sexta-feira, 10 de março de 2017

Pesquisa confirma ação farmacológica da própolis orgânica brasileira

Fonte: jornal da USP

Própolis produzida no sul tem substâncias com ação anti-inflamatória, antioxidante, antibacteriana e até anticancerígena
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As 78 amostras utilizadas na pesquisa foram coletadas em apiários no sul do Paraná e norte de Santa Catarina - Foto: Wikimedia Commons
As 78 amostras de própolis utilizadas na pesquisa foram coletadas em apiários no sul do Paraná e norte de Santa Catarina – Foto: Wikimedia Commons
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Além do seu sabor suave e alto valor comercial, a própolis orgânica produzida no sul do País possui propriedades químicas com potencial farmacológico para várias doenças. As substâncias agem como anti-inflamatório, antioxidante, antibacteriano e até como anticancerígeno. Estas foram as conclusões de um estudo de pesquisadores da Escola de Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da USP em Piracicaba, feito em apiários no sul do Paraná e norte de Santa Catarina.
A qualidade da própolis produzida pelas abelhas varia de acordo com a origem botânica. No Brasil, já foram classificadas pelo menos 13 variantes. Para serem consideradas orgânicas, as flores, brotos e cascas de onde são coletadas as substâncias, devem respeitar a ordem natural de produção, sem adição de agrotóxicos ou pesticidas. As 78 amostras utilizadas na pesquisa foram obtidas em áreas de preservação permanentes e zonas de reflorestamento, o que garantiu que a própolis estivesse livre de agentes poluidores, de pesticidas, fertilizantes e metais pesados, conforme avaliação de certificadoras nacionais e internacionais.
Abelha operária (Apis mellifera) coletando própolis verde de alecrim-do-campo (Baccharis dracunculifolia) - Foto: Michel Stórquio Belmiro via Wikimedia
Abelha operária (Apis mellifera) coletando própolis verde de alecrim-do-campo (Baccharis dracunculifolia) – Foto: Michel Stórquio Belmiro via Wikimedia Commons
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Em laboratório, as amostras foram agrupadas em sete perfis químicos. Segundo o engenheiro agrônomo, Severino Matias Alencar, professor associado da Esalq e orientador de Ana Paula Tiveron, que coordenou a pesquisa, todas as variantes apresentaram “alto poder sequestrante contra espécies reativas de oxigênio” — substâncias químicas que, quando presentes em excesso no organismo, causam diversos problemas às células humanas, resultando no desenvolvimento várias doenças como as neurodegenerativas, cânceres, anemia, isquemia além de oxidação da LDL (o mau colesterol ).
A pesquisa demonstrou também a eficácia da própolis como anti-inflamatória e antibacteriana. O composto apresentou ação contra diversos tipos de micro-organismos: o Streptococcus mutans e S. sobrinus — agentes associados ao desenvolvimento da cárie; o Streptococcus oralis — que induz ao surgimento da placa bacteriana e à endocardite (doença infecciosa do coração); o S. aureus — que pode causar acnes, furúnculos, celulites e doenças graves como meningite e pneumonias; e o Pseudomonas aeruginosa — patogênico oportunista associado às infecções hospitalares.
Severino Alencar, orientador da pesquisa. A novidade deste trabalho foi encontrar propriedades farmacológicas impontantes também na própolis orgânica brasileira - Foto: Gerhard Waller
Severino Alencar, orientador da pesquisa. A novidade deste trabalho foi encontrar propriedades farmacológicas importantes também na própolis orgânica brasileira – Foto: Gerhard Waller/Esalq
De acordo com Alencar, diferentemente da própolis europeia, rica em flavonoides, a própolis brasileira é caracterizada pela presença de derivados de ácido cinâmico prenilado, que possui atividade sequestrante de radicais livres e significativa ação anti-inflamatória e antimicrobiana. A novidade deste trabalho foi encontrar propriedades farmacológicas impontantes na própolis orgânica brasileira, que não só se destaca pela suavidade mas também por seu alto valor econômico.

