quinta-feira, 25 de março de 2021

A cobertura do solo é muito importante!!




Principais benefícios do uso de cobertura do solo
• Promover a formação de cobertura vegetal, impedindo o impacto direto das gotas de chuva no solo e quebrando a energia cinética da chuva e, com isso, diminuindo a erosão do solo especialmente em terrenos com maior declividade e, em consequência, protegendo as fontes de água de assoreamento e contaminações e, o mais importante, diminuindo os riscos de enchentes e enxurradas;
• Manutenção da umidade do solo, diminuindo as perdas por evaporação. Pode ocorrer uma redução de até 20% na necessidade de irrigação;
• Aumentar a infiltração de água no solo, diminuindo o escorrimento superficial;
• Buscar uma melhor estruturação do solo (melhor agregação, maior aeração), favorecendo os cultivos posteriores;
• Implementar a reciclagem de nutrientes no solo. Através das espécies com sistema radicular mais profundos é possível reaproveitar os nutrientes já perdidos, para serem aproveitados pelos cultivos;
• Melhorar o manejo de plantas espontâneas (“mato” ou “inços”), cultivando plantas de cobertura com alto grau de competitividade e com isso, economizar capinas.  Algumas espécies de adubos verdes (ex.: aveia preta e feijão de porco) ainda tem efeito alelopático sobre as plantas espontâneas (papuã e tiririca ou junça), inibindo-as;
• Aumentar o teor de matéria orgânica do solo, melhorando características físicas, químicas e biológicas do solo. É a matéria orgânica que dá a cor escura aos solos e que garante que ele se mantenha “vivo”. A matéria orgânica atua tanto na fertilidade do solo quanto em seu condicionamento físico, tornando os solos argilosos mais “leves” e soltos e, tornando os arenosos com maior retenção de umidade;
. Aumentar a biodiversidade e, com isso, maior equilíbrio ecológico das espécies e, em consequência, menor surgimento de pragas e doenças. A agricultura convencional ao priorizar a monocultura, o uso frequente de agrotóxicos e a remoção da vegetação nativa, reduz a diversidade de espécies causando o desequilíbrio do meio ambiente favorecendo o desenvolvimento de pragas e desfavorecendo os inimigos naturais destas pragas. A cobertura vegetal, além de evitar a erosão do solo, pode servir de abrigo, alimento e local de reprodução;
Tanto a cobertura morta como a cobertura viva facilita e favorece o plantio direto e cultivo mínimo dos cultivos. O revolvimento excessivo do solo provoca a destruição dos agregados do solo, acelerando a decomposição e a perda da matéria orgânica e, além disso, pode levar ao endurecimento da camada superior do solo, que fica então compactada e difícil de trabalhar;
. Regulação térmica do solo, observando-se amenização da temperatura nas horas mais quentes do dia com redução de até 10oC na palhada de superfície do solo, em relação ao solo desprotegido, e retenção do calor residual nas horas mais frias do dia.  


Tipos e características das coberturas do solo
Existem inúmeros tipos  de coberturas do solo, sendo que cada um possui características específicas. Quando decidir pelo uso de cobertura morta, deve-se sempre procurar aquele tipo que tem maior disponibilidade na propriedade ou em propriedades vizinhas. Por exemplo,  em regiões de grandes plantios de milho, feijão e arroz irrigado, deve-se dar preferência para as palhas destes cultivos. O cultivo de plantas de cobertura (adubos verdes) e o seu corte no próprio local é uma maneira de respeitar o princípio da sustentabilidade preconizado pelos sistemas orgânicos de produção, reduzindo a importação de insumos. A busca de palhada em outro local garante a cobertura do solo, mas não o efeito de estruturação do solo promovido pela “aração biológica”, que consiste na decomposição do sistema radicular das culturas precedentes, tornando o solo leve, poroso, além de aumentar seu teor de matéria orgânica. A vegetação espontânea (algumas gramíneas no verão e algumas folhas largas no inverno) também pode ser aproveitada como cobertura do solo, “viva” ou morta, caso seja roçada.

