quarta-feira, 30 de abril de 2025

Mini Estufa para Germinação

Hoje resolvi fazer duas estufas com pet de 5 litros, para geraminação de sementes de tomate, pimenta e fisális. Será que funcionará?

fonte: horta urbana


A estufa protege as plantas contra ataques de insetos, vento e chuva fortes, e mantem a temperatura interna controlada de acordo com as condições climáticas. Sua estrutura constitui-se de material transparente, para permitir o total recebimento de radiação solar. Esta radiação aquece o solo que passa a emitir radiação infravermelha, que, por sua vez, aquece o interior da estufa, fazendo circular massa de ar quente que sobe e massa de ar frio que desce. Este tipo de climatização potencializa a ação germinadora das plantas e também beneficia plantas adultas.
Em grandes estufas o benefício também é econômico, pois gasta-se menos com adubação, irrigação e controle de pragas. Isto ocorre porque tudo o que é colocado em uma estufa é absorvido completamente, já que não sofre com ameaças externas como chuva, vento, frio, calor excessivo, predadores, etc,

Qualquer planta pode ser cultivada em estufa. Há vários modelos, de vários preços, dependendo do tamanho da estrutura e da tecnologia empregada (sistema de irrigação, materiais importados etc)
Esta modesta estufa que criei para germinar sementes de saquinho funciona muito bem para mudas de seleção, onde são plantadas várias sementes para depois escolher apenas as mudinhas mais fortes.


O processo é assim:
  • Pegue uma vasilha de plastico transparente. Faça vários furinhos embaixo e na lateral.
  • Cubra com uma fina camada de pedras.
  • Complete a vasilha até a metade com terra adubada.
  • Semeie as sementes. Procure evitar que fiquem amontoadas.
  • Cubra suavemente com uma fina camada de terra.
  • Envolva o pote com um plastico resistente. Faça vários furinhos no plástico.
  • Regue salpicando água em cima da superfície coberta.
  • Leve sua mini estufa para um local que receba luz solar, mas que não fique no "sol a pino".
A foto ao lado mostra o resultado de germinação em mini estufa. Assim que germinaram tirei o plástico porque fiz uma estufa muito baixa, e o ideal é que as plantas não encontrem barreiras para seu crescimento. Como benefícios posso citar que houve maior aproveitamento das sementes, pois quase todas germinaram. Perceba que as mudinhas tem mais ou menos o mesmo tamanho, e não estão com aspecto de doentes, com manchas ou atrofiadas. As regas eram feitas dia sim, dia não, pois a estufa mantinha o seu interior mais úmido. O tempo de germinação também foi mais rápido. 7 dias, ao invés de 10 que costuma ser o tempo de germinação da alface americana.
Esta simples estrutura pode parecer dispensável em um processo de germinação para uma produção tão pequena. Mas a estufa é uma excelente opção para a conservação das plantas. Neste ambiente ela receberá os nutrientes potencializados permitindo maior aproveitamento de mudas.
É possível criar uma mini estufa com qualquer material transparente. Copos descartáveis, garrafa pet, potes etc.

Estaquia na estufa
Dica: Em tempos de chuva faça estufas para suas estacas. As de garrafa pet funcionam muito bem em estaquias.