Exportação

O Brasil é o segundo maior produtor mundial de própolis, exportando anualmente cerca de 160 toneladas, perdendo apenas para a China. O consumo de produtos orgânicos, além de fazer bem à saúde, incentiva produtores rurais a manterem boas práticas agrícolas para preservação ambiental, utilizando de forma responsável o solo, a água, o ar e demais recursos naturais.
Própolis - Foto: Epukas via Wikimedia Commons
Pesquisa investigou a eficácia da própolis anti-inflamatório e antibacteriano – Foto: Epukas via Wikimedia Commons
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“O estudo também traz outros benefícios, como a garantia de patentes brasileiras com a geração de conhecimento em instituições nacionais”, lembra o engenheiro agrônomo. Há uma estimativa de que 44% das patentes mundiais com própolis tenham sido depositadas pelos japoneses que importam cerca de 80% da própolis brasileira para consumo interno. Embora o Brasil seja um dos maiores produtores, possui um reduzido número de patentes concedidas em relação aos trabalhos publicados. A pesquisa feita na Esalq foi desenvolvida em parceria com pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Federal de Alfenas (Unifal), MG.
Em novembro de 2016, o assunto Os benefícios farmacológicos da própolis orgânica produzidas no sul do Brasil foi tema de um artigo publicado em revista científica internacional, a Plos One, da Public Library of Science, EUA. Assinaram o texto, Ana Paula Tiveron, Severino Matias de Alencar e outros pesquisadores. Chemical Characterization and Antioxidant, antimicrobial, and anti-inflammatory activities of South Brasilian Organis Propolis.
Mais informações: e-mail smalencar@usp.br, com Severino Matias Alencar

quarta-feira, 8 de março de 2017

11 ADUBOS OU FERTILIZANTES E DEFENSIVOS ORGÂNICOS FEITOS EM CASA





fertilizantes e pesticidas
Para quem tem desejo de cultivar, não importa se em uma varanda, um jardim ou em uma horta, o importante é fazê-lo! Mas muitas vezes plantar não é fácil e para complicar o trabalho, já duro e cansativo, chegam uma infinidade de insetos e parasitas que, se não forem controlados, podem estragar nossas plantas e frustrar nossos esforços.
Abaixo sugerimos algumas "receitas" para fazer fertilizantes e repelentes 100% orgânicos, que vão ajudar você a manter afastados insetos indesejáveis, respeitando plenamente a natureza.

1. O estrume

Existe maneira melhor para enriquecer o solo do seu jardim ou quintal que o bom e velho esterco? Você pode comprá-lo em lugares especializados ou, melhor ainda, produzi-lo, se você tiver animais como galinhas, cabras e coelhos. As fezes deste último são aquelas com a maior taxa de nitrogênio e podem ser usadas espalhando-as diretamente à terra. Aquelas dos outros animais, em geral, devem ser bem curtidas antes (composteiras).

2. Inseticida spray de alho

alho é um poderoso repelente natural, capaz de desencorajar muitos insetos e espantá-los para outros lugares. Para preparar o nosso inseticida, batemos no liquidificador uma cabeça de alho com alguns cravos da índia, juntamente com dois copos de água até obter um composto bem homogêneo. Deixe-o descansar por um dia para depois ser misturado em 3 litros d’água. A mistura assim obtida pode ser vaporizada com um spray, diretamente sobre as folhas das plantas.

3. Chá de Urtiga

Quantas vezes você, sem querer, acabou tocando uma folha de urtiga e ficou sentindo aquela coceira irritante? Bem, a urtiga pode não ser tão irritante assim quando se torna uma grande aliada para seus cultivos. Calce um par de luvas grossas e colha um pouco de urtiga. Coloque-as de molho em um balde cobrindo-as com água e deixe-as descansar por pelo menos uma semana e estará pronto o seu novo fertilizante líquido 100% orgânico.

4. Inseticida spray de tomate

As folhas de tomate são ricas em alcalóides, excelentes repelentes para pulgõesvermes e lagartas. Encha dois copos com folhas de tomate picadas e adicione água. Deixe descansar por pelo menos uma noite e dilua a mistura em outros dois copos d’água. Pronto! pode pulverizar seu spray de tomate sobre as plantas. Mantenha o repelente longe dos animais domésticos pois, pode ser tóxico à eles.

5. Cascas de ovos

As cascas de ovos são um ingrediente interessante para o nosso jardim. Elas possuem um duplo benefício, podem ser usadas seja como fertilizantes seja como repelentes, em pedaços ou trituradas. Se trituradas, polvilhe o pó sobre a base das suas plantas, ou use pedaços, criando uma espécie de anel na base da planta: esta barreira pode afastar os caracóis e algumas lagartas.

