O inverno no sul do Brasil é rigoroso, e os animais sofrem muito com as baixas temperaturas e a alimentação mais escassa. Principalmente as abelhas. Por isso, é preciso adotar algumas práticas de manejo, para não prejudicar as colmeias.
Jornalista Raíza Medina
Cinegrafista Marco Medronha
Pedro Osário - RS
Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com whast 51 3407-4813
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quarta-feira, 8 de abril de 2015
sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
quinta-feira, 14 de agosto de 2014
Ora-pro-nobis - Pereskia aculiata + Pão verde com ora-pro-nobis
Uma planta rica em proteínas que pode ajudar a minimizar o problema da fome não só no Brasil.
Conhecida popularmente como “ora-pro-nobis”, a planta Pereskia aculiata pertence à família dos cactos. É uma cactácea nativa da região que vem desde a Flórida até o Brasil. Trata-se de uma trepadeira que apresenta folhas suculentas e comestíveis, cuja forma lembra a ponta de uma lança. Por apresentar ramos repletos de espinhos e crescimento vigoroso, a planta pode ser usada com sucesso como uma cerca-viva intransponível.
Do ponto de vista ornamental, a “ora-pro-nobis” apresenta uma florada generosa que ocorre entre os meses de janeiro a abril, produzindo um espetáculo surpreendente. O curioso é que poucas pessoas conhecem ou tiveram a oportunidade de presenciar sua floração que, embora seja exuberante, é efêmera, pois dura apenas um dia. Uma outra característica interessante é que suas flores são muito perfumadas e melíferas, tornando o seu cultivo indicado também aos apicultores. Foto abaixo a raríssima flor da ora-pro-nobis
Pão e macarrão verdes
As folhas do ora-pro-nobis, desidratadas, contém 25,4% de proteína; vitaminas A, B e C; minerais como cálcio, fósforo e ferro. É uma planta que merece atenção especial por seu alto valor nutritivo e facilidade de cultivo, inclusive doméstico.
Por apresentarem fácil digestão, as folhas da planta podem ser usadas de diversas formas. Uma boa alternativa é triturá-las com água no liquidificador e juntar à massa do pão, acrescentando ao alimento mais nutrientes e uma atraente cor verde. O mesmo pode ser feito com a massa de macarrão. As folhas podem também enriquecer saladas, refogados, sopas, omeletes, tortas ou mesmo dar mais riqueza ao nosso velho arroz-com-feijão.
O cultivo mecanizado e o processamento industrial do ora-pro-nobis poderiam representar uma revolução nos recursos alimentícios da humanidade. No entanto, essa planta é pouco conhecida. Ela poderia integrar planos de governo na recuperação de áreas degradadas e no combate à fome, mas os políticos são cegos para o que o povo precisa. Assim, enquanto o ora-pro-nobis não desperta interesse no plano governamental, o cultivo doméstico pode representar o primeiro passo para a abertura de uma nova alternativa para as regiões áridas.
Os estudos para o desenvolvimento genético dessa planta poderiam trazer grandes benefícios, mas enquanto isso não acontece, o ora-pro-nobis pode ser cultivado em jardins e quintais, onde suas propriedades nutricionais e ornamentais têm a oportunidade de ser exploradas.
Pão verde com ora-pro-nobis:
Ingredientes
50g. de fermento para pão em tablete
½ copo de água fria
2 colheres (sopa) de margarina
2 ovos inteiros
1 colher (sopa) rasa de açúcar
1 colher (sobremesa) de sal
500g. de farinha de trigo (pode ir um pouco mais ou menos, dependendo do ponto da massa)
100g. de folhas de ora-pro-nobis
Modo de fazer
Dissolver o fermento juntamente com açúcar na água morna. Misturar em seguida os ovos, a margarina e o sal. Reserve. Colocar as folhas de ora-pro-nobis no liquidificador e bater com a água fria. Juntar aos ingredientes reservados, adicionando a farinha até que a massa comece a soltar das mãos.
Sovar bem e deixar descansar até que dobre de volume. Dividir a massa em dois pães e colocar novamente para crescer. Levar para assar em forno já aquecido.
Fonte: http://www.jardimdeflores.com.br/floresefolhas/A03orapronobis.htm
quinta-feira, 17 de julho de 2014
Curso de capacitação para apicultores em São Lourenço do Sul/RS
Publicado em 09/07/2014
Em São Lourenço do Sul, apicultores aproveitam os dias de chuva para investir em capacitação. Um encontro realizado na comunidade Bom Jesus II proporcionou aprendizado sobre os diferentes tipos de colmeias e sobre a comercialização.
