Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com WHAST 51 3407-4813
quarta-feira, 16 de abril de 2014
terça-feira, 15 de abril de 2014
Plante Uma Vida, Plante Uma Árvore: Glifosato, um herbicida que está junto com os noss...
Glifosato é o princípio ativo do Roundup |
O alarme disparou.
Novos estudos revelaram que o herbicida glifosato é mais nocivo à saúde do que se supunha. Lar...
segunda-feira, 14 de abril de 2014
domingo, 13 de abril de 2014
Síntese VIII CBA-Agroecologia
Em novembro de 2013, Porto Alegre sediou o VIII Congresso Brasileiro de
Agroecologia (CBA-Agroecologia), principal evento sobre o tema no
Brasil, espaço fundamental para a consolidação do conhecimento
acadêmico, científico e empírico em Agroecologia. Veja como foi o
congresso, nesta breve síntese.
A trilha sonora do vídeo é composta
por: Lavrador, de Giancarlo Borba; Canção da Terra, de Pedro Munhoz; Lua
Nova Temporal, de Roger Canal.
Produção: Fita Rec
Para saber mais sobre VIII CBA-Agroecologia: http://goo.gl/ZJoEOK
Agroecologia (CBA-Agroecologia), principal evento sobre o tema no
Brasil, espaço fundamental para a consolidação do conhecimento
acadêmico, científico e empírico em Agroecologia. Veja como foi o
congresso, nesta breve síntese.
A trilha sonora do vídeo é composta
por: Lavrador, de Giancarlo Borba; Canção da Terra, de Pedro Munhoz; Lua
Nova Temporal, de Roger Canal.
Produção: Fita Rec
Para saber mais sobre VIII CBA-Agroecologia: http://goo.gl/ZJoEOK
sábado, 12 de abril de 2014
sexta-feira, 11 de abril de 2014
Polinização das abelhas representam 10% do valor da produção agrícola mundial
A humanidade tem explorado colônias de abelhas produtoras de mel desde a
pré-história, mas somente nos últimos anos se deu conta de que a
importância desses insetos para a sua alimentação vai muito além da
fabricação do poderoso adoçante natural.
“O mel é, na verdade, um subproduto pequeno quando comparado ao valor do serviço de polinização prestado pelas abelhas, que corresponde a quase 10% do valor da produção agrícola mundial”, destacou a professora da Universidade de São Paulo (USP) Vera Lúcia Imperatriz Fonseca, durante palestra no segundo encontro do Ciclo de Conferências 2014 do programa BIOTA-FAPESP Educação, realizado no último dia 20, em São Paulo.
Cientistas estimam que no ano de 2007, por exemplo, o valor global do mel exportado tenha sido de US$ 1,5 bilhão. Já o valor dos serviços ecossistêmicos de polinização em todo o mundo era calculado em US$ 212 bilhões. Os dados foram levantados em diversos estudos e estão reunidos no livro Polinizadores no Brasil: contribuição e perspectivas para a biodiversidade, uso sustentável, conservação e serviços ambientais, um dos vencedores do Prêmio Jabuti de 2013.
As verduras e frutas lideram as categorias de alimentos que necessitam de insetos para polinização (cada uma das produções tem valor estimado de 50 bilhões de euros). Seguem as culturas oleaginosas, estimulantes (café e chá), amêndoas e especiarias. Em média, segundo os estudos, o valor das culturas que não dependem da polinização por insetos é de 151 bilhões de euros por ano, enquanto o das que dependem da polinização é de 761 bilhões.
“Cerca de 75% da alimentação humana depende direta ou indiretamente de plantas polinizadas ou beneficiadas pela polinização animal. Dessas, 35% dependem exclusivamente de polinizadores. Nos demais casos, insetos como as abelhas ajudam a aumentar a produtividade e a qualidade dos frutos”, afirmou Vera Lúcia, que atualmente é professora visitante na Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa), no Rio Grande do Norte.
