terça-feira, 10 de outubro de 2017

Bertalha: hortaliça não convencional pode ser usada na culinária

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Tanto crua quanto refogada, é saborosa
essa planta nascida em meu quintal e
que passei a cuidar sem mesmo
conhecê-la. Quais informações há sobre ela?
José Carvalho, via Facebook
Trata-se da planta asiática bertalha
(Basella alba L.), pertencente
à família Basellaceae e bastante usada
 na culinária. Oriunda da Índia, aqui é cultivada em todo o território. As sementes da
 bertalha podem ser obtidas em casas de jardinagem. Vale ressaltar, contudo, que a
hortaliça ao lado da araruta, jacatupé, almeirão, azedinha, beldroega, cará-moela,
chuchu-de-vento, inhame, jambu, mangarito, mostarda, ora-pro-nobis, physalis,
peixinho, taioba e vinagreira (as chamadas hortaliças não-convencionais), está com
 o cultivo em processo de retomada após um período de escassez no mercado.

A iniciativa faz parte de um projeto do Centro Nacional de Pesquisa em Hortaliças,
da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), e pela Empresa
de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG),
em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e com
 a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado de Minas Gerais (Epamig-MG).
CONSULTORA: LÚCIA ROSSI, pesquisadora do Núcleo de Curadoria do Herbário,
 Instituto de Botânica, Av. Miguel Stefano, 3687, CEP 04301-012, São Paulo (SP),
 tel. (11) 5067-6087, www.ibot.sp.gov.br


Fonte: Globo Rural - JOÃO MATHIAS 

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Como fazer uma Horta com Garrafas Pet, Irrigação Automática





Neste Vídeo Veja como fazer uma Horta Vertical com Garrafas Pet, Irrigação Automática por Capilaridade, consegue irrigar por até 6 dias, o resultado é muito bom e agora no Varão as Plantas sofrem muito pois nos vasos o Substrato seca rapidamente durante o dia, com este sistema mantém a Terra úmida.
Outra vantagem também é a economia de Água pois não tem desperdício.
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Adriano
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quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Projeto quer distribuir 500 kits de compostagem com minhocas para os moradores de Florianópolis

Matéria extraída do Diário Catarinense

http://dc.clicrbs.com.br/sc/estilo-de-vida/noticia/2017/10/projeto-quer-distribuir-500-kits-de-compostagem-com-minhocas-para-os-moradores-de-florianopolis-9920847.html

Acúmulo de lixo e o que fazer com ele tem se tornado cada vez mais um problemão para as cidades. Só em Florianópolis são produzidos 183 mil toneladas de lixo convencional por ano, mô quirido. E só 6,85% desse total, segundo estudos da Comcap, são desviados do aterro sanitário, ou seja, que puderam ser reciclados. Ainda há um mundaréu de resíduo que poderia ter um destino melhor. E o lixo orgânico tem tudo para ser um deles.
Os moradores da Capital geram 65 mil toneladas por ano de lixo orgânico, o que corresponde a 35% do total. Desses, 24% são de restos de alimentos e 11% de resíduos verdes como podas, restos de jardinagem e folhas varridas durante a limpeza pública. Bom, com esses números em mãos e com experiências positivas desenvolvidas pela própria Comcap em escolas e associações de moradores, como o trabalho de compostagem de lixo orgânico, por que não ampliar a ideia e atingir ainda mais moradores? Imagina, quirido, uma cidade inteira reciclando seu próprio lixo orgânico e o transformando em adubo, que poderá ser utilizado em hortas comunitárias, hortinha de apartamento e pomares?
 FLORIANOPOLIS, SC, BRASIL, 29.09.2017: Comcap irá distribuir composteiras a base de minhoca. (Foto: Diorgenes Pandini/Diário Catarinense)
Equipe da Comcap promoverá oficinas para treinamentoFoto: Diorgenes Pandini / Diario Catarinense
Como sonhar não é proibido, a direção da Comcap recebeu um desafio e repassou aos demais encarregados: era preciso trazer ideias inovadoras. O gerente da divisão de informática da autarquia, Marildo Peixe, lançou uma ideia que praticava em casa: vamos distribuir kits de composteiras com minhocas para mais pessoas, e ensiná-las a como reaproveitar seu próprio lixo e, assim, diminuir o envio desse material ao aterro.
Pronto. Estava criada a proposta Minhoca na Cabeça (criada pelo Peixe, que ironia, hein?), e que agora está tendo seu projeto metodológico desenvolvido pela engenheira sanitarista e gerente do departamento de planejamento de gestão e projetos, Karina da Silva de Souza. A ideia é distribuir 500 kits de compostagem com minhocas californianas – que são as ideais para a proposta – para o processo de compostagem de orgânicos. E tudo isso de forma gratuita.
— Estamos montando o projeto e abriremos um cadastro para inscrição no site da Comcap. Os interessados devem se inscrever para receber os kits. Mas não só isso: vamos avaliar se a pessoa já pratica alguma atividade em prol do meio ambiente, se tem esse perfil. Porque não podemos entregar o kit para uma pessoa e ela não usufruir do benefício que ele traz — explicou Karina.