Reportagem: Marco Medronha
Imagens: Ricardo Hüttner
Edição e arte: Rafael Dias
Exibida em 05/07/2014
Reportagem: Marco Medronha
Imagens: Ricardo Hüttner
Edição e arte: Rafael Dias
Exibida em 05/07/2014
sexta-feira, 2 de maio de 2014
Na Europa, 80% das plantas ornamentais têm pesticida prejudicial a abelhas
Estudo realizado em dez países europeus pelo Greenpeace aponta que 50% das substâncias encontradas são mortais para o inseto e alerta sobre graves danos para a agricultura.
A reportagem é de Rafael Plaisantk, publicada pelo portal EcoDebate, 24-04-2014.
Cerca de 80% das flores e plantas ornamentais vendidas em floriculturas e supermercados na Europa possuem pesticidas que são perigosos para as abelhas, revela um relatório do Greeenpeace publicado nesta quinta-feira (24/04).
“Sem saber, jardineiros amadores servem coquetéis de pesticidas perigosos para abelhas e insetos. Jardins deveriam ser um oásis afastado da indústria agrícola para esses animais e não um bar de veneno”, afirma Christiane Huxdorff, especialista em agricultura do Greenpeace.
Para o estudo, a organização analisou
amostras de 35 espécies de plantas compradas em dez países europeus,
entre elas alfazema, miosótis, violetas – variedades conhecidas por
atrair abelhas. Em 98% das plantas foram encontrados algum resquício de
pesticidas, mas nem todos são perigosos.
Mas em quase metade das amostras foram
encontrados neonicotinoides, defensivos agrícolas conhecidos por matarem
abelhas. Em 2013, a União Europeia (UE) restringiu por
dois anos o uso de algumas dessas substâncias na agricultura, mas a
restrição não vale para a produção de plantas ornamentais.
Abelhas são responsáveis pela polinização na agricultura |
“Nós precisamos de uma rápida proibição
de pesticidas prejudiciais a abelhas. Esses insetos são essenciais para
assegurar a qualidade e o rendimento da nossa agricultura”, reforça Huxdorff.
A morte em massa de abelhas
no mundo está relacionada principalmente ao aumento do uso de
substâncias químicas na agricultura, além de doenças, parasitas e
mudanças climáticas. A diminuição na população desses animais é
preocupante devido a sua função de polinização.
Segundo o Greenpeace, um terço de todos os alimentos de origem vegetal consumidos no mundo depende da polinização das abelhas.
E até 75% das culturas estão sofrendo uma queda na produtividade,
principalmente a produção de maçã, morangos, tomate e amêndoas.
O problema da diminuição da população de abelhas é observado no mundo inteiro, inclusive no Brasil. Em 2012, alguns estados da região Nordeste registraram uma queda de 90% na produção de mel e de 60% de abandono das colmeias.
Na Europa desde 1985
foi registrada uma queda na população de abelhas produtoras de mel
comercial de 25%. Nos Estados Unidos, a redução foi bem maior: de 40%
desde 2006.
http://www.ihu.unisinos.br/noticias/530715-na-europa-80-das-plantas-ornamentais-tem-pesticida-prejudicial-a-abelhas
segunda-feira, 24 de março de 2014
Utilizando o nabo forrageiro, adubo verde e apicultura.
Nabo Forrageiro
O nabo forrageiro é uma
planta da família das Crucíferas, muito utilizada para adubação verde no
inverno, rotação de culturas e alimentação animal.
É uma planta muito vigorosa, que em 60 dias cobre cerca de 70% do solo.
Seu sistema radicular é pivotante,bastante profundo, atingindo mais de 2 metros.
Seu florescimento ocorre dá aos 80 dias após o plantio, atingindo sua plenitude aos 120 dias.
A altura da planta varia de 1,00 a 1,80 metro e, devido ao seu rápido
crescimento, compete com as ervas daninhas invasoras desde o início,
diminuindo os gastos com herbicidas ou capinas, o que facilita a cultura
seguinte.
Não há ocorrência de pragas ou de doenças que mereçam
controle. Como adubo verde de inverno, é excelente para cobertura do
solo além de produzir grande volume de palha para a prática do plantio
direto.
