sábado, 18 de junho de 2022

Batata-doce de polpa laranja reduz o risco de deficiência de vitamina A em crianças e mulheres em Moçambique


Washington DC, 21 de novembro de 2011: Um estudo publicado no British Journal of Nutrition indica que a batata doce de polpa laranja é eficaz no fornecimento de vitamina A para mulheres e crianças desnutridas em Moçambique, onde a deficiência de vitamina A (VAD) é muito alto. A VAD leva a deficiências na defesa imunológica e lesões oculares que podem causar cegueira e até a morte. Anualmente, 250 a 500 mil crianças em idade pré-escolar ficam cegas de VAD e cerca de dois terços delas morrerão dentro de alguns meses após a cegueira.

Clones desta batata doce, convencionalmente criados para serem ricos em vitamina A, foram distribuídos como parte de um projeto HarvestPlus para mais de 10 mil famílias na província da Zambézia, no norte de Moçambique. Muitas dessas famílias crescem comendo batata-doce amarela ou branca, que são pobres como fontes de vitamina A. O projeto resultou em cerca de 65% das famílias adotar o vegetal. Enquanto muitos agricultores substituíam a batata doce branca ou amarela pela de polpa alaranjada, um bom número de agricultores cultivavam pela primeira vez a "nova" batata doce. Devido à adoção da nova cultivar, o consumo das famílias aumentou substancialmente, e assim, a ingestão de vitamina A, que, em média, dobrou para crianças e mulheres.

Ao final do projeto, a batata doce de polpa alaranjada forneceu mais de 70% de toda a vitamina A requerida e foi a terceira cultura mais importante na dieta (após milho e arroz) para as crianças. Esta batata doce também forneceu mais vitamina A do que outros alimentos locais, tais como abóbora, vegetais verdes folhosos, ou manga. Disponível em cerca de 3 meses do ano, ou mais em outras regiões, este vegetal pode ajudar a fechar a lacuna VAD, quando outros alimentos ou suplementos ricos em vitamina A não estão disponíveis.

Estudos anteriores de menor escala têm mostrado que os resultados do consumo da batata doce de polpa alaranjada traz melhorias mensuráveis ​​em vitamina A em crianças. "Nós temos mostrado agora que você pode intensificar os esforços para distribuir a batata doce de polpa alaranjada para comunidades rurais pobres e ver se traduz na ingestão do alimento e de vitamina A, especialmente em mulheres e crianças, que são mais vulneráveis ​​às deficiências minerais e vitaminas", diz o Dr. Christine Hotz, Coordenador de Nutrição ex-HarvestPlus que liderou o estudo. "É uma poderosa abordagem o uso da agricultura para melhorar a nutrição e saúde pública." o vegetal também foi introduzido em outros países, incluindo a Etiópia, Gana, Quénia, Malawi, Nigéria, África do Sul, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabwe para combater a VAD.

Sobre o Projeto: A partir de 2007-2009, HarvestPlus e seus parceiros, inclusive o Projeto Biofort, disseminaram a batata doce de polpa laranja, para ver se VAD poderia ser reduzida, a mais de 24 mil famílias em Moçambique e Uganda. HarvestPlus lidera um esforço global para se reproduzir e disseminar culturas ricas em micronutrientes em alimento básico para reduzir a fome oculta em populações desnutridas. Faz parte do Programa de Pesquisa CGIAR sobre Agricultura para Melhor Nutrição e Saúde. É coordenado pelo Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT) e da International Food Policy Research Institute (IFPRI).

Fotos do projeto pode ser baixado em: http://bit.ly/ospmoz.

Journal Article: A large-scale intervention to introduce orange sweet potato in rural Mozambique increases vitamin A intakes among children and women. British Journal of Nutrition, CJO 2011.

Jornal do artigo: A intervenção em grande escala para introduzir a batata doce de laranja em zonas rurais de Moçambique aumenta a ingestão de vitamina A entre crianças e mulheres. British Journal of Nutrition, CJO 2011.
http://journals.cambridge.org/download.php?file=%2FBJN%2FS0007114511005174a.pdf&code=16df2ed9efc2e237ff41ae708a1ef5e1

Como adubar Suas Plantas

 

fonte: site flores e folhagens

Como adubar Suas Plantas

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Adubação é a reposição dos nutrientes retirados do solo pelas plantas para o crescimento, floração, frutificação e a multiplicação.

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Como adubar Suas Plantas

As plantas necessitam de diversos nutrientes para crescerem sadias e retiram do solo macronutrientes e micronutrientes que são compostos de átomos de elementos químicos, que passam a constituir os seus tecidos. 

