Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com WHAST 51 3407-4813
sexta-feira, 10 de outubro de 2014
Quem Sabe Responde: Como cuidar de um pomar com calda bordalesa
A Série Quem Sabe Responde desta semana atende às dúvidas do leitor Pedro Paulo Sperb Wanderley:
"Estou com um problema no pomar da propriedade rural de minha família.
Todos os pés de frutas existentes (abacate, laranja, limão e jaca) estão apresentando o mesmo sintoma: existência de várias "casas" de algum animal (tipo coró).
Isso esta afetando também as frutas, apodrecendo-as em partes, ou até mesmo por inteira (uma espécie de "broca").
Nota-se a diferença, também, nos troncos e galhos das árvores, uma espécie de ressecamento excessivo, aumentando a casca.
Envio à equipe da Rural Centro diversas fotos para análise e um possível solução".
Quem responde é o técnico Agrícola, educador do SENAR-MS, especialista em fruticultura, olericultura e seringueira, Antônio Minari Júnior, que além de analisar todo o material enviado pelo leitor, dá indicações de procedimento:
Aparentemente é uma parte de tronco de laranjeira com idade avançada com leveduras e algas instaladas, que apresenta apodrecimento e soltura da casca, provocado provavelmente por fungos oportunistas, que em caso de exploração econômica, normalmente não surgem em função de manejo do pomar. Nesse caso, pincelar o tronco e as lesões com calda bordalesa mensalmente.
Colônia de ovos de lagartas secundárias, que também não aparecem em pomares comerciais. O tratamento é o mesmo;
Aparentemente é um tronco já apodrecido, com a casca totalmente seca. Serrar próximo ao tronco, caso a planta ainda apresente sintomas de estar vivo, o que na foto, não é possível perceber e pincelar com a mesma calda;
Fruto de laranja com aparente cobertura de mofo cinzento que não caracteriza lesão. Baixa definição da foto não permite precisão no diagnóstico;
Laranjeira em fase terminal, com lesões no colo da planta, que aparentemente é gomose, uma doença que ataca principalmente plantas de limão cravo (também conhecidos como limão rosa ou limão china), que é o apodrecimento da casca no colo da planta, bem no local onde a planta define o que fica enterrado e o que fica pra fora do chão.
Causa provável do aparecimento da doença: aterramento de colo, encharcamento do solo ou dano físico no tronco ou raízes.
Controle: raspar o colo da planta com escova de aço e pincelar mensalmente com calda bordalesa. Vale dizer que o tratamento é paliativo e por tentativa, pois aparentemente a lesão está quase que em volta de todo o tronco;
Fruto de abacateiro com lesão de dano físico (algo raspou a casca do fruto) e mais a direita da foto, lesão de antracnose. Essa doença aparece com temperatura elevada e alta umidade relativa do ar, que é o que acontece nessa época do ano.
Frutos de abacateiro com lesão de antracnose em alto grau de desenvolvimento, já com podridão avançada.
Fruto de abacateiro com lesão de antracnose.Essa doença se manifesta com aparecimento de lesões arredondadas e em depressão. Quando tomam a coloração castanha escura ou enegrecida, formam uma espécie de tumor em depressão que podem ser retirados inteiros com uma colher. Claro que quando a lesão toma essa proporção, o fruto está praticamente perdido, mas pode ser parcialmente aproveitado, desde que não apresente cheiro característico de podridão.
Controle da antracnose: pulverização mensal com calda bordalesa e pincelamento do tronco;
Fotos acima: de lagartas secundárias, com colônia de ovos, que em manejo comercial, não aparecem no pomar. Pincelar com calda bordalesa mensalmente, controlam as colônias;
Fotos acima: Fruto da jaqueira, com lesões iniciais aparentemente de antracnose. A planta da jaqueira, como não é para a nossa região, uma cultura economicamente explorada, os controles são paliativos, pois é possível a convivência com a doença, sem a necessidade de pulverizações. Caso seja de interesse, pulverizar a planta toda com calda bordalesa.
Calda bordalesa: para que serve
Trata-se de produto recomendado pela agricultura orgânica, que não deixa resíduo e pode ser preparado pelo próprio produtor.
