quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Espécies de frutíferas se desenvolvem em vasos, colorindo sacadas e jardins

Algumas espécies se adaptam a locais menores e podem ser cultivadas em sacadas ou jardins reduzidos. Confira os cuidados básicos para tê-las em casa

Quem tem sabe como é bom colher e comer uma fruta do próprio jardim. É prazeroso não apenas pelo sabor, mas pela satisfação de degustar algo cultivado por nós mesmos. E não é preciso ter amplas casas ou propriedades rurais para isso, bastam alguns cuidados e um pouco de disposição. Em varandas de apartamentos ou em jardins reduzidos, enriquecer a área verde com plantas frutíferas é uma possibilidade.

Morango se adapta bem ao cultivo em vasos. Foto: Julio Cesar Giuliani, Arquivo Pessoal 
Em áreas externas, há como alternar as frutíferas com outros tipos de plantas e arbustos sem prejuízo estético. Conforme a arquiteta e paisagista Daniela Sedo, a tendência do paisagismo com frutíferas é aproximar o homem com a natureza: 
– Este tipo de planta atrai passarinhos, o que contribui para o ecossistema, além de ser educativo para as crianças, pois elas percebem o desenvolvimento da árvore até chegar ao ponto do fruto ser consumido – teoriza. 

Alface plantado em cano de PVC é uma solução simples e saudável para ter plantas frutíferas em casa. Foto: Julio Cesar Giuliani, Arquivo Pessoal 
Porém, antes de decidir quais as espécies se pretende ter, é importante responder algumas perguntas com relação ao espaço disponível e à dedicação prevista: Há incidência de sol no local? O ambiente é arejado, mas sem vento excessivo? Aprecio a fruta da espécie que plantarei? Tenho tempo disponível para irrigar? E para podar e adubar? 
Segundo o engenheiro agrônomo e mestre em horticultura Julio Cesar Giuliani, conhecer em detalhes o local onde as mudas serão plantadas é o primeiro passo para o resultado ideal da equação jardim saudável e dono feliz: 
– Sol é fundamental. Sabendo que se tem mais de quatro horas ou cinco horas diárias de sol já é possível escolher qual o tipo de frutífera que se deseja ter – explica Giuliani. 
Plantas ideais para vasos

De porte pequeno, amoreira também se enquadra muito bem se plantada em vasos. Foto: Julio Cesar Giuliani, Arquivo Pessoal
Além do sol, ter uma frutífera exige cuidados essenciais. Irrigação e drenagem eficiente no vaso, poda (de galhos e raiz), adubação e ventilação são procedimentos vitais para um jardim cheio de vitalidade. Acompanhamento de um agrônomo ou de paisagista também é recomendado. 
Espécies como jabuticabeira, citros em geral (bergamota, laranja, limão e laranjinha kumquat), pitanga, romã, amora, acerola, morango e goiaba medem, em média, de 1,5m a 2m, adaptando-se bem a vasos. Por isso, funcionam em sacadas ou até mesmo em livings. Há plantas de porte especialmente robusto, como o abacateiro e a mangueira, que não se adequam a espaços menores. 

Caramboleira é outra opção de planta frutífera que pode ser cultiva em vasos ou pequenos jardins caseiros. Foto: Julio Cesar Giuliani, Arquivo Pessoal 
– O ideal é montar um jardinzinho com plantas fáceis de cuidar – recomenda Daniela, ao ressaltar que em geral a manutenção das plantas é igual tanto para jardins externos quanto internos. 

