segunda-feira, 29 de abril de 2019

Camapu, tomate capote, Physalis, a pérola das frutas


Physalis
A pérola das frutas

A Physalis – nome científico Physalis angulata – é considerada a pérola das frutas pelos mercados europeu e norte-americano. De sabor único e aparência delicada, a Physalis é produzida em grande escala na Colômbia, que abastece praticamente todo o mercado internacional. Contudo, já podem ser encontrados produtores no sudeste e nordeste do Brasil, que encontraram na fruta uma alternativa muito atraente para o aumento da renda na agricultura familiar.

As frutas são belíssimas. São pequenas e redondas, com coloração que vai do amarelo ao vermelho. Mas o que mais encanta na Physalis é o cálice que naturalmente a envolve: uma fina e delicada cápsula amarela, semelhante ao papel de arroz, lembrando o desenho de uma pequena lanterna. Contém alto teor de vitaminas A, C, fósforo e ferro, além de flavonóides e fitoesteróide.

A Physalis também possui propriedades medicinais recentemente comprovadas por uma pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz do Ceará. Os cientistas isolaram uma substância a qual chamaram “physalina”. Esta substância atua no sistema imunológico humano, evitando a rejeição de órgãos transplantados. Além disso, a Physalis é muito utilizadas pelos povos nativos da Amazônia (peruana, colombiana e brasileira) no combate ao reumatismo, mal de parkinson, diabetes e doenças de pele.

Muito apreciada pelos grandes chefs e gourmets, a Physalis é uma fruta altamente versátil e sofisticada na gastronomia, podendo ser utilizada na confecção de sorvetes caldas e molhos. Seu sabor é único, levemente ácido e adocicado. Seu consumo in natura é embalado pelo doce encanto do ritual de abrir o cálice e saborear a fruta, mas também é muito utilizada em doces e sobremesas finas, fondue de chocolate e como tira gosto na degustação de vinhos.

(Fontes de pesquisa – Universidade de Los Andes e Depto. De Planeacion de Colômbia.- Ministério de Agricultura y Desarrollo de Colômbia.- Livro: Plantas Medicinais no Brasil – nativas e exóticas. Autores: Harri Lorenzi e Francisco José de Abreu Matos – Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda.http://www.plantarum.com.br – Internet: http://physalisorg.blogspot.com/http://physalisworld.webs.com ) www.ranchoecofruticola.com.br

fonte: http://wp.clicrbs.com.br/betobarreiros/2011/02/22/physalis-a-perola-das-frutas/

sábado, 27 de abril de 2019

Amsterdam conecta árvores à internet para reduzir poluição

O projeto TreeWiFi instalou casas de pássaros em árvores da capital holandesa, que oferecem acesso gratuito à internet quando o ar está respirável





Reprodução/Youtube

Amsterdam, capital da Holanda, está experimentando um projeto inovador, que pode trazer grandes resultados na redução de emissões poluentes no ar.

É o TreeWiFi, projeto que consiste na instalação de casinhas de pássaros, equipadas com sensores sofisticados que medem os níveis de contaminação atmosférica. Quando o ar não ultrapassa os índices máximos recomendados de poluição, a casinha se colore de verde e oferece acesso gratuito à internet sem fio. Do contrário, quando o ar fica irrespirável, a casinha fica vermelha e a conexão é interrompida (veja vídeo no fim da reportagem).

O projeto, desenvolvido por Joris Lam, produtor audiovisual holandês e dono da empresa TreeWiFi, ainda alcança determinados pontos da cidade, que tem 800 mil habitantes. Mas ele acredita que já é uma forma de criar consciência: ''se implantamos ferramentas que todo mundo pode entender como funcionam, em que as pessoas podem ver com os próprios olhos a contaminação, talvez deixemos de usar os carros, por exemplo, e poderemos observar as consequências de nossas ações'', acredita Joris Lam.

conexão de internet alcança um raio de cem metros das árvores onde estão instaladas as casinhas de pássaros. A ideia, mais à frente, é ampliar a lista de ''recompensas'' pelo controle da poluição, tais como download gratuito de música e de aplicativos e descontos no comércio da região onde estão os medidores. "Quem sabe oferecer um segundo café grátis numa cafeteria do bairro", sugere Lam, autor dessa ideia original e criativa para resolver um problema crítico do planeta.

fonte:http://www.em.com.br/app/noticia/especiais/bigideia/bigideia-noticia/2016/11/14/bigideia,823705/amsterdam-conecta-arvores-a-internet-para-reduzir-poluicao.shtml

AMORA Preta ou amora americana





O cultivo do Blackberry ou Amora Americana é recente no Brasil, mas a fruta já era utilizada pelos gregos no Séc. IV a.C., por seu sabor e seus efeitos medicinais. A planta crescia espontaneamente e era colhida em florestas nativas.

