Nome Técnico: Dendrobium nobile Lindl. Sin.Dendrobium formosoanum (Rchb.) Masam. Nomes Populares: orquídea olho-de-boneca Família: Família Orchidaceae Origem: Originária da China
Descrição
Planta herbácea de hábito epífita, forma grandes touceiras em geral
de 0,45 m de altura. Possui pseudobulbos sulcados, com nós e entrenós
bem marcados na cor verde.
As folhas são curtas, flexíveis e finas e estão inseridas nestes nós, ao
longo dos pseudobulbos de onde também surgem as flores. Estas são de
cores variadas, inclusive bicolores, de tamanho 6cm x 6,5 cm, sobre
haste floral de 2 cm.
A flor tem duração de aproximadamente 30 dias, conforme a região e a
temperatura, na época da primavera. O nome Dendrobium do grego significa
planta que vive nas árvores.
É um dos gêneros que mais tem espécies, cerde 1000 a 1400.
Como Plantar
Na
época de crescimento esta planta necessita de regas freqüentes e
abundantes, principalmente no verão. Deixa-se secar entre regas para que
as raízes não fiquem encharcadas e não percam a capacidade de
respiração.
O local de cultivo deve ser bem arejado com muita luz, portanto o
sobreamento do ripado deve ter pelo menos 30%. Em lugares de verões
fortes, evitar o sol da tarde que poderá queimar as folhas.
Para adubar a planta, durante o período de crescimento, usar adubo
granulado tipo NPK fórmula 10-10-10, dissolvido, regando o substrato. Um
dia antes não esquecer de regar bem, evitando a concentração de sais
que podem prejudicar a planta.
Como o Dendrobium floresce no fim da primavera até a entrada de
verão, na início da primavera adubar com fertilizante com mais fósforo,
tipo NPK 4-14-8. Existem muitas recomendações de adubos de formulação
mais pesada, mas acreditamos que na natureza isto não ocorra, e quem é
mais leigo no assunto deve evitar experimentações com suas plantas.
Menos significam doses mais homeopáticas como a planta tem nas matas.
Excesso de adubo em orquídeas acaba no chão, sendo percolado no
perfil do solo contaminando lençóis freáticos, com toda a implicação
danosa ao meio ambiente que sabemos.
Pode
ser multiplicado pela divisão de touceira e por pequenas brotações que
aparecem nas laterais dos pseudobulbos. Aguardar até que estas brotações
tenham raízes para retirar e então preparar o vaso conforme explicado
no passo a passo.
Para fazer a propagação desta planta, separe a muda da planta-mãe,
faça a preparação do vaso colocando isopor e argila expandida no fundo e
por cima fibra de coco ou musgo seco e acomode a planta.
Prenda um tutor e fixe com atilho. Coloque arame para pendurar no ripado e regue bem. Veja as fotos do passo a passo.
Paisagismo
É um dos gêneros mais apreciados e pode ser cultivado em vasos pequenos ou ser fixado a troncos de árvores, cyccas e palmeiras.
Sustentabilidade! A técnica dos telhados verdes é cada vez mais adotada nos edifícios de São Paulo. O telhado formado por plantas funciona como isolante térmico e traz economia no consumo de energia.
Zingiber spectabile, originário da Malásia, da família Zingiberaceae.
Não tem outra coisa para falar dessa planta, é simplesmente um espetáculo!
Herbácea rizomatosa que atinge aproximadamente 2 metros de altura, formada por hastes formadas do rizoma que podem formar as folhas ou as flores. Folhas alongadas dispostas nas hastes alternadamente, parecendo uma pena. Flores escandalosamente lindas, cor-de-vinho, com manchas circulares amareladas, protegidas por brácteas (folhas modificadas) que se formam amarelas e tornam-se vermelhas, o conjunto flores e brácteas forma uma inflorescência, que em minha opinião é uma verdadeira obra-de-arte.
Normalmente plantada em grupo formando linda manchas, principalmente em jardins tropicais.
Desenvolve-se em locais sombreados, mas com boa incidência de luz, em solo rico em húmus e com boa umidade.
