Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS . Compostagem doméstica.+ Venda de minhocas vermelhas da califórnia Avaliação de Risco DE ÁRVORES. Laudos Técnicos, Licenciamento Ambiental, ART, Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com WHAST 51 3407-4813
sábado, 31 de maio de 2025
Biomassa, quanto mais, melhor???
Normalmente consideramos alguns fatores principais para a escolha das espécies, como sua categoria de sucessão ecológica, se é nativa do bioma, sua taxa de crescimento… Uma espécie de serviço chave na agrofloresta é a bananeira, que além da produção de biomassa para cobertura do pé das mudas, produz frutos que serão fonte de renda durante os primeiros anos. Também gostamos bastante de usar o feijão guandu, que por ser uma leguminosa, fixa nitrogênio no solo, promovendo ciclagem de nutrientes e cresce rápido, também sendo fonte de biomassa.
As árvores de madeira mole, ou seja, que não possuem potencial madeireiro também podem ser utilizadas como espécie de serviço, como o capixingui, os ingás e guapuruvus. Até a pimenta-rosa pode ser uma espécie de serviço, desde que manejada frequentemente, como estamos fazendo no Projeto Timburi.
Nossa equipe na implantação do nosso projeto no Vale da Pelada, Alagoas.
Muitos serviços
Além da biomassa, as espécies de serviço provém outras vantagens quando inseridas em sistemas produtivos. Chamamos de espécies de serviço de dupla aptidão aquelas que além da biomassa, podem nos fornecer outro produto, como por exemplo a bananeira e a aroeira pimenteira. Mas a verdade é que essas espécies fornecem vários outros benefícios:
- podem criar um microclima mais adequado para o desenvolvimento de espécies mais tardias;
- atraem polinizadores, o que beneficia a produção da cultura principal;
- ciclam nutrientes no solo;
- previnem erosão;
- aumentam capacidade de retenção hídrica do solo;
- podem atrair pragas, amenizando o ataque em culturas comerciais;
- favorecem a descompactação do solo.
sexta-feira, 30 de maio de 2025
MURO DE PNEUS usados | Como e por que fazer
Permacultura
Fonte: Universidade Federal de Santa Catarina; Estadão.
quinta-feira, 29 de maio de 2025
INVERNO - O lado bom do frio para as frutíferas
O frio do inverno gaúcho permite ao Estado ser o maior produtor brasileiro de frutas de clima temperado: uva, ameixa, maçã, pêssego, figo, caqui e quivi, entre outras. As espécies caducifólias, que perdem as folhas no inverno, exigem de 200 a mais de 1.000 horas de frio com temperaturas abaixo de 7,2 ºC.quarta-feira, 28 de maio de 2025
Controle biológico de pulgão com Extrato de folhas de Mamoeiro
[Controle Alternativo] Extrato de folhas de Mamoeiro para controle de Pulgão
Lista de culturas: Acerola, Berinjela, Lentilha, Ervilha, Maçã, Salsa, Batata-doce, Trigo, Algodão, Batata, Couve-flor, Manga, Pera, Tomate, Alfafa, Pimenta, Pimentão, Cacau, Couve, Grão-de-bico, Morango, Pepino, Soja, Brócolis, Cebolinha, Milho, Amendoim, Citrus, Melão
Extrato de folhas de Mamoeiro para controle de Pulgão em diversas culturas.
Ingredientes
1 Kg de folhas do mamoeiro picada; 5 L de água; 250g de sabão.
Modo de Preparo
Triture as folhas, loque em 1 L de água e bata em um liquidificador. Coe a calda e adocione 4 L de água com sabão.
Aplicação
Dilua a calda em 25 L de água. Pulverize sobre as folhas doentes.
*Se você é agricultor orgânico certificado, antes de aplicar qualquer tipo de calda, extrato, adubo ou produto, consulte a sua certificadora.
FONTE: maneje bem
Aprenda Como Transformar Residuos Orgánicos en Compost | Alta Calidad -T...
terça-feira, 27 de maio de 2025
Vitrine Técnica: cultivo de canola - cobertura do solo e flora apícola
segunda-feira, 26 de maio de 2025
Agro, Saúde e Cooperação - Rota Saberes e Sabores - Turismo Rural
sábado, 24 de maio de 2025
Prefeitura implanta composteiras em unidades escolares para reaproveitamento de resíduos!!