100 gramas de cal virgem (tem que ser virgem. Cal hidratada não da a eficiência necessária); |
100 gramas de sulfato de cobre; |
01 litro de água; |
02 vasilhames de plástico, vidro ou louça. Não pode ser lata, latão ou alumínio. |
No período da tarde, misturar metade da água com a cal e mexer bem, até apresentar boa diluição (não vai conseguir diluir tudo). E a outra metade da água, misturar com o sulfato de cobre e mexer bem. Também não vai diluir tudo nesse momento. Para cada vasilhame, usar uma pá ou estaca ou madeira para mexer. Não mexer as duas com a mesma pá ou madeira.
Na manhã do dia seguinte, tornar a mexer, até atingir o máximo da diluição dos dois produtos.
Após mexer bem, iniciar a mistura, adicionando a solução de sulfato de cobre sobre a solução de cal, aos poucos e mexendo sempre.
NUNCA misturar a cal sobre o sulfato de cobre, pois isso acontecendo, o produto talha (como leite estragado) e perde efeito.
Para pincelar, o produto está pronto. Para pulverizar, diluir 400 ml para cada 10 litros de água.
Após misturar as soluções de cal com sulfato de cobre, usar em no máximo 48 horas. Passado esse período, a mistura perde o efeito.
quinta-feira, 9 de outubro de 2014
Sustentabilidade é Acção: "Relatório Planeta Vivo 2014" - Biodiversidade ame...
Sustentabilidade é Acção: "Relatório Planeta Vivo 2014" - Biodiversidade ame...: « De acordo com o Relatório Planeta Vivo 2014 da WWF, as populações de espécies de vertebrados diminuíram para menos de metade em apenas 40...
quarta-feira, 8 de outubro de 2014
Adubo Orgânico e Composto - video da faculdade de Agronomia do Uruguai
Abono orgánico y compost from Huertas familiares on Vimeo.
«A produção de resíduos é hoje em dia um dos problemas de maior impacto no ambiente, devido não só ao aumento da sua produção, como também ao tipo de resíduos produzidos e aumento da sua perigosidade. Contudo, apesar da produção de resíduos ser inevitável, existem formas de a minimizar e de tornar mais sustentável e menos nociva a sua gestão.
Neste âmbito, a Vermicompostagem é uma das soluções possíveis.
O processo de tratamento e valorização dos resíduos orgânicos através da Vermicompostagem tem consideráveis vantagens competitivas face a outros processos (compostagem, digestão anaeróbica, aterro, etc.), para além de apresentar baixo custo, robustez e originar um produto final de qualidade. A vermicompostagem é ainda um processo ecológico, competitivo e barato.
Para quem não sabe:
Porto Alegre leva diariamente, desde 2002, 1,4 mil toneladas de lixo doméstico e público produzidos pela população para o aterro de Minas do Leão , distante 113 quilômetros. A solução de destinar os resíduos para a mina de carvão desativada e transformada em aterro foi adotada depois que o Aterro Sanitário da Extrema, no Lami - o primeiro aterro licenciado pela Fepam, em 1997 -, esgotou sua capacidade.
Parabéns Cariocas! 13 bairros do Rio integram circuito de feiras orgânicas
Fonte Ciclo Vivo
07 de Outubro de 2014 • Atualizado às 12h15
Há uma semana foi lançada mais uma feira de alimentos livres de
agrotóxicos na cidade do Rio, desta vez no bairro da Urca. A iniciativa
integra o Circuito Carioca de Feiras Orgânicas, que teve início em 2010 e
já está presente em 13 bairros.
Os demais bairros que recebem semanalmente suas feiras com alimentos exclusivamente orgânicos são Ipanema, Leblon, Jardim Botânico, Tijuca, Glória, Freguesia, Barra da Tijuca e Olaria. Nas feiras, os alimentos são vendidos pelo próprio produtor, sem intermediação, a preços justos para os consumidores. Os produtores passam por rigorosa avaliação e os alimentos são produzidos de acordo com as normas de preservação ambiental.
Moradora de Botafogo, a aposentada Rose Penin, 64 anos, comemorou a novidade no bairro vizinho. “Tenho absoluta certeza de que esta feira veio para ficar. Torço para que as pessoas se conscientizem sobre os benefícios de se consumir alimentos orgânicos”, afirmou.