Moradores selecionados passarão por um curso preparatório
Os inscritos serão chamados para uma oficina de compostagem na Comcap, com os educadores ambientais Gilson Kiyzanoski e Guilherme Carioni, que já desenvolvem a atividade no Jardim Botânico de Floripa, no Itacorubi. Segundo Karina, estima-se que serão realizadas em torno de 25 oficinas para os 500 inscritos.
 FLORIANOPOLIS, SC, BRASIL, 29.09.2017: Comcap irá distribuir composteiras a base de minhoca. (Foto: Diorgenes Pandini/Diário Catarinense)
Kits serão entregues para pessoas que tenham perfil de reciclagem de lixo Foto: Diorgenes Pandini / Diario Catarinense
— Os moradores vão fazer sua composteira na oficina e sairão daqui com elas prontas. A ideia é que elas repassem também o conhecimento para outras pessoas. Que isso se transforme num ciclo — complementou Karina.
O projeto será todo acompanhado por uma equipe de especialistas que será montada pela Comcap. Porque a ideia não é só ensinar a prática, mas sim observar o sucesso dela e contabilizar, ao fim do ano, o quanto foi possível desviar de lixo orgânico dos aterros.
A ideia será apresentada nesta semana ao prefeito Gean Loureiro e o objetivo, contou o presidente da Comcap, Carlos Alberto Martins, é transformar o projeto Minhoca na Cabeça numa política pública. Se tudo ocorrer conforme o desejado pela equipe, e com base na produção média de 1,6 quilo de resíduos orgânicos por família por dia na cidade, os 500 moradores vão desviar 292 toneladas de resíduos orgânicos por ano com uma economia direta de R$ 43 mil em transporte até o aterro e redução de 70% na emissão de carbono. Côsa linda, não?

Como funciona a ideia da composteira
Peixe já realiza a compostagem de seu lixo orgânico há cerca de dois anos em casa. Aprendeu a técnica na própria Comcap e afirma: o adubo e o chorume da composteira têm deixado sua horta verdinha, verdinha. Cascas de frutas, restos de comida – sem temperos – casca de ovo, tudo vai para a composteira – que pode ser uma caixa de plástico ou até baldes. Para a mágica acontecer, deve-se misturar o material com folhas secas, por exemplo. E colocar ali as minhocas californianas. Elas são as responsáveis pelo serviço.
 FLORIANOPOLIS, SC, BRASIL, 29.09.2017: Comcap irá distribuir composteiras a base de minhoca. (Foto: Diorgenes Pandini/Diário Catarinense)
Objetivo é reduzir a quantidade de lixo orgânico que vai parar no aterroFoto: Diorgenes Pandini / Diario Catarinense
— Como elas comem o material ainda vivo, ou seja, ela não precisa esperar as cascas apodrecerem para comê-las, o processo é mais rápido. Em torno de três meses elas transformam o material em um riquíssimo adubo e, em seguida, em um líquido que contém uma porção de nutrientes importantes — contou Peixe.
O chorume, o líquido do material orgânico, cai para a terceira caixa da composteira, e para usar como adubo, ele deve ser misturado com uma grande porção de água. São tantos nutrientes, que se jogado purinho na terra, pode até matar as plantas. A medida é de 1 por 10, ou seja, para um litro de chorume, misture 10 litros de água, e aí sim, aplique na terra que quiser.
— A gente vê todos os dias como a compostagem é importante. E se as pessoas começarem a fazer isso em suas casas, será um ciclo. Elas vão ver como é bom cuidar do seu próprio lixo, vão ver a ação da natureza acontecer. E, assim, terão até, quem sabe, vontade de montar uma hortinha — avalia o educador ambiental Gilson.
Segundo Karina, até quem mora em apartamento poderá ter uma composteira do projeto Minhoca na Cabeça. Claro, o ideal é que seja um apezinho com uma sacada ao menos. E não precisa ficar receoso. O adubo e o chorume não possuem cheiro ruim. Com este método, com as minhocas californianas, dificilmente se atrai outros bichos como ratos e baratas.

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Conheça os segredos para cultivar a primavera

Conheça os segredos para cultivar a primavera, uma trepadeira que
confere atmosfera tropical ao jardim e ótima opção de cerca viva.