Como outras plantas frutíferas, a jabuticabeira atinge cerca de 1,5m, não ultrapassando os 2m de altura. Foto: Julio Cesar Giuliani, Arquivo Pessoal
Mas é claro que monitorar o crescimento de galhos e raízes em um vaso é diferente de um canteiro com espaço ilimitado. Como um animal de estimação, plantar requer atenção. 
Confira abaixo um guia de perguntas e respostas sobre as instruções e os cuidados para cultivar frutíferas em casa ou apartamentos: 
Como escolher o vaso ideal?Os vasos de cerâmica e de cimento são mais porosos e por isso têm uma boa drenagem do excesso de água. Para apartamento, sacada ou terraço, o mais indicado, porém, são os de plásticos que, além de mais leves e por isso mais práticos, exigem menos regas do que os anteriores justamente por serem menos porosos e perderem menos água. 
O que cuidar ao comprar uma muda?Observar se as flores e as raízes estão saudáveis e se não apresentam qualquer tipo de alteração, o que pode indicar presença de pragas. Ao levar uma muda doente para a casa corre-se o risco de espalhar o problema para outros plantas. Segundo Giuliani, comprar mudas de ambulantes é assumir o risco de adquirir uma planta doente e por isso é tão importante conhecer o florista e a floricultura. 
Quais as frutíferas ideias para quem não tem tempo disponível?Pitangueira, jabuticabeira e algumas espécies de citros são mais fáceis de cuidar porque não são tão vigorosas no seu crescimentos, exigindo menos poda e menos poda de raiz. Para quem quer evitar o cuidado inicial de uma muda, também pode optar por comprar uma planta já adulta, que vai exigir apenas a manutenção. 
Quando devo podar minhas plantas frutíferas?Segundo Giuliani, ter uma planta frutífera em casa significa necessariamente trabalhar com poda. Segundo ele, a principal delas é a deformação, que se realiza nos dois três primeiros anos de vida da planta e é quando se consegue definir o tamanho da árvore. Independente do tamanho, ela produzirá frutos da mesma forma, mas é claro que uma planta no jardim sempre vai produzir mais frutos do que uma plantada no vaso explica. 
O que é e como funciona a poda de raiz?Procedimento realizado, em média, de três a cinco anos, dependendo do tamanho da planta e do vaso, de retirar a planta do vaso, cortar as raízes e devolver a muda para o vaso com nova terra e nova adubação. Segundo Giuliani, a planta dá sinais de quando o vaso está pequeno para as raízes e é importante ficar atento nestes sintomas: - A raiz aparece na parte de cima do vaso ou começa a sair pelo buraco do fundo. Além disso, folhas amareladas ou queda e ausência de flor e fruto também indicam que a planta está fraca e com deficiência de nutrientes. São sinais de que a planta está sofrendo. Mas, claro, algumas espécies precisam de mais e outra de menos - exemplifica. 
Quando sei que a planta precisa ser regada?Depende da espécie e de como está o tempo (se o tempo está seco ou se está chovendo demais). Segundo Giuliani, o melhor método, porém, é colocar o dedo no vaso e sentir se a terra está molhada. Se estiver úmida, o vaso estará molhada abaixo e significa que ainda há água suficiente. Caso contrário, é sinal de que é recomendável aguar. 
Insetos são sempre prejudiciais para as minhas plantas?Não. Porém, quanto mais fortes e saudáveis (adubação e irrigação adequadas) estiverem as plantas, menos suscetíveis a pragas elas vão ficar. 
fonte http://wh3.com.br/noticia/86858/especies-de-frutiferas-se-desenvolvem-em-vasos-colorindo-sacadas-e-jardins.html

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Top 5 árvores para calçadas em ruas estreitas













Plantar árvores frutíferas em calçadas é uma prática que deveria ser

mais explorada em todas as cidades.




 Esta ação traz 3 principais benefícios para quem planta:







 1) Deixar a fachada da casa mais verde e bonita;







 2) Poder apreciar os frutos desta árvore; 







3) Fazer sombra para deixar o carro mais fresco nos dias quentes.

Além, é claro, de atrair pássaros e trazer mais alegria para toda a rua. 








Mas na hora de escolher a frutífera ideal alguns fatores devem ser

levados em consideração, como o quanto a árvore atinge de altura,

especialmente quando vai ficar embaixo da rede elétrica, e também se as

raízes da espécie plantada são agressivas, pois podem causar sérios

danos às calçadas.








 Por isso resolvi gravar este vídeo citando 11 excelentes espécies de

árvores frutíferas para se plantar em calçadas.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Projeto Horta na Laje estimula cultivo de hortaliças e alimentação saudável em Paraisópolis