Os micronutrientes são consumidos em pequenas quantidades, enquanto que os macronutrientes são consumidos em larga escala e são representados pela sigla  NPK.

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Como adubar Suas Plantas

Adubos Orgânicos – São aqueles provenientes de matéria de origem animal ou vegetal, tem uma composição química mais equilibrada, e incorporam ao solo doses mínimas de macro e micronutrientes. Melhoram a textura do solo, tendem a aumentar a flora bacteriana e a microfauna que dão vida a terra e são absorvidos lentamente pelas plantas.

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Adubos Inorgânicos – São obtidos a partir da extração mineral ou do refino do petróleo. Por colocarem a disposição da planta os elementos químicos praticamente em condições de serem absorvidos, produzem efeito mais rápido.

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Algumas Dicas

♦  Como a concentração do adubo inorgânico é mais alta, em doses excessivas podem interferir no metabolismo vegetal, prejudicando o desenvolvimento e até queimando quimicamente a planta. Procure respeitar as informações e indicações contidas nas embalagens.

  O adubo granulado precisa sempre ser incorporado ao solo. Ele não deve ficar exposto, nem próximo das raízes e do caule da planta, pois o contato pode causar danos.

  As adubações são feitas antes do período de florescimento e após a colheita ou poda, para compensar as perdas de nutrientes e preferêncialmente, nos períodos chuvosos.

  Durante o outono e inverno as plantas entram numa fase de dormência, caracterizada pela redução de sua atividade vegetativa. A fertilização durante este período deve ser diminuída ou evitada.

  Os adubos minerais não substituem as adubações orgânicas. Os adubos orgânicos dão vida ao solo, aumentando a quantidade de microorganismos, que auxiliam na alimentação das plantas.

  Deve-se intercalar adubações orgânicas e inorgânicas durante o ano.

  • Adubo orgânico nos meses secos.
  • Adubo inorgânicos nos meses chuvosos.

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Para saber a quantidade de adubo orgânico a ser utilizada, oriente-se pela tabela, considerando que um balde plástico, destes que se tem em casa, costuma ter capacidade para 20 litros.

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Como adubar

Como adubar Suas Plantas

Árvores –  É recomendado adubar árvores a cada seis meses.

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Adubação orgânica – O adubo orgânico é aplicado sob a copa, incorporando-o de leve ao solo, com as seguintes medidas:

• Árvores de grande porte – Usar 20 litros esterco de boi ou composto orgânico.

• Árvores de médio porte – Usar 15 litros esterco de boi ou composto orgânico.

• Árvores de pequeno porte – Usar 10 litros esterco de boi ou composto orgânico.

• Árvores floríferas – usar a mesma quantidade anterior e acrescentar 100 gramas de farinha de osso por m².

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Adubação inorgânica – Por ser adubo químico granulado, o ideal e misturar o NPK a partes iguais de esterco de boi ou composto orgânico e areia, fazer de 6-10 buracos em volta da planta com 5-10cm de profundidade, preencher com com a mistura até a boca e cobrir com terra. Regar generosamente a seguir.

• Árvores – Usar 100 gramas de NPK 10-10-10 por m².

• Árvores floríferas – Usar 100 gramas NPK 4-14-8 por m² ou aproximado, não encontrando usar NPK 10-10-10 mais 100 gramas de farinha de osso por m².

Como adubar Suas Plantas

 

Para calcular a área aproximada em metros quadrados coberta pela copa de uma árvore ou arbusto, meça a distância entre o tronco da planta e o perímetro da copa. Depois, multiplique o número encontrado por ele mesmo e o resultado por 3.

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Como adubar Suas Plantas

Arbustos –  Adubar arbustos de 2-3 vezes ao ano.

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Adubação orgânica – O adubo orgânico e aplicado sob a copa, incorporando de leve ao solo, com as seguintes medidas:

• Arbustos de folhagem – Usar 10 litros de esterco de boi bem curtido ou composto orgânico.

• Arbusto florífero – Usar 10 litros de esterco de boi bem curtido ou composto e acrescentar 100 gramas de farinha de osso.

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Adubação inorgânica – Por ser adubo químico granulado, o ideal e misturar o NPK a partes iguais de esterco de boi ou composto orgânico e areia, fazer de 6-10 buracos em volta da planta com 5-10cm de profundidade, preencher com com a mistura até a boca e cobrir com terra. Regar generosamente a seguir.

• Arbustos de folhagem – Usar 100 gramas de NPK 10-10-10 por m².