Fotos: Google e Jardinet

Azolla: a planta que pode ajudar a combater o aquecimento global


Azolla cultivada em laboratório. IRRI Images via Wikimedia Commons
Artigo original por Jennifer Huizen, em 15/07/14
Há 55 milhões de anos, quando os cientistas acreditam que a terra se encontrava em um estado de quase caos, perigosamente aquecida por gases estufa, o Oceano Ártico também era um lugar muito diferente. Era um grande lago, conectado com oceanos maiores por uma abertura primária: o Estreito de Turgai.
Quando este canal se fechou ou foi bloqueado cerca de 50 milhões de anos atrás, o corpo de água fechado se tornou o habitat perfeito para uma samambaia de folhas pequenas chamada Azolla. Imagine o Ártico como o Mar Morto de hoje: era um lago quente que se tornou estratificado, sofrendo por falta de trocas com águas externas. Isto significa que a água se tornou carregada de nutrientes em excesso.
Azolla tirou vantagem da abundância de hidrogênio e dióxido de carbono, dois de seus alimentos favoritos, e se espalhou. Grandes populações formaram tapetes grossos que cobriram todo o lago. Quando a precipitação de chuvas passou a aumentar, graças a mudanças climáticas, enchentes criaram uma fina camada de água fresca para a Azolla se espalhar para fora, em partes dos continentes nos arredores.
Azolla surgiu e desapareceu em ciclos por aproximadamente um milhão de anos, cada vez acrescentando uma camada adicional de sedimentos ao grosso “tapete” formado por eles, que foi encontrado em 2004 pela expedição Arctic Coring.
O fato de que esta planta só precisa de pouco mais de uma polegada (2,5 cm) de água para crescer faz com que todo o cenário pareça ter sentido – isto é, até você saber o quanto de dióxido de carbono esta planta faminta absorveu no decorrer destes milhões de anos.
“Cerca da metade do CO2 disponível na época” disse Jonathan Bujak, que estuda poeira e partículas finas de plantas como um palinologista. “Os níveis despencaram de 2500-3500 [partes por milhão] para entre 1500 e 1600 PPM.”
Enquanto o que acabou a era Azolla ainda é incerto, os 49 milhões de anos seguintes viram a terra cair em um ciclo que causou ainda mais quedas drásticas nos níveis de CO2.
Os continentes ao sul se separaram, e, enquanto a América do Sul e a Índia migravam para o norte, a Antártica se tornava isolada e cada vez mais fria, absorvendo mais CO2 e criando correntes de ar frio que perpetuavam o gelo. Uma sucessão de eras glaciais foi iniciada assim que o CO2 atmosférico caiu para menos de 600 PPM, há aproximadamente 26 milhões de anos, apenas 200 PPM acima da estimativa atual.
Eras glaciais cíclicas começaram, alternando entre 10 mil anos de glaciação massiva, seguidos de uma pausa de 10 mil anos. Na metade do século 18, o CO2 atmosférico estava a uma concentração de 280 PPM.

Encontrando usos modernos para uma planta heroica
“O que é realmente incompreensível”, disse Bujak, “é que os processos do nosso planeta de resfriamento e queda de CO2 levaram 50 milhões de anos para acontecer. Agora, estamos revertendo isso em uma questão de séculos”.
O que sabemos sobre as funcionalidades da Azolla ainda é superficial, mas pessoas ao redor do mundo, como Kathleen Pryer, uma professora da Duke que idealizou o sequenciamento do genoma desta pequena samambaia, vem encontrando formas criativas para explorar suas possibilidades. Alan Marshall, um ex-radiologista vivendo na Tasmânia, Austrália, é apenas um exemplo de cidadão-cientista que acredita queAzolla pode ajudar o planeta a encontrar um equilíbrio.
Após dois sofridos anos como um radiologista voluntário no leste africano, Marshall começou a ver que os avanços tecnológicos não são sempre conseguidos por um bom preço. Ele passou a pesquisar meios de empregar o que ele chama de tecnologia alternativa apropriada.
“’Alternativa’ significa que, em oposição á tecnologia industrial cara e que só pode estar disponibilizada quando se tem uma equipe de manutenção, você emprega um meio local e mais simples para realizar o mesmo trabalho.” disse Marshall. “’Apropriado’ leva em consideração o que o povo local vai aceitar de acordo com suas necessidades, tradições, religião, capacidade técnica, etc”.
Marshall estava procurando por um método de tratar a água das pias e da banheira de sua casa, para que pudesse ser usada em seu jardim, quando ele encontrou aAzolla.
“Eu estava no jardim de um vizinho, quando notei uma planta rosada nascendo na superfície de sua lagoa; peguei uma amostra, levei pra casa e pesquisei sobre ela na internet.” Disse Marshall. “Quando descobri que era uma espécie de Azolla, e que ela podia remover fosfatos e nitrogênio da água, pensei que isto poderia ajudar.”
Ele começou a experimentar com Azolla como parte de um sistema de filtragem e compartilhava seu projeto na internet com outros entusiastas da planta e de tecnologia alternativa. Marshall criou um sistema de filtragem de três partes que é efetivo em eliminar o cheiro da água suja, mas não em remover patógenos e vírus.
Ele disse que o desenvolvimento desses mecanismos simples e de pequena escala é ideal como uma tecnologia alternativa, mas também pode ser adaptado para um sistema maior. Este é o motivo pelo que se precisa tanto de profissionais da área para guiar trabalhos futuros.