Como fazer mudas de bambu Gigante - apical 1




Dendrocalamus asper (Schult f.) Backer ex Heyne. Bambu-gigante, bambu-balde

Bambu-gigante-1
Foto 1 – Detalhe do comportamento paquimorfo (entouceirante) do bambu gigante.Bambu-gigante-2
Foto 2 – Detalhe dos colmos de bambu-gigante. Os colmos novos apresentam coloração esverdeada e os colmos mais velhos apresentam cor parda devido à presença de tricomas pilosos.
Foto 3 – Detalhe dos brotos de bambu-gigante. Destes brotos faz-se a conserva, ou palmito de bambu, onde os mesmos são picados e cozidos em solução ácida de água, vinagre e sal em vidros vedados.
Foto 4 – Detalhe da diferença entre os colmos jovens (verdes) e os mais velhos (pardos).
Foto 5 – Pilares ou “pés-direitos” feitos de bambu-gigante.
Família: Poaceae Subfamília Bambusoideae.
Nome científico: Dendrocalamus asper (Schult f.) Backer ex Heyne.
Sinonímia botânica: Bambusa aspera Schultes f.; Dendrocalamus merrillianus (Elmer) Elmer.
Nomes populares: bambu-gigante, bambu-balde
DESCRIÇÃO DA ESPÉCIE
Originário do sudeste asiático, esta espécie apresenta grande porte podendo os colmos chegar até 30 m de altura e diâmetros de até 30 cm. Suporta temperaturas de até -5°C. É um bambu de grande resistência e durabilidade excelente para construção de estruturas e móveis. Seus brotos comestíveis são explorados comercialmente na forma de conservas ou salgados e embalados à vácuo.
Bibliografia consultada
GRECO, T.M.; CROMBERG, M.; CRUZ RÍOS H. Bambu – cultivo e manejo. Florianópolis: Insular, 2011. 184p. : il.
SILVA, J.C.V.B.; LIMA, N.; OLIVEIRA, V.M. Estufa Ecológica uso do Bambu em Bioconstruções. Curitiba: CPRA, 2011. 32 p. : il.
CARTILHA CPRAE, ESTUFA ECOLÓGICA. Disponível em: http://www.cpra.pr.gov.br/arquivos/File/Cartilha CPRA EstufaEcologica.pdf. Acessado em: 16/10/2012.

FONTE:http://sites.unicentro.br/wp/manejoflorestal/12081-2/

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Como Fazer um Gotejador com Garrafa Pet, o mais simples, fácil e Barato ...





Neste Vídeo Nós vamos aprender a fazer um Gotejador para Irrigação com
01 Garrafa Pet e 01 Cotonete, é muito eficiente, é o Gotejador mais
simples fácil e Barato para fazer, é praticamente Custo Zero.




quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Moringa, a árvore mágica que pode acabar com a fome no mundo




Suas folhas verdes contêm mais cálcio que o leite de vaca e mais ferro que o espinafre

HAROLDO CASTRO & GISELLE PAULINO (TEXTO E FOTOS)| DO VALE DO RIO OMO, ETIÓPIA
24/06/2015 - 15h46 - Atualizado 11/06/2017 13h20

Resultado de imagem para folhas moringa
Poucos brasileiros ouviram falar de uma
 planta chamada moringa. Originária da Ásia e da África, a árvore de até 12 metros de altura fornece abundantes galhos carregados de pequenas folhinhas verdes. Considerada como uma panaceia para muitos males – de tratamento da malária a dores de estômago – e um alimento com alto valor nutritivo e com uma excelente composição de proteínas, vitaminas e sais minerais, a moringa é uma daquelas árvore que todos habitantes dos trópicos deveriam ter no quintal de casa.
Das 14 espécies identificadas, duas são as mais populares. Nativa das encostas do Himalaia, a Moringa oleifera foi reconhecida pela medicina ayurvédica como uma importante erva medicinal há quatro mil anos. A planta indiana acabou sendo disseminada por todo o mundo e chegou até o Brasil.
Uma espécie próxima é a Moringa stenotepala, nativa do leste da África. Segundo pesquisadores da Universidade de Addis Ababa, da Etiópia, que pesquisam a planta há quase duas décadas, a moringa possui uma elevada capacidade para combater diferentes doenças tropicais, tais como a leishmaniose.
Mas o que assombra os nutricionistas é sua composição como alimento. Pesquisadores concluíram que, comparada grama por grama com outros produtos, a moringa possui sete vezes mais vitamina C que a laranja, quatro vezes mais vitamina A que a cenoura, quatro vezes mais cálcio que o leite de vaca, três vezes mais ferro que o espinafre e três vezes mais potássio que a banana. E mais: a composição de sua proteína mostra um balanço excelente de aminoácidos essenciais (aqueles que precisamos ingerir pois o corpo humano não os produz).
Árvores de moringa  (Foto: © Haroldo Castro/Época)
Em um país lembrado por imagens de subnutrição, observar que a moringa etíope – a espécie Moringa stenotepala – é fartamente plantada na zona tropical do país nos dá um grande entusiasmo. Na estrada que sai de Arba Minch em direção ao sul, a árvore está espalhada em diversos campos de cultivo de milho, assim como ao redor das cabanas de palha dos habitantes da região.
Cerca de 90 km depois, chegamos em Konso, a porta de entrada para o território nativo dos povos do vale do rio Omo. Os vilarejos tradicionais da etnia Konso foram proclamados Patrimônio Mundial pela Unesco em 2011 devido aos terraços criados para a agricultura e às muralhas de pedras que protegem os assentamentos humanos.
Como se não bastasse a engenhosidade dos Konso com seus terraços, possibilitando uma agricultura sustentável nas encostas áridas das montanhas, os líderes da etnia plantam, há muitas gerações, árvores de moringa ao redor de suas casas. Assim, a folhinha verde tão nutritiva não falta a ninguém na comunidade e traz um mínimo de elementos nutritivos a toda a população, principalmente às crianças.
Árvores de moringa entre as cabanas dos habitantes Konso (Foto: © Haroldo Castro/Época)
Graças à moringa abundante e aos cereais e as leguminosas plantados nos terraços Konso, o fantasma da subnutrição afasta-se cada vez mais do sul da Etiópia. De fato, em todos os mercados semanais da região, sempre encontramos pencas e pencas de moringa fresca sendo vendidas para aqueles que não possuem uma árvore em seu quintal.
Thamyres Matarozzi, uma fotógrafa paulistana que viaja com nosso pequeno grupo de brasileiros, já conhecia a fama da moringa desde 2011 quando vivia em Londres. Por ser vegana e buscar uma alimentação consciente, Thamyres comprara na Europa dezenas de saquinhos de pó de moringa para complementar uma possível falta de proteínas ou vitaminas durante sua viagem à Etiópia. Qual não foi sua surpresa ao ver que quase todos os restaurantes onde comemos ofereciam moringa – ou, no idioma local, aleko – nas mais variadas formas, de sopa a refogado!
Thamyres compra um quilo de moringa fresca (Foto: © Haroldo Castro/Época)
Mulher da etnia Banna, com uma cabaça sobre seu penteado tradicional (Foto: © Giselle Paulino )
Uma jovem da etnia Ari chega com um carregamento de folhas de moringa nas costas (Foto: © Haroldo Castro/Época)
A moringa oferece ainda mais um presente às comunidades rurais. Devido a uma composição particular dos óleos e das proteínas contidas nas sementes, quando trituradas e misturadas a uma água turva e não potável, uma reação extraordinária é produzida: a água fica limpa. Como isso acontece? O pó das sementes de moringa possui a propriedade de atrair argila, sedimentos e bactérias, os quais acabam indo para o fundo do recipiente e deixando a água clara e potável.
Tanto as sementes da espécie etíope (Moringa stenopatala) como da asiática (Moringa oleífera) possuem as mesmas características de decantar a água. Pesquisadores do Instituto de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Minas Gerais comprovaram, em testes de laboratório, que as sementes da moringa asiática conseguem remover 99% da turbidez da água.
Com todos esses atributos, não é difícil considerar a moringa como uma das plantas mais generosas do planeta. Por isso, várias ONGs de desenvolvimento humano que combatem a pobreza e a fome a chamam de “super planta”, “árvore milagrosa” ou “folha que salva vidas”. 
Depois de saber tudo isso, nosso próximo passo será comprar sementes e plantar moringa em casa!
FONTE: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/viajologia/noticia/2015/06/moringa-arvore-magica-que-pode-acabar-com-fome-no-mundo.html

