quarta-feira, 1 de maio de 2024

Você DEVE COROAR as suas plantas. Entenda.


O coroamento é a técnica de retirar o gramado em volta dos
troncos das árvores, o que traz algumas vantagens
que explicarei neste vídeo.

terça-feira, 30 de abril de 2024

AS INCRÍVEIS MINI ARAUCÁRIAS, QUE PRODUZEM ANTES DOS 6 ANOS!

Chuva em excesso castiga o jardim. Saiba como minimizar o problema, leia!!

Fonte:  HAUS


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Há semanas as chuvas marcam presença em diversas partes do Brasil e, além de causarem transtornos no dia a dia das cidades, prejudicam as plantas e jardins. Apesar de servir como condutor dos nutrientes que mantém a seiva alimentada, o excesso de água deixa o solo encharcado e também os varre para longe das plantas. Além disso, a umidade é campo fértil para a proliferação de bactérias, fungos, pulgões e cochinilhas, que se alimentam de folhas, flores e frutos.
Excesso de chuva encharca o solo do jardim e pode prejudicar as plantas.
Excesso de chuva encharca o solo do jardim e pode prejudicar as plantas.
“As plantas, de uma forma geral, suportam muito melhor a falta de água do que o excesso. Quando o solo não consegue absorver a totalidade da água de chuva, as raízes são as primeiras a sofrer e, em casos extremos, apodrecem. É como se o encharcamento atacasse o coração da planta e ela morre”, alerta o paisagista Eder Mattiolli.
As espécies que mais sofrem nessas circunstâncias são as que têm a capacidade de reter líquido, caso dos cactos e suculentas. “Os canteiros de flores também são bastante delicados e poderão ficar condenados com uma semana de chuva sem trégua”, completa.

Prevenção e tratamento

A morte do jardim em períodos de chuva, no entanto, só acontecerá se ele não tiver uma boa drenagem. O ideal é agir preventivamente, preparando o solo. “Antes do plantio prepara-se o espaço com tubos corrugados, específicos para drenagem, manta bidim e pedra brita”, aconselha Mattiolli.
Um paliativo muito usado é a instalação de sombrite, tela usada em estufas, que permite a incidência de raios solares e a passagem controlada da água da chuva. O artifício não é efetivo no caso de precipitações constantes, mas funciona bem para um dia de chuva intensa.
A tela sombrite, usada em estufas, é uma boa opção para proteger as plantas nos dias de chuva.
A tela sombrite, usada em estufas, é uma boa opção para proteger as plantas nos dias de chuva.
Um cuidado essencial nos dias após as chuvas torrenciais é evitar regas e observar manualmente o solo e as plantas, em especial as folhas. Quando elas amarelarem ou ficarem com aspecto estranho, talvez seja necessário poda de contenção e reforço na adubação.
O solo também merece atenção especial no pós-chuva. Em alguns casos será necessário recompor a terra e adubá-la para não deixar a raiz da planta desprotegida e o solo, pobre em nutrientes.

Replantio

Em casos extremos pode ser necessário substituir algumas mudas. O ideal, neste caso, é investir em espécies mais resistentes ao acúmulo de água. Como regra geral, quanto mais “suculenta” for a planta, menos ela resiste à extrema umidade.
Entre as espécies mais recomendadas para áreas ou períodos chuvosos estão o Amor Perfeito, Ixora, Calandiva, Copo-de-Leite, Begônia e Antúrio.

AS FRUTAS Brasileiras ESTRANHAS Nativas do CERRADO Mais CURIOSAS e INCRÍ...


Descubra o tesouro oculto do cerrado brasileiro! Adentre um mundo
repleto de sabores exóticos, cores vibrantes e texturas surpreendentes.
Bem-vindo ao fascinante universo das frutas típicas do cerrado,
um ecossistema único que abriga uma variedade incrível de tesouros
naturais.