Só no Séc. XVII na Europa, começou o cultivo comercial, com a espécie Evergreen, selecionada e melhorada a partir de material nativo.
A maior parte das outras cultivares (espécies) foi criada no Século XIX.
Nos Estados Unidos, a exploração comercial da amora americana ou amora-preta se iniciou entre os anos de 1850 e 1860, com as cultivares Evergreen e Himalaya, trazidas da Europa.

A amora-preta é uma planta arbustiva, de porte ereto ou rasteiro. Ela pertence à família Rosaceae, gênero Rubus, da qual existem mais de trezentas espécies. Entre tantas variedades é sempre possível encontrar plantas adaptáveis às condições climáticas de cada região.
Dependendo da espécie, as exigências de frio podem variar de 1000 horas com temperatura abaixo de 7,2 graus centígrados, até cerca de apenas 100 horas de frio no inverno.
Com isso, a cultura da Amora-preta torna-se viável em inúmeras regiões do Brasil, com clima variado, sendo que é importante também para a planta, um grande número de horas de calor para estimular a brotação, a floração e a produção.
A cultura do Blackberry é permanente, e as plantas duraram mais de 15 anos em produção plena. Suas raízes são perenes e a parte visível da planta se renova anualmente. Os novos ramos crescem na primavera/verão, perdem as folhas durante o inverno e voltam a emitir novas brotações a partir de agosto. São essas brotações que produzem os frutos durante o período de primavera/verão do ano seguinte.
Após a colheita, todo o material aéreo da planta (galhos e folhas) é eliminado. Novas brotações surgem para formar as plantas da safra seguinte.

O fruto
O fruto é uma folidrupa formada por drupéolas, de coloração inicial verde, passando a vermelho-claro no início da maturação e atingindo a cor preta-brilhante na maturação plena. O fruto deve ser colhido quando atingir a coloração preta-brilhante e logo após sua colheita deve ser armazenado em geladeira ou câmara fria.

A Amora-preta pode ser consumida in natura ou em forma de geléias, sucos, doces em pasta e fermentados. Pode ainda ser congelada e utilizada como polpa para a produção de sorvetes, sucos, iogurtes, tortas e molhos para diversos pratos, inclusive para decoração dos pratos.

Principais variedades
Na fazenda St.Clair, cultivamos as variedades CHEROKEE, TUPI, GUARANI e CAIGANGUE.
CHEROKEE: é exigente em horas de frio (temperaturas abaixo de 7,2°C no inverno). De porte ereto, pode ser conduzida com dois fios de arame para evitar que os frutos tenham contato com o solo. Seus frutos são médios (4 a 5g), que se desprendem facilmente quando maduros.
TUPI: resultado de cruzamento entre as variedades Uruguai e Comanche, é menos exigente em horas de frio. Porte ereto, com espinhos, tem produção de até 3,8kg por planta/ano. Frutos de 7 a 9g, de sabor equilibrado em acidez e açúcar, consistência firme, sementes pequenas e aroma ativo.
GUARANI: resultado do cruzamento de várias espécies. Produz até 3,6kg por planta/ano, em frutos de 5 a 6g. Planta ereta, com espinhos. Brotação na terceira dezena de agosto, floração durante o mês de setembro e primeira dezena de outubro e colheita a partir de dezembro. Sabor pouco ácido, consistência firme, sementes pequenas, película resistente e aroma ativo.
CAIGANGUE: variedade nova, desenvolvida por técnicos da Embrapa, vem mostrando grande potencial. A Fazenda St. Clair vem avaliando e estudando a sua adaptação na região de Campos do Jordão em SP. Plantas vigorosas, eretas, com espinhos e boa capacidade de multiplicação. Brotação na primeira dezena de agosto, floração na primeira dezena de outubro e produção da segunda dezena de novembro a meados de dezembro. Pode ser cultivada em regiões com menos de 200 horas de frio no inverno. Produção média por planta acima 3,45kg e frutos de 5,6g.
 
SAÚDE
A amora-preta é uma ótima fonte de Vitamina A, Vitamina C, Tiamina, Riboflavina, Niacina.
Tem ainda em sua composição minerais importantes para a saúde, como Ferro, Cálcio, Fósforo, Potássio. E mais: proteínas, carboidratos e menos de 1% de gordura. Com tudo isso, uma porção de 144g da fruta contém apenas 85 calorias.


CULTIVO
Faça você mesmo a sua plantação de Blackberry
A Fazenda St.Clair, localizada nas proximidades do Pico do Itapeva em Campos do Jordão, estado de São Paulo, reúne ótimas condições climáticas e de solo para produzir as melhores mudas de Blackberry do Brasil
Com apenas algumas mudas você pode iniciar a sua pequena plantação e, em pouco tempo, colher deliciosos frutos produzidos organicamente, sem adubos químicos e sem agrotóxicos.
A Fazenda St.Clair fornece as mudas e dá a orientação para o plantio e cultivo, além de manter um completo site na Internet (www.fazendastclair.com.br), com informações detalhadas sobre o plantio desta e de outras frutas de clima temperado.