• Árbustos floríferos – Usar 100 gramas NPK 6-12-6 por m² ou aproximado. Não encontrando usar NPK 10-10-10 mais 100 gramas de farinha de osso por m².

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Vasos Deve-se adubar vasos quase todos os meses, menos no inverno. Intercalando adubação orgânica (quando possível) e inorgânica.

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Adubação orgânica – Incorpore 3 vezes ao ano fertilizantes orgânicos ao solo, aproveitando para afofar a terra dos vasos. Para plantas onde as folhas predominam, usar esterco de gado, húmus de minhoca, composto orgânico entre outros. Seguir orientação do fabricante, pois os vasos variam de tamanho.

• Para plantas floríferas – Usar o mesmo adubo anterior + farinha de osso. Regar generosamente a seguir.

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Adubação inorgânica – Os adubos inorgânicos, podem ser em pó, granulados ou liquidos.

Para adubos em pó e granulado, faça pequenos furos no substrato com um lápis, quase na borda do vaso, coloque o adubo e cubra.

Para adubo líquido, dissolver o produto na água e usar conforme orientação do fabricante.

• Plantas com folhagens – Usar NPK 10-10-10 ou fórmula aproximada desde que o N (nitrogênio seja maior), seguindo a orientação do fabricante.

• Plantas floríferas – usar NPK 4-14-8 ou fórmula aproximada, não encontrando usar NPK 10-10-10 e acrescentar farinha de osso.

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“Importante”

Plantas compradas em lojas, geralmente vem com um substrato muito leve, com poucos nutrientes, pois no cultivo usa-se muito a adubação líquida diluída na irrigação controlada, chamada de fertirrigação. O ideal é trocar a planta para um vaso com terra fértil, composto orgânico e com boa drenagem ou adubar frequentemente, pois em pouco tempo a planta definhará por falta de nutrientes.

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Samambaias –  É recomendado adubar quase todos os meses, menos no inverno.

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Adubação orgânica – Usar 2 colheres de (sopa) torta de mamona em vasos médios, aumentar ou diminuir a quantidade dependendo do tamanho do vaso ou outro adubo rico em nitrogênio.

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Adubação inorgânica – Usar NPK 12-8-6 ou aproximado, ou adubo líquido apropriado para samambaia diluído em água e pulverize as folhas. Seguir a orientação do fabricante. Regar generosamente a seguir.

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Como adubar Suas Plantas

Orquídeas –  Quando a orquídea for cultivada artificialmente em vasos, deve-se suprir suas necessidades de nutrientes artificialmente.

É recomendado adubar a cada três meses, intercalando adubação orgânica e inorgânica.

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Adubação orgânica – Um ótimo adubo orgânico é o Bokashi, que é uma mistura de vários adubos orgânicos. Sua composição varia bastante, cada fabricante possui a sua, mas costuma ser bastante eficiente. Regar generosamente a seguir.

“Calda de esterco” – Excelente para regar orquídeas.

Colocar 10 litros de água e 1/2 litro de esterco de gado bem curtido e deixar em infusão por 10 dias. Coar e guardar. Diluir 1 medida da calda, para 9 medidas de água. Aplicar em toda a planta.

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Adubação inorgânica – No mercado a adubos químicos para orquídeas em forma de pó ou na forma líquida.

Distribuir esta solução nutritiva por toda a planta, inclusive nas raízes, através de pulverizações ou mergulhando o vaso por 2-3 minutos nesta solução. Seguir a orientação do fabricante.

Outra opção e usar NPK adequado para cada fase do desenvolvimento:

• Durante a fase de crescimento, usar NPK rico em nitrogênio na fórmula 10-5-5 ou aproximado.

• Para manutenção da planta adulta 14-14-14 ou aproximado.

• Quando o pseudobulbo estiver quase formado e começar a aparecer as hastes florais, a planta precisará um NPK rico em fósforo, na fórmula 15-30-15 ou aproximado.

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“Importante”

Recomenda-se colocar mensalmente o vaso com a planta, dentro de um balde cheio de água limpa e deixar de molho por 15 minutos, para retirar o excesso de sais, que se forma e que pode queimar as raízes.

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Cactos –  Adubar a cada 3 meses.

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Adubação orgânica – Para cactos até 15 cm, 1 colher de chá de torta de mamona e outra de farinha de osso.

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Como adubar Suas Plantas

Rosas –  Para roseiras o indicado é adubação de origem “orgânica”. Deve-se adubar 3 vezes ao ano.

• A primeira na época da poda anual de junho a agosto.