Pesquisas recentes, contou Fonseca, mostraram que mesmo culturas como a canola (polinizadas pelo vento) e a soja (considerada autofértil) produzem entre 20% e 40% a mais por hectare quando recebem apoio de colônias de abelhas da espécie Apis mellifera ou quando a plantação é feita ao lado de áreas com remanescentes de vegetação nativa.
“Quando se usam abelhas, jataí por exemplo, na polinização do morangueiro em ambientes protegidos, diminui em 70% o número de frutos malformados em alguns cultivares. Outra cultura que se beneficia da polinização em ambientes protegidos é a do tomateiro, que precisa de abelhas que vibram nas flores, como as do gênero Melipona. Em geral, as abelhas aumentam a produção de sementes, atuam na qualidade do habitat, tornam os sistemas agrícolas mais sustentáveis e trazem benefícios amplos ao meio, favorecendo outros serviços ecossistêmicos que permitem a preservação da biodiversidade e dos recursos hídricos”, disse Fonseca.
Veja aqui a matéria completa.
“O mel é, na verdade, um subproduto pequeno quando comparado ao valor do serviço de polinização prestado pelas abelhas, que corresponde a quase 10% do valor da produção agrícola mundial”, destacou a professora da Universidade de São Paulo (USP) Vera Lúcia Imperatriz Fonseca, durante palestra no segundo encontro do Ciclo de Conferências 2014 do programa BIOTA-FAPESP Educação, realizado no último dia 20, em São Paulo.
Cientistas estimam que no ano de 2007, por exemplo, o valor global do mel exportado tenha sido de US$ 1,5 bilhão. Já o valor dos serviços ecossistêmicos de polinização em todo o mundo era calculado em US$ 212 bilhões. Os dados foram levantados em diversos estudos e estão reunidos no livro Polinizadores no Brasil: contribuição e perspectivas para a biodiversidade, uso sustentável, conservação e serviços ambientais, um dos vencedores do Prêmio Jabuti de 2013.
As verduras e frutas lideram as categorias de alimentos que necessitam de insetos para polinização (cada uma das produções tem valor estimado de 50 bilhões de euros). Seguem as culturas oleaginosas, estimulantes (café e chá), amêndoas e especiarias. Em média, segundo os estudos, o valor das culturas que não dependem da polinização por insetos é de 151 bilhões de euros por ano, enquanto o das que dependem da polinização é de 761 bilhões.
“Cerca de 75% da alimentação humana depende direta ou indiretamente de plantas polinizadas ou beneficiadas pela polinização animal. Dessas, 35% dependem exclusivamente de polinizadores. Nos demais casos, insetos como as abelhas ajudam a aumentar a produtividade e a qualidade dos frutos”, afirmou Vera Lúcia, que atualmente é professora visitante na Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa), no Rio Grande do Norte.
Pesquisas recentes, contou Fonseca, mostraram que mesmo culturas como a canola (polinizadas pelo vento) e a soja (considerada autofértil) produzem entre 20% e 40% a mais por hectare quando recebem apoio de colônias de abelhas da espécie Apis mellifera ou quando a plantação é feita ao lado de áreas com remanescentes de vegetação nativa.
“Quando se usam abelhas, jataí por exemplo, na polinização do morangueiro em ambientes protegidos, diminui em 70% o número de frutos malformados em alguns cultivares. Outra cultura que se beneficia da polinização em ambientes protegidos é a do tomateiro, que precisa de abelhas que vibram nas flores, como as do gênero Melipona. Em geral, as abelhas aumentam a produção de sementes, atuam na qualidade do habitat, tornam os sistemas agrícolas mais sustentáveis e trazem benefícios amplos ao meio, favorecendo outros serviços ecossistêmicos que permitem a preservação da biodiversidade e dos recursos hídricos”, disse Fonseca.