Projeto Horta na Laje estimula cultivo de hortaliças e alimentação saudável em Paraisópolis
Basta uma semente ou muda e um pouquinho de terra, água e sol para produzir alimentos de forma sustentável e natural. Tendo em isto em mente, qualquer um pode se aventurar a descobrir o prazer de lidar com a horta e consequentemente, ter uma alimentação mais rica e balanceada.
Foi pensando nisso que o Instituto Stop Hunger, em parceria com a  Associação das Mulheres de Paraisópolis, do Instituto Escola do Povo e da associação de moradores e comerciantes locais, lançou o projeto Horta na Laje, na maior favela da capital paulista, que tem hoje cerca de 120 mil habitantes.
A horta comunitária foi instalada na sede da União dos Moradores de Paraisópolis, mas o objetivo principal do projeto é dar treinamento para jovens e mulheres em técnicas de plantio no vaso, para que eles possam reproduzí-las nas lajes de suas casas. Com o cultivo, será possível garantir um aumento da renda familiar e estimular o empoderamento feminino, já que atualmente, aproximadamente 50% dos moradores da comunidade são mulheres.
“O projeto nasceu para estimular,através da educação ambiental, a criação de pequenos espaços verdes dentro das lajes e das casas na comunidade, que podem ser utilizados para  produzir alimentos mais saudáveis e criar espaços de interação e lazer para as famílias”, afirma Gilson Rodrigues, presidente do Instituto Escola do Povo.
A horta comunitária na laje da associação dos moradores
“Mais do que trabalhar no combate à fome e à má nutrição, o projeto pretende dar a oportunidade para que estas pessoas desenvolvam habilidades para plantar, cuidar e semear horta em vaso e/ou em espaços adaptados, a fim de que tenham acesso à alimentos mais saudáveis para consumo próprio e contribuindo para a melhoria da qualidade de vida”, destaca Fernando Cosenza, presidente do Instituto STOP Hunger.
O projeto Horta na Laje é uma extensão de Programa Hortaliças, criado pela Stop Hunger, juntamente com a Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), em Jaboticabal e Botucatu. Na iniciativa pioneira, estudantes do curso de Agronomia cuidam de hortas em troca de bolsas de estudo. Por ano, são produzidas mais de 48 toneladas de alimentos nas duas hortas, que são doadas à 16 organizações beneficientes dessas regiões.
O Instituto Stop Hunger é uma entidade criada pelos colaboradores da empresa francesa Sodexo. Com atuação em diversos países, ele está presente no Brasil desde 2003, mas somente em 2015 com uma sede. Através de ações com voluntários, busca combater a fome e a má nutrição no mundo.
Estima-se que, globalmente, uma em cada três pessoas sofra algum tipo de subnutrição. Muitas vezes, o problema não é provocado por falta de alimentos, mas a escolha errada na hora de compor o prato.
Infelizmente, nas últimas décadas, houve uma mudança no padrão de consumo de alimentos no Brasil e deixou-se de valorizar o tão tradicional – e saudável, balanceado e nutritivo – cardápio do país, composto por arroz, feijão, salada, verduras e carne. Com a queda do preço de alimentos industrializados e aqueles comercializados por cadeias de fast food, o brasileiro começou a comer mais gorduras, refrigerantes e doces. O resultado disso é o aumento da obesidade da população e da incidência de doenças relacionadas ao sobrepeso.
Fotos: domínio público (abertura) e divulgação Instituto Stop Hunger

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

A IMPORTANTE PRÁTICA DA DESFOLHA EM BANANAL. EMBRAPA







Desfolha do Bananal
Marcelo Bezerra Lima

A prática cultural conhecida como desfolha do bananal consiste na eliminação de folhas que,
por algum motivo, não estão mais sendo úteis à planta. Assim, devem ser eliminadas:

1) Folhas que não têm mais função para a planta.
2) Folhas totalmente amareladas ou secas.
3) Folhas que podem causar danos aos frutos, como deformações e/ou ferimentos.
4) Folhas inteiras ou em partes, que apresentam sintomas de mal-de-Sigatoka ou cordana.
5) Folhas que apresentam o pecíolo quebrado.


Em plantas de porte baixo, a eliminação dá-se com auxílio de uma faca, cortando-se as folhas na
base do pecíolo, bem junto ao pseudocaule, com o devido cuidado para não afetar as bainhas a
ele aderidas. Nas bananeiras de porte médio ou alto, repete-se a operação, utilizando-se foice
bifurcada ou penado, acoplado a uma haste, cuja altura possibilite a operação. O corte deve ser
sempre realizado de baixo para cima, evitando-se puxões para baixo, com conseqüente danos à
bainha foliar. As figuras 1 e 2, respectivamente, apresentam aspectos de um bananal sem uso
da desfolha, e com uso efetivo dessa prática de cultivo.

Um outro tipo de desfolha é a fitossanitária, a qual deve ser realizada a cada 14 dias, como
estratégia de controle para manter sempre baixo o nível de doenças nas folhas. Essa operação
reduz a quantidade de sintomas pela eliminação de folhas doentes, constituindo-se numa prática
rotineira em áreas de ocorrência de mal-de-Sigatoka.
Todo resto cultural proveniente da desfolha, do desbaste ou da colheita, inclusive os pseudocaules
ou troncos de plantas já colhidas, devem ser picados ou triturados e espalhados pelo bananal.
Em atendimento às Normas Técnicas Para a Produção Integrada de Bananas – PIB, fica proibida a
eliminação de bainhas foliares aderidas ao caule, assim como o acúmulo de restos culturais junto
às touceiras. Como medida preventiva, considera-se obrigatório a desinfecção de ferramentas,
utilizadas em bananais, em áreas de ocorrência de bacterioses.

