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quarta-feira, 16 de julho de 2025

Epagri, existe potencial catarinense para produzir café especial!

 Fonte: EPAGRI

Cultivado em sistemas agroflorestais, o café catarinense tem apelo ambiental e econômico

Há gerações, cafezais crescem no Leste de Santa Catarina sob a sombra da Mata Atlântica ou de outros cultivos agrícolas. Um saber-fazer de famílias agricultoras que optaram pela convivência harmoniosa da natureza com o cultivo do grão, que vai dar origem a um café especial, com alto apelo econômico e ambiental.

Um estudo comprovou que o café arábica variedade mundo novo, produzido sob a sombra de bananais orgânicos em Araquari, se enquadra como café especial excelente. A pesquisa foi realizada por profissionais da Epagri em parceria com o Instituto Federal Catarinense (IFC) campus Araquari e com o Instituto Federal do Sul de Minas campus de Machado e concluiu ainda que Santa Catarina possui áreas com condições climáticas potencialmente aptas para o cultivo de café arábica especial, considerando a colheita seletiva e adequado processamento pós-colheita para explorar a máxima qualidade sensorial e evitar defeitos físicos nos grãos. Por fim, a pesquisa apontou a necessidade de mais estudos, tanto sobre a adaptabilidade ao grão ao litoral catarinense, como do manejo de cultivo e pós-colheita. Wilian Ricce e Fábio Zambonim, pesquisadores da Epagri/Ciram, delimitaram o mapa com a região potencialmente apta, de acordo com o clima, para o cultivo de C. arábica em Santa Catarina.

Com base nestes resultados iniciais, a Epagri submeteu projeto de pesquisa à Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) para ampliar o estudo sobre cafés especiais no Estado. Os resultados do edital de submissão ainda não foram divulgados pela Fapesc.

“Queremos mostrar o potencial que tem o café especial arábica para a região litorânea de Santa Catarina. Cultivado em sistemas agroflorestais, ele pode ser usado como estratégias de restauração e uso econômico de áreas de preservação permanente nas propriedades rurais familiares”, descreve Fábio, pesquisador da Epagri. Ele lembra que a expansão da cultura no Estado teria apelo ambiental e também econômico. “Tem muito agricultor familiar indo bem economicamente com essa cultura”, relata.

Pesquisadores da Epagri/Ciram delimitaram mapa com região potencialmente apta

Bandeira

A cafeicultura já foi uma atividade de expressão econômica em Santa Catarina. Prova disso é a bandeira do Estado, criada em 1895, que traz a imagem de um ramo de café com frutos. “As primeiras plantações de café em Santa Catarina foram estabelecidas no final do século XVIII e, apesar de sua pequena escala, quando comparada às grandes lavouras da região Sudeste do Brasil, o produto catarinense sempre se destacou pela sua qualidade”, avalia Fernando Prates Bisso, professordo IFC-Campus Araquari e um dos autores do estudo. Ele conta que, frequentemente, os grãos colhidos no território catarinense eram utilizados para compor e melhorar lotes exportados para mercados mais exigentes, como Uruguai e Holanda.

O cenário mudou na década de 1960, como resultado de uma política pública nacional de erradicação de cafezais para regulação dos estoques mundiais do grão. A partir daí a produção de café no Leste catarinense migrou do status comercial para uma cultura de subsistência. No entanto, levantamento realizado pelo IBGE em 2017 mostrou que pequenos cultivos isolados se mantiveram em 15 municípios de Sul a Norte da costa catarinense, evidenciando a adaptabilidade da cultura às condições de clima e relevo da região.

O sistema de produção e de colheita adotado na região produtora de café no Estado foi o diferencial que garantiu a qualidade do produto catarinense quando era produzido em escala comercial. Os pesquisadores explicam que, cultivado preferencialmente sob a sombra de espécies arbóreas da Floresta Atlântica, o café arábica se adaptou e se desenvolveu muito bem no litoral do Estado. Por outro lado, a colheita dos frutos, realizada predominantemente de forma seletiva e escalonada ao longo da safra, garantia que os frutos fossem coletados no ponto ideal de maturação, atividade trabalhosa e onerosa, porém viável no contexto típico das propriedades rurais familiares.

A produção de café em regiões de planícies costeiras, vales e encostas de morros do litoral de Santa Catarina em sistemas sombreados por espécies arbóreas nativas, bananeiras e palmeiras juçara chamou a atenção do professor Fernando assim que chegou ao Estado. “Inicialmente, fiquei curioso sobre qual seria o significado de um ramo de café na bandeira”, conta o professor. Em seus estudos, iniciados em 2013, ele percebeu que existe uma rica tradição cultural que resiste ao tempo em inúmeras famílias de agricultores que ainda cultivam o café para sua subsistência, preservando os hábitos e o conhecimento tradicional de seus antepassados.