Coma sua Azolla, faz bem pra você
Outros indivíduos experimentaram com os aspectos alimentícios da Azolla, incluindo Andrew Bujak, um chef, filho de Jonathan Bujak. Andrew vem cultivando-as em sua casa, no Canadá. Inicialmente interessado no conceito de slow-food, um movimento italiano que surgiu em oposição à crescente influência das empresas de fast-food, como o McDonald’s, Bujak pensou em um uso pessoal para a Azolla.
“Eu percebi que ela não era apenas uma boa fonte alimentar, sendo nutritiva e praticamente sem sabor, mas também pode ser cultivada por qualquer um, em (quase) qualquer lugar do planeta. Ela é fácil de encontrar, seja online ou em lojas de aquários. É só adicionar água, literalmente”, afirmou Bujak, com uma risada. Quando pedido para descrever o sabor da planta, Bujak a comparou com uma folha de grama.
Azolla cresceu não apenas no Canadá, mas quase em todos os lugares do mundo, segundo Bujak, então, ela é naturalmente adaptada para muitos climas e regiões diferentes. Isto faz com que seja fácil que as pessoas possam simplesmente pegar a planta e usá-la.
“Talvez você seja um pequeno fazendeiro em Alberta e você queira cortar gastos e diminuir a emissão de carbono”, disse Bujak. “Cultive Azolla. Agora você tem um fertilizante valioso, uma fonte de alimentos para seu gado e algo para você mesmo comer.”
Ele adicionou que Azolla também pode ser um superalimento no futuro, tanto por causa de seu valor nutritivo quanto pela quantidade mínima de espaço que ocupa.
“Mesmo se nós as cultivarmos em safra, nós não iriamos estar desperdiçando áreas agricultáveis. Ela seria simplesmente adicionada a sistemas já existentes, como as que são usadas agora em lavras de arroz”, declarou Bujak. “Em situações onde a terra para cultivo de alimentos é extremamente limitada, Azolla oferece muita nutrição para pouco terreno. Já está sendo pesquisado até mesmo seu uso no espaço!”
Bujak relatou que seu próximo projeto é recriar nori, tiras secas e compressas de algas marinhas, utilizando esta planta. Atualmente, Azolla pode ser encontrada como nutracêutico [junção de “nutricional” e “farmacêutico”] no Canadá, em cápsulas ou em pó, com a afirmação de ser um antioxidante e de trazer outros benefícios gerais à saúde, mas ainda não foi aprovada nos Estados Unidos. Bujak afirmou que não vai demorar até que isto aconteça.
“Essa planta é tão incrível, em todos os sentidos”, ele disse. “Eu não ficaria surpreso com nada que fosse descoberto sobre suas capacidades”

A China se torna favorável
Duas semanas atrás, o Instituto de Genômica de Pequim (BGI), dono da plataforma de sequenciamento mais sofisticada do mundo, concordou em adotar o projeto de Pryer para financiar o mapeamento do genoma da Azolla. Até este ano, os mistérios do passado desta planta e suas aplicações para o futuro poderão se tornar dados de acesso aberto.
Gane Ka-Shu Wong, uma das fundadoras do BGI, que também ensina na Universidade de Alberta, no Canadá, disse que a origem pouco ortodoxa do grupo combina, de algumas formas, com o projeto de Pryer. Enquanto trabalhava no projeto Genoma Humano, no final dos anos 90, Wong começou a pensar que o processo de ciência tinha se tornado muito institucionalizado.
“O sistema de recompensa de um governo típico ou de um laboratório universitário é muito focado no indivíduo, não na equipe”, declarou Wong. Se juntando com outros cientistas que pensavam o mesmo, Wong procurou um lugar para abrir suas portas.
“Nós decidimos que, se quiséssemos mudar essa cultura, nós precisaríamos ir para um lugar em que praticamente não houvesse competição, na época”, disse Wong. “Na década de 90, um lugar era muito, muito diferente do que é hoje – esse lugar é a China”.
Sabendo que o genoma humano estava prestes a ser decodificado, a equipe rapidamente se mudou para o outro lado do oceano. Para a surpresa de seus colegas, eles conseguiram terminar sua contribuição de 1% a tempo.
“Nós provamos que conseguíamos, então nós crescemos rapidamente. O governo ficou interessado, empresas privadas ficaram interessadas, e, de repente, nós nos tornamos importantes”, relatou Wong.
Agora fornecendo testes hospitalares, além de oferecer um enorme espectro de outros serviços biológicos, a empresa logo começou a gerar lucro.
“Começamos a usar dinheiro de projetos comerciais para financiar o que chamamos de ‘ciência divertida’”, disse Wong, se referindo aos projetos que despertam a curiosidade de cientistas apenas porque respondem a uma pergunta, não necessariamente servindo a uma função econômica.
“Basicamente, somos um bando de cientistas que amam a ciência e querem ganhar a vida. Até então, está dando certo”, disse Wong. “Nosso objetivo é levar estas informações ao público para que o máximo de pessoas possa ter acesso”.
O BGI também vai focar em desvendar a relação complexa entre Azolla e as cianobactérias que são suas companheiras próximas, algo que o BGI vê como um elemento chave no uso futuro da planta e na extensão dos estudos.
Outros que vêm trabalhando com Azolla por décadas estão entusiasmados com a notícia.

