Mostrando postagens com marcador amendoim forrageiro. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador amendoim forrageiro. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Plantas para enriquecer os solos - adubação verde



Prática é econômica e eficiente para recuperar, manter e melhorar a capacidade produtiva
crotalária



Em um mundo cada vez mais necessitado de ações que valorizem a preservação ambiental, a adubação verde tem se destacado como uma excelente opção para a recuperação e melhoria dos solos. A técnica agrícola, utilizada há mais de 2.000 anos por gregos, romanos e chineses, consiste no cultivo de espécies de plantas com elevado potencial de produção de massa vegetal com o objetivo de melhorar as condições físicas, químicas e biológicas dos solos.
A prática, desde que utilizada continuamente, aumenta o teor de matéria orgânica, recuperando solos degradados; diminui a perda de nutrientes, como o nitrogênio; reduz a quantidade de plantas invasoras; favorece a proliferação de minhocas e reduz o ataque de pragas e doenças.
A utilização de adubo verde contribui ainda para diminuir o emprego de fertilizantes minerais e defensivos e, devido à cobertura que desenvolve na superfície do solo, também protege a terra contra os efeitos da erosão.
O pesquisador da Embrapa José Alberto Mattioni explica que a família das leguminosas é a mais utilizada como adubo verde. A principal razão está em sua capacidade de fixar o nitrogênio atmosférico. “Isso porque as leguminosas são capazes de fazer uma associação com bactérias próprias para fixar esse nutriente tão importante”, analisa. Assim, com essa adubação natural, cai o custo da produção, uma vez que o agricultor não precisará comprar adubo nitrogenado”, completa.
Outro motivo é que as leguminosas apresentam um sistema radicular geralmente bem profundo e ramificado, capaz de extrair nutrientes das camadas mais profundas do solo.

Grupos - Há três grupos distintos de adubos verdes: espécies de primavera/verão, outono/inverno e espécies perenes. As espécies de primavera/verão são plantadas no período de setembro a dezembro e as de outono/inverno de março a junho. As espécies perenes, uma vez plantadas permanecem durante vários anos desempenhando seu papel como adubo verde. Essas espécies são semeadas de setembro a dezembro.
O desempenho de cada espécie a ser utilizada está, de modo geral, diretamente relacionado às condições do clima e solo de cada local e à melhor época de cultivo.




amendoim forrageiro
 

Kudzu
Há algumas espécies de adubos verdes indicadas para o Sul, sendo o grupo de primavera/verão: mucunas, guandus, crotalárias, feijão-de-porco, girassol e milheto; espécies de outono/inverno: aveias, azevém, ervilhaca, centeio, tremoço, trevo e nabo-forrageiro, e adubos verdes perenes: amendoim-forrageiro, leucena e soja-perene.


fonte: correio riograndense



segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Amendoim, abóboras e calcário no sitio em Montenegro


amendoim forrageiro

Aproveitamos o feriado para descansar a mente e cansar o corpo no sítio. É muito bom notar a germinação das sementes de abóbora e melão, verificar o crescimento do amendoim forrageiro, este excelente adubo verde. Coletei umas vinte mudas de amendoim para levar ao sítio do Roberto na localidade de Itapúã em Viamão. O amendoim Forrageiro é uma leguminosa.
As leguminosas apresentam ainda a vantagem de recuperar pastos degradados. “O nitrogênio absorvido pelo amendoim forrageiro é convertido em adubo para as plantas. As folhas desta leguminosa também servem para adubar a terra, o que permite ao produtor não só recuperar o pasto, mas também preparar o solo para produção de outras culturas”.




Apliquei 25 kg de calcário , principalmente na horta e no entorno das frutíferas. O calcário é usado para corrigir o PH do solo.
O calcário para fins agrícola é utilizado para corrigir a acidez do solo. Ao mesmo tempo em que faz essa correção, o calcário também fornece cálcio e magnésio indispensáveis para a nutrição das plantas. A aplicação do calcário aumenta a disponibilidade de elementos nutrientes para as plantas e permite a maximização dos efeitos dos fertilizantes, e consequentemente o aumento substancial da capacidade produtiva da terra.

