segunda-feira, 27 de julho de 2020

Curso on-line gratuíto sobre Sistema de Plantio Direto de Hortaliças


Bom dia

Convido a todos para participarem do Curso "Aprofundamento dos Conhecimentos em Sistema Plantio Direto de Hortaliças (SPDH): método de transição para um novo modo de produção"

Informações adicionais: 

O SPDH se consolida como um novo método de transição para um modo de produção, fundamentado na promoção da saúde das plantas, que articula e movimenta a ciência e a prática em processos para a produção saudável de alimentos. A sua prática por técnicos e agricultores é inovador no cenário agrícola, resultando na redução no uso de insumos, ganhos em produtividade e oferta de alimentos saudáveis. Assim, a Comissão Organizadora promovem a formação técnica de profissionais em SPDH e convidam a participar destes eventos gratuitos.

Lives do SPDH - “Método de transição para um novo modo de produção”

Período: de 04 de agosto a 01 de setembro de 2020 - Horário: Das 14:00 às 16:00 h.
Informações:  (48)3665-5300 derp@epagri.sc.gov.br 


Inscrições para participar:
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdwvnfY8zseMx7z2l4_m9ESezH-36nkh9dGd_uD1oGetm0Icg/viewform

Transmissão: Canal da Epagrionline no Youtube  https://www.youtube.com/watch?v=ygfmsR0wJH0B

Em anexo, segue programação.

quinta-feira, 23 de julho de 2020

ESSA PLANTA VAI SALVAR SUAS GALINHAS

PASTO PARA ABELHAS SEM FERRÃO

Extraído do blog http://meliponariocapixaba.blogspot.com.br

Este será um ano em que  daremos especial atenção ao plantio de árvores no nosso meliponário.
Mesmo estando em uma área que ainda conta com um bom verde, é sempre interessante oferecer  uma ajuda  extra para as meninas.

Vamos agora falar um pouco do já temos para plantar, já plantamos ou que está chegar  neste incio de ano. Aproveito para  agradecer aos amigos de diferentes lugares que enviaram sementes, mudas e estacas. Estejam à vontade para sugerir mais espécies. Agradecemos a colaboração.  


Cosmos: Planta herbácea, anual, que pode atingir alturas de 0,45 a 1,2 m. A sua folhagem é muito fina, de corte pinulado, plumosa, caduca e de cor verde. As flores de Cosmos são singelas, circulares, com cerca de 10-15 cm de diametro, balanceadas em longas e finas hastes, com variadas cores desde o branco, amarelo, rosa, vermelho , laranja, carmesin. As flores de Cosmos são brilhantes e atrativas para abelhas e borboletas. São plantas muito fáceis de cultivar. Já temos deste alaranjado  e agora recebemos bastante sementes de cores diversas.  

Amor Agarradinho: Planta arbustiva tuberosa, trepadeira tipo liana de ramos finos e flexíveis, providos de gavinhas, com folhas verde-claro em forma de coração e flores pequenas completas, cor-de-rosa ou brancas, numerosas e muito duradouras, reunidas em grande inflorescências, muito apreciadas pelas abelhas.
Muitos produtores de mel a cultivam para alimento destes insetos.
Floresce praticamente o ano todo.

Astrapéia: Ficamos felizes por conseguir plantar as  astrapéias porque é  uma árvore muito atraente para as abelhas. É uma árvore importante para os meliponários instalados na Mata Atlântica por florescer em ambundância no inverno que é o período crítico de alimentos para as abelhas, neste bioma . O plantio desta espécie, representou um importante passo para que possamos não ter que nos preocupar com alimentação artificial.

A Dombeya Walliachii, conhecida popularmente como astrapéia, astrapéia-rosa, dombéia, aurora e lombeija é uma árvore da família das Sterculiáceas, originária da África do Sul, que pode atingir até 10 m de altura.




Ora-pro-nobis: Conhecida popularmente como “ora-pro-nobis”, a planta Pereskia aculiata pertence à família dos cactos. É uma cactácea nativa da região que vem desde a Flórida até o Brasil. Trata-se de uma trepadeira que apresenta folhas suculentas e comestíveis, cuja forma lembra a ponta de uma lança. Por apresentar ramos repletos de espinhos e crescimento vigoroso, a planta pode ser usada com sucesso como uma cerca-viva intransponível.
Do ponto de vista ornamental, a “ora-pro-nobis” apresenta uma florada generosa que ocorre entre os meses de janeiro a abril, produzindo um espetáculo surpreendente.  Uma outra característica interessante é que suas flores são muito perfumadas e melíferas, tornando o seu cultivo indicado também aos apicultores.