Dicas para o plantio
. Obtenha mudas de boa procedência.
. Não há necessidade de adubação prévia da cova, apenas após a muda pegar.
. Após plantar, colocar cobertura morta cobrindo a cova para proteger e manter a umidade.
. Para mudas enraizadas, a distância entre mudas deve ser de 70 cm.
. O espaçamento entre linhas pode ser de 2,5 a 3 metros.
. O solo deve ser bem drenado e com ph na faixa de 5,5 a 6,5.
. A melhor época para o plantio é o inverno, mas, a amora pode ser plantada em qualquer época do ano, quando se dispõe de irrigação ou condições de fornecer água semanalmente.
. Escolha a variedade mais adequada para o seu caso. As de porte ereto dispensam fios de arame para suporte na época da colheita. Cultivares de porte rasteiro exigem mais de um fio de arame.
. As plantas de Blackberry necessitam de frio no inverno (temperaturas abaixo de 7,2ºC), e de sol pleno no verão para frutificarem bem.


MUDAS
Com as mudas organicas da Fazenda St.Clair você colhe os melhores resultados.
A região da Serra da Mantiqueira e em particular as cidades de Campos do Jordão, São Bento do Sapucaí, Santo Antonio do Pinhal e outras cidades localizadas na região da Serra e Sul de Minas, oferecem ótimas condições para a cultura de frutas de clima temperado.
Seu clima garante as horas de frio necessárias para o bom desenvolvimento das plantas.
A umidade relativa do ar e a luminosidade também são adequadas. Em áreas de ventos fortes, pode ser necessária a instalação de barreiras físicas, como quebra-vento, para evitar dano às plantas.


Adquira nossas mudas de Blackberry ou Amora Preta nas lojas do Ponto Garden, uma localizada na estrada para Campos do Jordão (Rodovia Floriano Rodrigues Pinheiro), ao lado do Leite na Pista, Fone(12) 3686-4040 e outra localizada em Guarulhos, na Rua Prof. Gabriel José Antonio, 205-B, que é a Marginal da Via Dutra, fone (11) 6425-2974 ou 6425-4556. Ou entre em contato conosco.

sexta-feira, 26 de abril de 2019

Biomassa - importância da matéria orgânica e do húmus para as propriedades físicas do solo

A biomassa, ao ser incorporada em práticas agrícolas, transforma-se em matéria orgânica (húmus), importante material para a produtividade agrícola e para a manutenção do solo



foto de mulher segurando um punhado de terra de boa qualidade (e com uma plantinha) nas mãos
biomassa, ao ser incorporada em práticas agrícolas, é influenciada por fatores como manejo do solo, climáticos, edáficos, fisiológicos, espécies vegetais, entre outros, e transforma-se em matéria orgânica (húmus), material este de grande importância não só para a produtividade agrícola como  para a manutenção das boas propriedades do solo. Entre os benefícios físicos da biomassa (matéria orgânica) e do húmus para o solo, citam-se:

- Melhoria da estrutura física do solo

O húmus e a matéria orgânica (biomassa) concorrem para o estabelecimento de uma estrutura adequada ao solo, permitindo maior circulação de ar e água. É importante salientar que o húmus atua como agente cimentante das partículas do solo.

- Aumento da capacidade de infiltração de água da chuva

A matéria orgânica do solo aumenta a capacidade de infiltração de água da chuva, pois o húmus e a matéria orgânica incorporada evitam a formação de uma crosta impermeável e aumentam a agregação e a estruturação do solo.

- Aumento da aeração

aeração do solo permite a troca entre o CO2 expirado pelas raízes e pelos microrganismos do solo, que se encontram nos espaços porosos do solo, e o oxigênio do ar atmosférico. Essa aeração do solo é melhorada com a incorporação de matéria orgânica, em decorrência do aumento da porosidade.

- Redução da plasticidade e da coesão do solo

O húmus atenua o efeito negativo da consistência plástica e pegajosa excessiva dos solos argilosos, que se manifesta quando se apresentam molhados.

- Aumento da capacidade de retenção de água

A fração representada da matéria orgânica pelo húmus pode reter de quatro a seis vezes mais água que seu próprio peso. Como resultado prático, pode diminuir a erosão.

- Diminuição da variação da temperatura diária do solo

O húmus e a matéria orgânica (biomassa) são maus condutores de calor e isso vem contribuir para impedir a elevação demasiada da temperatura do solo, produzida pela radiação solar.