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Tenha um jardim florido na primavera

Continuando com os artigos sobre a Primavera, conhecer as necessidades de cada espécie é fundamental para garantir seu bom desenvolvimento. Além de nutrição e meio de cultivo, também é preciso observar os seguintes fatores básicos:
Iluminação – dois fatores influenciam o desenvolvimento das plantas: intensidade da luz e duração da exposição. Assim, para determinar o local em que uma planta será cultivada deve ser considerados os fatores sol pleno (grande intensidade e duração), meia sombra (pequena intensidade e grande duração) e sombra (pequena intensidade e duração). Quando a luz é insuficiente, os caules crescem longos e fracos, as folhas pálidas, não produzem flores e podem até morrer. Já o excesso de iluminação provoca queimadura nas folhas.
Temperatura – a temperatura ambiente é um fator muito importante no desenvolvimento das plantas. Em geral, uma temperatura ambiente entre 18° e 21°C é ideal para a maioria das plantas domésticas.
Umidade do Ar – tão importante quanto a umidade do solo é a umidade do ar para as plantas. Por isso, conhecer as necessidades da espécie e a situação do ambiente escolhido para cultivo é fundamental. 

Posição geográfica – veja as indicações para cada um dos lados:
  • Norte – sofre grande variação de luminosidade com a mudança das estações. No inverno, a iluminação acontece durante todo o dia enquanto no verão ocorre em metade do dia.
  • Leste – é o lado com menor incidência solar no verão devido ao sol nascer diretamente no leste com ponto máximo ao meio dia.
  • Oeste – é o lado mais quente durante o verão. Plantas como cactos e suculentas convivem bem nessa época, mas não é lugar para plantas mais delicadas.
  • Sul – é o lado com pior luminosidade. Só coloque plantas que convivem bem com baixa luminosidade e temperatura.

Regas

A necessidade de água varia de acordo com as espécies. No entanto, a umidade leve costuma ser ideal para a maioria das plantas. É preciso um cuidado especial com as plantas que ficam dentro de casa, pois tendemos a regá-las mais do que o necessário. Já para plantas de área externa, o melhor horário para regá-las é de manhã cedo ou no final da tarde, sendo que as folhas nunca devem ser molhadas se estiverem com incidência direta do sol.

Adubação

A adubação é um item de extrema importância para o desenvolvimento das plantas. Sua função principal é enriquecer o solo quando existe alguma deficiência de nutrientes. Mas isso não significa que devemos usar muito adubo, pois o excesso de nutrientes também pode ser prejudicial, já que torna o ambiente propício a fungos e bactérias. O ideal é sempre observar a necessidade de cada planta (quantidade e periodicidade).
Os adubos podem ser sintéticos ou orgânicos. Os sintéticos são vendidos como sais simples ou em misturas já prontas, em pós líquido, pastilha ou granulado e liberam nutrientes de 1 a 3 meses. Os orgânicos (meus preferidos) são compostos de resíduos animais e vegetais e contém todos os macro e micro nutrientes que as plantas precisam, devendo ser curtidos antes do uso. Também liberaram os nutrientes ao longo do tempo, mas de forma mais permanente do que os adubos sintéticos. Nessa categoria incluímos o húmus de minhoca.