A nabo forrageiro possui um crescimento
inicial rápido e elevada capacidade de reciclar nutrientes,
principalmente nitrogênio e fósforo, desenvolvendo-se razoavelmente em
solos fracos com problemas de acidez.
Por isso, é importante para a rotação de culturas.Além disso, possui um longo período de floração (mais de 30 dias), mostrando-se muito útil à criação de abelhas, com produção de mel de boa qualidade.
Nabo Forrageiro opção de adubação verde orgânica
O nabo forrageiro é uma planta da família das crucíferas,
anual e herbácea, cuja altura atinge cerca de 100 a 180 cm e tem a raiz
pivotante profunda, altamente vigorosa e agressiva. Essa planta é muito
utilizada, tanto para cobertura do solo em plantio direto (em 60 dias
cobre 70% da área), como para incorporação de matéria orgânica ao solo, e
mesmo para alimentação animal.
O nabo forrageiro é uma planta da família das crucíferas, anual e
herbácea, cuja altura atinge cerca de 100 a 180 cm e tem a raiz
pivotante profunda, altamente vigorosa e agressiva. Essa planta é muito
utilizada, tanto para cobertura do solo em plantio direto (em 60 dias
cobre 70% da área), como para incorporação de matéria orgânica ao solo, e
mesmo para alimentação animal.
O seu rápido crescimento contribui para diminuir a infestação de
invasoras, facilitando a cultura seguinte e minorando os gastos com
herbicidas ou capinas mecânicas.
Esse adubo verde tem apresentado elevada capacidade de reciclagem de
nutrientes, como o nitrogênio e o fósforo, sendo indicado na rotação de
culturas, além de possuir um longo período de floração (mais de 30
dias), mostrando-se muito útil à produção de mel de boa qualidade.
Sendo uma planta de inverno, a maior produção de massa tem sido
verificada quando se realiza o plantio entre abril e maio, época em que
chega a produzir de 40 a 60 t/ha de massa verde, e de 4 a 6 t/ha de
matéria seca. O consumo de sementes no plantio é de aproximadamente 15
kg por hectare, podendo ser plantadas a lanço ou com plantadeira, com
espaçamento de 20 cm entrelinhas e 25 sementes por metro linear. Na
maioria dos casos, não necessita de adubação.
O sistema de manejo, quando usado como adubo verde, é basicamente o
plantio e incorporação ao solo no momento oportuno. Essa incorporação,
para o caso do nabo forrageiro. ocorre de 110 a 120 dias a contar da
data do plantio, ocasião em que o material é cortado com roçadeira ou
revolvido com grade aradora. Essa operação é executada com relativa
facilidade, uma vez que o material, por possuir bastante água em sua
composição, incorpora-se facilmente ao solo. elevando o teor de matéria
orgânica, bem como de macro e micronutrientes, e melhorando a estrutura e
aeração do solo, tornando-o mais resistente à erosão.
O nabo forrageiro, devido à grande produção de matéria verde, pode
ser utilizado como fonte alternativa de produção de forragem, fornecendo
alimentação para o gado no período de maior carência de pastos, que é o
período seco.
Para a produção de sementes, o agricultor deve tomar alguns cuidados.
Por ser uma planta alógama de fácil cruzamento com outras espécies do
gênero Raphanus, é necessário isolamento de no mínimo 300m em campos de
produção de sementes, com bastante cuidado na eliminação da nabiça,
planta invasora de inverno. Além disso, é importante a eliminação de uma
faixa lateral (bordadura) de aproximadamente 5 m em todo o campo, antes
do inicio da colheita.
A Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), através do
Departamento de Sementes, Mudas e Matrizes (DSMM), está selecionando uma
variedade de nabo forrageiro denominada CATI AL-1 000, no Núcleo de
Produção de Sementes- ATALIBA LEONEL, situado no município de Manduri, e
já dispõe de sementes, que brevemente também estarão à disposição nos
demais Núcleos de Produção de Sementes, Casas da Agricultura,
Cooperativas e Associações conveniadas.
Maiores informações podem ser obtidas com
Eng. Agr.0 José Orilton Franco Pereira
Núcleo de Produção de Sementes-Ataliba Leonel – DSMM/CATI
Fone/fax.: (14) 3356-1196 / (14) 3356-1355
Fonte: http://www.revistacafeicultura.com.br/index.php?tipo=ler&mat=3625
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