Uma fortuna no futuro de uma plantinha?
“Este conhecimento vai nos dar controle sobre a Azolla de um jeito que não tínhamos antes”, disse Francisco Carrapico, da Universidade de Lisboa. “Nós poderemos aumentar a captura de carbono e a fixação de nitrogênio, ou dar propriedades da Azolla para outras plantas. Até encontramos compostos químicos naAzolla que param a divisão celular. A questão quase chega a ser ‘precisamos encontrar o que esta planta não consegue fazer’”.
Esta planta tem, sim, um problema, que vem dando a ela uma má reputação em partes da Europa e a designação de erva-daninha na América do Norte. Azolla pode,como a maioria das algas, formar enormes proliferações, como ela fez há 49 milhões de anos, no ártico, asfixiando toda a vida de baixo.
Mesmo nesses casos, Jonathan Bujak argumenta, “a proliferação é um sintoma”, normalmente causado por níveis altos de nitrogênio.
Enquanto Pryer diz que suas motivações para pesquisar Azolla são, em maioria, acadêmicas, ela certamente vê o potencial para que o empreendedorismo cresça em volta da planta no futuro.
“Nós queríamos um genoma para o povo, pelo povo”, disse Pryer, com um sorriso. Mas, outros pensam em algo além do aprendizado acadêmico, aplicações ambientais ou industriais que serão possíveis com o trabalho de Pryer.
Azolla me fez perceber que as coisas na vida são muito diferentes do que nos ensinam que seja”, disse Carrapico. “A vida é como a internet: Tudo está conectado invisivelmente, mas nós nos esquecemos disso. Não vemos como impactamos uns aos outros. Podemos olhar para essas conexões e, através da biologia, investir em mudanças que irão melhorar o mundo que deixaremos para o futuro”.
A busca por financiamento para pesquisas adicionais já terminou*, mas este certamente não é o capítulo final na saga da Azolla, uma história que começou muito antes de os humanos habitarem o planeta e, provavelmente, continuará até bem depois de nós irmos embora.

*Azolla genome Project recebeu doações através deste site até o dia 17/07/2014, quando atingiu 147% do valor que era preciso.

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Artigo anterior(Sem) escape de Alcatraz

Oi. Tenho 17 anos e sou de Campina Grande, na Paraíba. Aficionado por biologia e (quase) tudo que ela engloba, pretendo me formar em biotecnologia.

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segunda-feira, 28 de abril de 2025

Como fazer uma composteira domestica para reciclar o próprio lixo e produzir humus!



 Forneço 100 unidades por R$39,00 (é o suficiente para começar) 

“Comece de onde você está. Use o que você tiver. Faça o que você puder.” ARTHUR ROBERT ASHE JR