Multiplica-se facilmente por divisão de touceiras.
Os jardins verticais têm conquistado espaço no paisagismo brasileiro.
Eles foram criados para amenizar a falta de áreas verdes nos centros
urbanos e também para modificar a paisagem de locais com espaços
pequenos.
O jardim vertical é um sistema que pode revestir qualquer tipo de
parede ou muro interna ou externamente. Os sistemas podem possuir
irrigação automatizada por gotejamento ou o cuidado pode ser feito
manualmente, dependendo do tamanho.
A fachada externa verde é uma ótima forma de revitalizar edifícios e
combater as ilhas de calor urbano. No caso de paredes internas, a parede
verde pode purificar e limpar o ar, pois retém compostos orgânicos
voláteis (COV), materiais particulados, fumaça de cigarro, além de
manter o conforto térmico agradável.
O CicloVivo separou oito sistemas de jardins verticais que já chegaram
ao mercado brasileiro. Cada um deles possui características específicas.
1. Blocos Pré-Moldados
O método de bloco pré-moldado foi criado pela empresa Neo Rex.
Eles existem em dois modelos: bloco de concreto fundido, com
jardineiras contínuas, e o bloco de concreto socado, com jardineiras em
zigue-zague. “Ambos os modelos podem ser instalados rente a muros
impermeabilizados ou até sem nenhum apoio, pois os blocos têm nichos
para passar vigas de sustentação” explica Roberto Hess, diretor da
empresa em entrevista à Revista Natureza. Veja como eles funcionam:
2. Técnica Wall Green
O sistema Wall Green é vendido em kits, que deve ser montado por um
sistema de encaixe e forma uma estrutura com capacidade para receber 18
plantas. O sistema modular é do tipo faça você mesmo, e você pode compor
jardins verticais ou horizontais, da maneira que preferir. A estrutura
é de plástico injetado e pode ser fixada em diferentes tipos de
superfícies. O vaso e o sistema de regas precisam ser adquiridos
separadamente. O kit pode ser comprado pelo site da Thermogreen.
3. Green Wall Ceramic
A técnica da empresa Green Wall Ceramic
utiliza blocos cerâmicos que podem ser fixados em paredes em muros
utilizando argamassa. É necessário descascar a pintura da parede para
que o bloco seja fixado mais facilmente. Após a instalação é necessário
impermeabilizar o painel com produtos atóxicos, como os utilizados em
reservatórios de água, para não prejudicar as plantas. As jardineiras
podem ser pintadas ou receberem outro tipo de acabamento. Para painéis
grandes, é necessário instalar um sistema profissional de irrigação por
gotejamento.
4. Treliças e Vasos
Para construir este jardim vertical é necessário primeiramente chumbar
uma treliça metálica à parede ou muro. Depois disso é só pendurar vasos
meia lua à treliça. A treliça metálica precisa ser tratada para resistir
às intempéries. Se o jardim for grande e alto, será preciso investir em
um sistema de irrigação. Também pode ser utilizada a tela de alambrado,
que já vem pronta e tratada, para utilizar este método. O paisagista Alex Hanazaki é especialista na técnica.
5. Técnica PET
Este método, desenvolvido
pelo arquiteto Marcelo Rosenbaum, reutiliza garrafas plásticas para
compor um lindo jardim vertical. A sugestão é ideal para casas que não
têm grandes áreas para jardins. Além disso, se torna também uma solução
para os resíduos, que deixam de ser descartados e ganham uma utilidade
diferente da original. As garrafas ficam suspensas, amarradas em cordas
de varais. Clique aqui para ver o passo a passo.
6. Fibra de Coco
Esta técnica é perfeita para espaços pequenos como varandas e
apartamentos. Por ser confeccionada por um material natural, parte dela
pode ficar aparente, sem prejudicar o visual. Deve-se impermeabilizar a
parede que vai receber o painel antes. O painel de fibra de coco pode
ser parafusado na estrutura. A empresa Coquim comercializa as peças para todo o Brasil.