6. Tabaco macerado

A nicotina presente nas folhas de tabaco não cria dependência apenas em seres humanos, mas também em insetos, agindo como um ótimo repelente. Para preparar o tabaco macerado coloque 3 ou 4 cigarros em meio litro d’água. Deixe macerar por dois dias e depois filtre, ou passe o líquido obtido por uma peneira fina. Coloque-o em um spray e está pronto o seu inseticida natural.

7. Inseticida spray de pimenta

pimenta é um excelente repelente natural contra pragas. Para preparar o spray, bata no liquidificador em alta velocidade por 2 minutos, cerca de 6 a 10 pimentas (qualquer tipo) com dois copos d’água. Deixe a mistura descansar durante a noite. No dia seguinte, filtre-a e adicione um copo d’água. Despeje o líquido no pulverizador e pronto!

8. Adubação com ervas

Seu gramado não está tão verde como você gostaria? Não se preocupe, basta apenas um simples cuidado: quando você cortar a grama não a recolha, deixe-a no chão! Será uma valiosa fonte de nitrogênio. A grama recém-cortada, por ser muito curta, decompõe-se rapidamente, enriquecendo o solo de nutrientes e fazendo o seu gramado ficar mais verde do que nunca!

9. Adubação com a borra do café

Se você adora e bebe muito café, não jogue fora sua borra que é uma excelente fonte de nitrogênio para o solo, além de ser rica em antioxidantes. Adicione a borra à sua compostagem ou polvilhe-a diretamente sobre o solo.

10. Nematóides Amigos

Eu sei, pode parecer estranho existirem vermes amigos de seu jardim, mas è verdade! Muitas vezes, para controlar a população de pragas são necessárias outras pragas, ou melhor, outros insetos antagonistas. Este tipo de Nematóide bom é capaz de matar muitas de suas pragas do seu jardim, incluindo besouros, gorgulhos e muitos outros. Você pode comprá-los em lojas especializadas.

11. Façamos compostagens!

compostagem é definitivamente um dos métodos mais simples e eficazes para enriquecer o solo e fazer o seu jardim florescente e produtivo. O que você precisa é de restos de comida e de todas as substâncias ricas em nitrogênio, como grama, folhas ou palha. Você pode fazer a compostagem mesmo vivendo na cidade.
Como vimos, podemos fazer muito para preservar nossas lavouras sem o uso de produtos químicos e poluentes. Mais uma vez é a natureza que nos dá soluções para os problemas. Bom crescimento à todos!

site:https://www.greenme.com.br/

terça-feira, 7 de março de 2017

Plantas que afastam insetos! Cultive!!

Do site: lar natural

Citronela

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Esta com certeza você já deve ter ouvido falar! O óleo essencial de citronela, por exemplo, é largamente usado como repelente de insetos e também para desinfetar superfícies.
Recomendado por Lar Natural
Meu Lar Natural

O cheiro da citronela afugenta os insetos e lembra muito o do limão. A planta é super perfumada, há quem ame e há quem não goste tanto, mas uma coisa é certa: ela funciona como uma espécie de barreira para os insetos! Você pode tê-la em vasos ou no jardim, ela gosta de sol, hein?!

Manjericão

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Surpresa! Esta delícia culinária que deixa os pratos mais perfumados tem um cheiro desagradável para os insetos! Então, além de render pratos deliciosos, o manjericão ajuda a afugentar insetos indesejáveis como mosquitos e pernilongos.
Fácil de cultivar: quatro horinhas de sol por dia, um solo bem fértil com adubo orgânico e potinhos com furinhos para drenar o excesso de água.

Erva-cidreira

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Rende um chá calmante gostosinho e põe os insetos para correr. A erva-cidreira pode ser facilmente cultivada em casa, mesmo por quem não tem muito espaço. Basta receber sol e regar de 2 a 3 vezes por semana, vasinhos com furinhos para drenar o excesso de água são bem-vindos!

Cânfora

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Esta é uma velha conhecida de quem gosta de medicina natural, quem nunca viu nas farmácias (até mesmo nas comuns) pomadas e unguentos à base de cânfora para tratar dores nas pernas e picadas, entre tantas outras utilidades? Tem ação fungicida e repelente, pode ser plantada em vasinhos, precisa receber sol e ser regada de 2 a 3 vezes por semana, cuidado para não encharcar a terra.

Couve pode deixar seu cérebro 11 anos mais jovem

Além de ter a função anti-inflamatória, o consumo diário da verdura também faz bem para o cérebro.