As minhocas ao se locomoverem por entre as camadas do solo, cavam galerias fazendo passar por seu tubo digestivo grande quantidade de terra e restos vegetais, formando desta maneira o "húmus".
Além de arejar, a minhoca aumenta a porosidade e a homogeneização dos solos, tendo ainda eficiente atuação sobre os sais, deixando-os sob forma assimilável aos vegetais.
O húmus transmite "vida"as plantas, promove a mineralização do potássio, fósforo, boro, magnésio, cobre e possui bactérias fixadoras de nitrogênio atmosférico, que transmite saúde às plantas.
O húmus possui constituição casulos e pequenas minhocas que vão multiplicar-se na área em que for aplicado, produzindo assim, vida na terra.
Este húmus foi produzido por minhocas vermelhas da Califórnia (Eisenia Foetida). E a gigante africana (Eudrilus Eugeniae), a partir do esterco bovino.
Composto Produzido por Minhocas
Vermicompostagem é o processo de preparo do adubo orgânico ou fertilizante orgânico denominado composto. O composto produzido pelas minhocas contém 20 a 30% da matéria orgânica por elas ingerida e não digerida ou assimilada e que, por isso, é eliminada com as fezes. É nesse meio que se desenvolvem os “ovos” que se encontram dentro das cápsulas, as minhoquinhas que deles vão nascendo e as que vão junto com o húmus.
O húmus e o composto não têm cheiro, não atraem moscas e podem ser aplicados diretamente nas lavouras, campos, outras lavouras e pastagens, pois não prejudicam as plantas. Podem, também, ser armazenados durante 3 a 4 meses, desde que em local coberto e ventilado.
Existe à venda, no comércio, um secador para húmus, que facilita muito os serviços no minhocário. A diferença entre o húmus e o composto orgânico, segundo alguns autores e criadores, é que o primeiro é um material fino e uniforme, enquanto que o segundo é mais grosseiro.
Para fazer o composto orgânico, o criador pode utilizar as minhocas nativas que, ao contrário das vermelhas da Califórnia, transformam em adubo todo o material orgânico, como jornais, papéis, papelões, folhas, restos de culturas e podas, lixo doméstico, etc. Só não servem para a produção do composto, os plásticos, vidros e metais.
A única desvantagem das minhocas nativas é que elas são menos produtivas, sua produtividade é menor do que a das vermelhas da Califórnia e o composto leva 90 dias para ficar pronto.
Como, normalmente, há sempre um excesso de minhocas nos canteiros, é melhor que o criador as venda ou então que as aproveite em criações de rãs, pássaros, peixes ou de qualquer outro animal ou as industrialize, fabricando farinha de carne, por exemplo, pois com o aumento da produção, terá maiores lucros.
As terras dos canteiros devem ser afofadas, de tempos em tempos, para melhorar suas condições físicas.
Definições
– O que é a minhoca?
Já foram catalogados 8.000 espécies de minhocas. Vivem em terrenos úmidos, porém pouquíssimas podem ser criadas em cativeiro, pois foi na Califórnia que, por volta de 1930, foi desenvolvido o projeto para a criação em cativeiro, para objetivar a longevidade, bons índices de produção, bem como de produção de húmus.
– O que é húmus?
O húmus é a produção da minhoca. É o seu excremento. É a transformação do esterco (alimento da minhoca), no mais completo e rico adubo orgânico existente. Podemos mesmo afirmar que a minhoca é uma micro-usina de transformação.
– Qual a aplicação do húmus?
Esse adubo vivo, cientificamente preparado, que contém microorganismos unificantes alcalinos, Rhizobium, fixadores de nitrogênio atmosférico, bactérias que constituem algo parecido com anticorpos naturais contra pragas, doenças e vírus, que transmitem saúde às plantas e promovem a mineralização do potássio, fósforo e outros elementos menores como o boro, o magnésio e o cobre, tem seu campo de atuação nas hortas, plantas, capineiras, pastagens, assim como qualquer cultura ou ainda em terras estéreis ou cansadas.
– Qual a diferença entre o adubo químico e o húmus?
O adubo químico indiscriminadamente ou constantemente, leva o solo à doença e à esterilidade. O adubo químico responde imediatamente. O adubo químico não leva vida ao solo.
O húmus é neutro ou levemente alcalino, sendo um meio ambiente favorável ao cultivo.
O húmus leva ao solo minerais em forma orgânica, levando-o, vitaminando-o, enriquecendo-o, a longo prazo.

Publicado por: Equipe Brasil Escola

sexta-feira, 25 de abril de 2025

Agrofloresta - Momento Ambiental - floresta que foi plantada no meio da cidade, a menos de 20 quilômetros do centro de Brasília


O Momento Ambiental mostra uma floresta que foi plantada no
meio da cidade, a menos de 20 quilômetros do centro de Brasília,
por uma família de japoneses. Na área de 15 mil metros quadrados,
onde eram plantadas verduras nos anos 1980, hoje existem
árvores de diversas partes do Brasil e uma cultura de flores e
plantas ornamentais. Bom negócio para a família e também
para a natureza. As novas plantações ajudam a proteger as
nascentes da chácara, que fica em uma APP, Área de Preservação
Permanente. Lá agora existe uma agrofloresta, um sistema
sustentável que ajuda a recuperar o meio ambiente.