Segundo o professor Shiro Miyasaka, do Curso CPT Agricultura Natural , “A importância da matéria orgânica, dado o papel que desempenha no aumento da produtividade do solo, é reconhecida tanto na prática como nos estudos laboratoriais. O problema é que, atualmente, não é generalizada a prática de incorporação de matéria orgânica ao solo, apesar da sua importância”.

Conheça os Cursos CPT da área Agricultura Orgânica.
Por Silvana Teixeira.

A Páscoa e os impactos socioambientais por trás da produção de cacau

Ao comprar ovos de chocolate, ninguém lembra da derrubada de florestas para novas plantações de cacau, que destroem a biodiversidade e os solos. Tampouco a exploração de mão de obra infantil
 
 
por Redação RBA publicado 20/04/2019 18h25, última modificação 20/04/2019 18h30
Wikimedia Commons
Ovos de páscoa
Comemorada pela indústria e o comércio, a Páscoa baseada no chocolate é ameaça socioambiental
São Paulo – O comércio mundial transformou a Páscoa em um evento lucrativo, em que os ovos de chocolate reinam absolutos. Muitos fabricantes contratam mais trabalhadores para atender à demanda que aumenta no período e lojas e supermercados destinam ao produto os espaços mais estratégicos.
No entanto, não há o que comemorar em termos de produção do cacau, a matéria-prima do chocolate. Sustentabilidade e ética ainda são artigos de luxo em uma cadeia marcada pela derrubada de florestas nativas e exploração de trabalho escravo e infantil.
De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), há em todo o mundo um contingente de 5 milhões a 6 milhões de produtores de cacau, sendo que 70% deles são pequenos agricultores.
A Costa do Marfim, na África, é atualmente o maior produtor de cacau do mundo. É lá também que estão a quase totalidade dos pequenos produtores.
Conforme a agência ligada à ONU, a carência de recursos e informações técnicas impede as boas práticas de gestão dos cacaueiros, em geral pouco produtivos. A derrubada de florestas, para novas plantações, regadas a agrotóxicos, é uma constante nessa tentativa equivocada de ampliar a produtividade.
De 1990 a 2015, houve perda de 64% das árvores nativas naquele país. De acordo com o Pnuma, se essa tendência continuar, a Costa do Marfim poderá perder toda a sua floresta tropical até 2030.
Há ainda a destruição de ecossistemas, perda da biodiversidade, a erosão do solo e o assoreamento de córregos quando a produção de cacau é praticamente o único meio de subsistência para milhões de pessoas no oeste africano.
O oficial de programas para Sistemas Alimentares e Agricultura Sustentáveis da ONU Meio Ambiente, James Lomax, defendeu o engajamento da indústria e de governos para transformar o setor cacaueiro em um modelo sustentável e uma agricultura livre de desmatamento.
“Empreendedores podem desempenhar um papel fantástico não apenas na oferta de chocolate de qualidade para que os marfinenses aproveitem, mas também na educação e na conscientização da atual situação na Costa do Marfim”, disse Lomax.
Em nota, o Pnuma destacou que fabricantes de chocolates da região estão cientes dos desafios na indústria e apoiam cada vez mais os pequenos agricultores locais a produzirem sementes orgânicas de cacau.

A Global Investigation/ Reprodução trabalho infantil cacau
Trabalho infantil é outra face nefasta da produção de chocolates

Trabalho infantil

Em novembro, o Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) lançaram relatório sobre trabalho escravo e infantil na cadeia produtiva do cacau.
Entre os dados, "a violação de direitos humanos na cadeia do chocolate por meio de grandes empresas processadoras de cacau e marcas de varejo", conforme afirmou o pesquisador Marques Casara, diretor-executivo da organização Papel Social, durante o lançamento do relatório.
Conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) completa, de 2014, pelo menos 8 mil crianças e adolescentes de 10 a 17 anos trabalham em plantações de cacau no Brasil.
Segundo dados do IBGE, os números de trabalho infantil aumentaram 5% entre 2000 e 2010 nas regiões produtoras de cacau, apesar da tendência de queda de 13,4% no uso de mão de obra de crianças e adolescentes na soma geral das atividades.
O documentário O lado negro do chocolate, produzido pelo jornalista dinamarquês Miki Mistrati, afirma que empresas como a Nestlé, Hershey, Mars, ADM Cocoa, Godiva, Fowler’s Chocolate e Kraft utilizam matéria-prima vinda do trabalho infantil.

Rio Rural adapta produção de hortaliças ao solo arenoso de São João da Barra

Pesquisa e tecnologias sustentáveis favorecem diversificação de culturas.