• A segunda em novembro.

• A terceira em janeiro ou fevereiro.

Incorporar ao solo 15 litros de esterco curtido ou adubo orgânico, 200 gramas de farinha de osso e 100 gramas de torta de mamona.

Espalhe a mistura em volta da planta e incorpore-a ao solo, tomando cuidado para não aprofundar demais, de modo a evitar machucar as raízes.


sexta-feira, 17 de junho de 2022

Calagem beneficia a cultura da mandioca sem interferir negativamente no cozimento de suas raízes

 

Adalton Mazetti Fernandes, professor do Centro de
Raízes e Amidos Tropicais (CERAT) da Universidade
Estadual Paulista (UNESP) – Campus de Botucatu
adalton.fernandes@unesp.br

Os solos tropicais são naturalmente ácidos e apresentam baixa disponibilidade de fósforo (P), mas é nesse ambiente que a mandioca muitas vezes é cultivada sem que haja uma adequada correção química. Precisamos lembrar que a calagem é fundamental para a produção agrícola nos solos tropicais, uma vez que ela reduz a acidez e o alumínio (Al) tóxico, fornece cálcio (Ca) e magnésio (Mg) para as plantas, além de aumentar a disponibilidade de P no solo. O Ca e o P são nutrientes importantes para o crescimento das raízes absorventes das culturas. Contudo, no Brasil, alguns estudos têm indicado que o excesso de Ca no solo pode afetar o cozimento das raízes da mandioca. O Ca está presente na parede celular das células das raízes e, segundo estes estudos, quanto maior for a quantidade de Ca nas raízes mais difícil será para a água entrar nas células e cozinhar as raízes. Contudo, há alguns indícios de que o P do solo poderia diminuir essa fixação do Ca nas raízes e melhorar o cozimento delas. Nesse sentido, foi conduzida uma pesquisa com calagem e adubação fosfatada no CERAT-UNESP em Botucatu-SP para avaliar se a calagem prejudica o cozimento das raízes e se a aplicação de P pode melhorar o cozimento delas.

O estudo mostrou que tanto a calagem como a adubação fosfatada são importantes para aumentar a produtividade de raízes da mandioca. Contudo, o estudo mostrou que em área corrigida com calcário se deve fazer adubação com zinco, porque sua disponibilidade no solo diminui significativamente. Neste estudo, a máxima produtividade de raízes foi obtida com a dose de 3,0 t ha-1 de calcário, a qual resultou numa saturação por bases de 50% (Figura 1). A dose de calcário que proporcionou essa produtividade máxima de raízes causou um aumento de apenas 1,7 minutos (6,5%) no tempo de cozimento das raízes, e todas as raízes cozinharam em menos de 30 min (Figura 2). Portanto, o benefício que a calagem promove para a produtividade de raízes da mandioca é muito maior do que seus efeitos negativos sobre o cozimento. Além disso, nesse estudo a adubação fosfatada não se mostrou uma alternativa viável para melhorar o cozimento das raízes. Portanto, a calagem e a adubação fosfatada na mandioca devem ser realizadas visando melhorar a produtividade de raízes sem haver preocupação excessiva com efeitos negativos sobre o cozimento das raízes.

Na mandioca de uso industrial, a prática de calagem também é recomendada, especialmente se o solo estiver ácido (baixa V%). Estudos feitos no passado mostraram que os genótipos de mandioca respondem de forma diferente à acidez do solo. Dessa forma, mais estudos com calagem envolvendo um número maior de genótipos devem ser incentivados nas condições brasileiras, para que o produtor tenha em mãos mais informações que auxiliem nas tomadas de decisão sobre correção do solo nas áreas de cultivo de mandioca. Maiores detalhes sobre o trabalho desenvolvido em Botucatu-SP podem ser acessados diretamente no site da revista Agronomy Journal (https://acsess.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/agj2.20842).

Figura 1. Efeito da calagem na produtividade de raízes da mandioca IAC 576-70 (a) e relação da saturação por bases do solo com a produtividade relativa de raízes tuberosas (b).