Como APLICAR ADUBO caseiro pra ORQUÍDEAS e PLANTAS de FLOR

quarta-feira, 23 de abril de 2025

JABUTICABEIRA NÃO PRODUZ! O que fazer?

Já viu BANANA Tutti Frutti? Essa agricultora cultiva tipos que você nem ...


Sim, essas variedades existem — e estão sendo cultivadas
por uma agricultora dedicada que apostou na diversidade e surpreendeu! 😲🌱 ⠀ Em meio à plantação, ela mostra que banana não é tudo igual…
Tem cor, sabor e até usos diferentes! 🧁🍽️ ⠀ 📍Direto do campo, você vai conhecer tipos de banana que
talvez nunca tenha visto na vida! Vem descobrir essas delícias que estão conquistando quem
ama fruta de verdade! 🎥 Dá o play e se surpreenda com a criatividade e o sabor
dessa produção rural! 💬 Já conhecia essas variedades? Comenta aqui embaixo!

terça-feira, 22 de abril de 2025

As galinhas criadas a base de amendoim forrageiro.

As pastagens são as principais fontes de alimento dos rebanhos. No entanto, por diversos fatores, como o uso de gramíneas puras e a falta de dinheiro para a correção da fertilidade do solo, levam a uma ausência de proteínas, necessária para a engorda dos animais.



No Acre, a solução tem sido uma forrageira leguminosa muito usada para ornamentar jardins de nome científico Arachis pintoi. O que muita gente não sabe é que a planta é uma rica fonte de proteína para a cadeia alimentar animal.

Judson Ferreira Valentin é engenheiro agrônomo e um dos maiores conhecedores do amendoim forrageiro (nome popular) no Acre. Segundo suas pesquisas, 80% das pastagens do estado, cerca de 1 milhão e meio de hectares, são formadas por braquiarias, mas como metade delas correm sérios riscos de morrerem por falta de adaptação, o pesquisador recomenda o uso da leguminosa em consórcio com outras pastagens. Em 6 anos mais de 2500 produtores já plantaram amendoim forrageiro, variedade Belmonte, em cerca de 90 mil hectares no Acre.

"Em geral as pastagens tem deficiência de proteínas em diversas partes do ano, principalmente no período seco ou quando o pasto está um pouco passado. Ele não consegue suprir a necessidade de proteína para bovino de corte que é em torno de 7% e para o gado de leite, 11%. Os capins geralmente tem em torno de 5 a 11% de proteína enquanto que o amendoin forrageiro possui 22%, ou seja, ele possui quantidade de proteína bem acima da necessária para o ganho de peso e para a produção de leiteque", explica Judson.

Outro benefício do amendoim forrageiro é a fixação de nitrogênio no solo. Consorciado com alguns tipos de braquiárias chega a reter, em um ano, entre 80 e 120 quilos de nitrogênio por hectare.

Amendoim para galinhas

Além de ornamentar jardins e alimentar o gado, o amendoim forrageiro também é usado na alimentação de galinhas, como faz seu João Fleming que, há quatro anos, introduziu o amendoim forrageiro para recuperar o solo degradado de seu sítio. Como já sabia que a leguminosa era rica em proteína, resolveu experimentá-la na dieta alimentar das aves. Os resultados começaram a aparecer.

"Eu só consegui ter as galinhas com produção satisfatória quando introduziu o amendoin, ai a coisa andou bem, tá indo tranqüilo e elas são calmas, uma criação totalmente natural, sem medicamentos, sem nenhum tipo de antibióticos’, afirma João Fleming.

A criação é de galinhas caipira para produção de ovos. São aproximadamente 1200 aves divididas em seis galpões. Onde acontece uma outra surpresa.



Cerca elétrica

Além do amendoim forrageiro, seu João introduziu uma versão para galinhas do sistema de rotação de pastagem com uso de cerca elétrica.



Por incrível que possa parecer o sistema vem dando muito certo, a não ser por algumas aves que, literalmente, pulam a cerca para ciscar o pasto mais novo. A cerca possui cerca de 50cm de altura com dois fios, sendo um eletrificado.