O cerrado, uma das principais savanas tropicais do mundo,
é conhecido por sua rica biodiversidade e por abrigar um verdadeiro
paraíso de frutas exuberantes e saborosas. Elas também são símbolos culturais, enraizadas nas tradições e
na história do povo que habita essa região. Venha conosco em
uma jornada pelo cerrado brasileiro e descubra as frutas que
florescem nessa terra de beleza selvagem. Prepare-se para
experimentar um universo de possibilidades e apaixonar-se
pelas frutas típicas do cerrado.

Frutíferas em Espaldeira ou cerca viva, aproveite seu espaço, MESMO QUE SEJA PEQUENO!!


Atualmente, cresce a procura por jardins  que possam ter plantas que tenham alguma função, não se restringindo apenas ao aspecto ou beleza.

amora preta uma bela cerca viva


Medicinais e frutíferas são muito procuradas. Plantas como a jabuticabeira (Myrcia cauliflora), ou a nespereira (Eriobotrya japonica) estão sendo cada vez mais freqüentes em bordas de estradas ou canteiros centrais em ruas de mão dupla.
Videira
Foto: Kelly Nigro
Cercas vivas que impeçam que se olhe para dentro de um jardim ou que diminuam o impacto do ambiente externo ajudam a criar um clima de intimidade e diminui o efeito do barulho externo. Essa barreira psicológica que se cria ao se impedir o contato do interior com o exterior pode ser feita através de plantas arbustivas com uma poda adequada, ou com o uso de plantas trepadeiras de folhagem densa conduzidas no sistema de espaldeiras.
Neste sentido, o maracujá azedo (Passiflora edulis) é uma ótima alternativa. Possui uma bela e densa folhagem no verão e tem uma pequena queda de folhas no inverno. Na primavera começa a emitir suas belíssimas flores e seu cheiro forte, além de nos fornecer frutos durante um longo período.
A lagarta Dione juno juno é a principal desfolhadora e pode ser controlada pelo esmagamento dos grupos, pois é um inseto gregário na fase de larva.
O maracujá doce (Passiflora alata) pode ser usado em pequenos aramados ou em pergolados pequenos associado a alguma outra planta. É mais susceptível a percevejos e possui uma aparência mais suave e menor quantidade de folhas.
Maracujazeiro
Foto: Dave Italy
Outra planta trepadeira que pode ser utilizada é a videira. Muitas plantas do gênero Vitis podem ser empregadas para sombra se conduzidas da forma latada ou para cercas, se conduzidas em espaldeiras. É pouco provável que haja uma grande produção de uva neste caso. Uma videira produtiva vem acompanhada de um grande aporte de inseticidas e fungicidas. Porém, com um pouco de cuidado e adequada adubação orgânica, podemos produzir alguns cachos com boa aparência e saborosos.

A videira na forma latada pode formar uma densa sombra no auge do verão, perdendo suas folhas no inverno. Porém, tanto na forma latada quanto na espaldeira, uma poda adequada e muito mais refinada do que no maracujá deve ser feita no final do inverno ou na entrada da primavera.

Uma outra planta que pode ser utilizada da mesma forma é o chuchu (Sechium edule). É mais simples de ser conduzida e no inverno sua parte aérea seca completamente. Não é muito adequada para locais que necessitem de mais limpeza ou de plantas mais delicadas, pois é rústica e perde grande quantidade de folhas. Para a manutenção de um ano para outro, é preciso que se mantenham alguns frutos no solo para que brotem novamente.
Colaborador: Rafael Meirelles

quinta-feira, 25 de abril de 2024

 Fonte: USP


Nova abordagem possibilitou calcular o impacto da temperatura na fotossíntese e captação de carbono em biomas quentes, como Cerrado e Caatinga


O Cerrado, um dos biomas mais importantes do Brasil, pode enfrentar mudanças na composição da sua flora pelo aquecimento global. É o que revelam pesquisadores da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP, que identificaram como o calor afeta a performance da fotossíntese das plantas da região.