Extensão

Aspectos de mercado de cafés especiais e do sistema produtivo agroflorestal que o caracteriza em Santa Catarina despertaram o interesse da pesquisa agropecuária, da extensão rural, de gestores públicos, de produtores rurais e da iniciativa privada.

Em Major Gercino, município da Grande Florianópolis, o extensionista da Epagri, Remy Narciso Simão, iniciou um trabalho em parceria com o agricultor Amauri Batisti na implantação de 1,8 hectare de cafés arábica das variedades Icatu, Tupi e também de plantas formadas com sementes de cafezeiros tradicionais da região. O extensionista aposta que a cultura do café, que faz parte da tradição dos agricultores do Vale do Rio Tijucas, pode ser uma importante fonte de renda associada à manutenção da cobertura florestal existente no município.

No litoral Norte do Estado, no município de São Francisco do Sul, o extensionista da Epagri Claudio Souza observa que, na comunidade da Vila da Gloria, os cafezais são cultivados sob cobertura de árvores nativas. Segundo Claudio, apesar da produtividade não ser considerada alta, os valores obtidos com a comercialização do café torrado e moído pelos agricultores diretamente aos consumidores tornam a atividade importante fonte de renda complementar às propriedades.

No município do José Boiteux, no Alto Vale, o jovem agricultor Matheus Eliaser Lunelli recebeu orientação da extensionista da Epagri, Deborah Ingrid de Souza, para aderir à produção de café no sistema agroflorestal. Mas quem deu a ideia foi o avô do Matheus. “O pai dele tinha café plantado e produzia muito bem na nossa propriedade”, conta o agricultor, que recentemente implantou 150 pés numa área de 600 metros quadrados.  Ele se diz muito satisfeito com os resultados obtidos até o momento: “dá para ver que todas as plantas estão se adaptando muito bem ao sistema e estão todas bem sadias”.

Deborah conta que a escolha do café para montar o sistema agroflorestal na propriedade de Matheus resgata a cultura e o potencial do Alto Vale para esse cultivo, dada suas características geográficas e de clima. Segundo ela, o grão produzido em sistema agroflorestal se aproxima das condições originais do café, que é uma planta de sub-bosque, ou seja, se desenvolve na companhia e à sombra de outras espécies, o que proporciona ao fruto final uma composição mais interessante, com mais açúcares e outros elementos diferenciados. A extensionista acredita que, apesar de o cultivo na propriedade de Matheus ter apenas quatro meses, vai dar certo, com a primeira colheita a ser realizada em dois anos. “O grande desafio vem depois, o beneficiamento do grão”, afirma. A intenção de Deborah é de que essa cultura agrícola volte a compor o mosaico das propriedades rurais familiares do Alto Vale, não só como resgate de uma tradição, mas também como uma nova alternativa de renda para os agricultores locais. Ela também destaca o aspecto ambiental, já que o sistema é agroecológico, ou seja, não usa agrotóxicos e adubos químicos.

Em Itapema, iniciativas interessantes do cultivo agroflorestal de café têm garantido a renda de produtores rurais familiares. Os agricultores Selmo Manoel Santos e seu genro Renato Alberto de Souza, integrantes do Grupo Ecológico Costa Esmeralda, cultivam cerca de 600 plantas de café em sistema agroflorestal consorciado com banana. A produção possui certificação orgânica pela Rede Ecovida. Inseridas em reserva de Mata Atlântica e sob influência da brisa marítima, as plantas desenvolvem-se em condições específicas de microclima, que influenciam e conferem uma identidade própria na qualidade dos grãos e da bebida. Todo o café produzido é beneficiado pelos próprios produtores, que assim agregam valor à produção comercializada na feira de orgânicos do município. A família vivencia o seu cultivo há muito tempo, sendo uma das pioneiras na região. Renato relata com tristeza a derrubada dos cafezais que ocorreu na região na década de 1960. Entretanto, há cerca de 15 anos a família retomou progressivamente o cultivo comercial do café e agora renova o seu pioneirismo como referência na cafeicultura regional.

Resgate

A Associação dos Bananicultores de Corupá (Asbanco), idealizadora do projeto de Indicação Geográfica (IG) de Denominação de Origem (DO), da Região de Corupá como produtora da Banana Mais Doce do Brasil, agora vislumbra o potencial econômico de cafés especiais, sombreado pelas lavouras de banana, principal atividade econômica do município. “Corupá é uma região rica em história e nossos agricultores mantém a tradição do cultivo de café para consumo da família há mais de 80 anos. Não imaginávamos que nosso café teria os atributos e seria classificado como café especial, o que muito nos orgulha”, comenta Eliane Müller, diretora administrativa da Asbanco.