Principais benefícios da realização da desfolha na época certa:


1) Elimina folhas cuja atividade fotossintética não correspondem aos requerimentos fisiológicos
da planta.
2) Proporciona melhores condições de arejamento e luminosidade do bananal.
3) Proporciona maior rapidez no desenvolvimento dos rebentos.
4) Proporciona maior controle de pragas que utilizam as folhas como refúgio ou fontes de
inóculo.
5) Proporciona melhorias no solo pela deposição de restos culturais.



1Engo Agro, M.Sc., Pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura, Rua Embrapa, S/N, Caixa Postal 007, CEP 44380-000 Cruz das Almas-BA. mlima@cnpmf.embrapa.br

domingo, 4 de fevereiro de 2018

Controle doença da abobrinha com leite de vaca.




abobr1O Oídio da abobrinha, causado pelo fungo Sphaerotheca fuliginea, é uma das principais doenças da cultura e de outras cucurbitáceas (pepino e outras variedades de abóbora), sobretudo em cultivo protegido (estufas). A doença ataca toda a parte aérea da planta (folhas, ramos, caules, flores), fazendo com que esta perca o vigor e tenha sua produção prejudicada.
O método de controle mais utilizado nos sistemas convencionais de cultivo é o emprego de fungicidas. Contudo, seu uso contínuo resulta não apenas em riscos de contaminação ambiental como na seleção de populações do fungo resistentes aos produtos. Aliado a esses fatos, existe um mercado crescente para alimentos produzidos sem a utilização de agrotóxicos, sendo o de produtos orgânicos, o mais conhecido.
Como no sistema de produção orgânico não se permite o uso de fungicidas, esse grupo de agricultores dispõe de poucas alternativas para o controle do Oídio da abobrinha, fato que começa a mudar com a descoberta do leite cru como produto promissor para esse fim.
De acordo com o pesquisador Wagner Bettiol, da Embrapa Meio Ambiente, possivelmente o leite apresenta mecanismos variados de ação no controle do Oídio da abobrinha, que são:
vaca  -  O leite pode ter ação direta sobre o fungo devido à sua propriedade germicida.
  -  O leite contém vários sais e aminoácidos na sua composição, sendo que essas substâncias são conhecidas por induzirem resistência nas plantas.
O leite modifica as características da superfície da folha, como pH, nutrientes, gorduras entre outras e com isso não permite a instalação do patógeno
A técnica foi desenvolvida pensando em ser uma alternativa para a agricultura orgânica. Entretanto, devido ao baixo custo e à facilidade de obtenção do produto, vem sendo adotada por diversos produtores, sejam eles orgânicos ou convencionais.
Esses produtores estão utilizando o leite de vaca cru na concentração de 5%, isto é , 5 litros de leite para 95 litros de água, uma vez na semana e quando a infestação está muito alta utilizam a 10%, para o controle do Oídio da abobrinha e do pepino.
Atualmente, além da explicação do mecanismo de ação envolvido no controle do Oídio com o leite da vaca cru, estão sendo realizados estudos para verificar se o leite controla o Oídio de outras culturas, como as do quiabo, do pimentão, da roseira e do feijoeiro, mas sempre pensando na utilização dessas técnicas para a agricultura orgânica.
Literatura Consultada:
“Introdução à Agricultura Orgânica: Normas e Técnicas de Cultivo”, Sílvio Roberto Penteado, Campinas: Editora Grafilmagem, 2000.“Manual de Alternativas Ecológicas para Prevenção e Controle da Pragas e Doenças”, Ines Claudete Burg & Paulo Henrique Mayer (organizadores), Paraná:“Cultivo Orgânico de Hortaliças: Sistema de Produção”, Luiz Jacimar de Sousa, Viçosa: Centro de Produções Técnicas, 1999.
Assessoar, 1999. 7ª edição.