Após a floração, o “ora-pro-nobis” produz frutos em forma de pequenas bagas amarelas e redondas, entre os meses de junho e julho. E aí vem um ponto importante a ser observado: nem todas as variedades desta planta são comestíveis; apenas a que tem flores brancas, com miolo alaranjado e folhas pequenas.

As folhas do ora-pro-nobis, desidratadas, contém 25,4% de proteína; vitaminas A, B e C; minerais como cálcio, fósforo e ferro. É uma planta que merece atenção especial por seu alto valor nutritivo e facilidade de cultivo, inclusive doméstico.




Moringa (Moringa oleifera Lam.): é uma planta perene, com aproximadamente 5 m de altura, de tronco delgado e folhas compostas. As flores são numerosas e floresce o ano todo. Os frutos são longos, parecidos com uma vagem e contém muitas sementes.
A raiz é em forma de tubérculo e armazena energia para a planta, que favorece em seu rebrote. A madeira é mole, porosa e amarelada.
Visitada pro diferentes espécies de abelhas  é originária da Índia é considerada por botânicos e biólogos, um milagre da natureza. Uma esperança para o combate da fome no mundo. Rica em vitaminas e sais minerais, cálcio, proteína e ferro.

O Mutre é um arbusto de tamanho médio que medra a pleno sol ou até mesmo a meia sombra. Suas pequenas flores, brancas e perfumadas, dispostas em racemos terminais, recobrem a planta à maior parte do ano, especialmente durante os meses mais quentes. Em certas regiões de clima quente o Mutre floresce o ano inteiro, mas em outras, dependendo das condições do inverno, a planta diminui e até mesmo pode parar a floração e perder parte de suas folhas.
Esta planta é muito boa para as abelhas nativas pois floresce durante o ano inteiro, além disto possui um perfume muito agradavel 

O Cardo Mariano é uma planta medicinal amplamente utilizada na MedicinaTradicional Europeia. Em França as raízes, folhas e frutos são usados no tratamento de prisão de ventre crónica, de várias doenças hepáticas tais como a icterícia, cálculos biliares, hepatite e fígado gordo, como descongestionante do sistema circulatório, no tratamento de hemorróidas e úlceras varicosas e, como anti-alérgico no tratamento da asma e urticária. Em Itália, os frutos do Cardo Mariano são usados no tratamento de doenças do fígado, devido à sua acção desintoxicante do fígado etambém pelas suas propriedades diuréticas e cardiotónicas. Na Alemanha e na Hungria, em Medicina Tradicional, os frutos do Cardo Mariano são usados notratamento de cálculos biliares devido à sua acção colagoga, estimulante da circulação entero-hepática e protectora do fígado. Na Grécia o Cardo Mariano é usado no tratamento de varizes, pedras da vesícula e na úlcera duodenal. A Medicina Homeopática também utiliza as tinturas dos frutos do Cardo Mriano notratamento de doenças do fígado, cálculos biliares, peritonite, pleurite, congestão do útero e varizes.

Taiuiá: A taiuiá é da mesma família que o chuchu (Sechium edule) - tem uma folhagem parecida, com folhas palmadas, e gavinhas, extensões que parecem molas e fixam a planta sobre outras.
Melilotus Officinalis: da família Fabaceae é  um exelente pasto apícula, com uma produtividade estimativa de 1.000 de mel/hectare com abelha africanizada,  é visitado também pelas abelhas nativas. Como se trata de um planta considerada difícil de se conseguir, foi com muita alegria que ganhamos as sementes. conhecido também como trevo amarelo, é um importante em casos de insuficiencia venosa crônica graças à presença do dicumarol. Original da Europa e Ásia.  