Pragas e doenças

A observação cuidadosa das plantas é fundamental para identificar e prevenir infestações. Entre os tipos mais comuns de pragas estão: formigas, pulgões, lagartas, cochinilhas, ácaros, percevejos, moscas brancas e tripés. Já as doenças são causadas por fungos, bactérias e vírus, que provocam mofos e manchas em folhas e outras partes das plantas, levando ao apodrecimento.
É possível tratar essas pragas com receitas naturais e de baixa toxidade. O cheiro proveniente das plantas como alfavaca, arruda, hortelã, manjericão e gerânio repelem moscas, mosquitos e outros insetos. Outras soluções são as receitas caseiras que relaciono abaixo:
  • Para doenças fúngicas e fungos de solo – Cavalinha – Ferver 50 g de cavalinha em 12 litro de água por 20 minutos. Coar, diluir em 10 litros de água e pulverizar sobre a planta.
  • Para pulgões, cochinilhas e ácaros – Arruda – Em 1 litro de água bater 1 ramo grande de arruda. Coar e pulverizar sobre a planta.
  • Para formigas – hortelã e salsa – Plantar hortelã e salsa próximo ao jardim evita a aproximação de formigas.
  • Para bactérias, fungos, nematóides e insetos em geral – Suco de Alho – Em 4 litros de água quente dissolver 50 g de sabão de coco. Juntar 2 cabeças de alho e 4 colheres (chá) de pimenta vermelha (deixar em infusão por algum tempo).  Coar e pulverizar.

Cuidados básicos para algumas plantas

Veja em seguida os cuidados básicos para alguns tipos de plantas:
Samambaia – deve ser regada 2 vezes por semana, com adubação a cada 2 meses. Não gosta de luz direta do sol nem vento.
Avenca – precisa de rega 3 vezes por semana, com adubação 1 vez ao mês. É mais delicada que a samambaia, não gostando de sol direto ou ventos. Precisa ser mantida em local mais protegido.
Antúrio, bromélia, filodentro, jibóia e orquídea – plantas que ficam dentro de casa devem receber rega 2 vezes por semana. As que ficam em área aberta precisam de rega diária. A adubação deve ser feita apenas no inverno e precisam receber pulverização a cada 40 dias contra fungos e insetos.
Cactos e suculentas – rega a cada 15 dias, somente nas raízes, com adubação 1 vez ao ano. Precisa de exposição diária ao sol.
Hera e trepadeiras – precisam de rega 1 vez por semana e adubação 2 vezes por ano. A cada 6 meses, pulverizar com calda bordalesa.

Lista de cuidados básicos

Conheça abaixo a lista de cuidados básicos com as plantas, sugerida pela Biomix:
  • Cuidados constantes – Observe seu jardim e suas plantas com regularidade!
  • Remova sempre as folhas velhas.
  • Corte as pontas das folhas escurecidas.
  • Utilize sempre substrato de boa qualidade.
  • Quando regar não molhe as folhas. Os fungos precisam de água para germinar.
  • Evite respigar água, os respingos são principais responsáveis pela transmissão de doenças entre as plantas.
  • Mantenha suas ferramentas sempre limpas e esterilizadas. Ferramentas cegas e/ou sujas prejudicam as plantas e transmitem doenças.
  • Cuide sempre da iluminação das plantas.
  • Isole plantas doentes das demais.
Diariamente
  • Verifique quais plantas precisam de água.
  • Remova as flores murchas.
  • Elimine folhas secas, deterioradas ou manchadas.
Semanalmente
  • Verifique a consistência do substrato, caso seja necessário complete o vaso ou canteiro.
  • Vire os vasos para que as plantas recebam luz por igual; se não fizer isso as plantas irão se desenvolver só para uma lado ficando deformadas.
  • Verifique as condições ambientais: temperatura, luminosidade, umidade atmosférica e ventilação.
Mensalmente
  • Faça a imersão em água das plantas que estão em vasos pendentes.
  • Faça muda dos exemplares mais bonitos.
  • Desponte as plantas que têm brotos fracos.
  • Corte a ponta dos ramos das plantas que você pretende deixar mais densas.
  • Pulverize ou passe um pano nas folhas para eliminar a poeira.
Trimestralmente
  • Verifique se as raízes estão saindo pelo furo de dreno do vaso, ou seja, se a planta precisa ser transferida para um vaso maior ou ser adaptada para o mesmo.
Anualmente
  • Faça podas.
  • Reenvase as plantas que necessitarem de novo recipiente ou de uma carga de substrato para renovar o meio de cultivo.