Cobertura morta
Essa prática consiste na colocação de capim ou palha seca (5 a 10cm) e outros materiais como bagaço de cana, nas entrelinhas das hortaliças cultivadas em espaçamentos maiores. A cobertura morta mantém a superfície do solo sem a formação de crosta (superfície endurecida), evita a evaporação da água da chuva ou da irrigação, reduz a erosão em solos inclinados, diminui a temperatura do solo no verão e, principalmente, economiza capinas devido à menor incidência de plantas espontâneas e também reduz a necessidade de fazer escarificações.    Além  de proteger as plantas das adversidades do clima (chuvas torrenciais, temperaturas elevadas e frio), desfavorece o aparecimento de pragas e doenças; a cobertura do solo ao reduzir o contraste entre a cor verde da planta e a cor do solo (palha seca, casca de arroz e serragem) diminui a incidência de pulgões.    Trabalhos de pesquisa evidenciam que, dependendo da cobertura morta, é possível reduzir a temperatura do solo em até 10ºC, quando comparado ao solo descoberto. Resíduos vegetais em decomposição não devem ser aplicados, pois a sua fermentação é prejudicial às plantas cultivadas.



Figura 1. Cobertura morta com casca de arroz no cultivo orgânico de morango na Epagri/Estação Experimental de Urussanga, SC.




Figura 2. Cultivo orgânico de repolho em cobertura de palha de milho na Epagri/Estação Experimental de Urussanga,SC


Figura 3. Cultivo orgânico de couve-flor sobre cobertura de palha de arroz na Epagri/Estação Experimental de Urussanga,SC

terça-feira, 23 de março de 2021

Parceria entre mini mercado da favela, doa alimentos descartados para nossa compostagem


 Cascas, talos e partes ruins dos alimentos não precisam ser descartadas após o preparo das suas refeições. É possível usar esses restos de alimentos para fazer adubo orgânico, seja pela compostagem ou através de uma versão mais simples da composteira. Se você tem um quintal com um pouco de terra sobrando, também pode enterrar os restos de vegetais e esperar que se decomponham, antes de misturar o material com o restante do jardim.

Em espaços mais urbanos, a compostagem surge como uma opção mais viável, já que não exige a presença de terra. Existem vários tamanhos de composteira, de acordo com a necessidade de cada família. Aderir à compostagem é uma forma de reduzir sua pegada ambiental, já que o processo biológico valoriza a matéria orgânica, transformando os restos de alimentos em adubo, o húmus. Trata-se de um processo natural em que micro-organismos, como fungos e bactérias, são responsáveis pela degradação de matéria orgânica.

Depois de adotados todos os cuidados possíveis para reduzir o desperdício de alimentos em casa, ainda é possível aproveitar os nutrientes presentes em partes dos alimentos que já não servem para ingestão. Usar a composteira é uma forma de fazer adubo orgânico com resto de alimentos. fonte Ecycle

domingo, 21 de março de 2021

O que a COBERTURA MORTA faz pelo seu jardim. Conheça o Mulching.



Neste vídeo te explico como usar a cobertura vegetal morta, também chamada de "mulch". A técnica consiste em colocar material orgânico seco ou outros materiais cobrindo o solo, criando várias vantagens. Na realidade, a cobertura vegetal morta é uma das maiores ferramentas que existem em um jardim, principalmente quando falamos de hortas caseiras.

terça-feira, 16 de março de 2021

Pelas ruas de Porto Alegre, encontrei a figueira-de*jardim ou figo turco

 Hoje na rua Manduca Nunes, encontrei esta figueira



Figueira-de-jardim – Ficus auriculata

Originária de florestas subtropicais úmidas do sudeste da Ásia, a figueira-de-jardim é uma árvore muito decorativa, de folhagem perene a semi-decídua. De copa densa, arredondada e larga, ela apresenta tronco curto e porte pequeno, sendo que dificilmente ultrapassa 8 metros de altura. Apresenta folhas alternas, grandes, de formato ovalado a orbicular e textura fina, com pecíolos longos e nervuras bem marcadas. Suas folhas são vermelhas quando jovens e gradualmente tornam-se verdes.

Os frutos pedunculados são como os figos comuns, que surgem de inflorescências do tipo sincônio, só que nesta espécie são maiores e mais duros. Eles despontam o ano todo nos principais ramos e no tronco, desde a base. A polpa interna dos frutos é gelatinosa e comestível, muito apreciada pelos povos da Ásia. Pode ser consumida crua ou cozida, em diversos pratos doces e salgados. Em alguns países ela é também cultivada como forrageira, para aproveitamento das folhas e frutos pelos animais de criação.

Conheça a macadâmia, a rainha das nozes



Quais são as condições para se cultivar a Macadâmia?

