente, além de outras 55 mil indiretamente.

Sua execução envolveu oito entidades não governamentais, de atuação local sob orientação do PGV, para atender “os mais pobres entre os pobres”, enfatizou Cesar Maynart, coordenador do projeto. São organizações sociais que integram um amplo movimento de desenvolvimento e difusão de tecnologias de baixo custo e promovem uma forma de vida afinada com o clima semiárido. Um exemplo são as cisternas de 16 mil litros para recolher água de chuva a partir dos telhados das casas, das quais há cerca de 400 mil instaladas no Nordeste. Outra ação do PGV que alivia as secas é o aproveitamento forrageiro das espécies da caatinga, a vegetação típica deste território semiárido do país, e seu armazenamento como se faz com o feno. Isto garante alimento para o gado durante as estiagens mais severas e prolongadas.

“Aprendi muito, não sabia que a moringa é forrageira”, contou Gilberto Alcântara, da comunidade de Curralinho. Trata-se de uma árvore originária da Índia que cresce em terrenos secos e adaptou-se muito bem ao clima nordestino. “Ignorava que o guandu, que conheço desde criança, também serve de forragem”, acrescentou João dos Santos, de 26 anos, agente de desenvolvimento subterritorial (ADS) de Curralinho.  Os ADS são promotores do Projeto Gente de Valor, em geral jovens escolhidos nos subterritórios, como é denominado cada grupo de comunidades participantes.

A forragem feita de plantas locais é primordial, especialmente no município de Macururé, no norte da Bahia, onde são criados caprinos, por sua maior resistência ao clima muito seco. Ali o ADS local, Adriano Souza, coordena um “ensaio agroecológico” que experimenta o cultivo de 17 espécies como forragem. Miguel José dos Santos, de 67 anos, se prepara para “vender tudo o que lhe resta” por temer que a seca se prolongue. São nove vacas, “que valem muito”, cerca de US$ 450 cada uma, mas custa alimentá-las porque “o milho duplicou de preço”, lamentou, enquanto se conforma em criar apenas caprinos. Os camponeses, explicou Ramos, persistem em criar bovinos porque os consideram “uma poupança, uma reserva” para momentos de penúria. Contudo, na seca são forçados a vendê-los a preços baixíssimos. Envolverde/IPS
(IPS)

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Plantas para enriquecer os solos - adubação verde



Prática é econômica e eficiente para recuperar, manter e melhorar a capacidade produtiva
crotalária



Em um mundo cada vez mais necessitado de ações que valorizem a preservação ambiental, a adubação verde tem se destacado como uma excelente opção para a recuperação e melhoria dos solos. A técnica agrícola, utilizada há mais de 2.000 anos por gregos, romanos e chineses, consiste no cultivo de espécies de plantas com elevado potencial de produção de massa vegetal com o objetivo de melhorar as condições físicas, químicas e biológicas dos solos.
A prática, desde que utilizada continuamente, aumenta o teor de matéria orgânica, recuperando solos degradados; diminui a perda de nutrientes, como o nitrogênio; reduz a quantidade de plantas invasoras; favorece a proliferação de minhocas e reduz o ataque de pragas e doenças.
A utilização de adubo verde contribui ainda para diminuir o emprego de fertilizantes minerais e defensivos e, devido à cobertura que desenvolve na superfície do solo, também protege a terra contra os efeitos da erosão.
O pesquisador da Embrapa José Alberto Mattioni explica que a família das leguminosas é a mais utilizada como adubo verde. A principal razão está em sua capacidade de fixar o nitrogênio atmosférico. “Isso porque as leguminosas são capazes de fazer uma associação com bactérias próprias para fixar esse nutriente tão importante”, analisa. Assim, com essa adubação natural, cai o custo da produção, uma vez que o agricultor não precisará comprar adubo nitrogenado”, completa.
Outro motivo é que as leguminosas apresentam um sistema radicular geralmente bem profundo e ramificado, capaz de extrair nutrientes das camadas mais profundas do solo.