Projeto também inclui formação de pais e responsáveis para
compostagem doméstica
Educação sustentável e com experiências práticas sobre reaproveitamento de resíduos. Com a implantação de composteiras nas unidades escolares, a Prefeitura de Maringá, por meio da Secretaria de Educação e do Instituto Ambiental de Maringá (IAM), tem fomentado o aprendizado sobre a compostagem. A partir da iniciativa, os alunos aprendem que o resíduo da merenda escolar, como as cascas e o pré-preparo de alimentos, pode ser transformado em adubo para ser utilizado nos jardins ou na produção de hortaliças nas próprias unidades escolares.
O projeto ganhou um nome divertido – ‘Minhoca na Cabeça’, mas que reforça o papel fundamental destes animais na transformação dos resíduos em adubo. Nesta quarta-feira, 21, os alunos da Escola Municipal Octávio Periotto, no Jardim São Silvestre, tiveram contato pela primeira vez com a composteira. Na unidade escolar, o adubo transformado será utilizado em vasos de plantas e para cultivo de uma pitangueira.
As crianças acompanharam atentas a explicação sobre a compostagem e o papel das minhocas. Os alunos também puderam construir a própria composteira que ficará na unidade. A aluna do 4º ano da escola municipal, Alana Lima Nogaroto, compartilhou o aprendizado com o projeto. “Hoje aprendi que podemos pegar as cascas para que as minhocas possam transformar isso em adubo, que vai ser importante para as plantas e jardinagem”, contou.
Além da Escola Municipal Octávio Periotto, as composteiras já estão em funcionamento nos Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) Bárbara Cecily Netto Barros e Zilda Arns. Em breve, o projeto terá início nas escolas municipais Fernão Dias, Silvino Fernandes Dias e Professora Gabriela Mistral. Nesta primeira etapa, o projeto vai impactar mais de 300 crianças.
“O projeto permite que os alunos, de forma prática, aprendam sobre reaproveitamento de resíduos a partir de resíduos gerados pela própria unidade escolar. A ideia é que as crianças também atuem como multiplicadoras dessa boa prática em casa”, disse o secretário de Educação, Fernando Brambilla. Além das atividades sobre sustentabilidade com os alunos, o projeto também inclui a formação de pais e responsáveis sobre a compostagem doméstica, com a disponibilização de composteiras para que as famílias realizem o processo em casa.
“Com esse projeto, não abordamos apenas a questão ambiental, mas também o aspecto social. Estamos enaltecendo o papel da criança dentro da sociedade e, além disso, evitando que esse resíduo seja encaminhado ao aterro sanitário”, destacou o técnico do Instituto Ambiental de Maringá, André Martins.
ASC/PMM
sexta-feira, 23 de maio de 2025
terça-feira, 20 de maio de 2025
Dombéia, Astrapéia
Bacupari: conheça a fruta, seus benefícios e como plantá-la!!
O bacupari é uma fruta nativa da região Amazônica brasileira que, apesar do seu pequeno tamanho, apresenta diversos benefícios ao organismo. É cultivado em todo o país, naturalmente em florestas e regiões litorâneas e em pomares domésticos do Norte ao Sul do Brasil.
Trata-se de uma frutífera, também chamada de mangostão-amarelo, que produz uma fruta amarela com um sabor ácido e doce muito agradável ao paladar, sendo consumida principalmente in natura.
Neste post iremos apresentar a origem e as principais características do bacupari, seus benefícios à saúde, bem como dicas para o seu plantio e cultivo. Confira!
Leia também: Conheça o mangostão, como plantar e seus benefícios
Aspectos gerais do bacupari
O bacuparizeiro (Garcinia gardneriana) é uma espécie frutífera pertencente à família Clusiaceae, com ocorrência desde as florestas da região Amazônica até o Rio Grande do Sul.
Também conhecido como bacopari, bacupari-miúdo ou mangostão-amarelo, é bastante apreciado para o consumo in natura e sua exploração ainda se dá em caráter extrativista.