Tony César de Sousa Oliveira, responsável pelo estudo, verificou, durante a pesquisa realizada para seu doutorado no programa de Biologia Comparada, que o aquecimento global é capaz de reduzir a eficiência da fotossíntese em espécies do Cerrado, uma vez que “as espécies de árvores estudadas têm um valor ótimo de temperatura foliar para realizar a fotossíntese muito próximo à temperatura média do ambiente”, explica o pesquisador.


Outra questão levantada pelo estudo é que o calor começa a prejudicar a capacidade de fotossíntese de algumas plantas antes mesmo de atingir a temperatura ideal. Isso se dá principalmente pelo impacto da temperatura no funcionamento do fotossistema II (PSII), responsável por converter a energia luminosa em energia bioquímica usada no processo fotossintético.


O estudo descobriu que a eficiência do PSII reduz pela metade quando a temperatura é semelhante ou ligeiramente superior à temperatura ambiente média local, evidenciando o impacto de temperaturas mais altas no limite da captação do carbono pelas plantas na região.


Orientador do estudo, o professor Tomas Domingues é responsável pelo Laboratório de Ecologia de Comunidades e Funcionamento de Ecossistemas (Ecoferp) da FFCLRP e adianta que os resultados acendem alertas sobre o Cerrado, que tem enfrentado aumento de temperaturas mais intenso em comparação com outros biomas brasileiros. A tendência, avalia o professor, é que “a situação deva se agravar ainda mais nos próximos 50 anos”, tornando a fotossíntese nos períodos mais quentes do dia “menos eficiente.”


Nova técnica

Para estudar a resposta à temperatura da vegetação do Cerrado, a equipe da USP de Ribeirão Preto criou uma variação do método de um ponto (OPM, na sigla em inglês para One Point Method). A versão original do OPM é uma abordagem mais rápida para estimar a “taxa máxima de atividade” da Rubisco, uma enzima responsável pelo primeiro e mais importante processo de fixação do carbono.


Entretanto, esse método só é eficaz quando a temperatura da folha está abaixo de 30°C, o que limita o uso dessa técnica em regiões mais quentes, como no Cerrado, “onde, devido às condições climáticas, as folhas das plantas já atingem esse limiar por volta das 10 às 11 horas”.


Na nova versão do OPM, nomeada OPM-ρ, os pesquisadores adicionaram um fator de correção que considera a sensibilidade dos processos bioquímicos à variação de temperatura, o que permitiu estender o uso do método para estimar a capacidade de fotossíntese das folhas em temperaturas até 45°C.


Com a adaptação, os pesquisadores puderam modelar a resposta à temperatura da eficiência da fotossíntese no Cerrado, observar a temperatura na qual a fotossíntese tem a sua melhor performance e em qual a eficiência fotossintética começa a diminuir.




Essas informações possibilitam o cálculo da margem de segurança térmica, que é a faixa de temperatura em que o sistema de fotossíntese ainda funciona bem em relação às temperaturas máximas ambientais, adiantam os biólogos.


O novo método e os resultados dos testes realizados pela equipe estão publicados no Journal of Experimental Botany e mostram as vantagens comparadas ao OPM original. Segundo Oliveira, esta nova abordagem deve contribuir para uma caracterização mais completa das comunidades vegetais em todo mundo, fornecendo dados para a estimativa do impacto da temperatura na vegetação global.


Biodiversidade e preservação

Ao avaliar a capacidade fotossintética de diferentes espécies, o orientador do estudo adianta que a ideia é facilitar a identificação das plantas mais vulneráveis às mudanças de temperatura e prever como a biodiversidade global pode ser afetada no futuro. Com o aumento do calor, projeta-se que, nos períodos mais quentes do dia, a fotossíntese se torne menos eficiente, causando mudanças na composição de espécies no Cerrado, com as árvores se tornando menos proeminentes que as plantas de menor porte, como gramíneas e outros arbustos. Também é possível que “facilite uma maior ocorrência de espécies invasoras”, especula o professor.