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Esta é uma leguminosa perene que vem ganhando destaque! Amendoim-forrageiro (Arachis pintoi)

Fonte: EMBRAPA

Nome comum Amendoim-forrageiro
Nome científico Arachis pintoi
Época Verão
Família Leguminosa
Ciclo de vida Perene
Descrição Esta é uma leguminosa perene que vem ganhando destaque por sua alta produção e qualidade, capacidade de competir com invasoras e de sobreviver ao inverno. Diferente de outras leguminosas, não causa problemas de timpanismo no gado. É multiplicada principalmente por mudas, pois as sementes são mais difíceis de encontrar no mercado e possuem preço elevado. Os ramos e estolões (ramos enraizados) são utilizados como mudas e plantados em covas com espaçamento de 50 x 50cm e 15 cm de profundidade. Quando são utilizadas sementes, a quantidade é de 8 a 12 kg por hectare. As variedades existentes no Brasil são Alqueire-1, Amarillo e Belmonte. O amendoim forrageiro pode ser usado em cultivo solteiro, em consorciação com gramíneas perenes de verão como as gramas bermuda, o capim-elefante anão, a hemártria e o capim-nilo, ou ainda com gramíneas anuais de inverno, como a aveia e o azevém. Com as espécies de verão, pode ser implantado junto ou sobre pastagens já estabelecidas. Já as gramíneas de inverno devem ser semeadas em sulcos (plantio direto) sobre a pastagem de amendoim forrageiro já estabelecida. Outra possibilidade é realizar o plantio de mudas de amendoim no início do outono, semeando junto o azevém.  

 


Mudas em estolões para Porto Alegre e RS

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Saiba mais sobre as minhocas e aprenda a fazer um minhocário !

MARCOS DÁVILA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Gabo Morales/Folhapress
O garoto Micah Spínola, 1, brinca com terra em minhocário
O garoto Micah Spínola, 1, brinca com terra em minhocário
O trabalho das minhocas lembra o famoso ditado do químico Antoine Lavoisier (1743-1794): "Na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma".
Esses bichos podem comer o nosso lixo orgânico (restos de comida) e liberar um cocô que funciona como adubo (substância que dá força para as plantas).
Então, por que não levá-los para dentro de casa e reduzir o volume do saco que deixamos na rua para o lixeiro levar?
Até mesmo quem mora em apartamento pode ter um minhocário doméstico. Trata-se de um sistema de caixas de plástico empilhadas onde minhocas são criadas. Elas se alimentam com restos de verduras, folhas, frutas etc. e, a partir daí, produzem adubo.
Algumas empresas vendem kits de minhocultura e dão cursos de como utilizá-los, mas é possível fazer um minhocário em casa (veja passo a passo ao lado).
"Nas grandes cidades, é uma maneira de reduzir os danos do lixo à natureza", diz Cláudio Spínola, 35, diretor-executivo da Morada da Floresta, que vende minhocas e minhocários.
Para Cesar Danna, 38, diretor-administrativo da empresa Minhocasa, os minhocários domésticos são uma ferramenta para a educação ambiental. "A criança consegue ver o ciclo completo, desde que o lixo é gerado, o jeito errado de jogá-lo fora e o resultado da transformação em adubo."
Outro "maluco" por minhoca é o zootecnista Afrânio Augusto Guimarães, criador da empresa Minhobox e do Portal da Minhoca, que reúne informações sobre minhocas e vende as vermelhas-da-califórnia --espécie mais adequada a minhocários domésticos.
Segundo Raquel Ribeiro, autora de "A Fuga das Minhocas", o minhocário precisa de pouco espaço em casa, mas de muita boa vontade. "Nossa cultura diz que temos de nos livrar rapidamente do lixo, como se evaporasse nos lixões, e trata como nojento o resíduo orgânico [restos de comida]. Curioso, não? É a mesma comida que foi para a nossa barriga", fala.
MINHOCAS EM CASA
Criança pode montar um minhocário, com a ajuda de um adulto. Veja passo a passo.
Fotos Gabo Morales/Folhapress
Passo 1
Passo 1
1 - Para fazer um kit de minhocultura, separe três caixas modulares (que se encaixam umas nas outras). Com uma furadeira, um adulto faz vários buracos no fundo de duas delas.
2 - As bordas da tampa também devem ser furadas, com uma broca fina, para possibilitar a passagem de ar.
Passo 3
Passo 3
3 - Na caixa que fica embaixo das outras, deve ser feito um furo maior em um dos lados. Encaixe uma pequena torneira (como as usadas em filtros de água).
4 - Depois de empilhar as caixas, coloque a terra com as minhocas na de cima, até chegar à altura de mais ou menos dois dedos. Faça o mesmo com a caixa do meio.
5 - Despeje os resíduos orgânicos (folhas, restos de frutas, guardanapo de papel usados) na caixa de cima. Cubra o lixo orgânico com a mesma quantidade de serragem, folhas secas ou papel de jornal picado.
Passo 5
Passo 5
6 - Quando a caixa de cima ficar cheia, troque-a de lugar com a do meio. Quando os restos de comida voltarem a ser colocados na de cima, as minhocas, que estão na do meio, vão subir pelos furinhos para voltar ao trabalho.
Ilustração Orlando Pedroso/Folhapress
Compostagem
Veja como é um minhocário por dentro
Quando a de cima estiver cheia de novo, a do meio terá adubo; ponha no jardim e comece tudo de novo. A caixa de baixo acumulará um líquido que deve ser retirado pela torneira e usado para regar plantas.
ONDE COMPRAR MINHOCAS E MINHOCÁRIOS DOMÉSTICOS
Morada da Floresta (www.moradadafloresta.org.br; tel. 0/xx/11/3735-4085)
Minhobox (www.minhobox.com.br; tel. 0/xx/32/3211-4122)
Minhocasa (www.minhocasa.com; tel. 0/xx/61/4141-2766)