POR REDAÇÃO SITE MINHA VIDA
Os benefícios da couve a tornaram a queridinha das dietas: a verdura tem ação anti-inflamatória, cicatrizante, ajuda na absorção do cálcio e na desintoxicação. Para melhorar, um recente estudo realizado pela Universidade de Rush, nos Estados Unidos, descobriu que a verdura também é excelente para o cérebro.
O estudo mostra que apenas uma porção diária de folhas verdes escuras, como a couve, pode ajudar no rejuvenescimento cerebral. A pesquisa foi realizada com 950 idosos e monitorou a alimentação e a atividade cerebral dos participantes por um período entre dois a dez anos.Foi descoberto que os voluntários que comiam folhas verdes mais escuras todos os dias tinham uma conservação da saúde mental de até 11 anos em comparação com aqueles que não consumiam estes alimentos. Os resultados não incluíram fatores que poderiam afetar a saúde mental, como o nível de escolaridade, prática de exercícios ou histórico familiar de demência.

segunda-feira, 6 de março de 2017

Você faz ideia qual é o tamanho do desperdício de alimentos no Brasil e no mundo?


Um terço dos alimentos produzidos no mundo é desperdiçado a cada ano – junto com toda a energia, mão de obra, água e produtos químicos envolvidos em sua produção e descarte (FAO 2013). O Brasil tem 3,4 milhões de brasileiros que estão em situação de insegurança alimentar, o que representa 1,7% da população. 

Segundo relatório da FAO de 2013, 805 milhões de pessoas, ou seja, 1 em cada 9 sofre de fome no mundo. 



Você sabia que:


Cada brasileiro gera em torno de um quilo de lixo por dia. Cerca de 58% desse total é representado por lixo orgânico, formado de restos de alimentos (Akatu) 

Para produção de 1 kg de banana são utilizados 500 litros de água (Water food print 2011). 

A sua casca corresponde de 30 a 40% do peso, ou seja, a cada quilo de banana consumido, se jogarmos fora a casca estaremos desperdiçando até 200 litros de água! 

1 banana pesa aproximadamente 120g, ou seja, 60 litros de água para ser produzida, se jogarmos a casca fora, são desperdiçados 24 litros numa única casca banana não consumida! O que daria para tomar 3 minutos de banho, dar 2 descargas ou lavar o rosto 2 vezes! (Sabesp 2014) 





 70% da água disponível no mundo é para agricultura (FAO 2013).


Segundo relatório da FAO de 2013,  1,3 bilhão de toneladas de alimentos são jogadas fora por ano no mundo, o equivalente ao desperdício de 750 bilhões de dólares. Traduzido em recursos naturais, consome cerca de 250 quilômetros cúbicos de água e ocupa cerca de 1,4 bilhão de hectares de terra. 

A FAO estima que os alimentos desperdiçados correspondem à emissão de 3,3 bilhões de toneladas de dióxido de carbono por ano. Se fosse um país, seria o terceiro maior emissor do mundo. (FAO 2013) 

sábado, 4 de março de 2017

SUCO DE ROMÃ PODE FREAR METÁSTASE DE CÂNCER DE PRÓSTATA





Componentes químicos do suco da romã também poderiam ser usados em outros tipos de câncer.

Pesquisadores da Universidade Riverside, da Califórnia, identificaram componentes no suco de romã que podem inibir os movimento de células cancerosas e a metástase do câncer de próstata.

A descoberta, diz Manuela Martins-Green, uma das pesquisadoras, pode ainda ter impacto no tratamento de outros tipos de câncer.

Quando o câncer de próstata reaparece no paciente depois de tratamentos como cirurgia e/ou radiação, geralmente o próximo passo é a supressão do hormônio masculino testosterona, um tratamento que inibe o crescimento das células cancerosas, pois elas precisam do hormônio para crescer.

Mas, com o tempo, o câncer desenvolve formas de resistir também a esse tratamento, se transforma em um câncer muito agressivo e sua metástase ataca a medula óssea, pulmões, nódulos linfáticos e geralmente resulta na morte do paciente.

O laboratório americano aplicou o suco de romã em células de câncer de próstata cultivadas em laboratório que já eram resistentes à testosterona - quanto mais resistente à testosterona uma célula cancerosa é, maior é a sua tendência à metástase.

Os pesquisadores então descobriram que as células tratadas com o suco de romã que não morreram com o tratamento mostraram uma maior adesão, o que significa que menos células se separavam, e também queda na movimentação dessas células.