 
Uma unidade de pesquisa participativa do programa Rio Rural, da secretaria estadual de Agricultura, na localidade de Mato Escuro, em São João da Barra, no Noroeste do estado, está mostrando aos agricultores da região que, com o auxílio de tecnologias de produção sustentáveis, é possível plantar hortaliças em solo arenoso. Executada e coordenada pela Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro (Pesagro-Rio), a unidade implantada nas terras do agricultor familiar Elias Pereira de Almeida está produzindo entre 1.200 e 1.300 pés de alface por semana.

 O município litorâneo é tradicional na produção de maxixe e quiabo, culturas mais resistentes ao calor. O sucesso da lavoura, de acordo com o técnico responsável pelo trabalho, engenheiro agrônomo José Márcio Ferreira, é resultado da adoção do cultivo protegido, em estufa, e fertilização do solo com materiais orgânicos como o lodo de usina de cana-de-açúcar, esterco de curral e humus de minhoca. "Com o cultivo protegido, em pequenas áreas, é possível "construir" o solo mais favorável e produzir durante todo o ano, explicou. A modelo de adaptação da agricultura do Oriente Médio também foi citado como exemplo pelo técnico." "Não é preciso ir a Israel aprender a produzir na areia. Guardadas as proporções, com tecnologia é possível fazer muito por aqui. Além do cultivo protegido, temos um sistema integrado com o kit galinha, que consome as sobras da horta e produz humus de minhoca usado como adubo, afirmou ele.
 
 O uso de insumos químicos é cada vez menor na pesquisa, cuja meta é o cultivo agroecológico. Na última quinta-feira, um dia de campo demonstrou aos agricultores vizinhos técnicas utilizadas na propriedade, como a produção de mudas, através da semeadura com equipamentos, utilizando a quantidade certa de sementes e facilitando o plantio nos canteiros. A unidade de pesquisa é uma parceria entre o Governo do Estado e a LLX, empresa do grupo EBX que está construindo o Complexo Portuário do Açu, no mesmo município. 

 As pesquisas participativas do Rio Rural tem como meta testar tecnologias e formas de produção que sejam sustentáveis social, ambiental e economicamente, ajudando a valorizar a atividade agrícola e oferecer maior qualidade de vida no campo. 

fotos: Flavia Pizelli

quarta-feira, 24 de abril de 2019

Consórcios de espécies: lucro certo para pequenas propriedades



Milho mais leguminosa
O plantio de culturas consorciadas é uma prática da qual, principalmente o agricultor familiar não pode abrir mão. Com o consórcio o produtor minimiza os riscos de seu trabalho, em especial, onde as condições climáticas não são regularmente favoráveis. A monocultura não deve existir para ele, diversificar é uma questão de sobrevivência.

O cultivo de duas espécies numa mesma área, entre uma gramínea e uma leguminosa, conhecido como consórcio, é uma forma de aumentar a quantidade de nitrogênio no solo, através da fixação biológica do nitrogênio atmosférico pela leguminosa, com evidente aumento de produtividade pelas duas culturas.

Milho e feijão formam o consórcio mais antigo e também conhecido por pequenos agricultores, no entanto a incorporação de nitrogênio é pequena e as duas culturas têm ciclo curto, deixando o solo descoberto pelo restante do ano. O consórcio de milho com mucunas, feijão de porco ou feijão guandu tem se mostrado eficiente em diversos aspectos, principalmente para pequenos agricultores, no sentido de manter o solo coberto durante o ano todo, evitando a incidência de plantas daninhas e melhorando as propriedades do solo.
Gessi Ceccon, pesquisador da Embrapa Agropecuária Oeste, participa do programa e destaca  que, com o consórcio, o agricultor terá a produção de grãos e de sementes de adubo verde além dos benefícios que a leguminosa traz para o solo da sua propriedade. “Um dos grandes problemas das pequenas propriedades é adquirir essa semente de adubo verde. É difícil alguém que seja produtor de sementes de adubo verde. Aí está o diferencial que garante um lucro certo nesse modelo de consórcio”, explica.
crotalária
A produção de sementes de adubos verdes em consórcio com milho é uma tecnologia que pode viabilizar o cultivo de grãos nas pequenas propriedades, além de aumentar o aporte de matéria orgânica ao solo, com maior fornecimento de nitrogênio e incremento na produtividade das culturas.

2007/07/16
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Dalízia Aguiar
Email: dalizia@cpao.embrapa.br
Telefone: (67) 3425-5122
Embrapa Agropecuária Oeste

Transforme seu lixo em HUMUS! Excelente adubo orgânico!

Coletando biofertilizante na composteira.

A compostagem é o processo aplicado para controlar a decomposição de materiais orgânicos, para se obter um material estável, rico em nutrientes. 
A maneira mais comum de realizar a compostagem doméstica é a composteira.







Que bom se pudéssemos, além de separar o lixo reciclável, utilizar o material orgânico para nosso próprio proveito? Bom, isso é possível e fácil de se conseguir.
Apesar de existirem há algum tempo, a compostagem tem ganho cada vez mais espaço nas residências. Se antes precisava-se de um espaço grande para podermos realizar o processo em casa, hoje em dia, os equipamentos estão cada vez mais adaptáveis à vida urbana. Basta querer.