Grupos - Há três grupos distintos de adubos verdes: espécies de primavera/verão, outono/inverno e espécies perenes. As espécies de primavera/verão são plantadas no período de setembro a dezembro e as de outono/inverno de março a junho. As espécies perenes, uma vez plantadas permanecem durante vários anos desempenhando seu papel como adubo verde. Essas espécies são semeadas de setembro a dezembro.
O desempenho de cada espécie a ser utilizada está, de modo geral, diretamente relacionado às condições do clima e solo de cada local e à melhor época de cultivo.




amendoim forrageiro
 

Kudzu
Há algumas espécies de adubos verdes indicadas para o Sul, sendo o grupo de primavera/verão: mucunas, guandus, crotalárias, feijão-de-porco, girassol e milheto; espécies de outono/inverno: aveias, azevém, ervilhaca, centeio, tremoço, trevo e nabo-forrageiro, e adubos verdes perenes: amendoim-forrageiro, leucena e soja-perene.


fonte: correio riograndense



quinta-feira, 20 de setembro de 2012

RS colhe batata-doce vitaminada

Em Santa Margarida do Sul (RS), uma hortaliça que já é bastante conhecida dos gaúchos ganhou sobrenome e virou novidade no meio rural.
A batata-doce vitaminada, assim intitulada devido ao alto teor de betacaroteno (provitamina A).
A hortaliça começou a ser difundida entre os agricultores familiares do município em novembro de 2011, através do escritório local da Emater/RS. Agora, o vegetal está na fase da colheita e, de acordo com o engenheiro agrônomo Fernando Oliveira, a safra, apesar da estiagem, é considerada boa, com a raiz apresentando peso de cerca de 300 gramas. As mudas da batata-doce vitaminada são provenientes da Embrapa, mas vieram do Peru e foram melhoradas no Estados Unidos. A produção em Santa Margarida está voltada ao atendimento das escolas do município.

Fonte: correio riograndense

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Urgência de modelos alternativos na agricultura! Horta Mandala

Experiências confirmam que o sistema agroecológico de produção de alimentos pode ser um modelo viável e rentável.

por Carolina Goetten, do Brasil de Fato

Foto: Joka Madruga

m3 300x188 Urgência de modelos alternativosSegundo o Instituto Internacional de Investigação sobre Políticas Alimentares, em pesquisa realizada em 2010, mais de um bilhão de pessoas passam fome em todo o mundo. A informação escancara a crise alimentar do agronegócio: sobram alimentos, mas a lógica do capital impede o acesso a itens básicos de alimentação. Como alternativa ao cenário, surge o debate teórico e a aplicação prática da soberania alimentar, por meio da agroecologia.
O agronegócio é um modelo excludente, que prioriza o latifúndio, a monocultura, a produção em larga escala, usa agrotóxicos, destrói o meio ambiente e gera violência e pobreza no campo. Segundo o professor do Departamento de Economia da Universidade Federal do Paraná, Victor Pelaez, difundiu-se o discurso de que o agronegócio é mais rentável economicamente para o país, mas a agroecologia pode ser uma alternativa à lógica do capital, inclusive com benefícios financeiros. “Mas nenhuma transformação ocorre da noite para o dia. É um processo longo de investimento e demanda políticas públicas”, avalia.
O professor explica que os movimentos sociais não são atendidos na perspectiva do agronegócio. Por isso, segundo ele, a luta contra o agronegócio deve ser bandeira prioritária dos movimentos sociais. A lógica do capital é de acumulação e concentração; o agronegócio emprega tecnologia de alto custo, inacessível aos pequenos produtores. “É preciso buscar e construir modelos como a agroecologia, que sejam compatíveis com a produção em menor escala e com a agricultura familiar”, enfatiza.
Aplicação prática
Experiências práticas da agroecologia são uma forma de ir além do discurso teórico, com ações reais para aumentar a produção de orgânicos e resistir contra o agronegócio. No pré-assentamento Emiliano Zapata, localizado no município de Ponta Grossa, toda a produção é orgânica. “Desde o começo da ocupação, já concordamos que a área seria 100% agroecológica”, conta o morador Célio Rodrigues. “Somos 48 famílias e ninguém utiliza adubo químico ou agrotóxicos”, afirma.
O Emiliano Zapata também tem uma horta coletiva de 1,5 hectares, cuja produção é destinada à subsistência e o excedente é vendido numa feira de orgânicos da Universidade Estadual de Ponta Grossa, a cada 15 dias. “Como ainda não somos assentamento reconhecido pelo Incra e estamos em processo de conquista da terra, não temos acesso a programas de incentivo. A produção orgânica nos ajudou a sobreviver aqui”, lembra Célio. Ele cita a importância da agroecologia nos mais diversos aspectos. “Só na questão técnica, já temos certeza de que estamos preservando o solo e que ele vai se manter saudável por mais tempo. Economicamente, a produção tem baixo custo, porque veneno é caro, controlado por cinco transnacionais no país. E sem considerar que estamos combatendo a ideologia capitalista”, explica Célio.
O que mantém parte da renda das famílias do Emiliano Zapata é um programa em parceria com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), dentro do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Tudo o que se produz é repassado para um banco de alimentos, que distribui a produção a creches e instituições de caridade no município de Ponta Grossa. O projeto paga R$ 4,5 mil por ano a cada família, valor dividido em parcelas mensais. Estes programas garantem a comercialização dos produtos da agricultura familiar e são um incentivo à manutenção da produção agroecológica e diversificada. “Facilita a diversificação da produção e já não conflui apenas para a cultura de mercado. Produtos que não tinham uma garantia de preços passaram a ter um espaço de comercialização garantido. Isso ajudou a diversificar as propriedades nos locais. O agricultor tem uma horta e também se alimenta dela, dentro da segurança alimentar”, afirma Jean Carlo Pereira, do setor de produção do MST-PR.