Consumidor de alimentos orgânicos há cerca de um ano e meio, o engenheiro Arnaldo Teixeira notou mudanças significativas na saúde de sua família. “Além da segurança que a qualidade desses alimentos nos transmite, sinto-me mais disposto. Com a saúde a minha família em dia, passei a dar mais valor a alimentos e hábitos saudáveis”, conta ele.
Como montar sua barraca orgânica
Para participar do Circuito Carioca de Feiras Orgânicas, o produtor interessado deve entrar em contato com a Secretaria Especial de Desenvolvimento Econômico Solidário e apresentar a certificação de produtos orgânicos. As solicitações são avaliadas pelo Comitê Gestor e somente são aceitos os pedidos que estiverem de acordo com as normas do regimento interno do comitê, especialmente no que diz respeito ao plantio orgânico dos produtos.
Foto: Ricardo Cassiano
Endereços das feiras disponíveis na cidade:
Feira Orgânica da Urca
Local: Praça da Medalha Milagrosa (Avenida Pasteur, próximo ao número 458), às quintas-feiras, das 7h as 13h.
Feira Orgânica do Bairro Peixoto
Local: Praça Edmundo Bittencourt, aos sábados, de 7h às 13h.
Feira Orgânica da Glória
Local: Rua do Russel, aos sábados, de 7h às 13h.
Feira Orgânica de Ipanema
Local: Praça Nossa Senhora da Paz, às terças-feiras, de 7h às 13h.
Feira Orgânica do Jardim Botânico
Local: Praça da Igreja São José da Lagoa, aos sábados, de 7h às 13h.
Feira Orgânica do Leblon
Local: Praça Ministro Romeiro Neto, às quintas-feiras, de 7h às 13h.
Feira Orgânica da Tijuca
Local: Praça Afonso Pena, às quintas-feiras, de 7h às 13h.
Feira Orgânica da Barra da Tijuca
Local: na Praça do O, às terças-feiras, de 7h às 13h.
Feira Orgânica de Botafogo
Local: Praça da esquina da Rua Muniz Barreto com Rua São Clemente, aos sábados, de 7h às 13h.
Feira Orgânica do Flamengo
Local: Praça José de Alencar (Rua Marques de Abrantes, esquina com Rua São Salvador), às terças-feiras, de 7h às 13h.
Feira Orgânica de Laranjeiras
Local: Praça Jardim Laranjeiras (Rua General Glicério, altura do n. 224), às terças-feiras, de 7h às 13h.
Feira Orgânica da Freguesia
Local: Praça Professora Camisão, aos sábados, de 7h às 13h.
Feira Orgânica da Leopoldina
Local: Praça Marechal Maurício Cardoso - Olaria, aos sábados, de 7h às 13h.
Os demais bairros que recebem semanalmente suas feiras com alimentos exclusivamente orgânicos são Ipanema, Leblon, Jardim Botânico, Tijuca, Glória, Freguesia, Barra da Tijuca e Olaria. Nas feiras, os alimentos são vendidos pelo próprio produtor, sem intermediação, a preços justos para os consumidores. Os produtores passam por rigorosa avaliação e os alimentos são produzidos de acordo com as normas de preservação ambiental.
Moradora de Botafogo, a aposentada Rose Penin, 64 anos, comemorou a novidade no bairro vizinho. “Tenho absoluta certeza de que esta feira veio para ficar. Torço para que as pessoas se conscientizem sobre os benefícios de se consumir alimentos orgânicos”, afirmou.
Consumidor de alimentos orgânicos há cerca de um ano e meio, o engenheiro Arnaldo Teixeira notou mudanças significativas na saúde de sua família. “Além da segurança que a qualidade desses alimentos nos transmite, sinto-me mais disposto. Com a saúde a minha família em dia, passei a dar mais valor a alimentos e hábitos saudáveis”, conta ele.
Como montar sua barraca orgânica
Para participar do Circuito Carioca de Feiras Orgânicas, o produtor interessado deve entrar em contato com a Secretaria Especial de Desenvolvimento Econômico Solidário e apresentar a certificação de produtos orgânicos. As solicitações são avaliadas pelo Comitê Gestor e somente são aceitos os pedidos que estiverem de acordo com as normas do regimento interno do comitê, especialmente no que diz respeito ao plantio orgânico dos produtos.