A compostagem é o processo aplicado para controlar a decomposição de materiais orgânicos, para se obter um material estável, rico em nutrientes. Existem várias maneiras de ser realizar a compostagem do lixo orgânico, mas o mais comum utilizado em casas e apartamentos é a composteira.

A composteira é um local onde é colocado o material orgânico para que minhocas o decomponham. Na maioria das vezes, ela é feita de um conjunto ou apenas uma caixa, onde ficam minhocas que serão responsáveis pelo processo de decomposição. Depois que o material orgânico é decomposto, sobra um material que parece terra e o chorume, que é um líquido resultante do processo. Esses subprodutos são usados como adubo orgânico para colocar em jardins, hortas ou qualquer tipo de planta. Se você não tiver jardim, pode até vender para quem se interessar, pois são altamente nutritivos para o solo. E o melhor: a maioria das composteiras modernas já fazem esse processo sem cheiro, graças à espécie de minhoca utilizada. E existem algumas bem pequenas, que você pode usar na sua cozinha ou lavanderia, se não tiver um espaço maior.

Se tiver interesse, pode verificar alguns sites:

Faço compostagem a 10 anos e produzo uma quantidade considerável de humus, que utilizo em meus vasos e canteiros. Todo o lixo orgânico que produzo , mais de alguns vizinhos, trona-se um excelente adubo orgânico.Utilizo a minhoca vermelha da califórnia, que se reproduz muito bem em nosso ambiente.

 Forneço as minhocas para Porto Alegre e região.
email: agropanerai@gmail.com

Quer saber mais sobre compostagem? acesse http://estagiositiodosherdeiros.blogspot.com.br/p/blog-page.html

terça-feira, 23 de abril de 2019

CONTROLE ECOLÓGICO DE FORMIGAS



CONTROLE ECOLÓGICO DE FORMIGAS

Fernanda Yoneya




Junto com o verão chegam as formigas, ávidas em se abastecer de comida para enfrentar o inverno. E, para não ter prejuízos com as espécies cortadeiras (saúvas e quenquéns), é preciso controlá-las, pois cortam folhas e flores, acabando com hortas, pomares, lavouras, pastos e até árvores. Curioso é que as formigas não preferem um tipo de folha em especial - atacam plantas deficientes e fracas.

E, diferente do que muitos pensam, as formigas cortadeiras não comem as folhas. Elas cortam-nas e levam-nas para o formigueiro e, lá, sob condições de alta umidade e temperatura, produzem, a partir das folhas, um fungo que alimenta a colônia.

O produtor Roque Ataíde Rodrigues, de uma comunidade agroecológica em Santa Maria (RS), ainda se recorda dos prejuízos causados por formigas cortadeiras na área em que ele, com outras oito famílias, cultiva hortaliças, frutas, eucalipto, milho, soja, feijão e arroz e cria gado de corte e de leite e suínos.
'Chegamos a perder 80% de 36 mil árvores - entre nativas e eucaliptos - para as formigas.' Segundo ele, o nível de infestação era tão grande que, além das árvores, em um pomar com 1.400 pés de figo, as formigas acabaram com 40% da produção. Nos citros (tangerinas e laranjas), a situação não foi diferente: de cerca de 800 pés, 90% das árvores foram consumidas pelas cortadeiras.

Solução Ecológica
'Como adotamos na comunidade o cultivo agroecológico, isto é, sem o uso de venenos ou nenhum outro tipo de insumo químico, as perdas foram enormes. Mesmo assim, não desistimos da produção orgânica e fomos atrás de uma solução ecológica para controlar as formigas', explica Rodrigues. Os produtores da comunidade buscaram, então, informações sobre repelentes naturais de formigas e, com a assessoria técnica da Emater, desenvolveram um formicida natural, de baixo custo e com ótima eficiência no controle de cortadeiras.
'Testamos vários produtos e receitas, até que chegamos a esse pó 100% natural', diz Rodrigues. De acordo com o produtor, já era sabido que as quenquéns que levavam folhas de gergelim preto ao formigueiro morriam em poucos dias. Eles também conheciam o efeito repelente das folhas de mamona. Em relação ao coentro, observaram que as formigas que atacavam a horta não chegavam perto do tempero. 'Juntamos essas informações, fomos incrementando a fórmula e chegamos ao formicida ecológico', conta.
Segundo o produtor, o coentro e o gergelim são cultivados na comunidade e as folhas de mamona são colhidas nos brejos próximos. Apenas a cal virgem e o enxofre são comprados fora. 'A cal e o enxofre são produtos baratos e vendidos em qualquer loja de produtos agropecuários. Isso permite obter um produto extremamente barato', afirma. 'E, como a infestação não volta, a necessidade de aplicação vai diminuindo ao longo do tempo.'
A utilização do formicida ecológico deu tão certo que, hoje, os produtores quase não vêem cortadeiras na área cultivada com hortaliças. 'O resultado foi altamente satisfatório e, há cerca de seis anos, não houve mais problemas com cortadeiras, especialmente com a cortadeira mineira, que se aprofunda no solo e faz galerias debaixo da terra', fala o técnico agrícola Olímpio João Zatta, da Emater de Santa Maria. 'Além disso, trata-se de um produto ecológico, que não agride a natureza.'
Os efeitos do pó elaborado pelos produtores e pela Emater surgiram imediatamente após a aplicação. 'No dia seguinte as formigas já apareceram mortas', conta Rodrigues. De acordo com o técnico Zatta, o pó tem forte efeito repelente e age no formigueiro, desorganizando a colônia. 'As formigas ficam amuadas e morrem. O formigueiro desaparece', garante o técnico Zatta.