Hortas mandala
Outro exemplo de aplicação da agroecologia no Paraná é o assentamento Contestado, na cidade da Lapa, onde também são cultivados apenas alimentos orgânicos. Como o solo é raso, as famílias têm dificuldade para produzir arroz; o clima instável também é fator negativo na lavoura, principalmente nos lotes das famílias vindas de outras regiões, desacostumadas às variações climáticas de Curitiba e região. Uma alternativa para superar estas dificuldades foi o sistema de administração coletiva de hortas mandala.
A palavra mandala vem do sânscrito e significa “círculo mágico”. Nesse modelo, os canteiros são construídos em círculos em vez da linha reta tradicional (como os traços arredondados da própria natureza, em que não existe nada impecavelmente reto).
A horta aproveita melhor o espaço da terra em relação aos canteiros retangulares, trabalha com diversidade e alternância de plantas, poupa o solo e economiza água. “Cada horta é cultivada por grupos de duas a três famílias, para estimular a cooperação e aproximar os moradores”, explica um dos dirigentes do assentamento, Antônio Capitani.
Em três meses de trabalho, as famílias do Contestado produziram cerca de 500 pés de hortaliças, além das frutas, ervas e cereais. O que contribui para a saúde do solo é a rotatividade das plantas. Como cada espécie utiliza um nutriente específico, a alternância permite que o solo permaneça rico e não esgote esse nutriente. Além disso, a diversidade atrai insetos polinizadores de espécies variadas, contribuindo com o equilíbrio ambiental.
A geógrafa Rosa Mara Santos explica que a horta mandala adota por princípio algo como “seja amigo da natureza”. “É uma ideia da permacultura que diz que podemos habitar o planeta com harmonia, utilizando a sua energia e todos os seus recursos de modo equilibrado. No caso da horta, precisamos respeitar os ciclos, tempo de plantar, tempo de colher e tempo de repouso, quando o solo se recupera para um novo ciclo”, define. Como o espaço circular permite o uso de áreas pequenas de terra, a horta mandala é ideal para a agricultura familiar, pois produz para a subsistência e o excedente pode ser comercializado e ajuda a complementar a renda da família.
No Contestado, são usados apenas fertilizantes orgânicos, que respeitam a agricultura ecológica. “A saúde vem muito da alimentação: se você precisa de ferro, coma beterraba, não precisa ir à farmácia comprar sulfato ferroso”, diz Maria Lima, moradora do assentamento. “A gente tem que se somar, lutar contra tudo isso que tá gerando o câncer, as alergias, a depressão”, conclui.
Princípios para trabalhar com a horta mandala
1. Cultivar o máximo possível, utilizando o menor espaço;
2. Usar o mínimo de energia, para a máxima produção;
3. Promover o envolvimento de toda a comunidade;
4. Nada se perde, tudo se aproveita;
5. Trabalhar com a natureza e não contra ela.
Princípios enumerados segundo informações do projeto Mão na Terra, de São José dos Campos (SP).
* Publicado originalmente no site Brasil de Fato.
(Brasil de Fato)

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