Foto: Ricardo Cassiano
Endereços das feiras disponíveis na cidade:
Feira Orgânica da Urca
Local: Praça da Medalha Milagrosa (Avenida Pasteur, próximo ao número 458), às quintas-feiras, das 7h as 13h.
Feira Orgânica do Bairro Peixoto
Local: Praça Edmundo Bittencourt, aos sábados, de 7h às 13h.
Feira Orgânica da Glória
Local: Rua do Russel, aos sábados, de 7h às 13h.
Feira Orgânica de Ipanema
Local: Praça Nossa Senhora da Paz, às terças-feiras, de 7h às 13h.
Feira Orgânica do Jardim Botânico
Local: Praça da Igreja São José da Lagoa, aos sábados, de 7h às 13h.
Feira Orgânica do Leblon
Local: Praça Ministro Romeiro Neto, às quintas-feiras, de 7h às 13h.
Feira Orgânica da Tijuca
Local: Praça Afonso Pena, às quintas-feiras, de 7h às 13h.
Feira Orgânica da Barra da Tijuca
Local: na Praça do O, às terças-feiras, de 7h às 13h.
Feira Orgânica de Botafogo
Local: Praça da esquina da Rua Muniz Barreto com Rua São Clemente, aos sábados, de 7h às 13h.
Feira Orgânica do Flamengo
Local: Praça José de Alencar (Rua Marques de Abrantes, esquina com Rua São Salvador), às terças-feiras, de 7h às 13h.
Feira Orgânica de Laranjeiras
Local: Praça Jardim Laranjeiras (Rua General Glicério, altura do n. 224), às terças-feiras, de 7h às 13h.
Feira Orgânica da Freguesia
Local: Praça Professora Camisão, aos sábados, de 7h às 13h.
Feira Orgânica da Leopoldina
Local: Praça Marechal Maurício Cardoso - Olaria, aos sábados, de 7h às 13h.
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SP ganha mais duas feiras de alimentos orgânicos
12/09 09:54
terça-feira, 7 de outubro de 2014
Plante árvores nas cidades e evite as ilhas de calor
ILHAS DE CALOR
1 - ORIGEM DAS ILHAS DE CALOR
Os grandes centros urbanos vêm se
transformando em “ilhas de calor”, contribuindo significativamente para
o aquecimento global. “Ilhas de calor” é a designação dada à
distribuição espacial e temporal da temperatura sobre as cidades que
apresentam um efeito, como uma espécie de ilha quente localizada.
As
ilhas de calor surgem da simples presença de edificações e das
alterações de paisagens feitas pelo homem nas cidades. A superfície
urbana apresenta especificidades em relação à capacidade térmica e a
densidade dos materiais utilizados na sua construção: asfalto,
concreto, telhas, vidros. Esses materiais, que constituem as
superfícies urbanas, tais como: ruas, prédios, telhados,
estacionamentos, etc. caracterizam-se pela grande capacidade de
reflexão e emissão de radiação térmica, diferenciadas em relação às
áreas rurais e paisagens naturais. Dificultam a impermeabilização da
superfície e provocam alterações do albedo.
O modelo geométrico definido pelas
construções de casas, prédios e ruas das cidades, denominado “Cânion
Urbano”, corresponde à cavidade de ar acima das ruas, limitado
lateralmente pelas paredes das edificações. A parte superior da
cavidade é aberta para o céu permitindo apenas a entrada e saída
limitada da radiação solar durante o dia e a saída da radiação
infravermelha ao longo do dia.
2 - EFEITOS DAS ILHAS DE CALOR
- São fenômenos micro-climáticos
favoráveis ao aumento da temperatura em uma área que pode chegar até 10
graus de diferença em relação as áreas no entorno. Observe a imagem
abaixo:
- Contribui para o aumento da precipitação convectiva , das tempestades associadas a nuvens do tipo cumulo-nimbos , sobre a área urbana e ao arrastamento desse sistema.
- Agravam as ondas de calor, provocando o
aumento da mortalidade de idosos e doentes, com redução da capacidade
termorreguladora corpórea.
3 - CAUSAS DAS ILHAS DE CALOR
Causas que explicam a formação das ilhas de calor nas grandes cidades:
- Poluição do ar:
o efeito de interação e a poluição atmosférica, constituída de
partículas e de diferentes gases, como os gases do efeito estufa,
provocam alterações locais no balanço de energia e radiação
contribuindo para a formação das ilhas de calor.