PARA QUEM QUISER: FORNEÇO MINHOCAS DA CALIFÓRNIA - 100 unidades a R$ 25,00.
agropanerai@gmail.com

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

O capim-elefante ótimo para alimentação do gado - quebra-vento - cerca viva!

Capim Elefante































Plantio por gemas brotadas enraizadas prontas para o cultivo, é o metodo mais barato e rápido de formar um dossel para:
- alimentação do gado
- quebra-vento
- cerca viva
- produção de mudas
Por sua cor atrativa vermelha, diferente e muito bonita, chama a atenção.
Capim-elefante-Roxo (Pennisetum purpureum Schumach)
A quantidade de massa verde produzida foi 136 ton/há.

ORIGEM E CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA:
 O capim-elefante é originário do continente Africano, mais especificamente da África Tropical, entre 10ºN e 20ºS de latitude, tendo sido descoberto em 1905 pelo coronel Napier. Espalhou-se por toda África e foi introduzido no Brasil em 1920, vindo de Cuba. Hoje, encontra-se difundido nas cinco regiões brasileiras. Sua descrição original data de 1827 (TCACENCO e BOTREL, 1997), porém sofreu modificações ao longo do tempo. Atualmente, a espécies Pennisetum purpureum pertence à família Graminae , sub-família Panicoideae , tribo: Paniceae , gênero: Pennisetum L. Rich e espécie: P. purpureum , Schumacher (STEBBINS e CRAMPTON, 1961).
- SOLO – adapta-se a diferentes tipos de solo, com exceção dos solos mal drenados, com possíveis inundações. É encontrado em barrancas de rios, regiões úmidas e orlas de floresta.
- FERTILIDADE – exigente em relação aos nutrientes; e não tolera baixo pH e alumínio no solo.
- ESPAÇAMENTOS - o estabelecimento passa pelo bom preparo de solo, uma boa muda e uma boa adubação, permite espaçamento de 0,5 a 1,0 metros entre linhas, combinações de: 0,25 a 0,50 metros entre plantas.

Temos VENDA de Mudas.

sábado, 27 de janeiro de 2018

Chega de ÁCARO e MOSCA-BRANCA nas plantas!






Ácaro e mosca-branca são duas das pragas mais difíceis de combater na jardinagem: por serem muito pequenas, a gente só se dá conta delas quando virou uma infestação. Neste episódio da série Manual da Rega Perfeita, feita em parceria com os pulverizadores Brudden, nossa jardineira Carol Costa ensina como preparar uma calda caseira contra ácaros e moscas-brancas. A receita, tirada dos livros da grande agrônoma Ana Maria Primavesi, pode ser usada em qualquer planta, inclusive na horta (basta esperar um mês para colher e lavar bem o alimento depois).

Todos os pulverizadores usados no vídeo são da Brudden: http://www.brudden.com.br

Você encontra os produtos Brudden à venda nestes sites: www.rrmaquinas.com.br, www.americanas.com.br e shoppingruralcoopercitrus.com.br
Para mais vídeos de jardinagem acesse o site Minhas Plantas: http://minhasplantas.com.br

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Homeopatia na agricultura orgânica!





Este material despretensioso foi escrito no intuito de auxiliar os produtores no uso de preparados homeopáticos como alternativa para pequenos propriedades e, mais especialmente, para àqueles que trabalham com a agricultura orgânica.

10 dicas de como fazer Húmus de minhocas

Que tal dispor de um rebanho de 30 milhões (ou mais) de animais que trabalham dia e noite, sem feriados, dias santificados, domingos ou férias, fabricando um insumo básico que ajuda na produção de alimentos, ou na instalação de jardins, hortas e plantas ornamentais? É assim que agem as minhocas na produção de húmus que nada mais é do que a transformação do esterco bovino em um produto mais elaborado e livre da maioria das pragas do solo e de sementes de capins.


