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sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

10 frutas nativas brasileiras que você precisa provar antes de morrer

Ciclo vivo
03 de Dezembro de 2014 • Atualizado às 16h41


Você sabia que das 20 frutas mais comercializadas no Brasil, apenas três são nativas de nosso país?
É contraditório pensar que um dos países mais ricos em biodiversidade do mundo consuma tão poucas frutas nativas. O impacto disso é a ameaça de extinção de diversas espécies, que aos poucos, estão sendo esquecidas da memória e desaparecendo do mapa.
Para o botânico Ricardo Cardim, é preciso mudar a concepção cultural e agronômica: “Podemos começar a divulgar e cultivar nas cidades os frutos nativos, de forma a resgatarmos sabores esquecidos e ajudarmos no reequilíbrio ecológico urbano. Plantar árvores frutíferas nativas da região é um método eficaz de atrair a biodiversidade e tornar as cidades mais acolhedoras”, diz o botânico em seu blog, Árvores de São Paulo.
Abaixo Cardim lista dez frutas nativas dos biomas ameaçados Cerrado e Mata Atlântica que poderiam entrar para o cardápio (e jardins) dos brasileiros.
1. Gabiroba (Campomanesia pubescens)

Foto: Wikimedia/CC3.0
Também conhecida como guabiroba, guavira ou araçá-congonha,  é um arbusto com fruto arredondado, de coloração verde-amarelada, com polpa esverdeada, suculenta, envolvendo diversas sementes e muito parecido com uma goiabinha. Ela pode ser consumida ao natural ou na forma de sucos, doces e sorvetes e ainda serve para fazer um apreciado licor. A gabiroba pode ser encontrada nos cerrados das regiões Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste. No sul do Brasil, na região norte e oeste do Paraná além da variedade de cerrado, dissemina-se também a variedade arbórea que alcança vários metros de altura, produzindo frutos com sabor e aparência da variedade de campo, porém quando maduros apresentam a cor amarela.
2. Tarumã-do-cerrado (Vitex polygama)

Foto: Museu Nacional UFRJ
Também conhecida como tarumã-boritarumã-de-fruta-azulmaria-pretamarianeiravelame-do-campo ou mameira, a árvore, proveniente do bioma do Cerrado, possui de seis a 20 metros de altura. Seus frutos, adocicados e com sabor agradável, assemelham-se a uma azeitona-preta e fazem a alegria de pássaros como periquitos e papagaios. Podem ser utilizados para fazer bebidas como vinho, licor e sucos, ou doces, como geleias ou caldas. Esta espécie é muito eficiente se usada na recomposição de áreas degradadas e pode ser utilizada no paisagismo de praças e jardins públicos.
3. Perinha-do-cerrado (Eugenia klotzschiana)

Foto: João Medeiros/Wikimedia CC2.0
Também conhecida como pêra do campoperinha do campocabacinha ou cabamixá-açú, o arbusto é nativo dos campos e Cerrados de praticamente todo o Brasil. Os frutos podem ser utilizados em sucos batidos com leite ou para fazer sorvetes, bolos e geleias. A planta, dificilmente encontrada nos dias de hoje, não pode faltar em projetos de recuperação dos Cerrados.
4. Grumixama (Eugenia brasiliensis)

Foto: Wikimedia/B.navez CC3.0
Também conhecida como cumbixabaibaporoiti ou cereja-brasileira, a árvore de até 15 metros de altura é nativa da Mata Atlântica e era encontrada desde a Bahia até Santa Catarina. Seus frutos, que atraem muitos pássaros, possuem até duas sementes, e seu sabor assemelha-se bastante com o da cereja.
5. Uvaia (Eugenia uvalha)

Foto: Cfrg.org/Anestor Mezzomo
A árvore, também conhecida por uvalha ou uvaieira, tem de seis a 13 metros de altura. A espécie, proveniente da Mata Atlântica, ocorre nos estados de Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. A uvaia tem aroma suave e agradável e possui alto teor de vitamina C (até quatro vezes mais do que a laranja). É muito utilizada para fazer sucos e largamente cultivada em pomares domésticos. Sua casca, na cor amarelo-ouro, é ligeiramente aveludada e  sua polpa muito delicada. Um dos grandes problemas desta fruta é que ela amassa, oxida e resseca com facilidade, por isso, não é muito encontrada em supermercados.
6. Jerivá (Syagrus romanzoffiana)

Foto: Mauro Guanandi/Wikimedia CC2.0
Também chamado baba-de-boicoqueiro-jerivácoquinho-de-cachorro e jeribá, a árvore é uma palmeira nativa da Mata Atlântica. Sua fruta, conhecida como “coquinho”, é amarela, ovalada e não passa de três centímetros de comprimento. O "coquinho" é muito apreciado por animais, como papagaios, maritacas ou mesmo por cachorros. A fruta também pode ser consumido pelos humanos batendo-se com pedras para alcançar as suas amêndoas, o que era feito frequentemente por crianças no passado.
7. Sete-capotes (Campomanesia guazumifolia)