- Fontes antrópicas de calor:
emissões antrópicas de calor, a umidade associada à queima de
combustíveis fósseis, o funcionamento dos aparelhos de ar condicionados.
As fontes antrópicas , aumentam a quantidade de gás carbônico e, em
consequência, aumentam também a temperatura dos centros urbanos.
- Mudanças no balanço da radiação:
a retenção da radiação solar, decorrentes do efeito da geometria do
“Cânion urbano”, agravada pela elevação dos prédios e redução na
largura das ruas, alterando o albedo urbano, aumentando a absorção dos
raios infravermelhos, elevando a temperatura média nas grandes cidades.
- Redução das áreas verdes:
diminuição do efeito da evapotranspiração pela impermeabilização das
superfícies urbanas e redução das áreas verdes nas cidades. A redução
das áreas cobertas por vegetação, diminui a extensão das superfícies de
evaporação dos lagos e rios e a evaporação dos parques, bosques,
jardins e bulevares. Assim como outras atividades humanas, também
alteram os microclimas urbanos contribuindo para o aumento do
desconforto ambiental nas grandes cidades.
ALBEDO DE UMA SUPERFÍCIE
A
radiação solar, ao incidir sobre qualquer corpo, vai, em maior ou menor
quantidade, sofrer uma mudança de direção, sendo reenviada para o
espaço por reflexão.
A
fração de energia refletida por uma superfície em relação ao total de
energia nela incidente (expresso em percentagem) designa-se por albedo.
As superfícies de cor clara, como a neve, têm um albedo elevado,
refletindo quase a totalidade da energia solar nelas incidente, logo não
aquecem muito.
As
superfícies de cor escura têm uma albedo muito fraco, o que se traduz
numa grande absorção de radiação solar e num consequente aquecimento.
As florestas têm um albedo fraco, na medida em que são corpos relativamente escuros e de superfície desigual.Por outro lado, quanto maior a inclinação dos raios solares maior é o albedo.
O albedo é definido como o índice de reflexão dos raios solares.
Quanto maior a reflexão, menor será o calor acumulado. Ao atingirem a
superfície, os raios solares encontram diferentes materiais como o gelo
ou o asfalto, o gelo é muito claro e por isso reflete a maior parte da
energia solar (albedo de 50 a 70% e absorve 50 a 30%), a cidade é muito
mais escura e reflete apenas de 14 a 18% (absorve 86 a 82% da energia
solar). Consequentemente a cidade é muito mais quente que as superfícies
brancas. Por sua vez, as florestas refletem de 3 a 10% e a água reflete
de 2 a 4%.
- Reemissão da irradiação: razão pela
qual a temperatura média das grandes cidades é maior que a temperatura
de cidades menores. Ambas estão submetidas às mesmas condições
climáticas. A maior quantidade de energia radiante é reemitida devido à
grande quantidade de construções em concreto, asfalto, número de
carros, entre outros.
4 - SUGESTÕES PARA EVITAR QUE A SUA CIDADE NÃO SE TRANSFORME NUMA NOVA ILHA DE CALOR.
- Evitar a impermeabilização solo urbano:
reduzir as áreas pavimentadas, para permitir o aumento do processo de
evaporação e evapotranspiração urbana, que contribui também para
diminuir a incidência de enchentes e deslizamentos de terra.
- Aumento das áreas verdes na cidade:
a vegetação diminui os índices de calor e ajuda na manutenção da
umidade do ar, bem como a absorção dos gases, como o dióxido de
carbono, emitidos pela queima dos combustíveis fósseis nos veículos e
chaminés das indústrias.
- Evitar a construção de prédios
muito altos e muito próximos uns dos outros, os quais aumentam o grau
do “Cânion urbano”, contribuindo para o deslocamento do ar quente para
outras áreas da região.
- Proibir o uso de aparelhos de ar condicionados, a fim de diminuir a elevação média da temperatura.
- Diminuir a circulação de veículos automotores
movidos a combustíveis fósseis, cuja queima contribui para o aumento
da poluição e do efeito estufa, cada vez maior na camada atmosférica,
que impede a dissipação do calor no período noturno.
- Substituir o uso de concreto nas
grandes edificações por outros materiais que absorvam o calor durante o
dia, reduzindo a temperatura no interior da cidade.