 Para a obtenção do húmus se faz necessário uma boa matéria-prima, podendo ainda ser usado um composto que inclui esterco bovino, cascas e restos de frutas e verduras triturados. Além de promover a decomposição do esterco, transformando-o em húmus, as minhocas multiplicam-se por três no prazo de 90 dias. Isso permite ampliar o processo de produção e ainda retirar excedentes para pescaria. O húmus pode ser comercializado para floriculturas, empresas de jardinagem, horticultores, viveiros e revendas, e diretamente para pessoas que fazem os próprios cultivos.


O húmus de minhoca nada mais é que seu excremento. A minhoca é a maior produtora biológica de húmus, transformando toda matéria orgânica no mais rico adubo existente. Pesquisas mostram que a aplicação do húmus de minhoca no milho gera um aumento de 18% de rentabilidade econômica para a cultura, e na cultura de batata se obteve um aumento de 17% no primeiro ano. Estudos comprovaram ainda que o trabalho das minhocas no solo e a utilização do húmus aumentam a produção de grãos em 35 a 50% e de folhagem em até 40%, em comparação a outras culturas sem a aplicação do húmus.

Além disso, antecipa e aumenta a florada e a frutificação, equilibra o pH, agrega as partículas do solo proporcionando maior liga, tornando o solo mais resistente à ação dos ventos e das chuvas, desagrega solos argilosos e agrega os arenosos, retém a água diminuindo substancialmente os efeitos da seca e, entre outros fatores, promove elevação do nível de cálcio, fazendo a correção do solo.

 1 – Em uma caixa grande, forre com plástico e faça furos no fundo para não acumular água;
 2 – Coloque uma camada de terra (2 centímetros) no fundo da caixa;
 3 – Adicione restos vegetais picados (cascas de legumes, restos de verduras ou grama verde recém-cortada, por exemplo), formando uma camada de mais 2 centímetros;
 4 – Coloque uma camada de 2 centímetros de esterco seco de boi, de galinha ou coelho (Use sempre luvas de plástico para lidar com o esterco);
5 – Cubra com uma camada de terra de mais 2 centímetros;
 6 – Repita os passos 3, 4 e 5 até encher a caixa;
7 – Regue com um pouco de água, de modo que fique tudo bem úmido, mas não deixe encharcar;
 8 – Coloque duas ou mais minhocas (você pode encontrá-las na terra em locais mais úmidos e frescos do jardim);
9 – Cubra tudo com um pouco de palha seca (restos de grama), para manter a umidade e ficar bem fresquinho;
10 – Mantenha a caixa na sombra, protegida da chuva e coloque mais água, sempre que necessário. O húmus estará pronto quando as diferentes camadas que foram colocadas na caixa não puderem mais ser identificadas.


fonte: http://revistaagronegocios.com/10-dicas-de-como-fazer-humus-de-minhocas/

MINHOCAS OU COMPOSTEIRAS? TEMOS agropanerai@gmail.com

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Leite cru e água: fungicida simples e barato


 Buscando a utilização de práticas alternativas para reduzir o uso de agrotóxicos, a Embrapa demonstra que o leite de vaca controla o oídio de forma simples, mais barata e com menos danos ao homem e ao meio ambiente. A mistura de leite com água foi testada em diversas culturas como as do pepino, abobrinha, tomate, rosa, soja, eucalipto e alface, mostrando-se eficiente no combate da doença. 
Doença provocada por um fungo, o oídio se parece com um pó branco e é encontrado nas folhas das plantas. Se não for controlado, pode tomar toda a plantação atrapalhando o crescimento das plantas, reduzindo a produção e, conseqüentemente, os ganhos do produtor. A produção de culturas como a da abobrinha pode cair em até 60% quando atacada pela doença.
A receita para uso do leite no combate do oídio é bem simples: basta preparar uma solução de 5% de leite de vaca cru e 95% de água e pulverizá-la sobre a plantação. Os estudos que chegaram a essa mistura foram feitos pelo pesquisador da Embrapa Meio Ambiente, Wagner Bettiol, que participa do programa. “A solução é totalmente inócua ao meio ambiente, não causando nenhum impacto ambiental, diferentemente dos fungicidas utilizados para o controle da doença”, enfatiza o pesquisador. Além disso, os produtos químicos indicados para o combate ao oídio são caros, custando em média, R$ 135,00 o litro.