Arachis pintoi

As leguminosas do gênero Arachis são nativas da América do Sul, onde existem mais de 80 espécies. Podendo medir de 20 a 50 centímetros e são muito resistentes inclusive ao fogo. Adaptam-se em quase todos os tipos de solo e em diversas condições, em altitudes de até 1800 metros e intensidade de chuva em torno de 3500 milímetros por ano. No Brasil as mais comuns são do tipo repens e Arachis pintoi, conhecido popularmente como amendoim forrageiro.

fonte: http://portalamazonia-teste.tempsite.ws/sites/rural/noticia.php?p=8&order=&pagesize=2&total_registros=233&idN=1915
Data de Exibição: 04-03-2007


Composteira Caseira Passo a Passo: Fácil, Prática e Barata

quarta-feira, 16 de abril de 2025

Startup transforma resíduos orgânicos em adubo através de compostagem 29...


VENDO MINHOCAS E MINHOCÁRIOS
agropanerai@gmail.com


COMO FAZER PODA NO ABACATE HASS ou AVOCADO - variedade de exportação


A poda é a principal técnica para lidar densidade de plantio do
Abacate Hass, porém, em sistemas com maior quantidade de
plantas ela é mais importante e frequente. Podemos dividir as
podas do abacateiro em poda de formação, poda de limpeza/
manutenção e desbrota. A primeira é, sem dúvida, a mais importante, pois ela definirá
o formato da planta. As outras duas são mais utilizadas, uma
vez que a planta se encontra em produção e tem a função de
manter o formato e o equilíbrio da produção/vegetação dos
abacateiros. A poda de formação tem como objetivo orientar e educar as
plantas de modo que tenha um formato e vigor equilibrado
entre produção e vegetação.

Como Evitar Mau Cheiro Na Composteira


Olá pessoal, Gabi Frankfurt Arquiteta especialista em sustentabilidade para mais uma dica para você! ;)
Se o seu composto cheira mal, isso é uma indicação de que algo na balança de sua pilha de compostagem está desativado. Os passos para compostagem são projetados para ajudar a quebrar seu material orgânico mais rapidamente e, um efeito colateral disso, é impedir que o composto cheire mal.
Como parar o cheiro de composto? Quando seu composto fede, você tem opções. Uma pilha de compostagem adequadamente equilibrada não deve cheirar mal. O composto deve cheirar a sujeira e, se isso não acontecer, há algo errado e a pilha de compostagem não está esquentando adequadamente e quebrando o material orgânico.


Coisas como verduras demais (material de nitrogênio), aeração muito pequena, muita umidade e não ser bem misturado podem fazer com que uma pilha de composto cheire mal.
Aqui estão algumas correções para alguns problemas comuns:
Muito material verde - Se você tem muito material verde em sua pilha de compostagem, ele vai cheirar como esgoto ou amônia. Isso indica que sua mistura de composto de marrons e verdes está fora de equilíbrio. Adicionando materiais marrons como folhas, jornal e palha vai ajudar a trazer sua pilha de composto de volta ao equilíbrio.

A pilha de composto é compactada - as pilhas de composto precisam de oxigênio (aeração) para decompor o material orgânico adequadamente. Se sua pilha de compostagem for compactada, o composto começará a cheirar. Composto que tem muito pouca aeração vai cheirar podre ou como ovos podres.
Vire a pilha de compostagem para ajudar a colocar ar no composto e parar o mau cheiro. Você também pode adicionar alguns materiais “fofos”, como folhas secas ou grama seca, para evitar que a pilha se sobreponha novamente.
Muita umidade - Muitas vezes, na primavera, você notará que seu composto fede. Isso porque, devido a toda a chuva, a pilha de compostagem está muito úmida. Uma pilha de compostagem que fica muito molhada não terá aeração suficiente e o efeito é o mesmo como se a pilha de composto estivesse compactada. Composto que é muito úmido vai cheirar podre ou como ovos podres e parecerá viscoso, especialmente material verde.Para corrigir essa causa de uma pilha de composto fedorento, vire o composto e adicione alguns materiais marrons secos para absorver um pouco da umidade.
Camadas - Às vezes, uma pilha de composto tem o equilíbrio certo de material verde e marrom, mas esses materiais foram colocados na pilha de composto em camadas. Se o material verde foi isolado do material marrom, ele começará a se decompor incorretamente e começará a emitir um cheiro ruim. Consertar isso é apenas uma questão de misturar a pilha um pouco melhor. O cuidado adequado de uma pilha de compostagem, como girá-la regularmente e manter os seus verdes e marrons em equilíbrio, ajudará a manter sua pilha de compostagem longe do cheiro.

terça-feira, 15 de abril de 2025

Lombricultura: Guía Completa para Producir Humus Orgánico - TvAgro por J...


