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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Fertilizante verde a base de bactérias naturais

Produto feito à base de bactérias naturais da cana-de-açúcar promove maior crescimento da lavoura e reduz uso de fertilizantes químicos, o que gera benefícios para os agricultores e o meio ambiente.
Por: Camille Dornelles
Publicado em 04/11/2013 | Atualizado em 04/11/2013
Fertilizante verde
Biofertilizante produzido a partir de bactérias presentes na cana-de-açúcar promete melhorar a produção brasileira dessas plantações, hoje a maior do mundo. (foto: Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo/ Flickr – CC BY 2.0)
O Brasil se consagra como o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, com 426 milhões de toneladas por ano, e é responsável por mais da metade do açúcar refinado comercializado no mundo, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Para atingir o patamar de produção esperado, a cana-de-açúcar necessita de doses crescentes de fertilizante nitrogenado.
Pensando em melhorar os resultados dessas plantações, a agrônoma Verônica Reis, do Centro Nacional de Pesquisa de Agrobiologia da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Agrobiologia), desenvolveu um biofertilizante a partir das bactérias que fazem a captação de nitrogênio do ar e o transferem para a planta. O uso do produto pode minimizar o emprego de fertilizantes nitrogenados.
A novidade do produto está na mistura de cinco bactérias de espécies diferentes, todas obtidas a partir da própria planta. “No Brasil, já se usam bactérias fixadoras de nitrogênio com essa finalidade, mas de maneira isolada”, afirma Reis. “Foi a partir de estudos com as combinações dos microrganismos que verificamos a eficiência de unir cinco estirpes diferentes”, revela.
Estudos mostraram um aumento médio geral de 14% na produção das lavouras que levaram uma dose do biofertilizante
Os pesquisadores testam diferentes bactérias fixadoras de nitrogênio desde a década de 1990. A combinação de Gluconacetobacter diazotrophicus, Herbaspirillum seropedicae, Herbaspirillum rubrisubalbicans, Azospirillum amazonense e Burkholderia tropica foi a que se mostrou mais eficaz.
Reis explica que o processo de produção do biofertilizante é bastante simples: “as bactérias são isoladas da própria cana e multiplicadas em meios de cultivo em laboratório”. Para a aplicação, as cinco espécies são misturadas em água. A inoculação do produto deve ser feita no plantio da cana e após cada corte.
Segundo a agrônoma, estudos mostraram um aumento médio geral de 14% na produção das lavouras que levaram uma dose do fertilizante em comparação com plantações que não receberam o produto. “As plantas germinam mais rápido, acumulam biomassa mais cedo e suas raízes são estimuladas a crescer mais depressa”, garante.
Cana-de-açúcar com e sem biofertilizante
O uso do novo biofertilizante promove maior crescimento da raiz, das folhas e do caule da cana-de-açúcar em comparação com a aplicação de nitrogênio ao solo. (fotos: Willian Pereira e Renan Pedula Oliveira)
Os resultados prometem aos agricultores uma economia anual de 30 quilos de nitrogênio (normalmente usado nas lavouras para acelerar o processo de crescimento) e 50 mil toneladas de fertilizantes químicos (que podem ser danosos ao meio ambiente).
Mas ainda não há previsão para a comercialização do novo fertilizante. Para chegar ao mercado, o produto ainda precisa passar por testes industriais e ser aprovado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. “Os testes demoram, mas são necessários para se obter um produto que realmente faça a diferença”, conclui.

Camille Dornelles
Ciência Hoje On-line

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Resposta da alface à aplicação de biofertilizante

              

A utilização de biofertilizantes é interessante para a agricultura, pois além de ser uma alternativa econômica e ambiental favorável, aproveita resíduos orgânicos e reduz a aplicação de fertilizantes minerais. 
 
Objetivou-se com este trabalho, avaliar o efeito de doses de biofertilizante de origem bovina (efluente de biodigestor) aplicadas no solo e de dois níveis de irrigação na cultura da alface. O experimento foi conduzido em ambiente protegido, em vasos, aplicando-se ao solo diferentes doses de biofertilizante de origem bovina obtido de reator anaeróbio (10, 20, 40 e 60 m3 ha e adubação mineral como testemunha em dois níveis de irrigação calculados com base em 50 e 100% deevapotranspiração de referência. 
 
As plantas de alface foram analisadas em: altura, número de folhas, diâmetro de copa, massa de matéria fresca e massa de matéria seca da parte aérea. Os tratamentos com biofertilizante apresentam melhores resultados que a adubação mineral, e tem aumento com a elevação das doses de biofertilizante; a maior dose (60 m3 ha-1) apresentou os melhores resultados em todas as variáveis analisadas. Para a massa seca, a adubação mineral apresentou maiores valores. Os níveis de irrigação não influenciaram no crescimento das plantas.
 
artigo completo em http://www.seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/14077/12277

terça-feira, 7 de maio de 2013

A adubação foliar é um processo de nutrição complementar à adubação via solo

A adubação foliar é um processo de nutrição complementar à adubação via solo, acrescentando inclusive que deve haver a preocupação em aplicar adubos de solo que forneçam macro e micronutrientes.