Para não perder o hábito, fui no vizinho buscar um carrinho de esterco de gado, para aplicar nas frutíferas. Já podemos observar o resultado das adubações dos meses passados, como a intensa brotação e florescimento nas pereiras, caquizeiros e cerejeira riograndense. Áté nosso pessegueiro está com alguns frutos (primeira vez). Parte do esterco coloquei no canteiro de vermicompostagem, junto com frutos caídos nas bergamoteiras e laranjeiras. Retirei dois formigueiros do canteiro de vermicompostagem, pois as formigas não gostam muito das minhocas da califórnia. Caso tivéssemos tempo poderíamos recolher uma quantidade enorme de frutos caídos no chão e alimentar ainda mais nosso minhocário. Bom, vamos fazendo o que podemos. Boa semana!

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Desempenho de variedades de bananeira em sistema de produção orgânica




A banana, Musa spp., uma das frutas mais consumidas no mundo, possui vitaminas (A, B e C), minerais (Ca, K e Fe), fibras (1,5 a 2,8 g/100 g) e baixos teores calóricos (78 a 128 kcal/100 g) e de gordura (0,1 a 0,2 g/100 g), constituindo importante fonte de alimento. A bananeira, predominantemente do tipo Prata (grupo genômico AAB), é cultivada de norte a sul do país, em solos dos mais diversos, sob sistemas de produção convencional, integrada e orgânica.





O sistema de produção orgânica busca manejar de forma equilibrada o solo, água, plantas e animais, conservando-os a longo prazo e mantendo a harmonia desses elementos entre si e com os seres humanos. Nesse sistema, a bananeira já tem sido cultivada e está certificada nos Estados do ES, MG, PE, RJ, RS, SC e SP.

O princípio básico do manejo orgânico é a utilização da matéria orgânica para proporcionar melhoria da fertilidade e vida do solo, dar garantia de produtividade e qualidade dos produtos agrícolas, como também oferecer proteção às plantas contra pragas e doenças. Como aliado do processo, o uso de coberturas verdes e vivas no solo, como as leguminosas, permite a produção de matéria orgânica e o fornecimento de nitrogênio (N). As leguminosas caracterizam-se por obter a quase totalidade do N que necessitam da atmosfera, por meio da simbiose com bactérias específicas. Além disso, possuem raízes geralmente bem ramificadas e profundas, que atuam estabilizando a estrutura do solo, reciclando nutrientes e incorporando matéria orgânica.

Objetivou-se neste estudo avaliar o desempenho de seis variedades de bananeira sob condições de manejo orgânico, com duas leguminosas para cobertura do solo.

Implantou-se uma área, sem irrigação, na Unidade de Pesquisa de Produção Orgânica (UPPO) da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, em Cruz das Almas, Bahia, em Latossolo Amarelo distrocoeso, em julho de 2006. O solo, antes do plantio da bananeira, apresentou os seguintes atributos químicos, na camada de 0-20 cm: pH em água igual a 4,9; P e K com os valores respectivos de 5 e 117 mg/dm3; Ca, Mg, SB e CTC de 2,5; 0,3; 3,18 e 7,91 cmolc/dm3, respectivamente; V=40%; e M.O.= 7,5g/kg; e de 20-40 cm: pH em água=4,6; P e K, respectivamente, 2 e 47 mg/dm3; Ca, Mg, SB e CTC de 1,3; 0,5; 2,05 e 6,01 cmolc/dm3, respectivamente; V=34%; e M.O.= 5,2 g/kg.