Vitex ou Agnus castus: Nativa do Mediterrâneo, é conhecida pelos gregos há 2.000 anos ou mais. O nome Vitex foi obra dos antigos romanos, que a consideravam a planta similar ao salgueiro, por causa da forma semelhante de suas folhas. Os ramos flexíveis favoreciam o seu uso para o artesanato em vime, à semelhança do salgueiro. Agnus castus, do grego agnos castus — casto, puro - tem a ver com a associação que era feita entre a planta e a castidade, desde tempos remotos. Suas sementes lembram os grãos da pimenta.
Quase todos os estudos com o Vitex se baseiam na preparação desenvolvida pelo médico Gerhard Madaus, em 1930, de um extrato de frutas secas patenteado com o nome de Agnolítico. Ele observou que a formulação tinha o efeito de aumentar o nível de progesterona produzido pelo organismo feminino. Pesquisadores atuais acreditam que sua substância regula o funcionamento da hipófise, ao detectar níveis aumentados de estrógeno e levar os ovários a diminuir a sua produção(1). A planta é usada para tratamento de irregularidades menstruais. Em mulheres que querem engravidar, desempanha o papel de regularizar os ciclos e prevenir abortos. Estudos clínicos mostram que os benefícios dessa planta podem demorar seis meses ou mais para aparecer. No alívio da TPM (2), sua ação é perceptível já a partir da segunda mestruação. Entretanto para efeitos mais deifinitivos, pode-se ter que esperar até um ano.  




  

Veja também:
http://meliponariocapixaba.blogspot.com/2009/12/producao-de-mel-e-as-plantas-medicinais.html

quarta-feira, 22 de julho de 2020

Ora-pro-nobis (Pereskia grandifolia Haw.) flor roxa

Fonte: a planta da vez
      


Continuando a série das ora-pro-nobis, esta semana vamos falar de outra espécie muito conhecida no Brasil, a Pereskia grandifolia, de uso semelhante à Pereskia aculeata, descrita anteriormente. A planta desta semana pode ser encontrada com facilidade nos jardins do Distrito Federal e, em vários estados do Brasil, como elemento decorativo. A planta também pode ser utilizada como alimento, sendo empregada como complemento alimentar.

Inflorescência e folhas. Foto: J. Camillo.
Características botânicas: Planta da família Cactaceae, com porte variando entre arbustivo e arbóreo, altura entre 3 a 6 metros. Suas folhas tem coloração verde-escuro, simples, com bordas onduladas e comprimento de até 10 centímetros. Na base de cada folha forma-se os espinhos, em tufos numerosos. As flores possuem seis pétalas de coloração rosa brilhante e textura lisa. No centro de cada flor concentram-se numerosos estames. As flores concentram-se em pequenos cachos (cimeiras), nas pontas dos galhos. Os frutos tem formato de baga e tem coloração verde-avermelhado quando jovens (com presença de pequenas folhas na superfície) e passando a verde-amarelados quando se inicia a maturação.     
            Na literatura é relatada a ocorrência de duas subespécies para essa espécie: Pereskia grandifolia Haw. subsp. grandifolia e Pereskia grandifolia subsp. violacea (Leuenb.) N.P.Taylor & Zappi.
 
A) Planta jovem arbustiva; B) Planta adulta com porte arbóreo. Fotos: J. Camillo.
Onde ocorre: A espécie é nativa e endêmica da flora do Brasil, ocorre naturalmente nos biomas Caatinga e Mata Atlântica.

Fruto. Foto: J. Camillo.
Usos: Alimentícia, medicinal e ornamental. As folhas são uma boa fonte de proteína (25% aproximadamente), vitaminas e minerais. Podem ser consumidas refogadas ou no preparo de omeletes, saladas, cozidos e tortas. Os frutos também são comestíveis, mas as folhas são a parte mais consumida. Na medicina tradicional as folhas da ora-pro-nobis são empregadas na forma de chá para o controle do diabetes ou ainda, na preparação de emplastro no tratamento de infecções da pele.
            Esta planta é bastante ornamental, pela sua floração delicada e, mesmo quando sem flores, a folhagem verde brilhante confere um bonito aspecto visual. A presença de espinhos no caule e ao longo dos galhos permite que a planta possa ser utilizada em cercas vivas, no entanto, este fato também limita seu uso principalmente em locais onde brincam crianças ou animais domésticos.
         
Espinhos no tronco da planta adulta. Foto: J. Camillo.                
Flores. Foto: J. Camillo.