Veja aqui a matéria completa.
quinta-feira, 10 de abril de 2014
Belo Horizonte entre as 10 cidades mais verdes na América Latina e no Caribe - hortas escolares
Um relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO),
indicou um aumento da agricultura urbana e periurbana (AUP) na América
Latina e Caribe. O documento, intitulado "Cidades mais verdes na América
Latina e no Caribe", foi apresentado no dia 8 de abril de 2014, no
Fórum Urbano Mundial, que acontece em Medellín, na Colômbia.
O relatório contém perfis das 10 capitais mais verdes da região, selecionadas após uma pesquisa da FAO conduzida em 23 países, e com dados de 110 cidades e municípios.
Entre elas está Belo Horizonte, em Minas Gerais. Segundo o documento, um dos meios mais eficazes para promover a agricultura urbana na cidade mineira foram as hortas escolares, que passaram de 60 para 126 entre 2008 e 2012.
A atividade, que envolve um total de 96 mil alunos, recebe assistência da Secretaria Municipal Adjunta de Segurança Alimentar e Nutricional (Smasan). A Smasan oferece também treinamento em microhorticultura a grupos comunitários, entre outros programas.
Apoio
As outras nove cidades escolhidas são Havana, em Cuba; Cidade do México, no México; Antigua e Barbuda, no Caribe; Tegucigalpa, em Honduras; Manágua, na Nicarágua; Quito, no Equador; Lima, no Peru; El Alto, na Bolívia; e Rosário, na Argentina.
A FAO diz que para criar cidades mais verdes, é preciso de mais apoio dos governos nacionais, estatais e locais. Apenas 12 dos 23 países estudados têm políticas nacionais específicas para a promoção da agricultura urbana e periurbana.
A agência da ONU também constatou que esse tipo de agricultura muitas vezes não faz parte do planejamento e gestão do uso do solo nas cidades da América Latina e do Caribe.
Entre elas está Belo Horizonte, em Minas Gerais. Segundo o documento, um dos meios mais eficazes para promover a agricultura urbana na cidade mineira foram as hortas escolares, que passaram de 60 para 126 entre 2008 e 2012.
A atividade, que envolve um total de 96 mil alunos, recebe assistência da Secretaria Municipal Adjunta de Segurança Alimentar e Nutricional (Smasan). A Smasan oferece também treinamento em microhorticultura a grupos comunitários, entre outros programas.
Apoio
As outras nove cidades escolhidas são Havana, em Cuba; Cidade do México, no México; Antigua e Barbuda, no Caribe; Tegucigalpa, em Honduras; Manágua, na Nicarágua; Quito, no Equador; Lima, no Peru; El Alto, na Bolívia; e Rosário, na Argentina.
A FAO diz que para criar cidades mais verdes, é preciso de mais apoio dos governos nacionais, estatais e locais. Apenas 12 dos 23 países estudados têm políticas nacionais específicas para a promoção da agricultura urbana e periurbana.
A agência da ONU também constatou que esse tipo de agricultura muitas vezes não faz parte do planejamento e gestão do uso do solo nas cidades da América Latina e do Caribe.
FONTE
Rádio ONU
Michelle Alves
Vizinhos plantam e trocam alimentos em bairro na Suíça
O fotógrafo e ambientalista francês Yann Arthus-Bertrand capturou uma
bela imagem de hortas urbanas comunitárias. O clique foi feito na
Avenida de Crozet, em Genebra, na Suíça, e além da beleza estética,
também serve como incentivo para comunidades que desejam ter suas
próprias plantações.
Em seu site, Yann explica que as hortas urbanas começaram a ganhar força na Europa durante o século 19. O físico alemão Moritz Schreber foi o grande responsável por isso, ao incentivar que as cidades tivessem mais áreas verdes para o lazer das famílias. Aos poucos, as comunidades passaram a ter espaços para plantar seus próprios alimentos.