Descubra los secretos de la lombricultura y la producción de
humus orgánico con la lombriz roja californiana. Este programa
especial muestra paso a paso el proceso completo: desde
la selección del pie de cría hasta la obtención del humus sólido
y líquido. Aprenda sobre los beneficios de este superabono
natural que mejora la fertilidad del suelo, estimula el crecimiento
de las plantas y representa una alternativa sostenible frente a
los agroquímicos. Una guía esencial para agricultores y
entusiastas de la agricultura orgánica que buscan métodos
de producción más eficientes y amigables con el medio ambiente.

Impasse no bairro Menino Deus: moradores reclamam da poda excessiva de ÁRVORES

Falta de poda: fios elétricos e árvores precisam de manutenção

sexta-feira, 11 de abril de 2025

Você sabe como é feita a cuia de chimarrão?


Você já viu como é feita uma cuia de chimarrão?
Tudo começa com o porongo,
um fruto cultivado com muito cuidado pela família
Hubsher, em Tupãssi (PR). Eles dedicam 10 hectares ao
cultivo e transformam a colheita em 8 mil cuias por mês! Neste vídeo, acompanhamos o processo artesanal que dá
forma a essa peça essencial na cultura gaúcha e sul-americana.
É a força da agroindústria familiar, aliando tradição
e inovação no campo! Nos siga no Instagram @agrofag:   / agrofag   Curta nossa página no Facebook, AgroFag:   / programaagrofag  

Empresa de ex-alunos da Unesp usa a compostagem para transformar tonelad...


A gente foi conhecer de perto o trabalho da Ciclo Limpo,
uma empresa-filha da Unesp em Botucatu, que tem ex-alunos
da universidade entre os fundadores, e que há mais de
cinco anos retira das casas e empresas toneladas de lixo
orgânico que seriam descartados de maneira irregular e,
por meio da compostagem, transforma em um rico adubo orgânico.
Confira!

quinta-feira, 10 de abril de 2025

As potencialidades do amendoim forrageiro conforme a Embrapa !!


Por.:

O BRS Oquira é uma cultivar de amendoim forrageiro (Arachis pintoi) propagada por mudas. Pode ser consumida por bovinos, equinos e ovinos, pelo pastejo direto, em pastagens consorciadas ou puras (bancos de proteína), e fornecida no cocho, como forragem verde picada, feno ou silagem. É recomendada para solos de média fertilidade, podendo, também, ser utilizada em sistemas intensivos, com irrigação e adubação.

Apresenta elevada produtividade de forragem, excelente resistência ao pisoteio, alta compatibilidade com capins de porte baixo e maior tolerância à seca. Além disso, é tolerante ao encharcamento temporário do solo. Pode ser introduzida em pastagens já estabelecidas, preferencialmente em faixas, ou plantada em estandes puros. Recomenda-se a formação de viveiros na propriedade para multiplicação das plantas e posterior plantio no pasto.

A cultivar é recomendada para os biomas Amazônia, Mata Atlântica e Cerrado.

Destaques

– Cultivar de amendoim forrageiro (Arachis pintoi) propagada por mudas.

– Indicada para bovinos, equinos e ovinos.

– Fornecida no cocho, como forragem verde picada, feno ou silagem.

– Uso em pastejo direto, em pastagens consorciadas ou puras (bancos de proteína).

– Recomendada para solos de média fertilidade e também em sistemas intensivos, com irrigação e adubação.

– Tolerante ao encharcamento temporário do solo.

– Pode ser introduzida em pastagens já estabelecidas, preferencialmente em faixas, ou plantada em estande puro.

– Uso na formação de viveiros para multiplicação das plantas e posterior plantio no pasto.

– Elevada produtividade de forragem.

– Excelente resistência ao pisoteio.

– Alta compatibilidade com capins de porte baixo e maior tolerância à seca.

Foto: ASSIS, Giselle Mariano Lessa de

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