Foram avaliadas seis variedades de banana [Caipira (AAA), Maravilha (AAAB), Pacovan Ken (AAAB), Prata-Anã (AAB), Thap Maeo (AAB) e Tropical (AAAB)], no espaçamento de 4m x 2m x 2m, com 25 plantas úteis de cada variedade, sob dois manejos do solo com as leguminosas feijão-de-porco (Canavalia ensiformis) e amendoim forrageiro (Arachis pintoi). As leguminosas foram plantadas na mesma época da bananeira, sendo ceifadas ao final da estação chuvosa. Além da calagem para elevar a saturação por bases (V) para 70%, as bananeiras foram adubadas no plantio com 10 litros de composto orgânico + 1 kg de fosbahia e, em cobertura, com 2,5 litros de composto orgânico. Para avaliar o desempenho das variedades de banana sob manejo orgânico foram determinados, por ocasião do florescimento, o número de dias do plantio ao florescimento (DFL), a altura (ALT) e o diâmetro (DPC) do pseudocaule e o número de folhas vivas (NFV); e na colheita, número de dias do plantio à colheita - ciclo - (DCL), peso das pencas (PPE), número (NFR) e peso médio de frutos (PMF), comprimento (CFR) e diâmetro (DFR) médio dos frutos da 2a penca, como também a produtividade da bananeira, por ciclo e por ano em tonelada.

Os dados obtidos foram analisados por estatística descritiva e as médias, dentro de cada variedade, comparadas pelo teste t, considerando probabilidade de 10%.

Os atributos avaliados, em comparação com o sistema convencional, mostraram, de maneira geral, ciclo mais longo (502 a 585 dias) e menor produtividade (8,7 a 26 t/ha/ciclo), exceto a variedade Maravilha (24,8 e 26,0 t/ha/ciclo), a qual apresentou produtividade por ciclo 25% superior à do cultivo convencional, indicando boa adaptação dessa variedade ao manejo orgânico, porém com um ciclo mais longo (542 e 545 dias). Além disso, as variedades Maravilha e Pacovan Ken, tetraplóides melhorados, foram aquelas com maior número de plantas colhidas (80%). Já a ‘Tropical’, além de ter produzido por ciclo, em média, 4,3 t/ha menos do que o observado pela mesma variedade no sistema convencional, apenas 20% das plantas foram colhidas. Isto indica uma adaptação restrita a esse sistema em Latossolo Amarelo dos Tabuleiros Costeiros, apesar de essa variedade estar sendo cultivada com sucesso no sistema orgânico em solos do Estado de Santa Catarina (informação pessoal).

Quanto às coberturas vivas do solo, apenas a ‘Caipira’ não mostrou diferença entre as leguminosas para os atributos avaliados. A ‘Maravilha’ apresentou-se significativamente mais vigorosa (altura e diâmetro do pseudocaule e número de folhas vivas maiores) na cobertura viva do solo com feijão-de-porco (2,56 m de altura; 21,2 cm de diâmetro do pseudocaule e 12,6 folhas). Estes resultados confirmam a potencialidade dessa leguminosa como cobertura do solo para a bananeira. Contudo, para ‘Prata Anã’, o amendoim forrageiro reduziu significativamente o número de dias para o florescimento e para a colheita (42 dias), apesar de ter sido 97 dias superior ao período estimado no sistema convencional. Além disso, apesar do número de frutos 19% menor ao do sistema convencional, o peso médio do fruto foi semelhante (111,9 g). Por outro lado, a cobertura do solo com feijão-de-porco proporcionou maior diâmetro do pseudocaule (20,7 cm) e maior número de frutos (192) para ‘Thap Maeo’ e maior número de frutos (120) para a ‘Tropical’, no primeiro ciclo de produção.

Assim, na primeira colheita, a variedade de banana Maravilha obteve melhor desempenho no sistema de produção orgânica, enquanto a ‘Tropical’ apresentou o menor. Já a cobertura viva com feijão-de-porco foi mais benéfica à bananeira.


As figuras 1 e 2 mostram vistas do cultivo da bananeira sob manejo orgânico.








Figura 1. Vista da área com as coberturas com feijão-de-porco e amendoim forrageiro.