Solo

Pouco exigente, a macadâmia pode ser cultivada em todos os tipos de solo desde que bem drenados, com profundidade mínima de 1 m, sem presença de rochas nesta camada.

A drenagem é outro fator muito importante, pois as plantas de macadâmia não suportam solos encharcados, por este fato áreas de várzeas devem ser evitadas.

Em solos argilosos as plantas apresentam boa vegetação e vigor, produzem nozes com ótima qualidade. Em solos arenosos, as plantas crescem mais rapidamente e vegetam com mais frequência. Nestes solos aplicações frequentes de matéria orgânica favorecem em muito as plantas.

Vento

As ocorrências de ventos fortes podem ocasionar tombamento das plantas jovens, pois a mesma possui um sistema radicular superficial, faz-se necessário o uso de tutores que minimizem estes problemas. Em alguns casos é recomendado o plantio em áreas protegidas ou implantação de quebra vento.

Árvores adultas também podem sofrer danos, como quebra de galhos e tombamento de plantas. Para evitar tais problemas é necessária a realização de podas de formação, para que as plantas possuam uma melhor estrutura de sustentação.

Altitude

A altitude ideal está entre 200 e 900 metros, entretanto, o Brasil possui pomares no sul de Minas Gerais com mais de 30 anos de idade plantados acima de 1.200 metros com ótimos resultados.

Temperatura

A temperatura média ideal situa-se em 25°C regiões onde a temperatura média exceda 35C devem ser evitadas.

No inverno requer temperaturas noturnas de 15°C a 18°C para o estímulo do florescimento. Plantas jovens (até 4 anos) não suportam geadas, com possibilidade de morte, podem ser tolerantes quando adultas.

Chuva

Precipitação na faixa de 1.250 a 3.000 mm anuais, bem distribuídos. Áreas com estiagem prolongada entre os meses de Junho a Novembro devem ser irrigadas para minimizar os riscos de perdas de produção.

Como devo plantar?

PLANEJAMENTO DA ÁREA

Este ponto é muito importante, pois dimensiona estrategicamente o pomar, abrangendo o posicionamento das linhas, formação dos talhões, densidade, variedades, conservação de solo e acessibilidade.

TOPOGRAFIA

A topografia é variável de acordo com a região e a localização da propriedade dentro do município / região. A questão é delimitadora para áreas com declives acima de 30%. O importante neste quesito é avaliar a possibilidade da mecanização, com vistas à roçagens, aplicações de herbicidas, pulverizações e até nas questões relacionadas às operações de colheita mecanizada. O processo agrícola, assim como o industrial, tem demandado dos setores produtivos, sejam quais forem, a execução de suas atividades de maneira mais mecanizada possível, pois a mão de obra tem se tornado escassa e onerosa.

DIRECIONAMENTO DAS LINHAS

O direcionamento das linhas deve obedecer alguns critérios, como posicionamento, de preferência no sentido leste-oeste, dimensões adequadas de finais de linha para facilitar a movimentação de maquinários, linhas longas para aumentar a eficiência operacional e em caso de áreas com desníveis, estas deverão ser implantadas em nível, para impedir a possibilidade de ocorrência de problemas erosivos.

DENSIDADE

A determinação da densidade é criteriosa e depende da disponibilidade de área, topografia, forma de manejo, equipamentos disponíveis, tipo de solo e variedades a serem implantadas. É um ponto que deve ser avaliado individualmente, de acordo com cada área.

Os espaçamentos podem ser de:

  • 8,5 x 4 m (294 plantas/ha)
  • 8 x 5 m (250 plantas/ha)
  • 9 x 4 m (277 plantas/ha)

VARIEDADES

A seleção das variedades é de fundamental importância para a formação de um pomar produtivo e serão determinadas de acordo com o tipo de clima, solo, densidade, topografia e forma de manejo. As variedades disponíveis para o plantio são HAES 741, HAES 816, HAES 246 e IAC 4-12B.