Em Corupá, os cafezais crescem à sombra das bananeiras 

O agricultor Guido Tandeck, primeiro em Corupá a participar do projeto de resgate da cafeicultura desenvolvido pelo IFC-Araquari, relata que em sua casa nunca se comprou café no mercado, sempre se consumiu a produção própria. “Depois de colher, secamos os grãos no sótão da casa e deixamos descansar por um ano para depois torrar e moer, tradição que aprendi com meus pais e hoje repasso para meu filho. Nunca imaginei que poderia ser especial, para nós era só café”, relata admirado.

O projeto de resgate da cafeicultura catarinense conta com a colaboração de Leandro Carlos Paiva, renomado mestre em torra e barista, professor titular de agroindústria e qualidade do café do IF Sul de Minas – Campus Machado e Diretor do Polo de Inovação Agroindústria do Café. “Santa Catarina é privilegiada por uma latitude que, para quem entende de cafés especiais, não oferece a necessidade de ter suas lavouras em altitude, para que o café apresente qualidade diferenciada. Seu clima único favorece a produção de cafés diferenciados no mundo. O que falta é um estudo sobre esses efeitos, para descobrir como e quanto é especial o café catarinense”.

Os resultados iniciais do estudo com amostras de cafés de Santa Catarina foram bastante promissores, com algumas chegando a obter pontuação média dos descritores superior a 85 pontos, revelando cafés especiais de qualidade excelente, de acordo com a escala de classificação da SCAA-Specialty Coffee Association of America. Amostras recentes de café procedentes de vários municípios, como Araquari, Itapema e Corupá, e que foram beneficiadas pelos próprios agricultores, seguindo seus próprios métodos familiares tradicionais, também revelaram pontuação de cafés especiais de muito boa qualidade, entre 81 e 84,17 pontos. “Dependendo da procedência da amostra e seus atributos sensoriais, os descritores encontraram diferentes características de aroma e sabor entre os cafés catarinenses, entre elas: caramelo, chocolate, doce, ácido cítrico, frutado e verde, o que confirma a diversidade da cultura em SC e que confere com a identidade única de cada café especial”, finaliza satisfeito o professor Fernando.

Informações para a imprensa: Gisele Dias, jornalista, pelo fone (48) 99989-2992

terça-feira, 15 de julho de 2025

Epagri estimula a produção de erva-mate em agroflorestas!

 Fonte site EPAGRI

À primeira vista, é apenas uma floresta. Mas um olhar com mais atenção revela que, à sombra de árvores como araucária, imbuia, canela, guamirim e guaraperê, tem produção de erva-mate. Assim é a agrofloresta de 12 hectares que Eurico Rocha conduz em Ponte Serrada, no Oeste Catarinense, em meio à mata nativa, seguindo a tradição iniciada pelo avô.

 “Além desses 12 hectares, tenho uma área de reserva com plantas de erva-mate que não mexo – mantenho preservada, como um banco de sementes. Nunca tive problemas com pragas e doenças e acredito que seja por conta dessa preservação”, relata. O manejo é simples e Eurico não usa insumos químicos – apenas esterco suíno para adubação. Com os resultados da análise de solo, faz a correção da acidez.

À sombra da mata nativa, o agricultor Eurico Rocha mantém 12 hectares de produção de erva-mate

A colheita acontece a cada dois anos e meio. Na área com plantas mais adensadas, Eurico colhe cerca de 15t/ha, e nas outras áreas, a produtividade é de cerca de 7t/ha. “Mas o retorno maior é a preservação: olho para a minha área de floresta e é um verde só. Cada um tem que fazer a sua parte: precisamos de mais agroflorestas”, diz o produtor, que também trabalha com apicultura e planeja destinar parte da propriedade para criar uma reserva de proteção permanente.

Na sombra da mata

As agroflorestas nativas como a de Eurico, somadas às que foram implantadas pelos agricultores, respondem por cerca de um terço da produção de erva-mate catarinense. O Estado conta com mais de 16 mil hectares de cultivo, do Planalto ao Extremo Oeste, o que equivale a 20% dos plantios no Brasil.

Em 2023, Santa Catarina produziu cerca de 130 mil toneladas de erva-mate, movimentando R$176 milhões. A planta, além de dar sabor ao chimarrão, a chás e sucos, é ingrediente de uma gama cada vez maior de produtos e compõe a renda de milhares de famílias – para muitas delas, é a principal fonte de sustento.

Um terço da erva-mate produzida em Santa Catarina vem de agroflorestas

 “A erva-mate é uma planta nativa que se adapta muito bem às condições de clima e solo da nossa região. Em sistemas agroflorestais, tem a capacidade de trazer bons rendimentos e ao mesmo tempo fazer conservação de solo e água”, destaca Paulo Alfonso Floss, pesquisador da Epagri.