7. Técnica Vasos Meia Lua
Este sistema é ideal para decorar pequenos espaços. “A distribuição dos
vasos depende do estilo e do gosto particular” explica a ceramista Vanisa Cury
à Revista Natureza. Utilizar vasos do mesmo material é uma boa solução
para garantir a harmonia do jardim vertical, porém não existem regras.
No site do paisagista Bruno Carettoni também é possivel encontrar muitas ideias.
8. Técnica Quadro Vivo
Os quadros verdes foram desenvolvidos pela paisagista Gica Mesiara.
É só escolher um local iluminado na casa e trazer o verde para dentro. O
quadro é fixado com parafusos e buchas. A estrutura é vedada para
evitar vazamentos e umidade, o sistema de rega pode ser computadorizado
ou manual.
Outra ideia interessante é fazer jardins reutilizando palletes (veja aqui), blocos de concreto (veja aqui) ou sapateira (veja aqui). Com informações da Revista Natureza Redação CicloVivo
Existem plantas com folhagens coloridas que podem formar belas composições no jardim. Folhas com cores diferentes do verde, tons avermelhados, rubros, amarelados, rosados, alaranjados entre outros, que deixam o jardim colorido o ano inteiro. Seguem logo abaixo alguns exemplos de plantas com as folhagens coloridas:
Divulgamos aqui mais uma publicação bem interessante que chegou até nós: Cores e formas no bioma pampa: gramíneas ornamentais nativas, de Marene Marchi e Rosa Lía Barbieri (editoras técnicas), Brasília, DF: Embrapa, 2015.
Há 55 milhões de anos, quando os cientistas acreditam que a terra se encontrava em um estado de quase caos, perigosamente aquecida por gases estufa, o Oceano Ártico também era um lugar muito diferente. Era um grande lago, conectado com oceanos maiores por uma abertura primária: o Estreito de Turgai.
Quando este canal se fechou ou foi bloqueado cerca de 50 milhões de anos atrás, o corpo de água fechado se tornou o habitat perfeito para uma samambaia de folhas pequenas chamada Azolla. Imagine o Ártico como o Mar Morto de hoje: era um lago quente que se tornou estratificado, sofrendo por falta de trocas com águas externas. Isto significa que a água se tornou carregada de nutrientes em excesso.
A Azolla tirou vantagem da abundância de hidrogênio e dióxido de carbono, dois de seus alimentos favoritos, e se espalhou. Grandes populações formaram tapetes grossos que cobriram todo o lago. Quando a precipitação de chuvas passou a aumentar, graças a mudanças climáticas, enchentes criaram uma fina camada de água fresca para a Azolla se espalhar para fora, em partes dos continentes nos arredores.
Azolla surgiu e desapareceu em ciclos por aproximadamente um milhão de anos, cada vez acrescentando uma camada adicional de sedimentos ao grosso “tapete” formado por eles, que foi encontrado em 2004 pela expedição Arctic Coring.
O fato de que esta planta só precisa de pouco mais de uma polegada (2,5 cm) de água para crescer faz com que todo o cenário pareça ter sentido – isto é, até você saber o quanto de dióxido de carbono esta planta faminta absorveu no decorrer destes milhões de anos.
“Cerca da metade do CO2 disponível na época” disse Jonathan Bujak, que estuda poeira e partículas finas de plantas como um palinologista. “Os níveis despencaram de 2500-3500 [partes por milhão] para entre 1500 e 1600 PPM.”
Enquanto o que acabou a era Azolla ainda é incerto, os 49 milhões de anos seguintes viram a terra cair em um ciclo que causou ainda mais quedas drásticas nos níveis de CO2.
Os continentes ao sul se separaram, e, enquanto a América do Sul e a Índia migravam para o norte, a Antártica se tornava isolada e cada vez mais fria, absorvendo mais CO2 e criando correntes de ar frio que perpetuavam o gelo. Uma sucessão de eras glaciais foi iniciada assim que o CO2 atmosférico caiu para menos de 600 PPM, há aproximadamente 26 milhões de anos, apenas 200 PPM acima da estimativa atual.