Ana Lúcia Borges e Luciano da Silva Souza
Pesquisador(a) da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, Caixa Postal 007, Cruz das Almas, BA, CEP 44380-000, analucia@cnpmf.embrapa.br, lsouza@cnpmf.embrapa.br.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

plantio de alface sob amendoim forrageiro

Mais uma utilização do amendoim forrageiro! Certamente vou testá-la nas hortas onde executo consultorias.
Quem tiver mais novidades, envie um email para
panerai64@yahoo.com.br

Bom dia,
Então Alexandre, o cultivo dessa alface foi realizado na área experimental de horticultura, da Universidade do Estado de Mato Grosso, em Cáceres-MT. Desse experimento no caso, teve inicio no mês de novembro sendo colhida no mês de dezembro de 2011 (ciclo de 35 dias), foram avaliados nesse experimento somente quatro sistemas de cultivo. Hoje estou com um, ainda em fase de desenvolvimento com oito sistemas de cultivo diferentes (coberturas: amendoim forrageiro, plantio direto de milheto, palhada de milheto, palhada de grama, bagaço de cana, mulch preto e branco e plantio convenciona sem cobertura), esse teve inicio agora no mês de maio.
leandro batista da silva

Fonte: rede de agronomia
http://agronomos.ning.com/photo/plantio-de-alface-sob-amendoim-forrageiro?xg_source=activity

terça-feira, 12 de junho de 2012

Amendoim Forrageiro e o FRIO HISTÓRICO de -2,9°C EM MONTENEGRO



A geada  é um fenômeno que ocorre quando a temperatura está muito baixa (abaixo de 0ºC). O vapor de água presente no ar sublima (passa do estado gasoso direto para o estado sólido, sem passar pelo líquido) devido ao frio intenso, formando cristais de gelo sobre qualquer superfície.
A principal causa da geada é um fenômeno chamado de “advecção de massa de ar polar”: “advecção de massas de ar” é quando uma massa de ar se desloca horizontalmente através das isotermas de uma região para outra substituindo outra massa de ar com diferentes características de temperatura, podendo causar uma queda ou aumento brusco de temperatura. (Isotermas= linhas traçadas sobre um mapa e que ligam dois pontos com mesma temperatura do ar).
Existem dois tipos de geadas com relação a agricultura: a geada negra, que costuma congelar a parte interna das culturas; e a geada branca, que é a geada comum que congela a parte externa das culturas formando uma camada de gelo branca.
Para que ocorra a geada é necessário que o céu esteja limpo, sem a presença de neblina. Não pode haver vento (o que favorece a formação de geada branca) e a temperatura de relva (medida a mais ou menos 1,5 metro do chão) não pode ser maior que 4ºC.

                             

sexta-feira, 27 de abril de 2012

SUOR , FRUTOS E CONTROLE BIOLÓGICO NO SÍTIO EM MONTENEGRO

No final de semana fomos até o sítio verificar o apiário, buscar água no poço artesiano e trabalhar um pouquinho na terra. Um dos pés de fisális está bonito e promete dar alguns frutos. Vejam que o amendoim forrageiro, valioso adubo verde devido a fixação de nitrogênio do ar, está alastrando-se pelo sítio. No apiário já ocupa uma área de 100 m².


Da safrinha conseguimos colher uma abóbora, devido a seca que atinge o RS.

Verrugas na folha da mandioca!
Isto é um sinal de controle biológico! Estas "verrugas" são ovos do mosquito Trichogramma, agente regulador de populações de lepidópteros – lagarta mandarová, como em outras lagartas.
São necessários estudos visando determinar a ocorrência desses parasitóides como agentes naturais de controle da lagarta, na cultura da mandioca.
Trata-se de um inseto da Ordem Hymenoptera, família Trichogrammatidae, com cerca de 0,5mm de comprimento, que parasita ovos de Lepidoptera (borboletas e mariposas) nas culturas de tomate, mandioca, soja, sorgo, milho, hortaliças, algodão, entre outras.
Os Trichogramma atacam ovos de insetos de mais de 200 espécies diferentes, e sua utilização pode ser mais barata que o controle químico de insetos. Além disso, apresenta outras vantagens como ser inócuo ao homem e à natureza, não causar resistência nas pragas e atuar controlando a praga antes do início dos danos, na fase de ovo.

Na horta de metro quadrado, coloquei um carrinho de adubo orgânico (esterco de gado), que fui buscar neste carrinho de mão, no vizinho Clóvis. Neste momento o sítio está sem caseiro, mas por diversas vezes falei da importância de colocar adubo nas plantas. Porem nenhum deles escutou,  faziam o que queriam.

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...