Considerações

Para concluir a série sobre a Primavera, indico a leitura do Manual de Jardinagem da Biomix, que foi uma das fontes usadas para os posts. É uma excelente e completa fonte de informação com muitas fotos e passo-a-passo sobre plantio, sementeiras e outros.
Índice de posts sobre o assunto
Referências
Jornal Plantas e Flores
Créditos pela foto: Јerry (cc by)

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Plantio de árvores na comunidade Santa Edwiges

Após 3 dias de chuva e sob a chuva no momento, plantamos um Ipê Amarelo, um Guabiju e Um Pau Ferro, no passeio público da rua Frei Albino Aresi 165. 
Contamos com a colaboração dos moradores para termos sombra no verão.




segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Manual de hortaliças não convencionais - EMBRAPA


Resumo:
O trabalho tem o objetivo de contribuir para o resgate de conhecimentos sobre o cultivo e utilização de variedades de hortaliças não-convencionais por populações tradicionais e pela sociedade como um todo, evitando seu processo de extinção. Busca incentivar o consumo de hortaliças, particularmente as variedades locais, visando a diversidade e riqueza da dieta das populações, além da valorização do patrimônio sóciocultural do povo brasileiro. As hortaliças não-convencionais, ou “negligenciadas”, como araruta, mangarito e jacatupé, entre outras, são restritas a determinadas regiões, e não despertam interesse comercial por parte de empresas de insumos. O manual traz informações completas sobre os sistemas de produção, o valor nutricional e o uso alimentar de algumas dessas hortaliças.
CIOrgânicos – Paula Guatimosim
Acessado em: 22/11/2012

Conteúdo completo disponível em: http://www.abcsem.com.br/docs/manual_hortalicas_web.pdf
Manual de hortaliças não-convencionais. MAPA. Brasília, 2010.

Com análise de solo, adubo na medida certa


    Fernanda Yoneya - O Estado de S.Paulo
    .
    Produtores de coco seco do Nordeste que já conhecem as vantagens do manejo intensivo estão animados com o projeto. Há 15 anos na atividade, o produtor Francisco de Assis Grossi Araújo, que possui 60 hectares em Pirambu e Neópolis (SE), diz que não é possível ter boa produtividade sem adubação racional e controle de pragas. "Isso é o básico, principalmente para o pequeno produtor, que cultiva no sistema sequeiro", diz Araújo, cuja produção média é de 120 frutos/planta/ano.

    JOÃO CARMELO, DE PIRAMBU (SE) -
    Produtividade média de 100 frutos/planta/ano, sem irrigação
    "A média do Nordeste está muito baixa, por falta de tecnologia. E não é uma tecnologia sofisticada, são práticas simples, que qualquer produtor pode ter. Meu gasto com adubação orgânica, para se ter ideia, é de R$ 5/planta/ano. É barato", diz Araújo, que destina a produção para sua própria indústria. Por mês, são 200 toneladas de coco ralado produzidas. "O óleo de coco, subproduto do coco seco, é usado na indústria de cosméticos, para fazer shampoo, e na indústria de sabão", diz.
    Veja também:linkCoqueiro muito mais produtivo linkCoqueiro-anão tem cultivo intensivo
    O produtor Márcio Diniz Mendonça Alves, que possui 50 hectares em Itaporanga (SE), colhe, em média, 50 frutos/planta/ano, mas diz que pode melhorar. "O coqueiro gigante é muito exigente em potássio. As plantas de até cinco anos, que ainda não produzem, recebem só adubação orgânica. A partir do quinto ano, quando entram em produção, passam a receber também adubação química controlada", explica. "Minha meta é melhorar cada vez mais e o projeto vai me ajudar. Bem tratado, o coqueiro gigante produz por mais de 80 anos."
    CASCA DE CAMARÃO
    Para incrementar a adubação orgânica de 100 hectares plantados, o produtor João Carmelo Almeida da Cruz, de Pirambu (SE), está usando casca de camarão. "É um resíduo abundante que ia para o lixo." Ele conta que antes de criar o hábito de fazer análise de solo e racionalizar a adubação, a produtividade não passava de 20 cocos/planta/ano. Hoje, sem irrigação, é de 100 cocos/planta/ano. "Se preciso aplicar adubo químico, que custa caro, só faço com base em análise de solo. Não aplico nem a mais, nem a menos."

    Como preparar o melhor substrato para plantar

    quarta-feira, 13 de setembro de 2017

    Tudo o que você precisa saber sobre Gestão da Arborização Urbana



    No texto sobre o que é arborização urbana notamos o quão essencial esta prática é na melhoria da nossa qualidade de vida nos centros urbanos. Isto, claro, através de um planejamento criterioso e uma gestão eficiente.

    Neste artigo destacamos alguns pontos importantes que vem sendo utilizados com sucesso pelos profissionais da área para a adequada gestão da arborização urbana.

    Confira:

    Planejamento:
    O planejamento é muito importante para realizar uma boa gestão da arborização urbana e, atualmente, faz-se essencial a representação espacial dos dados das árvores juntamente com o maior número possível de informações sobre as áreas de interesse.
    Uma alternativa que vem com o objetivo de melhorar o gerenciamento destas unidades é a utilização de técnicas de geoprocessamento através de programas de computador. São programas que, além da capacidade de gerirem mapas, contêm inúmeras ferramentas onde se é possível pensar e planejar virtualmente as ações a serem tomadas no mundo real.

    Escolha das espécies (aspecto visual):
    Não há uma espécie ideal de árvore, o importante é manter uma maior variedade possível delas a fim de atrair uma diversidade maior de animais, proporcionando assim um reequilíbrio na cadeia alimentar do ambiente urbano. Um maior número de espécies de árvores embeleza a cidade pela variedade de formas e cores. No entanto, esta diversificação não implica no plantio aleatório. É recomendado manter uma uniformidade dentro das quadras ou mesmo dentro das ruas e avenidas utilizando-se no máximo duas espécies.