Eras glaciais cíclicas começaram, alternando entre 10 mil anos de glaciação massiva, seguidos de uma pausa de 10 mil anos. Na metade do século 18, o CO2 atmosférico estava a uma concentração de 280 PPM.
Encontrando usos modernos para uma planta heroica
“O que é realmente incompreensível”, disse Bujak, “é que os processos do nosso planeta de resfriamento e queda de CO2 levaram 50 milhões de anos para acontecer. Agora, estamos revertendo isso em uma questão de séculos”.
O que sabemos sobre as funcionalidades da Azolla ainda é superficial, mas pessoas ao redor do mundo, como Kathleen Pryer, uma professora da Duke que idealizou o sequenciamento do genoma desta pequena samambaia, vem encontrando formas criativas para explorar suas possibilidades. Alan Marshall, um ex-radiologista vivendo na Tasmânia, Austrália, é apenas um exemplo de cidadão-cientista que acredita queAzolla pode ajudar o planeta a encontrar um equilíbrio.
Após dois sofridos anos como um radiologista voluntário no leste africano, Marshall começou a ver que os avanços tecnológicos não são sempre conseguidos por um bom preço. Ele passou a pesquisar meios de empregar o que ele chama de tecnologia alternativa apropriada.
“’Alternativa’ significa que, em oposição á tecnologia industrial cara e que só pode estar disponibilizada quando se tem uma equipe de manutenção, você emprega um meio local e mais simples para realizar o mesmo trabalho.” disse Marshall. “’Apropriado’ leva em consideração o que o povo local vai aceitar de acordo com suas necessidades, tradições, religião, capacidade técnica, etc”.
Marshall estava procurando por um método de tratar a água das pias e da banheira de sua casa, para que pudesse ser usada em seu jardim, quando ele encontrou aAzolla.
“Eu estava no jardim de um vizinho, quando notei uma planta rosada nascendo na superfície de sua lagoa; peguei uma amostra, levei pra casa e pesquisei sobre ela na internet.” Disse Marshall. “Quando descobri que era uma espécie de Azolla, e que ela podia remover fosfatos e nitrogênio da água, pensei que isto poderia ajudar.”
Ele começou a experimentar com Azolla como parte de um sistema de filtragem e compartilhava seu projeto na internet com outros entusiastas da planta e de tecnologia alternativa. Marshall criou um sistema de filtragem de três partes que é efetivo em eliminar o cheiro da água suja, mas não em remover patógenos e vírus.
Ele disse que o desenvolvimento desses mecanismos simples e de pequena escala é ideal como uma tecnologia alternativa, mas também pode ser adaptado para um sistema maior. Este é o motivo pelo que se precisa tanto de profissionais da área para guiar trabalhos futuros.
Coma sua Azolla, faz bem pra você
Outros indivíduos experimentaram com os aspectos alimentícios da Azolla, incluindo Andrew Bujak, um chef, filho de Jonathan Bujak. Andrew vem cultivando-as em sua casa, no Canadá. Inicialmente interessado no conceito de slow-food, um movimento italiano que surgiu em oposição à crescente influência das empresas de fast-food, como o McDonald’s, Bujak pensou em um uso pessoal para a Azolla.
“Eu percebi que ela não era apenas uma boa fonte alimentar, sendo nutritiva e praticamente sem sabor, mas também pode ser cultivada por qualquer um, em (quase) qualquer lugar do planeta. Ela é fácil de encontrar, seja online ou em lojas de aquários. É só adicionar água, literalmente”, afirmou Bujak, com uma risada. Quando pedido para descrever o sabor da planta, Bujak a comparou com uma folha de grama.
Azolla cresceu não apenas no Canadá, mas quase em todos os lugares do mundo, segundo Bujak, então, ela é naturalmente adaptada para muitos climas e regiões diferentes. Isto faz com que seja fácil que as pessoas possam simplesmente pegar a planta e usá-la.
“Talvez você seja um pequeno fazendeiro em Alberta e você queira cortar gastos e diminuir a emissão de carbono”, disse Bujak. “Cultive Azolla. Agora você tem um fertilizante valioso, uma fonte de alimentos para seu gado e algo para você mesmo comer.”