Este tipo de adubação é mais comumente utilizado na agricultura, em produções como as de arroz, café, soja, laranja, entre outros. Já para as plantas ornamentais, aquelas que se utilizam em paisagismo, o uso se restringe a algumas espécies de bromélias e orquídeas.
De qualquer maneira, é imprescindível que seja feita uma consulta detalhada com profissional especializado, o qual poderá indicar a melhor solução para cada caso. As principais vantagens da adubação foliar são:
  • Os nutrientes aplicados via foliar são rapidamente absorvidos pelas folhas das plantas, corrigindo as deficiências ou evitando que as mesmas se manifestem – as plantas absorvem cerca de 90% do adubo, sendo que uns elementos são mais assimiláveis que outros, enquanto isso, o adubo colocado no substrato perde cerca de 50% de sua eficiência – minutos após a aplicação do adubo, ele completa uma primeira fase de absorção e no fim de algumas horas chega às raízes.
  • Aumenta o aproveitamento dos adubos colocados no solo, principalmente os NPK, pois as plantas terão maior capacidade de absorção.
  • Pode-se aplicar o nutriente específico na fase em que a planta apresentar maior demanda deste, isto é, nos momentos mais críticos.
  • Estimula o metabolismo vegetal devido à rápida absorção e utilização dos nutrientes, o que proporciona estímulo na formação de aminoácidos, proteínas, clorofila, etc.
Na aplicação das soluções para este fim, é importante observar o PH (acidez/alcalinidade), pois as plantas só absorvem os nutrientes numa estreita faixa de PH e esses valores irão variar dentro de certos limites de acordo com cada espécie vegetal.
Como é o mecanismo de absorção? Os estômatos (as estruturas que compõe a camada superficial das folhas) são os responsáveis pela maior parte da absorção dos nutrientes, mas a própria cutícula que recobre as folhas, quando hidratada, permite a passagem dos nutrientes; ela é permeável à água e às soluções de adubo.

Para melhorar as condições de absorção das folhas, costuma-se adicionar às soluções nutritivas substâncias denominadas agentes umectantes, que pela sua ação adesiva, impedem que a solução escorra por ação da gravidade, e por sua ação umectante dificultam a evaporação da água, mantendo os nutrientes mais tempo em contato com a superfície foliar. A concentração da solução depende da tolerância de cada planta, e não devem ser aplicadas nas horas mais quentes do dia (entre 9 e 16 horas).

Algumas pessoas argumentam que a adubação foliar é muito cara, no entanto, deve-se lembrar que ela deve ser complementar, sendo que as quantidades utilizadas são pequenas. E mais, observe que a escolha do adubo é muito importante, pois alguns elementos utilizados de maneira errada podem queimar as plantas. Fique atento!
Texto: Patrícia Siqueira Cosignani
http://www.jardineiro.net/adubacao-foliar.html

domingo, 13 de janeiro de 2013

Biofertilizantes – aprenda como se faz

Posted on junho 6, 2012 by in Boas Práticas na Agricultura, Tratos culturais
Resumo:
Este folder foi elaborado com objetivo de informar sobre tecnologias para agricultura orgânica. Apresenta uma formulação de biofertilizante, o modo de preparo, como utilizar e cuidados no armazenamento. O biofertilizante é um adubo feito com materiais fáceis de serem encontrados, com tempo de preparo relativamente curto e, por ser adubo foliar, tem capacidade de resposta mais rápida do que os fertilizantes aplicados no solo. Funciona como complementação da adubação do solo, fornecendo os nutrientes fundamentais para planta, auxiliando no controle de doenças e insetos.
CIOrgânicos – Paula Chermont
Acessado em: 28/11/2011

Conteúdo completo disponível em: http://www.cnph.embrapa.br/paginas/serie_documentos/outros/biofertilizante.pdf
TOMITA, C.; RESENDE, F.V.; CLEMENTE, F.M.V.T.; AMARO, G.B.; SOUZA, R.B. Biofertilizantes – aprenda como se faz da Embrapa Hortaliças. Brasília, DF, 2007, 8 p.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Cuidados na adubação de solos arenosos

Os solos arenosos como os Neossolos Quartzarênicos (antigas Areias Quartzosas) são caracterizados por terem grande quantidade de poros grandes (macroporos) que permitem a rápida infiltração e drenagem interna da água no perfil do solo (Figura 1). Essa condição impõe alguns cuidados que devem ser tomados no momento da adubação para evitar a perda de dinheiro e tempo nesta atividade agrícola.
Por apresentarem baixa retenção de cátions (baixa capacidade de troca catiônica) esses solos devem receber adubação parcelada, ou seja, ao invés de receber toda a quantidade de fertilizantes aplicados de uma só vez, eles devem receber várias doses ao longo do ciclo produtivo da cultura. Essa medida faz com que boa parte do adubo não seja lixiviado. Com isso, o produtor evita desperdícios de tempo e dinheiro.
Uma outra medida que pode melhorar a capacidade de retenção de nutrientes consiste na adição de material orgânico ao solo (restos de cultura, folhas, galhos,, restos vegetais de uma maneira geral). Essa matéria orgânica, além de protegê-lo por meio do recobrimento, ao se decompor, ajudará a aumentar a capacidade de retenção de nutrientes no solo, favorecendo, por essa razão, a menor perda de nutrientes. Nesse sentido, a adubação verde bem como o plantio direto são ações de manejo que adicionam material orgânico ao solo contribuindo para a sua conservação bem como o incremento da sua fertilidade.
Entender o solo e suas características físico-químicas é essencial para que se possa manejar esse recurso de maneira racional buscando o mínimo de impactos possíveis. Por exemplo, ao aumentar a capacidade de retenção de adubos de um solo, estamos proporcionando menor chance de perda desse adubo por meio da lixiviação. Desse modo, a água subterrânea deixa de receber substâncias que não fazem parte de sua composição natural, evitando ou reduzindo, por esse motivo, sua contaminação por substâncias aplicadas à superfície do solo como os adubos.
Preparado a partir de:
BRADY, N.C.; WEILL, R.Y. The nature and properties of soils. 13a Edição. New Jersey: Prentice Hall, 2002. 958p.


Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/cuidados-na-adubacao-de-solos-arenosos/24948/#ixzz2DWJFLpZ5

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