    Considerando o aspecto visual, se faz importante privilegiar espécies:
    – Com copas expressivas, que proporcionarão conforto ambiental às áreas.
    – Que possuam floração e frutificação, já que favorecem a paisagem e a presença da fauna.
    – Que produzam aromas agradáveis (folhas, madeiras, flores).
    – Nativas regionais da flora brasileira.
    – Resistentes ao ataque de pragas e doenças, tendo em vista a inadequação do uso de agrotóxicos no meio urbano.

    Escolha das espécies (aspecto estrutural):
    Durante a escolha das espécies de árvores, suas características (copa, raiz, porte, taxa de crescimento, etc.) devem ser muito bem avaliadas, de modo que a árvore possa conviver de forma harmoniosa com os serviços públicos que ocorrem no espaço urbano: redes de distribuição de energia elétrica, iluminação pública, telecomunicações, placas sinalizadoras, redes de água e esgoto, entre outros. No caso das redes elétricas, essa convivência é ainda mais importante, principalmente para evitar acidentes com pessoas e a ocorrência de interrupções no fornecimento de energia elétrica.

    Escolha das mudas:
    A produção da muda é um dos fatores mais importantes para o sucesso da arborização urbana. Além de melhor preparada para as adversidades encontradas no ambiente urbano, o emprego de mudas de boa qualidade reduz a necessidade de operações de manejo posteriores, uma vez que reduz a possibilidade de ocorrência de problemas.

    Podas:

    Existem 4 tipos de podas na arborização urbana, de acordo com o estado da árvore:


    Poda de formação: é empregada para substituir os mecanismos naturais que inibem as brotações laterais e para conferir à árvore crescimento ereto e à copa altura que permita o livre trânsito de pedestres de veículos.

    Poda de limpeza: é empregada para evitar que a queda de ramos mortos coloque em risco a integridade física das pessoas e do patrimônio público e particular, bem como para impedir o emprego de agrotóxicos no meio urbano e evitar que a permanência de ramos danificados comprometa o desenvolvimento sadio das árvores.

    Poda de emergência: é empregada para remover partes da árvore que colocam em risco a integridade física das pessoas ou do patrimônio público ou particular, sendo a poda mais traumática para a árvore e para a vida urbana.

    Poda de adequação: é empregada para solucionar ou amenizar conflitos entre equipamentos urbanos e a arborização. É motivada pela escolha inadequada da espécie, pela não realização da poda de formação, e principalmente por alterações do uso do solo, do subsolo e do espaço aéreo.

    A responsabilidade quanto à gestão de poda de árvores incide sobre as Prefeituras Municipais. Porém, se for necessária a realização de manobras perto da rede elétrica, estas devem ser feitas em dias de pouco movimento e envolver obrigatoriamente a concessionária de energia e órgãos responsáveis pelo trânsito.

    Substituição ou Supressão:
    A substituição de uma árvore é um processo cuidadoso, que faz parte do manejo de arborização e que busca favorecer a região com uma planta mais adaptada ao local. Já a supressão é um procedimento adotado em último caso e somente quando, após a vistoria técnica do arborista, é constatada a impossibilidade de se cultivar uma outra árvore no mesmo local, devido a alguma restrição física ou ambiental. Veja exemplos:
    – Localização imprópria para convivência com os demais equipamentos urbanos, impossibilitando o desenvolvimento natural.
    – Condições vegetativas comprometidas, como: estado de saúde geral, condições de raiz, tronco e copa.
    – Ataques de pragas e doenças, provocando sua debilidade.
    – Vandalismo causado por terceiros, por exemplo, pela colisão de veículos.

    Resíduo das Podas:
    Sempre após as podas é necessário que os resíduos gerados sejam retirados para que não atrapalhem o livre acesso de pedestres e veículos automotores, e ainda, para que não obstruam o acesso da água pluvial aos bueiros. Esses resíduos, subprodutos da arborização de ruas, não devem ser desconsiderados, dado ao considerável volume gerado e aos seus diversos aproveitamentos. Trata-se de um material que pode ser usado como adubo, por meio de compostagem (processo de transformação de matéria orgânica em adubo orgânico) ou na produção de energia com sua queima.

    Percebemos que durante todas as etapas da Gestão da Arborização Urbana (plantio, poda, supressão, etc.) são necessárias várias intervenções humanas. Porém, para que estas ações sejam mesmo eficazes, faz-se necessário um planejamento e acompanhamento minucioso. Assim, para auxiliar os profissionais durante todos estes processos, ressaltamos a importância da utilização de um sistema georreferenciado, como já citado no início deste artigo.
    Este tipo de sistema é capaz de auxiliar na identificação e coordenação das necessidades de manejo das árvores, trazendo, consequentemente, maior agilidade na atualização dos dados e maior eficiência destas tarefas. Além também de fornecer informações quantitativas e qualitativas, tais como:

    – Localização precisa das espécies que compõem a arborização urbana e as características sobre seu entorno.
    – Interação entre as árvores e os equipamentos urbanos como fiações elétricas, postes de iluminação, muros, passeios etc.
    – Quantidade de árvores que apresentam lesão ou problemas fitossanitários.
    – Incidência de podas drásticas, substituição ou supressão.
    – Possibilidade de realizar pesquisas por espécie, status ou por uma área geográfica, seja ela um bairro, uma rua ou um polígono desenhado no mapa.