Ele adicionou que Azolla também pode ser um superalimento no futuro, tanto por causa de seu valor nutritivo quanto pela quantidade mínima de espaço que ocupa.
“Mesmo se nós as cultivarmos em safra, nós não iriamos estar desperdiçando áreas agricultáveis. Ela seria simplesmente adicionada a sistemas já existentes, como as que são usadas agora em lavras de arroz”, declarou Bujak. “Em situações onde a terra para cultivo de alimentos é extremamente limitada, Azolla oferece muita nutrição para pouco terreno. Já está sendo pesquisado até mesmo seu uso no espaço!”
Bujak relatou que seu próximo projeto é recriar nori, tiras secas e compressas de algas marinhas, utilizando esta planta. Atualmente, Azolla pode ser encontrada como nutracêutico [junção de “nutricional” e “farmacêutico”] no Canadá, em cápsulas ou em pó, com a afirmação de ser um antioxidante e de trazer outros benefícios gerais à saúde, mas ainda não foi aprovada nos Estados Unidos. Bujak afirmou que não vai demorar até que isto aconteça.
“Essa planta é tão incrível, em todos os sentidos”, ele disse. “Eu não ficaria surpreso com nada que fosse descoberto sobre suas capacidades”
A China se torna favorável
Duas semanas atrás, o Instituto de Genômica de Pequim (BGI), dono da plataforma de sequenciamento mais sofisticada do mundo, concordou em adotar o projeto de Pryer para financiar o mapeamento do genoma da Azolla. Até este ano, os mistérios do passado desta planta e suas aplicações para o futuro poderão se tornar dados de acesso aberto.
Gane Ka-Shu Wong, uma das fundadoras do BGI, que também ensina na Universidade de Alberta, no Canadá, disse que a origem pouco ortodoxa do grupo combina, de algumas formas, com o projeto de Pryer. Enquanto trabalhava no projeto Genoma Humano, no final dos anos 90, Wong começou a pensar que o processo de ciência tinha se tornado muito institucionalizado.
“O sistema de recompensa de um governo típico ou de um laboratório universitário é muito focado no indivíduo, não na equipe”, declarou Wong. Se juntando com outros cientistas que pensavam o mesmo, Wong procurou um lugar para abrir suas portas.
“Nós decidimos que, se quiséssemos mudar essa cultura, nós precisaríamos ir para um lugar em que praticamente não houvesse competição, na época”, disse Wong. “Na década de 90, um lugar era muito, muito diferente do que é hoje – esse lugar é a China”.
Sabendo que o genoma humano estava prestes a ser decodificado, a equipe rapidamente se mudou para o outro lado do oceano. Para a surpresa de seus colegas, eles conseguiram terminar sua contribuição de 1% a tempo.
“Nós provamos que conseguíamos, então nós crescemos rapidamente. O governo ficou interessado, empresas privadas ficaram interessadas, e, de repente, nós nos tornamos importantes”, relatou Wong.
Agora fornecendo testes hospitalares, além de oferecer um enorme espectro de outros serviços biológicos, a empresa logo começou a gerar lucro.
“Começamos a usar dinheiro de projetos comerciais para financiar o que chamamos de ‘ciência divertida’”, disse Wong, se referindo aos projetos que despertam a curiosidade de cientistas apenas porque respondem a uma pergunta, não necessariamente servindo a uma função econômica.
“Basicamente, somos um bando de cientistas que amam a ciência e querem ganhar a vida. Até então, está dando certo”, disse Wong. “Nosso objetivo é levar estas informações ao público para que o máximo de pessoas possa ter acesso”.
O BGI também vai focar em desvendar a relação complexa entre Azolla e as cianobactérias que são suas companheiras próximas, algo que o BGI vê como um elemento chave no uso futuro da planta e na extensão dos estudos.
Outros que vêm trabalhando com Azolla por décadas estão entusiasmados com a notícia.
Uma fortuna no futuro de uma plantinha?