Soluções caseiras podem funcionar
Antes da utilização do formicida ecológico, os produtores da comunidade gaúcha usavam folhas verdes de gergelim, que, levadas ao formigueiro, matavam a colônia em até cinco dias. O gergelim produz um fungo tóxico às cortadeiras. "Descobrimos também que esterco fermentado, de bovinos, aves ou suínos, também acaba com as quenquéns", afirma o agricultor Rodrigues.
Além do gergelim plantado próximo a locais atacados, há outras receitas caseiras de controle de formigas, como jogar água quente ou água misturada com detergente no formigueiro; cultivar no jardim ou no quintal menta, alho, manjerona, lavanda, absinto e cravo-da-índia, que têm efeito repelente; no sítio, colocar galinhas d'angola, predadores naturais de cortadeiras; fumegar no olheiro a mistura queimada de serragem, óleo de gergelim e de mamona, ou despejar cal virgem e água, entre outras receitas naturais.
"Aplicar inseticidas é mais rápido e prático, mas é preciso considerar os riscos de contaminação ambiental e em relação à saúde humana", acredita o produtor Rodrigues. Por isso, ele aconselha: "Se for possível e as condições permitirem, a melhor saída é adotar uma receita caseira e natural, que pode ser tão eficiente quanto um produto químico e tem a vantagem de não oferecer riscos ao ambiente e à saúde humana", completa Rodrigues.

SAIBA MAIS: Emater/RS de Santa Maria,
tel. (0--55) 3221-7961

segunda-feira, 22 de abril de 2019

Ora-pro-nobis, o bife dos pobres






Ora-pro-nóbis, a planta que contém 25% de proteína

      Ela pode ser usada como cerca viva, ornamentação ou alimento. Mas uma coisa é fato: a ora-pro-nóbis vem conquistando cada dia mais as pessoas. Em especial, os veganos.
      A planta é originária do continente americano e seu nome
científico é Pereskia aculeata.
      Do latim, seu nome significa “rogai por nós”, e segundo tradições, esse nome foi dado por algumas pessoas que a colhiam no quintal de um padre enquanto ele rezava em latim.
      É encontrada em abundância na região Sudeste do Brasil e muito usada na culinária.
      Seu cultivo é fácil e seu valor nutricional muito alto. Adapta-se facilmente a diversos tipos de solo e climas. Ela pertence à família das cactáceas. Na idade adulta, sua estrutura em forma de arbusto torna-se uma excelente cerca viva, tanto para ser usada como quebra-vento quanto como barreira contra predadores. A existência de espinhos pontiagudos nos ramos inibe o avanço dos invasores.
      Sua floração ocorre por apenas um dia, podendo ocorrer de janeiro a abril com flores pequenas e perfumadas de coloração branca. A produção de seus frutos ocorre de junho a julho apenas, e são amarelos e redondos. A generosa e bela floração é um ornamento ao ambiente, ideal para decoração natural de propriedades rurais, como chácaras, sítios e fazendas. Suas propriedades já são bastante conhecidas justamente pelas pessoas que vivem nas zonas rurais, e a cultivam em seu quintal como remédio e alimento. Foi a partir desse conhecimento popular que a Ora-pro-nobis passou a chegar às grandes cidades, ainda de forma bastante tímida. 