Aspectos agronômicos: No Distrito Federal podem ser observadas plantas floridas entre os meses de outubro a março, no período chuvoso. A produção de mudas é feita através da estaquia de ramos jovens. A propagação por sementes também é possível, no entanto o percentual de germinação é baixo devido a dormência e contaminação das sementes por fungos.
            O plantio das mudas deve ser feito em covas com 50 x 50 cm, em solo fértil e bem drenado. As regas devem ser frequentes até os 90 dias, nesta fase de estabelecimento a planta é bastante sensível a falta de água. Quando adulta, a espécie é resistente à seca e adapta-se bem em diferentes temperaturas, tanto locais frios com geadas ocasionais, como aqueles de temperaturas mais elevadas. Seu cultivo deve ser feito e condição de sol pleno ou em sombra parcial, associada com outras espécies arbóreas

terça-feira, 21 de julho de 2020

EMBRAPA - Publicação destaca vantagens no uso de coberturas vivas no plantio de tomate

Fonte: EMBRAPA

 
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O segmento de produção de hortaliças sob cultivo orgânico, que vem sendo contemplado em várias linhas de publicações disponibilizadas ao longo dos anos pela Embrapa Hortaliças (Brasília-DF), ganhou mais um reforço, dessa vez com o Boletim de Pesquisa & Desenvolvimento 201 intitulado “Plantio direto de tomate sobre coberturas vivas em sistemas orgânico de produção”.

O boletim retrata os caminhos percorridos, desde a proposta do trabalho de pesquisa, passando pelos experimentos e chegando aos resultados alcançados e que possibilitaram a validação da solução tecnológica que associa coberturas vivas ao plantio direto de hortaliças - no caso desse estudo, o tomate.

“Esse trabalho foi conduzido durante muitos anos para atender um princípio fundamental dos sistemas agroecológicos de produção que implicam no revolvimento mínimo de solo. E o sistema de coberturas vivas permite a produção de hortaliças tanto em campo aberto quanto em estufa, por pelo menos cinco anos sem preparo de solo - para a produção de hortaliças, que são espécies de uso intensivo e que exigem muito revolvimento da terra, a aplicação da técnica tem-se mostrado relevante”, explica o pesquisador Francisco Vilela, que compartilhou os trabalhos com as pesquisadoras Mariane Vidal e Ronessa Bartolomeu.

O pesquisador chama a atenção para o uso correto da cobertura viva que, pelo fato de ser perene, não pode ser utilizada em hortaliças onde é obrigatório o uso de canteiros nos quais a parte comercial é subterrânea, como cenoura, beterraba, batata, alho, por exemplo. E aponta algumas das vantagens do uso dessa solução tecnológica.

“A cobertura viva, além de contribuir para a preservação da estrutura física, fertilidade e a vida do solo, princípio fundamental da agroecologia, também favorece a economia na irrigação e adubação, e ainda ajuda no controle do mato”, elenca Vilela. “E o amendoim forrageiro, além dessas vantagens, é uma leguminosa fixadora de nitrogênio, o que representa a produção de nutrientes para a cultura”, acrescenta.

Especificamente, os efeitos do uso da cobertura com o amendoim forrageiro no cultivo do tomate foram, segundo o pesquisador, bastante relevantes. “Para o tomate, a cobertura viva aumentou o número de colheitas e, portanto, a produtividade que, em alguns casos, chegou a 30%, devido ao efeito fitossanitário da cobertura ao isolar a planta do tomate do solo, criando com isso um microclima menos favorável para a transmissão de doenças, o que trouxe reflexos na longevidade das plantas, que permaneceram vivas por mais tempo que no solo descoberto”.

Público-alvo

O boletim “Plantio direto de tomate sobre coberturas vivas em sistema orgânico de produção” tem como público-alvo os agricultores orgânicos e de base ecológica, mas não se limita a apenas esse segmento. Na avaliação do pesquisador, “a tecnologia apresenta um grande potencial para ser introduzida em sistemas comerciais, sejam orgânicos ou não, de produção de tomate”. A publicação está disponível no endereço https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/1121614.

 

Anelise Macedo (MTB 2.749/DF)
Embrapa Hortaliças

Contatos para a imprensa

Telefone: (61) 3385-9109

Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/

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