Em seguida os pesquisadores identificaram os grupos ativos de ingrediente no suco de romã que tiveram impacto molecular na adesão das células e na migração de células cancerosas no câncer de próstata já em estado de metástase.

'Depois de identificá-los, agora podemos modificar os componentes inibidores do câncer no suco de romã para melhorar suas funções e fazer com que eles sejam mais eficazes na prevenção da metástase do câncer de próstata, levando a terapias com remédios mais eficazes', disse Manuela Martins-Green.

Outros tipos de câncer

A pesquisadora afirma que a descoberta pode ter impacto no tratamento de outros tipos de câncer.'Devido (ao fato de) os genes e proteínas envolvidas no movimento das células de câncer de próstata serem essencialmente os mesmos que os envolvidos no movimento de células em outros tipos de câncer, os mesmos componentes modificados do suco poderão ter um impacto muito mais amplo no tratamento do câncer', afirmou.

Manuela Martins-Green explicou ainda que uma proteína importante produzida na medula óssea leva as células cancerosas a se mover para a medula onde elas poderão formar novos tumores.
'Mostramos que o suco de romã inibe a função dessa proteína e, assim, esse suco tem o potencial de evitar a metástase das células do câncer de próstata para a medula', disse.

Os próximos planos da pesquisadora são fazer testes adicionais em um organismo vivo com câncer de próstata em em fase de metástase para determinar se os mesmos componentes que foram eficazes nas células cultivadas em laboratório poderão evitar a metástase sem efeitos colaterais.

Data Edição: 15/12/2010


PLANTE ROMÃ E FRUTIFERAS EM GERAL, SUA SAÚDE AGRADECE!
ALEXANDRE

sexta-feira, 3 de março de 2017

Os líquens, indicadores da qualidade do ar


Em meio à floresta e sua diversidade natural, observamos que algumas arvores tinham algumas “manchas” vermelhas vem acentuadas.

Estas “manchas” são chamadas de LIQUENS, que são seres vivos muito simples que constituem uma simbiose de um organismo formado por um fungo e uma alga, geralmente se proliferam nos substractos mais variados: sobre rochas, solo, casca das árvores e madeira. São seres pioneiros nas rochas nuas, dos solos de florestas queimadas e de escoadas vulcânicas.

Porém um dos fares mais curiosos e que Olhamos os liquens vermelhos, podemos perceber que estamos em um local onde a predominância de ar puro e muito forte no local.

Os liquens são extremamente sensíveis à poluição, sobrevivendo de bioindicadores de poluição, podendo indicar a qualidade do ar e até quantidade de metais pesados em áreas industriais.

Portanto quando você for a uma floresta e identificar uma mancha vermelha conforme a foto postada, pode ter certeza que você esta em um local onde há ar puro, mas lembre nunca os toque, porque são muito sensíveis e morrem facilmente.



Ora-pro-nobis, o bife dos pobres

quinta-feira, 2 de março de 2017

Cinco mandamentos para salvar sua horta no verão





O excesso de sol, a seca e as chuvas fortes no verão podem colocar sua horta em risco. 

A drenagem, o uso do sombrite e o horário das regas são alguns dos cuidados 

que ajudarão no cultivo das suas hortaliças na estação mais quente do ano.

quarta-feira, 1 de março de 2017

Estudo da USP identifica agrotóxicos mais frequentes em alimentos consumidos no Brasil

Entre as substâncias autorizadas no País está o brometo de metila, utilizado como inseticida e para o controle de pragas