Foto: HuertasUrbanas.com
Também conhecido por guabiroba verdesete-cascassete-capassete-casacascapoteiraaraçá-do-mato ou araçazeiro-grande, o sete-capotes é uma importante árvore frutífera silvestre, com frutos doces e comestíveis, apreciados pelo homem e pela fauna. Seu fruto, que quando maduro possui coloração verde-clara, pode ser consumido naturalmente ou aproveitados em doces e na elaboração de sucos e sorvetes (neste caso deve-se separar a polpa da semente). A árvore, que mede até seis metros de altura, é muito bonita, especialmente pela exuberância de suas flores e folhas.
8. Cambuci (Campomanesia phaea)

Foto: slowfoodsp
O cambucizeiro, árvore da Mata Atlântica originalmente encontrada na Serra do Mar, chegou a estar em perigo de extinção pelo uso excessivo de  sua madeira e pelo alto crescimento urbano da região. O cambuci era muito abundante na cidade de São Paulo, chegando a dar nome a um de seus bairros tradicionais. Após um forte movimento para trazer o cambuci de volta para a região (veja aqui), a espécie está sendo preservada.
O nome cambuci é de origem indígena e deve-se ao formato de seus frutos, semelhantes a potes de cerâmica, que recebem o mesmo nome. Ricas em vitaminas, suas frutas têm um perfume intenso e adocicado, mas seu sabor é ácido como o do limão. Por essa razão, poucos apreciam consumi-la in natura. A fruta pode ser utilizada na produção de geleias, sorvetes, sucos, licores, mousse, sorvete, bolo, além do tradicional suco.
9. Cagaita (Eugenia dysenterica)

Foto: Wikimedia CC3.0
A cagaiteira é uma bela árvore, proveniente do Cerrado, que pode chegar a ter oito metros de altura. Seu fruto é pequeno com casca amarelo esverdeada, polpa suculenta e ácida e apresenta até quatro sementes no seu interior. Apesar de seu agradável sabor ácido e textura macia, a cagaita não deve ser consumida em grandes quantidades, pois tem um forte efeito laxativo. Além das atribuições medicinais e de produzir um suco muito saboroso, o fruto, rico em vitamina C e antioxidantes, é utilizado na fabricação de sorvetes. A polpa, com ou sem a casca, é energética, com baixo teor calórico.
10. Melancia-do-cerrado (Melancium campestre)

Foto: João Medeiros / Wikimedia CC2.0
Também conhecida como melancia do campomelancia-de-tatucabacinha do campocabacuí oucaboi-curai, esta espécie rasteira que já foi muito comum no Cerrado, hoje já é considerada rara. Seu fruto se assemelha muito com o da melancia por fora, porém ela possui uma penugem em sua casca. Os frutos possuem casca grossa, com aproximadamente 90 sementes envoltas numa polpa gelatinosa amarelada (veja aqui). Embora seja ácida, a fruta pode ser consumida in natura, ou utilizada em forma de geleias e sucos. A planta não pode faltar em projetos de reflorestamento de ambientes campestres dos Cerrados pois seus frutos são muito apreciados pelos animais.
Que tal plantar um pé de uma árvore frutífera dessas em seu quintal? No site Colecionando Frutas você consegue encontrar estas e outras espécies nativas difíceis de serem encontradas.
Mayra Rosa - Redação CicloVivo

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Agricultores gaúchos comemoram o aumento da safra da pera no RS


Rio Grande do Sul é responsável por metade da safra nacional de pera.


90% da fruta consumida no Brasil é importada de países vizinhos.



Os agricultores que cultivam pera no Rio Grande do Sul comemoram a boa safra deste ano. Mas, a produção nacional ainda é pequena e grande parte da fruta consumida no Brasil precisa ser importada de países vizinhos.



O agricultor Luiz Palandi começou a colheita da pera nos cinco hectares que tem em Caxias do Sul, na Serra Gaúcha. A expectativa para esta safra é colher 250 toneladas da fruta. “Esse ano a produção está bem boa. Estima-se uma produção melhor dos últimos anos. Em Não digo um recorde, mas dá para trabalhar com esse volume”, avalia.



Em toda a Serra Gaúcha devem ser colhidas 3,5 mil, com um aumento de 15% em relação ao ano passado. O preço pago pelo quilo da fruta varia entre R$ 1 e R$ 2,50, dependendo da qualidade.



Apesar de ser o maior produtor nacional, o Rio Grande do Sul não produz o suficiente para abastecer o mercado. Por isso, hoje cerca de 90% da pera consumida no Brasil é importada de países como Argentina e Chile.



Para o agrônomo da Emater, Enio Todeschini, a pera é uma fruta de difícil cultivo. “A produção de pera é delicada em função da alternância fisiológica. Em um ano produz e em outro não. Isso imprime insegurança no produtor”, explica.



O Rio Grande do Sul é responsável por metade da safra nacional de pera. O Paraná e Santa Catarina produzem 22% cada um.

FONTE: GLOBO RURAL

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Aprenda a cultivar um pomar em casa



Mudas de pitangueira e laranjeira se adaptam a sacadas ou salas de estar.
 Regar constantemente é um dos segredos para manter árvore saudável.

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