Para os pesquisadores, o cenário alerta para a necessidade de um maior entendimento sobre o funcionamento ecológico das espécies vegetais do Cerrado. “É fundamental garantir a preservação da biodiversidade desse ecossistema, promovendo a restauração de áreas degradadas e adotando práticas de manejo sustentável”, adverte Oliveira.


O desmatamento da vegetação nativa para atividades agropecuárias e o desrespeito às normas do Código Florestal, lembra Domingues, contribuem para agravar as mudanças climáticas e ameaçam a sobrevivência do bioma, sendo necessária a aplicação de técnicas que respeitem o equilíbrio ambiental.


A tese de doutorado Tolerância térmica em espécies vegetais de uma savana Neotropical: explorando as dependências de temperatura da fotossíntese em um bioma diverso foi apresentada à FFCLRP dia 8 de março de 2024, com orientação de Tomas Domingues e dos professores Elmar Veenendaal e David Kleijn, do Plant Ecology and Nature Conservation Group da Wageningen University & Research, Holanda.



*Estagiário sob supervisão de Rita Stella

terça-feira, 23 de abril de 2024

Desafio Mundial da Natureza Urbana,

Entre os dias 26 e 29 de abril, a região de Grande Porto Alegre se unirá a mais de 690 cidades e regiões ao redor do mundo para participar do Desafio Mundial da Natureza Urbana, um evento global e aberto de ciência cidadã.

A iniciativa é uma colaboração entre Natural History Museum - Los Angeles County, California Academy of Sciences, e as Instituições de Ensino Superior gaúchas UFRGS, PUCRS e UFPel, além do Clube de Observadores de Aves de Porto Alegre. Na UFRGS, são parceiros na realização das atividades o Laboratório de Ecologia de Interações, o Laboratório de Ecologia de Insetos e o Laboratório de Lepidópteros. Participam da organização os estudantes André Nogueira Thomas e Augusto Potter.

O Desafio tem como principal objetivo incentivar o público a conhecer e registrar a biodiversidade que pode ser encontrada ao redor dos centros urbanos, através de fotografias (utilizando câmeras ou celulares) e gravações de áudio que podem ser baixadas em plataformas como o iNaturalist.

O iNaturalist é uma plataforma aberta e gratuita, que pode ser acessada pelo computador ou por aplicativo de celular. Ela funciona como uma rede social de naturalistas, permitindo que os usuários publiquem suas observações, identifiquem espécies com o auxílio da comunidade (que conta com diversos pesquisadores), sugiram identificações e criem projetos. Além disso, as observações baixadas podem ser utilizadas como dado científico, contribuindo para o conhecimento sobre a biodiversidade local e para a pesquisa científica.

No ano passado, o evento contou com a presença de mais de 66 mil pessoas ao redor do mundo, que juntas registraram mais de 1,8 milhões de observações de mais de 57 mil espécies diferentes (incluindo animais, plantas, fungos e outros organismos).

Este ano, o estado do Rio Grande do Sul conta com a participação das regiões da Grande Porto Alegre e Região Imediata de Pelotas. Durante os 4 dias de evento, quaisquer registros realizados e inseridos no iNaturalist estarão contribuindo para o levantamento.

A atividade é aberta e todos podem participar registrando suas observações no iNaturalist. Além disso, a organização do evento na região programou diversas atividades e bioblitzes. Ações vinculadas à ciência cidadã possibilitam a aproximação do público com a pesquisa e o conhecimento da biodiversidade, contribuindo para a construção de ações de conservação dos ecossistemas urbanos.

Para conhecer mais sobre o evento e sobre o uso da plataforma iNaturalist, acesse as redes da comissão organizadora na região: https://linktr.ee/dmnugrandepoa

Conheça seu Hélio, o plantador de 33 mil árvores em São Paulo

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