2007/06/18
15'
Maria Cristina Tordin
Email: cris@cnpma.embrapa.br
Telefone: (19) 3869-2481
Embrapa Meio Ambiente

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

INICIATIVAS SUSTENTÁVEIS - MOMENTO AMBIENTAL





Nesta edição do Momento Ambiental, vamos mostrar iniciativas sustentáveis que estão cada vez mais presentes nas empresas. Um mercado do Distrito Federal, por exemplo, deixou de lado o uso do ar condicionado e instalou um telhado térmico. Já no Tribunal Superior do Trabalho a sustentabilidade é gerada por meio do café, servido todos os dias. A borra é usada para a produção de adubo orgânico. Economia de R$ 36.000,00 por ano!!

Espécies de vegetação espontânea consideradas como "plantas indicadoras - EMBRAPA

Anexo 10. Espécies de vegetação espontânea consideradas como "plantas indicadoras".
Espécie Indicadora de:
Amendoim bravo ou leiteira (Euphorbia heterophylla) Desequilíbrio entre N e micronutrientes, sobretudo Mo e Cu.
Azedinha (Oxalis oxyptera) Terra argilosa, pH baixo, deficiência de Ca e de Mo.
Barba-de-bode (Aristida pallens) Solos de baixa fertilidade
Beldroega (Portulaca oleracea) Solo fértil, não prejudica as lavouras, protege o solo e é planta alimentícia com elevado teor de proteína.
Cabelo-de-porco (Carex sp.) Compactação e pouco cálcio.
Capim-amargoso ou capim-açu (Digitaria insularis) Aparece em lavouras abandonadas ou em pastagens úmidas, onde a água fica estagnada após as chuvas. Indica solos de baixa fertilidade.
Capim-caninha ou capim-colorado (Andropogon laterallis) Solos temporariamente encharcados, periodicamente queimados e com deficiência de fósforo.
Capim-carrapicho (Cenchrus echinatus) Indica solos muito decaídos, erodidos e compactados. Desaparece com a recuperação do solo.
Capim-marmelada ou papuã (Brachiaria plantaginea) Típico de solos constantemente arados, gradeados e com deficiência de Zn; desaparece com o plantio de centeio, aveia preta e ervilhaca; diminui com a permanência da própria palhada sobre a superfície do solo; regride com a adubação corretiva de P e Ca e com a reestruturação do solo.
Capim rabo-de-burro (Andropogon sp.) Típico de terras abandonadas e gastas - indica solos ácidos com baixo teor de Ca, impermeável entre 60 e 120 cm de profundidade.
Capim amoroso ou carrapicho (Cenchrus spp.) Solo empobrecido e muito duro, deficiência de Ca.
Caraguatá (Erygium ciliatum) Húmus ácido, desaparece com a calagem e rotação de culturas; freqüente em solos onde se praticam queimadas.
Carqueja (Bacharis articulata) Pobreza do solo, compactação superficial, prefere solos com água estagnada na estação chuvosa.
Carrapicho-de-carneiro (Acanthospermum hispidum) Deficiência de Ca.
Cavalinha (Equisetum sp.) Indica solo com nível de acidez de médio a elevado.
Chirca (Eupatorium bunifolium) Aparece nos solos ricos em Mo.
Dente-de-leão (Taraxacum officinale) Indica solo fértil.
Grama-seda (Cynodon dactylon) Indica solo muito compactado.
Guanxuma (Sida sp.) Solo compactado ou superficialmente erodido. Em solo fértil fica viçosa; em solo pobre fica pequena.
Língua-de-vaca (Rumex obtusifolius) Solos compactados e úmidos. Ocorre freqüentemente após lavouras mecanizadas e em solos muito expostos ao pisoteio do gado.
Maria-mole (Senecio brasiliensis) Solo adensado (40 a 120 cm). Regride com a aplicação de K e em áreas subsoladas.
Mio-mio (Baccharis coridifolia) Ocorre em solos rasos e firmes, indica deficiência de Mo.
Nabo (Raphanus raphanistrum) Deficiência de B e Mn.
Picão preto (Galinsoga parviflora) Solo com excesso de N e deficiente em micronutrientes, principalmente Cu.
Samambaia (Pteridium aquilinium) Alto teor de alumínio. Sua presença reduz com a calagem. As queimadas fazem voltar o alumínio ao solo e proporcionam em retorno vigoroso da samambaia.
Sapé (Imperata exaltata) Indica solos ácidos, adensados e temporariamente encharcados. Ocorre também em solos deficientes em Mg.
Tanchagem (Plantago maior) Solos com pouca aeração, compactados ou adensados.
Tiririca (Cyperus rotundus) Solos ácidos, adensados, anaeróbicos, com carência de Mg.
Urtiga (Urtica urens) Excesso de N (matéria orgânica). Deficiência de Cu.
Fonte: Modificado de Pedini (2000).

http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Cafe/CafeOrganico_2ed/anexo10.htm

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