A árvore, nativa do Brasil, pertence ao gênero Garcinia, o mais numeroso entre os pertencentes à família Clusiaceae, contando com cerca de 400 espécies, conhecidas por serem ricas em metabólitos secundários.
É encontrada geralmente em pomares domésticos das regiões Sudeste e Sul, mas tem habitat natural na Floresta Amazônica de terra firme e na Mata Atlântica.

Características do bacupari
Trata-se de uma espécie arbustiva a arbórea, perenifólia, de ramos ascendentes e copa densa, que atinge de 5 a 10 metros de altura na idade adulta, ou 1 metro de altura quando na forma arbustiva. Seu tronco é reto e de seção cilíndrica, com fuste geralmente curto. Apresenta ramificação dicotômica e quase horizontal, com ramos lisos e brilhantes quando jovens.
Suas folhas são simples, opostas, coriáceas, lanceoladas ou oblongas, de margem plana, ondulada ou levemente crenada, e lâmina foliar de 4 a 19 cm de comprimento e 1,5 a 6 cm de largura. Já as inflorescências são aglomeradas em fascículos axilares com numerosas flores brancas, unissexuadas ou hermafroditas, e sem aroma.
A época de floração depende da localidade em que se encontra, ocorrendo de agosto a janeiro no estado de São Paulo, de setembro a outubro em Santa Catarina, de setembro a dezembro no Rio Grande do Sul e em fevereiro no estado do Rio de Janeiro, por exemplo.
Quanto aos seus frutos, são drupas amarelas ou alaranjadas, oblongas e lisas, medindo de 1,5 a 4 cm de comprimento e 3 cm de diâmetro. Contêm de 1 a 2 sementes de coloração castanha e listras longitudinais, e chegam a pesar até 15 gramas. Sua polpa é branca mucilaginosa, com sabor doce-acidulado bastante agradável ao paladar.
A época de maturação dos frutos depende da localidade: de novembro a fevereiro no estado de São Paulo, de fevereiro a março em Santa Catarina, de janeiro a março no Rio Grande do Sul e em setembro no Rio de Janeiro.

Veja também: Araçá: conheça esta fruta, como plantá-la e seus benefícios
Benefícios do bacuparizeiro à saúde
O bacuparizeiro é uma planta muito conhecida pela presença de látex e pelo fornecimento de madeira de pequeno porte à construção civil.
No entanto, essa espécie de arbusto tem chamado a atenção de estudiosos com relação à sua composição, já que pertence ao gênero Garcinia, conhecido por conter plantas com importantes derivados químicos que chamam a atenção da indústria com suas propriedades farmacológicas.
De acordo com trabalhos científicos realizados com extratos de bacuparizeiro, foram identificadas – especialmente nas folhas – a presença de compostos bioativos, tais como benzofenonas e biflavonoides. Esses extratos apresentaram as seguintes propriedades:
- Propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes;
- Ação analgésica em processos inflamatórios;
- Atividade antimicrobiana contra bactérias gram-positivas e gram-negativas;
- Potencial anticancerígeno.
Experimentos mais recentes analisaram a utilização do extrato etanólico da casca de bacupari em ratos obesos, visando atestar a atividade antiobesidade da planta. Apesar dos resultados promissores, ainda não há evidências suficientes para provar a tese.
Por fim, também há evidências científicas que validam o uso popular por via tópica do bacupari no tratamento de processos inflamatórios cutâneos, assim como o potencial uso do extrato bruto da planta no desenvolvimento de um novo anti-inflamatório para uso tópico.

Alguns fitoterapeutas conferem ainda ao bacupari duas propriedades especiais: a de inibir a vontade de comer doces e a diminuição de produção de gordura no organismo.
De acordo com esses profissionais, o fruto apresenta ácido hidroxicitrato em sua composição (parecido com o ácido cítrico da laranja e do limão), que diminui a atividade enzimática na produção de gorduras, como o colesterol ruim (LDL). Já a inibição na vontade de comer doces se dá devido ao maior armazenamento de açúcar na forma de glicogênio, levando a uma sensação de saciedade.
Plantio e cultivo do bacupari
Agora que você já conhece mais sobre as características e benefícios do bacupari, vamos tratar sobre o seu plantio e cultivo. Confira!