“Este conhecimento vai nos dar controle sobre a Azolla de um jeito que não tínhamos antes”, disse Francisco Carrapico, da Universidade de Lisboa. “Nós poderemos aumentar a captura de carbono e a fixação de nitrogênio, ou dar propriedades da Azolla para outras plantas. Até encontramos compostos químicos naAzolla que param a divisão celular. A questão quase chega a ser ‘precisamos encontrar o que esta planta não consegue fazer’”.
Esta planta tem, sim, um problema, que vem dando a ela uma má reputação em partes da Europa e a designação de erva-daninha na América do Norte. Azolla pode,como a maioria das algas, formar enormes proliferações, como ela fez há 49 milhões de anos, no ártico, asfixiando toda a vida de baixo.
Mesmo nesses casos, Jonathan Bujak argumenta, “a proliferação é um sintoma”, normalmente causado por níveis altos de nitrogênio.
Enquanto Pryer diz que suas motivações para pesquisar Azolla são, em maioria, acadêmicas, ela certamente vê o potencial para que o empreendedorismo cresça em volta da planta no futuro.
“Nós queríamos um genoma para o povo, pelo povo”, disse Pryer, com um sorriso. Mas, outros pensam em algo além do aprendizado acadêmico, aplicações ambientais ou industriais que serão possíveis com o trabalho de Pryer.
“Azolla me fez perceber que as coisas na vida são muito diferentes do que nos ensinam que seja”, disse Carrapico. “A vida é como a internet: Tudo está conectado invisivelmente, mas nós nos esquecemos disso. Não vemos como impactamos uns aos outros. Podemos olhar para essas conexões e, através da biologia, investir em mudanças que irão melhorar o mundo que deixaremos para o futuro”.
A busca por financiamento para pesquisas adicionais já terminou*, mas este certamente não é o capítulo final na saga da Azolla, uma história que começou muito antes de os humanos habitarem o planeta e, provavelmente, continuará até bem depois de nós irmos embora.
*O Azolla genome Project recebeu doações através deste site até o dia 17/07/2014, quando atingiu 147% do valor que era preciso.
A orquidea da espécie Phalaenopsis é a melhor orquídea para cultivar dentro de casa. É uma flor delicada e resistente, além de ser de fácil cultivo. A origem da Phaleonopsis é a Ásia tropical, Tailândia, e a que vemos por aqui é um híbrido. A floração pode ser branca até rosa pink ou amarela e dura até 3 meses. Vale a pena investir nesta orquídea, ela enfeita a sala, a sacada, o escritório e dura muito tempo. Não tem perfume. Dica: depois que a flor morre, corte a haste e deixe um cabo curto e as folhas. Coloque num local que receba luminosidade natural (nada de sol direto), regue com pulverizador que na primavera ela florescerá novamente. Lembre de adubar com fertilizante líquido!
Orquídea Phalaenopsis, floração cor de rosa – Foto: Pixabay
A orquídea Phaleanopsis não gosta do frio, tampouco de geada, nem do ar condicionado e do vento. Para regar prefira borrifadores e pulverize uma neblina suave sobre o solo e sobre as folhas para umidificar o ar. Jamais molhe demais porque as raízes apodrecem.
Phaleanopsis e mini hera- arranjo sofisticado – Foto: Helena Schanzer
Caminhando nas ruas no Rio de Janeiro fiquei encantada com as orquídeas Phalaeonopsispenduradas nas árvores em Ipanema, no Leblon e na Barra. Os cariocas fixam orquídeasnos troncos das árvores dos passeios tanto nas ruas movimentadas, como nas ruas calmas, a uma altura que nenhum pedestre alcança. E as orquideas Phalaenopsis florescem e e enfeitam a cidade. Criam uma atmosfera aconchegante. Podemos encontrar orquideas da espécie Phalaenopsis de diversas cores e tons, confere a galeria de fotos. Difícil mesmo é escolher qual delas levar para casa, não é?
Orquídea Phalaenopsis, floração cor de rosa – Foto: Pixabay
Orquídea Phalaenopsis, floração cor de rosa – Foto: Pixabay