    Todas estas informações, aliadas à geotecnologia ajudam consideravelmente na otimização de todas as atividades envolvidas na Gestão da Arborização Urbana.

    Fontes: Site da Prefeitura de Uberaba | Site da Prefeitura de São Paulo | www.copel.com | www.cemig.com.br | www.uesb.br

    Redação: Viviane Coelho – Analista de Requisitos Digicade
    Revisão: Camilla Greco – Analista de Marketing Digicade

    segunda-feira, 11 de setembro de 2017

    Enraizador Natural de Plantas Líquido + Poderoso de todos





    Neste vídeo eu mostro como fazer um poderoso enraizador líquido para que possamos multiplicar facilmente vários tipos de plantas por estaquia. Com esse enraizador podemos esquecer de ter que comprar produtos caros e sintéticos nas floriculturas.
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    Época de semear crotalária! Excelente adubo verde.


    Crotalária

    Crotalaria juncea cv. Comum 
    ( CROTALÁRIA JUNCEA )

    Origem: Índia e Ásia Tropical
    Nome científico: crotalaria junceae
    Ciclo vegetativo: Anual (210 a 240 dias)
    Fertilidade do solo: Média a alta (solos bem drenados)
    Forma de crescimento: Ereto, subarbustivo
    Utilização: Tóxica aos animais pode ser usada para adubação verde, prod. de fibras e controle de nematóides
    Altura: 2,0 a 3,0 m
    Precipitação pluviométrica: Acima de 800 mm
    Tolerância a seca: Alta
    Tolerância ao frio: Média
    Tolerância ao encharcamento: Baixo
    Profundidade de plantio: 2 a 3 cm
    Produção de forragem: 30 t MS/ha/ano
    Produção de fibra: 2,5 t/ha
    Fixação de Nitrogênio: 150 kg/ha/ano


    ORIGEM
        
    Originária da Índia tropical (explorada como planta têxtil).


    CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS

    Leguminosa subarbustiva, de porte alto (2,0 a 3,0 m), pubescente de caule ereto, semilenhoso, ramificado na parte superior, com talos estriados. Folhas unifolioladas (simples), com pecíolo quase nulo, sésseis, elípticas, lanceoladas e mucronadas; nervura principal fortemente pronunciada. Flores de 2 a 3 cm de comprimento (15 a 50 por inflorescência). Vagens longas, densamente pubescentes, com 10 a 20 grãos de coloração verde-acinzentado, reniformes, de face lisa. 
        

    CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS

    É uma leguminosa anual, de crescimento inicial rápido, com efeito alelopático e/ou supressor de invasoras bastante expressivo.
    Planta de clima tropical e subtropical, não resistindo a geadas. Tem apresentado bom comportamento nos solos argilosos e arenosos.
    Semear de setembro até dezembro, nas regiões onde ocorrem geadas a partir de abril/maio; em locais onde não ocorrem geadas, pode ser semeada até março/abril.
    Pode ser cultivada solteira, consorciada com milho, mandioca, etc, ou intercalada ao cafeeiro e outras culturas perenes. Semeia-se a lanço, em linhas ou, em alguns casos, com matraca (registro todo fechado). Quando em linhas, recomenda-se um espaçamento de 25 cm, com 20 sementes por metro linear (40 kg/ha de sementes). O peso de 1.000 sementes é de 50 gramas.
    A Crotalária em algumas situações apresenta problemas com a lagarta Utetheisa ornatrix, que ataca as inflorescências e as vagens, e alguns casos de Fusarium sp. que causa a murcha e o tombamento das plantas.
    Para os problemas com Fusarium recomenda-se a rotação de cultivos ou a utilização de variedades resistentes.
    No estado de São Paulo é empregada principalmente nas áreas canavieiras com problemas de nematóides obtendo-se bastante êxito na diminuição das populações desses organismos do solo.
    O manejo deverá ser feito na fase de plena floração (110 a 140 dias), com rolo-faca, incorporação através da aração, roçadeira, ou corte com enxada ou gadanho. 
    Para produção de sementes, recomenda-se o plantio de 15 a 20 sementes por metro linear, com um espaçamento de 40 a 50 cm entre linhas (20 a 30 kg/ha de sementes). A colheita poderá ser feita manualmente ou através de colheitadeira, quando mais de 70% das vagens estiverem secas.
    O ciclo completo varia de 210 a 240 dias.


    VANTAGENS 

    Crescimento relativamente rápido e um importante efeito supressor e/ou alelopático às invasoras. Tem produzido elevada fitomassa, adaptando-se bem em diferentes regiões. Por seu rápido desenvolvimento é um cultivo de notável valor para cobertura do solo e adubação verde. Nos EUA tem sido empregada para silagem.
    Quando cultivada por muito tempo no mesmo local, intensificam-se os problemas fitossanitários (especialmente com Fusarium spp). Às vezes, ventos fortes poderão causar o tombamento das plantas.

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