Condições ideias para cultivo
Citamos que o bacuparizeiro é encontrado em diferentes regiões brasileiras, desde o seu habitat natural – região Amazônica e Mata Atlântica – até o Sul do país. A frutífera consegue se desenvolver bem em variadas condições de clima e de solo, confira:
- Precipitação pluvial média anual: de 830 mm a 3.200 mm;
- Temperatura média anual: de 17,5°C a 25,3°C. Importante ressaltar que a frutífera é resistente à quedas bruscas de temperatura, suportando até -3ºC no Rio Grande do Sul, e sendo indiferente à máximas de 43ºC no Nordeste e na Amazônia;
- Condições dos solos: ocorre em diversas situações topográficas, podendo ser cultivado em solos argilosos de áreas inundáveis, em terra roxa vermelha de alta fertilidade, em solos arenosos de rápida drenagem, em solos sílicoargilosos de fertilidade alta e até em solos granilíticos. O bacuparizeiro quase não ocorre em solos enxutos. O pH varia de 3,9 a 5,6.
Propagação e plantio
A propagação sexuada é o principal método utilizado para a obtenção de mudas. As sementes do bacupari devem ser semeadas logo após a sua retirada da polpa, pois perdem o poder germinativo rapidamente, são recalcitrantes. É importante atentar-se ao tamanho das sementes, já que as mais pesadas apresentam maior chance de germinação e, por isso, devem ser priorizadas e as leves, descartadas.
A taxa de germinação é acima de 80%, mas a emergência da plântula é lenta, podendo levar até 80 dias, mesmo em condições adequadas. Dessa forma, é necessário entre 6 a 10 meses para se produzir uma muda de bacuparizeiro pronta para o plantio.

As mudas estarão aptas ao plantio após 12 meses de cultivo no viveiro, quando apresentarem aproximadamente 10 cm ou 6 folhas definitivas. Após o transplante, as mudas devem ficar em sombreamento de 50% até atingirem 35 cm, quando devem ser transferidas a pleno sol.
Recomenda-se que o plantio seja feito associado com outras espécies pioneiras e secundárias, ou em vegetação matricial arbórea em faixas abertas, na floresta e plantada em linhas.
Ao atingirem 40 cm – cerca de 15 meses de vida – poderão ser plantadas em local definitivo, com espaçamento de, no mínimo, 5 x 5 m entre plantas. As covas devem ser preparadas com 3 meses de antecedência e devem ter 50 cm nas 3 dimensões. É recomendável que o plantio seja realizado no início das chuvas, entre setembro e outubro, com irrigação de 10 litros a cada 15 dias, nos primeiros 3 meses.
Confira também: Cacau: condições ideais de cultivo e como plantar
Tratos culturais e colheita
Quanto aos tratos culturais, a planta não exige irrigações frequentes. É importante que o local em que foi plantada tenha cerca de 10 cm de cobertura morta para manter a umidade do solo. As podas de limpeza e formação devem ser feitas no inverno, eliminando os ramos na base do tronco e os galhos cruzados ou voltados para o interior da copa.
Quanto ao ataque de pragas, o maior problema já registrado é da cochonillha Mycetaspis personata, que ataca as folhas e os ramos.
O bacuparizeiro começa a produzir em torno de 4 a 5 anos após o plantio. O amadurecimento é verificado quando surgem pontos claros, que depois se tornam castanho-escuros, e alguns frutos já são encontrados no chão. A colheita é feita manualmente para não machucar os frutos.
Embora o pé de bacupari tenha um crescimento bastante lento, existe uma técnica de enxertia que visa acelerar a produção da frutífera, permitindo, inclusive, o seu plantio em vasos. Confira:

E então, gostou desse conteúdo? Se você tem interesse em conhecer outras frutíferas menos exploradas, leia também o nosso artigo sobre a cabeludinha, seus benefícios e como plantá-la. Boa leitura!
Postagem em destaque
JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?
JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO? ...
Mais visitadas no último mês
-
agropanerai @gmail.com • Amostragem e interpretação de análise de solo; + Venda de minhocas vermelhas da califórnia .
-
Vendo minhocas para compostagem e minhocários!! contate agropanerai@gmail.com WHAST 51 3407-4813