A Suíça está entre os países que aderiram ao movimento. O fotógrafo francês estima que o bairro de hortas em Genebra seja apenas uma pequena parte dos 50 mil hectares de hortas urbanas espalhados pelo país europeu. Na Rússia, mais de 72% das famílias que moram em áreas urbanas plantam parte de seus alimentos em seu próprio jardim e somente em Berlim, a estimativa é de que haja 80 mil “fazendeiros” urbanos.
As hortas comunitárias têm ganhado cada vez mais espaço em todo o mundo. Elas funcionam como fonte de alimento orgânico e também como ferramenta para a integração social.
Confira a comunidade no Google Maps:
Conheça outros movimentos de hortas comunitárias:
No Japão, o projeto Soradofarm, incentiva a criação de jardins e hortas nos telhados das estações de trem e metrô.
Foto: Divulação
Em Nova York, EUA, as fazendas urbanas surgem como uma das armas para combater a obesidade, um problema que atinge com força a sociedade norte-americana.
Foto: Nmorao/Flickr
Em São Paulo, os agricultores urbanos transformam espaços públicos em área para o cultivo. Até mesmo a Avenida Paulista, a mais famosa da cidade, já tem uma horta comunitária.
Foto: Hortelões Urbanos
Em Jaraguá do Sul, cidade catarinense, a própria prefeitura tem incentivado a transformações de terrenos vazios em hortas comunitárias. A iniciativa tem dado certo e hoje a cidade já possui 11 espaços desse tipo.
Foto: Sergio Oliveira/Flickr
Em todos os casos, é necessário atentar à qualidade do solo e ter cuidados específicos para manter a poluição longe das hortas. Veja algumas dicas de cuidados aqui.
Por Thaís Teisen – Redação CicloVivo
Em seu site, Yann explica que as hortas urbanas começaram a ganhar força na Europa durante o século 19. O físico alemão Moritz Schreber foi o grande responsável por isso, ao incentivar que as cidades tivessem mais áreas verdes para o lazer das famílias. Aos poucos, as comunidades passaram a ter espaços para plantar seus próprios alimentos.
A Suíça está entre os países que aderiram ao movimento. O fotógrafo francês estima que o bairro de hortas em Genebra seja apenas uma pequena parte dos 50 mil hectares de hortas urbanas espalhados pelo país europeu. Na Rússia, mais de 72% das famílias que moram em áreas urbanas plantam parte de seus alimentos em seu próprio jardim e somente em Berlim, a estimativa é de que haja 80 mil “fazendeiros” urbanos.
As hortas comunitárias têm ganhado cada vez mais espaço em todo o mundo. Elas funcionam como fonte de alimento orgânico e também como ferramenta para a integração social.
No Japão, o projeto Soradofarm, incentiva a criação de jardins e hortas nos telhados das estações de trem e metrô.
Foto: Divulação
Em Nova York, EUA, as fazendas urbanas surgem como uma das armas para combater a obesidade, um problema que atinge com força a sociedade norte-americana.
Foto: Nmorao/Flickr
Em São Paulo, os agricultores urbanos transformam espaços públicos em área para o cultivo. Até mesmo a Avenida Paulista, a mais famosa da cidade, já tem uma horta comunitária.
Foto: Hortelões Urbanos
Em Jaraguá do Sul, cidade catarinense, a própria prefeitura tem incentivado a transformações de terrenos vazios em hortas comunitárias. A iniciativa tem dado certo e hoje a cidade já possui 11 espaços desse tipo.
Foto: Sergio Oliveira/Flickr
Em todos os casos, é necessário atentar à qualidade do solo e ter cuidados específicos para manter a poluição longe das hortas. Veja algumas dicas de cuidados aqui.
Por Thaís Teisen – Redação CicloVivo
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Fonte: www.agronomicabr.com.br Excelente artigo. Pelo que identifiquei vegetal es...
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