- Filtrar a emissão dos gases poluentes,
gerados pela poluição das fábricas, que atacam a camada de ozônio nas
partes mais baixa da atmosfera. Estes, oxidam-se e, com a umidade da
chuva, transformam-se em ácidos que, ao se precipitarem, atacam o solo,
a água e as plantas.
- Substituir as calçadas concretizadas por calçadas sextavadas ou de montagem, pois proporcionam uma melhor absorção da água das chuvas, irrigando o solo logo abaixo das calçadas.
- Uso obrigatório de catalisadores nos veículos automotores e motocicletas, para diminuir a emissão de gases que aumentam o efeito estufa.
- Cuidar dos rios e lagos existentes na cidade, pois estes contribuem para a diminuição da poluição, com a evapotranspiração.
segunda-feira, 6 de outubro de 2014
Plante muitas árvores, mas nunca o Ficus na cidade!
Árvore já apresentada aqui em outro artigo (ver), o popular Ficus (Ficus benjamina),
está sendo disseminado pela população em todo o Brasil a uma velocidade
impressionante. Acredito que não existe mais município no Brasil sem
ele. Vendido em floriculturas, supermercados e em diversos lugares por
um preço bem em conta, muitas vezes é a única árvore disponível, e que
se disfarça muito bem quando pequeno no vaso, podendo ter seu tronco
trançado e parecer um “bonsai” muito ornamental, bom para presentes
e decorar ambientes.
Sua venda devia ser proibida por lei, e
não se trata de implicância com a “pobre” árvore. Nativa da Ásia e
melhorada por viveiristas da Holanda, é produzida aos milhões em
Holambra-SP, com baixíssimo custo. Quando plantada no solo, fora do
vaso, suas raízes agressivas destroem galerias pluvias, de esgoto,
fiações enterradas, fundações e o que mais houver pela frente, causando
enormes prejuízos materiais.
Como é uma árvore que cresce em qualquer
solo e clima brasileiro, extremamente rústica, já existe até em cidades
ribeirinhas no meio da floresta amazônica, mesmo com tantas belas árvore
nativas à disposição(!!).
O problema é que ela surgiu no mercado há
cerca de 20 anos, e muitas destas belas arvorezinhas presentes nas
cidades não chegaram ainda sequer a idade adulta. Daqui algumas décadas
elas ficarão adultas e vamos ter um problema seríssimo nas edificações
das cidades e prejuízos públicos e particulares incalculáveis por causa
desta “bonsai”. A conta irá então para o bolso de todos, e o que é
pior, a fama ficará para todas as árvores urbanas, naquele velho
pensamento que árvore na cidade só dá problema.
Ricardo Henrique Cardim
domingo, 5 de outubro de 2014
PROPAGACION Y VENTA DE MANI FORRAJERO (Arachis pintoi)
+ venda de mudas de amendoim forrageiro(para POA e RS)
+ Venda de minhocasvermelhas da califórnia.
+Venda de Mudas de Ora-Pro-Nobis.
+Venda de sementes fisális ou camapu ou saco-de-bode
sexta-feira, 3 de outubro de 2014
Pragas exóticas - A erradicação do Pinus Elliottii na Ilha de Florianópo...
Lei Municipal 9097/2012, aprovada pela Câmara de Vereadores de Florianópolis e com apoio dos ambientalistas, determina a remoção da vegetação exótica invasora, em expansão no território da Ilha Capital. O Plano de Manejo estabelece o prazo de 10 anos para remoção das pragas exóticas das espécies Pinus Elliottii, Eucalyptus e Casuarina ssp, as quais serão substituídas pelo plantio de mudas nativas da região da Mata Atlântica.
quinta-feira, 2 de outubro de 2014
Batata yacon, um ótimo alimento e excelente medicamento - Programa Rio G...
Uma planta que está sendo muito procurada, principalmente para tratar o diabetes, é a batata yacon.
Conheça um pouco desta planta, que além de ser um ótimo alimento, ainda é um excelente remédio.
Jornalista Marcela Buzatto
quarta-feira, 1 de outubro de 2014
Azolla – The best feed for cattle and poultry
Azolla is a free floating water fern that floats in
water and fixes nitrogen in association with the nitrogen fixing blue
green algae, Anabaena azollae. Azolla is considered to be a
potential biofertilizer in terms of nitrogen contribution to rice. Long
before its cultivation as a green manure, Azolla has been used as a
fodder for domesticated animals such as pigs and ducks. In recent days,
Azolla is very much used as a sustainable feed substitute for
livestock especially dairy cattle, poultry, piggery and fish.