 

Figura 2. Efeito da calagem no tempo de cozimento das raízes da mandioca IAC 576-70.

terça-feira, 7 de junho de 2022

Os 12 Benefícios do Abricó Para Saúde | Dicas de Saúde


Os 12 Benefícios do Abricó Para Saúde são diversos, pois o abricó possui uma grande quantidade de nutrientes essenciais para saúde geral do corpo. Além disso, de nome científico Mammea americana. ● INSCREVA-SE NO CANAL AQUI ➜ http://bit.ly/2zU5ItK Os Benefícios do Abricó Para Saúde que todos precisam conhecer. Além disso, o Abricó é riquíssimo em propriedades medicinais que fortalecem a saúde do nosso organismo. A árvore é frondosa, grande e piramidal, e pode chegar aos 15 metros de altura. As folhas podem medir até 14 cm de comprimento, e são pecioladas. O abricó é também conhecido como abricó-do-pará, abricote e abricoteiro. Seu fruto é carnoso, possui apenas uma semente, é duro e redondo. O abricó é consumido principalmente nos Estados Unidos, e no Brasil é mais consumida no estado do Pará. Se você não sabe, o Abricó também é uma excelente fonte de vitaminas, tais como: - vitamina C, - Vitamina B, - vitamina A - proteínas e minerais como: - cálcio, - fósforo, - ferro, - potássio, - zinco.

segunda-feira, 30 de maio de 2022

ÁGUA OXIGENADA nas PLANTAS | Como eliminar pragas e doenças


Com certeza você já utilizou água oxigenada
para descolorir pelos, limpar machucados e
até para tirar mancha das roupas.
Mas você sabia que ela possui uma propriedade muito
importante no combate a pragas e doenças nas plantas?

domingo, 29 de maio de 2022

Borra de CAFÉ nas PLANTAS


Não jogue fora a borra do seu café, sabia que ela é ótimo adubo orgânico para plantas? Mas, atenção:
para ter todos os nutrientes, é necessário passar
pelo processo de decomposição.

sexta-feira, 27 de maio de 2022

Camapu ou fisalis , planta da região amazônica, estimula produção de novos neurônios


Sustância encontrada em planta do camapu poderá ser usada em fitoterápicos para o combate de doenças neurodegenerativas como o mal de Alzheimer





Reprodução
A planta do camapu, fruto muito comum no Norte do País, pode estimular a criação de neurônios

O camapu, uma planta amazônica encontrada no interior do Pará e também na periferia de Belém, tem poderes para combater doenças neurodegenerativas como o Alzheimer. Pesquisadores paraenses descobriram que uma substância encontrada no talo da planta estimula a produção de novos neurônios no hipocampo, área do cérebro ligada à memória. Agora a equipe de pesquisadores estuda a viabilidade de produzir fitoterápicos e está fechando um acordo com uma empresa farmacêutica internacional.
Com a produção de novos neurônios, a hipótese é que novas sinapses, ou conexões entre as células do cérebro, sejam criadas, revertendo quadros de perda de memória recente, comum em pacientes com Alzheimer. Os pesquisadores também acreditam que o medicamento à base de camapu possa ser usado para uma possível reversão de morte neuronal que ocorre em pacientes com quadros de depressão, já que a substância induz o nascimento de novos neurônios.
“A notícia é muito boa, principalmente pelo fato de esta substância estimular o crescimento neuronal na área do hipocampo. A gente está falando da criação de novos neurônios, algo que algum tempo atrás não se falava”, diz Milton Nascimento dos Santos, do Grupo de Pesquisas Bioprospecção de Moléculas Ativas da Flora Amazônica da Universidade Federal do Pará.

Divulgação
Cientistas estudam a capacidade de produzir fitoterápicos a partir do camapu

As propriedades neurogênicas da planta de camapu já foram testadas em laboratório e em ratos, agora os pesquisadores buscam fazer testes clínicos e também analisar a viabilidade da produção da substância em larga escala. Como a substância é muito complexa e difícil de ser sintetizada em laboratório, Silva quer testar se ela está presente em toda a planta e se é produzida o ano inteiro, ou em um período longo. “A substância pode ser uma maravilha, mas se só é produzida pela planta uma vez por ano, a produção de fitoterápicos ficaria inviável”, diz Silva.
Esta segunda fase da pesquisa contará com o apoio financeiro de uma farmacêutica internacional. “Não posso falar o nome da empresa porque o contrato ainda está sendo fechado”, despista.
Melhor que a encomenda
A descoberta dos poderes neurogênicos do camapu foi mais um caso da ciência de apontar para um alvo e acertar em outro, ainda melhor. O camapu é conhecido tradicionalmente por sua atividade anti-inflamatória e anti-protozoária. Enquanto tentavam comprovar em laboratório o poder anti-inflamatório do camapu, os pesquisadores identificaram a presença da substância com poderes de criar novos neurônios na seiva do talo do camapu. “Esta substância não é nova, mas é uma surpresa encontrá-la numa fruta tão comum aqui no Pará como é o camapu”, disse.

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