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Foto: Agência Brasil
De acordo com estimativas, o brometo de metila é o agrotóxico mais encontrado nos alimentos consumidos rotineiramente pela população brasileira – Foto: Agência Brasil
A dieta dos brasileiros é rica em agrotóxicos, inclusive os mais tóxicos. Ao cruzar os dados sobre o que come habitualmente a população brasileira com a lista de agrotóxicos autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a serem aplicados na cultura desses alimentos, pesquisa realizada na USP identificou 68 compostos que excediam o valor de ingestão diária aceitável de acordo com limites estabelecidos pela própria Anvisa.
Entre os 283 agrotóxicos verificados, o brometo de metila (BM) – pertencente à classe dos inseticidas, formicidas e fungicidas e listado como extremamente tóxico – foi a substância com maior estimativa de frequência nos alimentos. Os resultados fazem parte da dissertação de mestrado de Jacqueline Mary Gerage, defendida na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em 2016. A ideia foi avaliar o risco de exposição crônica de agrotóxicos na dieta da população, sabendo-se do uso regular dessas substâncias em cultivos como arroz, feijão, soja e frutas.
A mesma substância também foi identificada por meio de outra pesquisa da Esalq, cujo enfoque foi estimar a ingestão de agrotóxicos a partir da dieta dos alunos das escolas urbanas da rede municipal de ensino da cidade de Guariba, interior de São Paulo. Os dois trabalhos tiveram a orientação da professora Marina Vieira da Silva, do Departamento Agroindústria, Alimentos e Nutrição da Esalq.
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Foto: Gilberto Marques/SEE-SP
Alimentos potencialmente contaminados por agrotóxicos autorizados também estão na dieta de alunos da rede pública de ensino – Foto: Gilberto Marques/SEE-SP
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O BM é um gás que age como inseticida para desinfestação de solo, controle de formigas e fumigação de produtos de origem vegetal. Mata insetos, fungos e bactérias, ervas daninhas ou qualquer outro ser vivo presente no solo. Embora tenha esta utilidade na agricultura, Jacqueline relata que o produto é altamente prejudicial à saúde humana e ao meio ambiente. “Seu uso está em descontinuação global por causar danos à camada de ozônio e provocar riscos à saúde de trabalhadores rurais e moradores de regiões próximas às áreas de produção agrícola.” Em 1990, na assinatura do Protocolo de Montreal, houve um comprometimento de 180 países para diminuir o uso de produtos semelhantes ao BM na agricultura. O Brasil aderiu ao tratado internacional com a promessa de diminuir gradualmente o manejo ao longo dos anos.

Passo a passo

Baseada em dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2008/2009 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Jacqueline obteve os alimentos que compunham a dieta habitual de 33.613 brasileiros, com idade superior a dez anos. Foram considerados 743 itens alimentares. Em seguida procurou saber da Anvisa, a quantidade de agrotóxicos que era autorizada para alimentos que compunham o banco de pesquisa, chegando a 283 compostos. Destes, Jacqueline verificou que 68 excediam o valor máximo permitido pela agência.

Protesto no Dia Internacional de Luta contra os Agrotóxicos (2014) - Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Protesto no Dia Internacional de Luta contra os Agrotóxicos (2014) – Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Para avaliar a exposição da população aos agrotóxicos, foi aplicado o cálculo de Ingestão Diária Máxima Teórica (IDMT), que relaciona o consumo médio dos alimentos e as concentrações médias de agrotóxicos. O resultado obtido do cálculo IDMT foi então comparado ao parâmetro de Ingestão Diária Aceitável (IDA), para caracterização do risco de exposição. Apresentando valores acima do Limite Máximo de Resíduos (LMR), os índices eram considerados preocupantes. Periodicamente, a Anvisa publica informações técnicas sobre os agrotóxicos autorizados para uso no Brasil.
Apesar de este tipo de exposição não ter sido avaliado por meio da pesquisa, a especialista ressalta que na área rural há também os riscos de intoxicação aguda envolvidos com a aplicação destes produtos, ao inalar ou manipulá-los diretamente.
Já a pesquisa Ingestão de resíduos de agrotóxicos potencialmente contidos na dieta habitual de escolares foi conduzida pela nutricionista Ana Paula Gasques Meira, aluna da Pós-Graduação da Esalq, com base em informações disponíveis e na análise de dados locais que levantou. Os resultados obtidos em Guariba, cidade do interior de São Paulo, seguiram a tendência das informações observadas nacionalmente: o brometo de metila se confirmou como uma das maiores médias de ingestão. Nesta pesquisa, participaram 341 crianças e adolescentes, com idade entre 7 e 16 anos.
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Dos 9 agrotóxicos cujo consumo se estima superar os limites da Anvisa…
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pertencem à classe toxicológica I 
(extremamente tóxico)
pertencem à classe toxicológica II 
(muito tóxico) 
pertencem à classe toxicológica III 
(medianamente tóxico)
brometo de metila 
está nesta categoria
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.Mais informações com Ana Paula Gasques Meira – e-mail anapuava@gmail.com; e Marina Vieira da Silva – e-mail marinavieiradasilva@usp.br
Com colaboração de Caio Albuquerque/ Divisão de Comunicação da Esalq

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