Azolla contains 25 – 35 per cent protein on dry
weight basis and rich in essential amino acids, minerals, vitamins and
carotenoids including the antioxidant b carotene. Cholorophyll a,
chlorophyll b and carotenoids are also present in Azolla, while the
cyanobiont Anabaena azollae contains cholorophyll a,
phycobiliproteins and carotenoids. The rare combination of high
nutritive value and rapid biomass production make Azolla a potential
and effective feed substitute for live stocks.
Inputs required
Azolla fronds, Polythene sheet, Super phosphate and Cow dung.
Methodology
The area selected for Azolla nursery should be
partially shaded. The convenient size for Azolla is 10 feet length, 2
feet breadth and 1 feet depth. The nursery plot is spread with a
polythene sheet at the bottom to prevent water loss. Soil is applied to a
depth of 2 cm and a gram of super phosphate is applied along with 2 kg
of vermicompost or cow dung in the nursery for quick growth. Azolla
mother inoculum is introduced @ 5 kg/plot.
The contents in the plot are stirred daily so that
the nutrients in the soil dissolve in water for easy uptake by Azolla.
Azolla is harvested fifteen days after inoculation at the rate of 50-80
kg / plot. One third of Azolla should be left in the plot for further
multiplication. Five kg cow dung slurry should be sprinkled in the
Azolla nursery at ten days intervals. Neem oil can be sprayed over the
Azolla at 0.5 5 level to avoid pest incidence.
Animal |
Dosage / day
|
Adult cow , Buffalo, Bullock |
1.5-2 kg
|
Layer, Broiler birds |
20 – 30 grams
|
Goat |
300 – 500 grams
|
Pig |
1.5 – 2.0 kg
|
Rabbit |
100 gram
|
Value of the technology
The egg yield is increased in layer birds due to
Azolla feeding. The Azolla fed birds register an overall egg
productivity of 89.0 per cent as against 83.7 per cent recorded by the
birds fed with only concentrated feed. The average daily intake of
concentrated feed is considerably low (106.0 g) for birds due to Azolla
substitution as against 122.0 g in the control birds. More impotantly
Azolla feeding shows considerable amount of savings in the consumption
of concentrated feed (13.0 %) leading to reduced operational cost. By
considering the average cost of the concentrated feed as Rs. 17/ Kg, a
13.0 % saving in the consumption ultimately leads to a feed cost
savings of 10.0 paise /day/ bird and hence a layer unit maintaining
10,000 birds could cut down its expense towards feed to a tune of
rs.1000/day.
Benefits
The Azolla feeding to layer birds increase egg weight, albumin, globulin and carotene contents. The total protein content of the eggs laid by the Azolla fed birds is high and the total carotene content of Azolla eggs(440 g 100 g-1 of edible portion)is also higher than the control. The rapid biomass production due to the high relative growth rate, increased protein and carotene contents and good digestability of the Azolla hybrid Rong ping favour its use as an effective feed supplement to poultry birds.
The Azolla feeding to layer birds increase egg weight, albumin, globulin and carotene contents. The total protein content of the eggs laid by the Azolla fed birds is high and the total carotene content of Azolla eggs(440 g 100 g-1 of edible portion)is also higher than the control. The rapid biomass production due to the high relative growth rate, increased protein and carotene contents and good digestability of the Azolla hybrid Rong ping favour its use as an effective feed supplement to poultry birds.
Effect of Azolla hybrid Rong Ping on the nutritional value of egg
Parameters | Azolla egg | Control | percentage increase over control |
Egg weight (g) | 61.20 | 57.40 | 6.62 |
Albumin (g /100 g of edible portion) | 3.9 | 3.4 | 14.70 |
Globulin (g /100 g of edible portion) | 10.1 | 9.5 | 6.31 |
Total protein (g/ 100 g of edible portion) | 14.0 | 12.9 | 8.52 |
Carotenes (µg / 100 g of edible portion) | 440 | 405 | 8.64 |
Application
In Indian conditions, agriculture is very much
coupled with poultry farming. Azolla is an important low cost input,
which plays a vital role in improving soil quantity in sustainable rice
farming. The twin potentials as biofertilizer and animal feed make the
water fern Azolla as an effective input to both the vital components
of integrated farming, agricultural and animalo husbandry.