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sábado, 20 de abril de 2019

O Manjericão: benefícios, como usar e plantar

Fonte: ecycle

Estudos demonstraram que o manjericão possui propriedades antibacterianas, antioxidantes, antiespasmódicas e digestivas

Manjericão plantado em uma caneca
O manjericão é uma erva pertencente à família da hortelã, Lamiaceae. Nativo da Índia e cultivado desde a Antiguidade, suas folhas são utilizadas como tempero especialmente em países tropicais da Ásia e na cozinha italiana.
Existem variados tipos de manjericão, que diferem em sabor e aroma. O manjericão comum (ou manjericão alfavaca) é um dos tipos mais fáceis de encontrar no Brasil. A folha tem uma espessura fina e o sabor é de média intensidade.
Este e o manjericão italiano – levemente amargo quando cru e com leve sabor de cravo – são os mais conhecidos para fazer um bom molho pesto. Já o manjericão roxo é suave e ótimo para usar na decoração de pratos, graças à tonalidade arroxeada.

Usos do manjericão

O manjericão é muito utilizado na cozinha, sendo um ótimo companheiro dos tomates e ingrediente fundamental para se fazer o famoso pesto genovese, molho típico da Itália.
Também vai bem em saladas, massas, sopas, refogados de carne e com queijos. Como o calor diminui seu aroma, fica melhor se adicionado no final da receita ou só na hora de servir.
Para preservá-lo, lave e seque bem as folhas e acondicione em embalagem plástica limpa e seca. Ou então pique-as e coloque-as num vidro com azeite. Recomenda-se usar as folhas enquanto novas, pois estas perdem o seu aroma depois de secas.
Manjericão, azeite e tomates-cereja

Benefícios para a saúde

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Purdue, em Indiana, nos EUA, revelou que o manjericão "contém uma ampla gama de óleos essenciais, ricos em compostos fenólicos e uma grande variedade de outros produtos naturais, incluindo polifenóis como flavonoides e antocianinas".
Além disso, o manjericão é rico em vitaminas A, K, C, magnésio, ferro, potássio e cálcio (importante para a manutenção de dentes e ossos, coagulação e pressão sanguínea).
Outros estudos demonstraram que o manjericão possui propriedades antibacterianas, antioxidantes, antiespasmódicas e digestivas.
De acordo com pesquisas apresentadas na Conferência Britânica de Farmacêuticos (BPC, na sigla em inglês) em Manchester, na Inglaterra, o manjericão também possui propriedades que podem ajudar a prevenir os efeitos nocivos do envelhecimento, evitando danos causados ​​por alguns radicais livres no fígado, cérebro e coração.
O uso da planta tem efeitos terapêuticos notáveis. Por conter altas quantidades de beta-cariofileno, o manjericão pode auxiliar no tratamento de artrites e outras complicações inflamatórias.
Além das vitaminas e dos sais já descritos, o manjericão contribui para reduzir o crescimento de algumas bactérias, tornando seu uso em saladas interessante.
Tradicionalmente, o manjericão pode ser usado também no trato de tosse, de disfunções renais e como método de alívio de dores de estômago. Ele serve como repelente natural de insetos devido ao seu forte odor, que afasta moscas e mosquitos. Mas atenção: segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), apenas repelentes com químicos à base de icaridina são eficazes contra o Aedes aegypti (transmissor da dengue, da zika e da chikungunya). Os repelentes à base de neem, citronela e andiroba não contêm esse princípio ativo.

Estética

Devido à atividade antioxidante encontrada no extrato de manjericão, seu uso proporciona o benefício da prevenção aos efeitos negativos do envelhecimento. Segundo estudo, o extrato do manjericão apresentam mais atividade antioxidante do que alguns antioxidantes padrões, podendo ser um aliado no combate a linhas de expressão, tanto por meio do consumo, quanto na aplicação de produtos cosméticos (como sabonetes e hidratantes) com essa função.
Vasos pequenos de manjericão

Como cultivar

O manjericão é uma planta que não suporta baixas temperaturas, necessita de alta luminosidade e deve receber luz solar direta ao menos por algumas horas, diariamente.
O solo deve ser bem drenado, leve, fértil e rico em matéria orgânica. Irrigue com frequência para que o solo seja mantido levemente úmido. Tanto a falta quanto o excesso de água prejudicam o manjericão.
O manjericão pode ser cultivado facilmente em jardineiras e vasos de tamanho médio ou grande, embora geralmente cresça menos. Nesse caso, dê preferência a cultivares de menor porte.
Retire plantas invasoras que estejam concorrendo por nutrientes e recursos. A colheita das folhas pode começar quando a planta estiver bem desenvolvida, o que geralmente ocorre de 60 a 90 dias após a semeadura. As flores também são comestíveis, e eliminá-las pode favorecer o crescimento de mais folhas.

Molho de manjericão

Ingredientes

  • 2 xícaras de folhas de manjericão
  • ½ xícara de azeite de oliva, ajuste baseado na consistência que preferir
  • 2 dentes de alho
  • Sal a gosto

Modo de preparo

Coloque todos os ingredientes no liquidificador ou no processador de alimentos e bata até obter um molho suave. Experimente e ajuste o sal e o azeite de acordo com a consistência que quiser.

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