Diferencial do Planalto Norte

A maior potência das agroflorestas catarinenses de erva-mate é o Planalto Norte, que também responde pela maior fatia da produção do Estado. Nessa região, a planta é cultivada em áreas chamadas de caívas: à sombra de árvores nativas, como a araucária, sem a presença de espécies exóticas ou uso de agrotóxicos. O resultado dessa combinação é uma erva-mate mais doce e menos amarga, com folhas mais verdes e maior teor de cafeína.

As características de clima, solo e da cultura dessa região tornaram a erva-mate do Planalto Norte Catarinense um produto único. Em 2022, ela foi reconhecida por essa singularidade e conquistou a Indicação Geográfica (IG) na categoria Denominação de Origem (DO), em um processo que teve apoio da Epagri.

O registro, concedido pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), abrange 12 cidades e, parcialmente, outros oito municípios. A certificação tem potencial para impactar positivamente toda a economia do Planalto Norte, porque traz valor agregado aos produtos, aumentando a renda dos produtores rurais e impulsionando setores como o turismo.

A erva-mate do Planalto Norte Catarinense é mais doce e menos amarga, tem folhas mais verdes e maior teor de cafeína

Tradição e tecnologia

A Epagri trabalha para desenvolver e estimular a cadeia produtiva da erva-mate desde a década de 1980. As pesquisas são realizadas na Estação Experimental de Canoinhas e no Centro de Pesquisa para Agricultura Familiar (Cepaf), em Chapecó, que se dedicam à produção de sementes e mudas, ao melhoramento genético e ao manejo produtivo.

Essas décadas de trabalho já resultaram em uma série de entregas para os produtores, como o primeiro pacote tecnológico para a erva-mate no Brasil. Em parceria com a Embrapa Florestas, a Epagri também lançou o primeiro cultivar de erva-mate do País: SCSBRS Caa rari. Atualmente, a Empresa desenvolve pesquisas com diversos materiais genéticos, tanto para plantio em pleno sol quanto à meia sombra. “No próximo ano, vamos lançar, em parceria com a Embrapa, uma variedade de erva-mate para plantio em pleno sol e com sabor diferenciado”, revela o pesquisador Paulo Floss.

Em parceria com a Embrapa, a Epagri está desenvolvendo uma variedade de erva-mate que será lançada em 2026

O trabalho da Epagri também tem contribuído para sombrear novas áreas de produção de erva-mate no Estado. “Muitos produtores que tinham plantios a pleno sol estão, gradativamente, adotando o sombreamento. Embora precise de mais tempo entre as colheitas, a erva-mate sombreada tem mais qualidade, sabor agradável e é preferida pela indústria”, diz Paulo.

Nesses casos, a Epagri orienta o plantio de 50 a 100 araucárias por hectare. “O sombreamento deve ser de, no máximo, 30%, para não provocar queda de produção”, explica.

Conhecimento técnico

Em 2024, a Epagri atendeu 955 pessoas sobre a produção de erva-mate e 430 pessoas sobre produção agroflorestal. Um trabalho de destaque foi a capacitação de produtores de Passos Maia, Ponte Serrada e Vargeão, que é um polo produtivo no Oeste Catarinense. O trabalho, que ainda está em andamento, envolveu um Seminário Regional, uma viagem técnica e um curso de formação continuada.

Nas capacitações, os produtores conhecem tecnologias que aumentam a produtividade

“É possível sair de um patamar de baixas produtividades e alcançar patamares competitivos com algumas técnicas simples de tratos culturais, adubação e poda correta. Tudo isso está sendo trabalhado nas capacitações. Alguns produtores que acompanhamos relatam que a aplicação das tecnologias já começa a dar os primeiros resultados”, diz Leila Tirelli da Motta, extensionista da Epagri em Vargeão.

Um dos beneficiados é o produtor Eurico, que mantém a agrofloresta em Ponte Serrada. Aos 56 anos, ele já tem mais de 20 certificados de cursos da Epagri. “Comecei a participar muito cedo, incentivado pelo meu pai, que já recebia assistência técnica na propriedade”, lembra.

“Cada um tem que fazer a sua parte: precisamos de mais agroflorestas”, diz o produtor Eurico Rocha

Mas muito além do conhecimento técnico, Eurico atribui sua visão de mundo e o forte trabalho na área ambiental ao aprendizado que acumulou em mais de 40 anos de parceria com a Empresa. “Eu vejo, hoje, que esses cursos vão muito além da questão técnica. Eles abrem a mente do agricultor. Eu sou muito grato, porque me tornei empreendedor graças a esses cursos, que me tiraram da propriedade e me levaram para outros lugares”, diz Eurico, que hoje também trabalha como consultor ambiental.

Leia outras histórias de sucesso no Balanço Social da Epagri.

Por Cinthia Andruchak Freitas – jornalista Epagri

 

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