QUEBRA-VENTOS

 Devem ser plantados no mínimo a 12 metros da primeira linha de macadâmia de forma a facilitar o trânsito nos carreadores e diminuir a competição por nutrientes e água. A determinação das árvores para a realização do plantio do quebra-vento deve ser criteriosa

IRRIGAÇÃO

 Em regiões onde o déficit hídrico é expressivo durante certos períodos do ano, é necessário a instalação de sistemas de irrigação já a partir do primeiro ano de implantação do pomar, para garantir o vigor das mudas

INVESTIMENTOS NECESSÁRIOS

  • 1 Trator 60 a 75 CV.
  • 1 Roçadeira.
  • 1 Turboatomizador.
  • 1 Carreta.
  • 1 Tanque para aplicação de herbicida (400, 600 e/o 1.000 L).
  • 1 Sistema de Descarpelamento (Descarpelador + Mesa de seleção).
  • 1 Barracão área coberta 150 a 200 m2

Sementes são pacotinhos recheados de energia de vida e informações genéticas

Fonte: blog dever de casa



Sementes são pacotinhos recheados de energia de vida e informações genéticas, e foram sendo aprimoradas ao longo de milhares de anos para perpetuar, da maneira mais eficiente possível, a espécie da qual carregam traços e características.
Quando estão livres na natureza, todo o meio ambiente se encarrega de ajudá-las a exercer sua função: ventos levam para longe as mais leves, pássaros carregam no bico e no sistema digestivo as sementes dos frutos que lhes serviram de alimento, algumas são arremessadas pelo estouro do fruto onde foram formadas, outras são transportadas pelas águas... Assim, cada uma segue seu curso natural e, em solo e condições favoráveis, dá início a uma nova vida.

Mas, e quando somos nós os responsáveis por fazê-las germinar, como lidar com cada tipo? Onde semear? Quanto enterrar?

Uma regra muito útil no preparo de sementeiras ensina que cada semente deve ser enterrada em profunidade equivalente ao seu tamanho "deitada" - ou seja, na posição em que fica naturalmente quando cai no chão. Claro que esse cálculo não é muito fácil quando se trata de sementes bem pequenas, mas no caso das grandes, veja:


A semente da Seringueira (Hevea brasiliensis), que tem 1,7 cm de espessura na sua menor dimensão, deve ser enterrada a 1,7 cm de profunidade.


A semente do Guapuruvú (Schyzolobium parahiba), também chamada de ficheira por ser bem achatadinha, deve ser enterrada sob uma camada fina de terra.


Claro que a natureza não obedece regra nenhuma e muitas sementes germinam sem nem mesmo terem sido cobertas de terra, mas essa é uma boa referência para não correr o risco de enterrar demais uma semente, sob mais peso do que ela poderia suportar na hora da germinação. Afinal, nascer não é tarefa fácil nem para os vegetais, e sempre exige algum esforço:





No caso das sementes bem pequenas, espalhá-las sobre a superfície da sementeira e peneirar uma camadinha fina de terra por cima já é mais do que o suficiente para que todas se mantenham firmes no lugar e não sejam levadas pelo vento e pela água das regas, além de permanecerem úmidas por mais tempo, já que expostas secariam muito rapidamente.

Na hora de regar, chuvinha fina feita com borrifador para as sementes pequenas, e volume um pouco maior de água, com regador ou mangueira, para as sementes maiores e mais enterradas. Diariamente.

E como já falei neste outro post  sobre sementeiras, o tempo de germinação pode variar de quatro dias a vários meses, dependendo da planta, por isso é interessante se informar a respeito do que você está semeando, para não sofrer por antecipação achando que não vai dar certo e nem desistir antes da hora.
Boa sorte!

Frutas contra a doença de Parkinson

Do G1, em São Paulo.
Uma pesquisa divulgada pela Academia de Neurologia Norte-Americana mostra que o consumo de bagas (conhecidas como “berries” em inglês) e frutas como laranjas e maças pode diminuir as chances de uma pessoa desenvolver a doença de Parkinson.

A pesquisa, financiada pelos Institutos de Saúde norte-americanos (NIH, na sigla em inglês), contou com quase 130 mil voluntários, que foram acompanhados durante pelo menos 20 anos.

Os cientistas usaram dados de questionários respondidos pelos participantes sobre o consumo de flavonoides, substâncias presentes nas frutas e indicadas na prevenção do câncer e de doenças cardiovasculares.

Os resultados finais do estudo será apresentado durante o encontro anual da academia, em Honolulu, no Havaí, entre 9 e 16 de abril. Durante o extenso tempo de pesquisa, 805 pessoas desenvolveram a doença, que causa rigidez e tremores involuntários nos portadores.

Segundo os pesquisadores, este é o primeiro estudo a relacionar o consumo de alimentos com flavonoides com a doença de Parkinson. Os flavonoides atuam como antioxidantes e também podem ser encontrados em chocolates e em frutas cítricas como a toronga.

Ana P.
Fonte: g1.globo.com
Foto: LarryB08

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