Limitation
Azolla is a water fern and requires a growth
temperature of 35-38º C. The multiplication of Azolla is affected under
elevated temperature. Hence adopting this technology in dry zones
where the temperature exceeds 40ºc is difficult.
Achievements
Azolla hybrid Rong ping had been selected
to supply to the tribal population. Azolla mother inoculum nursery was
laid out in villages with the help of Krishi Vigyan Kendra, TNAU,
Coimbatore and Krishi Vigyan Kendra, Karamadai, women entrepreneurs
were selected and one day training was imparted to them on the
cultivation of Azolla. Wet biomass (Starter inoculm) were supplied at
free of cost @ 10 kg/women entrepreneur during the training so as to
enable them to initiate commercial Azolla cultivation in their
backyards.
Azolla multiplication plots had been laid out in
Narasipuram. Azolla mass production training was conducted to the SHG
in Narasipuram village with the help of Kalaimagal Arts and Science
College, Narasipuram, Sappanimadai (tribal village) and Avinashilingam
KVK, Karamadai. With the help of Avinashilingam KVK, Karamadai Azolla
trainings were conducted to women volunteers and we have established
Azolla village in Karamadai. The Avin milk producers union Coimbatore
and the poultry owners association, Namakkal have been contacted and
explained the importance of Azolla as feed supplement.
The Milk Producers Union also involved in the
training and marketing of Azolla. They are purchasing Azolla fronds
from the village level Azolla growers both under wet and dry
conditions. Around 400 rural women and 370 tribal people have been
trained on the cultivation of Azolla through this project.
The Azolla laboratory and the Azolla germplasm center at AC& RI,
TNAU, Coimbatore helped us in the maintenance of germplasm by providing
the mother inoculum. The Animal Husbandry Unit at AC&RI, TNAU,
Coimbatore helped us in standardizing the Azolla and concentrated feed
mixing ratio.
Azolla mass multiplication in pits
Feeding Azolla to Rabbit
Feeding Azolla to Rabbit
Feeding Azolla to Poultry
Feeding Azolla to Poultry
Feeding Azolla to Livestock
Feeding Azolla to Livestock
Inoculating Super phosphate and Cow dung in Azolla pit
Department of Agricultural Microbiology, Agriculture College and Research Institute,
Tamil Nadu Agricultural University
Dr. S. Anthoniraj
MADURAI-625 104
( 0452-422956 fax: 422785
e-mail: s_anthoniraj@yahoo.com
Biofertilizer Production Unit, Department of Agriculture, Govt. of Tamil Nadu
Gundusalai Road, Sommandalam,
CUDDALORE-607 001 (TN)
Tamil Nadu Agricultural University
Dr. S. Anthoniraj
MADURAI-625 104
( 0452-422956 fax: 422785
e-mail: s_anthoniraj@yahoo.com
Biofertilizer Production Unit, Department of Agriculture, Govt. of Tamil Nadu
Gundusalai Road, Sommandalam,
CUDDALORE-607 001 (TN)
Biofertilizer Production Unit, Department of Agriculture, Govt. of Tamil Nadu
Agricultural Chemist
Sakkottai,
THANTAVUR-612 401 (TN)
Agricultural Chemist
Sakkottai,
THANTAVUR-612 401 (TN)
Biofertilizer Production Unit, Department of Agriculture, Govt. of Tamil Nadu
Jamal Mohd. College Post, Khajamalai,
TRICHY-620 020 (TN)
Jamal Mohd. College Post, Khajamalai,
TRICHY-620 020 (TN)
KRIBHCO
Sidco Garment Complex, Thiruvika Industrial Estate, Guidy,
CHENNAI-32
Sidco Garment Complex, Thiruvika Industrial Estate, Guidy,
CHENNAI-32
Regional Research Station
Tamil Nadu Agricultural University,
PIYUR-635 112
Via-Kaveripattinam
Dharmapuri District
( 04343-50043
Tamil Nadu Agricultural University,
PIYUR-635 112
Via-Kaveripattinam
Dharmapuri District
( 04343-50043
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