quarta-feira, 15 de outubro de 2014

SEMINÁRIO DE FEIRAS AGROECOLÓGICAS/ ORGÂNICAS

Convidamos para o Seminário de Divulgação do Diagnóstico das Feiras de Alimentos Agroecológicos / Orgânicos que ocorrerá no dia 16/10, das 08:30h às 12:30h na Câmara Municipal de Porto Alegre.
Solicitamos que nos ajudem a dar a mais ampla divulgação possível.


A programação segue abaixo e no anexo:


A Comissão da Produção Orgânica do RS – CPOrg/RS - MAPA, Centro Ecológico da Serra – CE Serra, Secretaria Estadual da Saúde (SES), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio grande do Sul (EMATER-RS/ASCAR) , Cooperativa Central do Assentamentos no RS – COCEARGS, Associação Agroecológica, Centro de Apoio ao Pequeno Agricultor – CAPA Núcleos do RS, Núcleo de Ecojornalistas do Rio Grande do Sul(NEJ), Comissão de Segurança Urbana, Direitos Humanos e Defesa do Consumidor da Câmara de Vereadores de Porto Alegre (CEDECONDH), convidam para o Seminário, a realizar-se das 8:30h às 12:30h do dia 16 de outubro de 2014.

OBJETIVO GERAL: Divulgar, para os meios de comunicação e organizações governamentais e da sociedade civil com atuação nas áreas de agoecologia e segurança alimentar, o diagnóstico das Feiras de Alimentos Agroecológicos / Orgânicos.

PROGRAMAÇÃO:

Das 8:30h às 9:00h: Credenciamento e Café de boas vindas.

*Das 9:00h às 9:20h : Abertura com Ari Uriartt da Emater/RS – ASCAR, Vereador Alberto Kopttike ( Comissão de Defesa do Consumidor, Direitos Humanos e Segurança Urbana da Câmara de Vereadores /CEDECONDH), José Cleber Dias de Souza ( Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento /MAPA), Agda Ikuta (Secretaria de Desenvolvimento Rural do RS), Ernesto Martinez (Centro de Apoio ao Pequeno Agricultor Núcleo Pelotas), Leandro Venturin (Centro Ecológico da Serra), Edson Cadore (Cooperativa Central do Assentamentos no RS) e Simone Azambuja (BANRISUL).

*Das 9:20h às 10:10h: Histórico do surgimento das Feiras Agroecológicas / Orgânicas no Rio Grande do Sul - Laércio Meirelles – Centro Ecológico do Litoral Norte e Gilmar Bellé (Representação dos agricultores e feirantes ) .

*Das 10:10h às 11:00h: Apresentação do Diagnóstico das Feiras Agroecológicas no Rio Grande do Sul: Situação atual, perspectivas e desafios.
Ari Uriartt - Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Sul ( EMATER-RS/ASCAR).

* Das 11:00h às 11:50h: Mesa de debates Feiras Agoecológicas : contextualizando os temas apresentados.
Coordenação: Jornalista Juarez Tozzi (Núcleo de Ecojornalistas do RS).

Debatedores: Laércio Meirelles , Ari Uriartt, ,Drª Virginia Dapper( Médica de referência do Centro do Trabalhador da Secretaria Estadual da Saúde (SES), Bernardo Ioschpe (consumidor de produtos orgânicos), José Cleber Dias de Souza (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento /MAPA), Agda Ikuta (Secretaria de Desenvolvimento Rural do RS), Gilmar Bellé e Ivonildo da Silveira (Representação de agricultores e feirantes) .

* Das 11:50h ás 12:30h : Coletiva de Imprensa (Mídia Oficial e Alternativa - coletivos de comunicação , espaço aberto para questionamentos de profissionais da imprensa e participantes sobre temas abordados).

* Inscrições podem ser realizadas até 13/10/2014 (havendo disponibilidade de vagas e espaços o participante credencia-se na abertura) através dos e-mails jose.cleber@agricultura.gov.brrelusan9@yahoo.com.br e dos fones: (51) 30862930 (José Cleber ) e (51) 8925-4725 (Reinaldo Santos).

* SERVIÇO :

O QUE: SEMINÁRIO DE FEIRAS AGROECOLÓGICAS/ ORGÂNICAS

QUANDO: 16 de outubro de 2014 , das 9:00h às 12:30h.
ONDE: Plenário Ana Terra da Câmara de Vereadores de Porto Alegre (Avenida Loureiro da Silva,255, Centro Histórico, Porto Alegre, RS)

PÚBLICO ALVO: Profissionais de Imprensa, Organizações Governamentais e Sociais com atuação nas áreas de agroecologia e segurança alimentar, integrantes da Comissão da Produção Orgânica do RS (CPOrg/RS), professores universitários e acadêmicos de Ciências Agrárias e da Saúde, integrantes de conselhos sociais ou de direitos e Movimentos Sociais.

PROMOÇÃO: Comissão da Produção Orgânica do RS – CPOrg/RS- MAPA, Emater/RS – ASCAR, CAPA, Centro Ecológico da Serra, COCEARGS, Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Sul (EMATER-RS/ASCAR).

APOIADORES: Banco do Estado do Rio Grande do Sul (BANRISUL) , Entidades integrantes da Comissão da Produção Orgânica do RS (CPOrg/RS),Comissão de Defesa do Consumidor Direitos Humanos e Segurança Pública (CEDECONDH) da Câmara de Vereadores de Porto Alegre.

abraços e bom final de semana

terça-feira, 14 de outubro de 2014

4 dicas para regar corretamente as plantas



As plantas levam frescor e vida a qualquer ambiente, mas requerem cuidados para permanecerem bonitas e viçosas. Algumas dicas devem ser seguidas na hora de regar para que enfeitem os jardins ou vasos dentro de casa por mais tempo. Confira as dicas do designer floral Clóvis Souza, fundador da Giuliana Flores:
Horário correto: O período da manhã e o fim da tarde, após as 15h, são os ideais. O calor do meio-dia pode fazer com que a água acabe evaporando rápido demais; já o anoitecer não permite que as plantas consigam absorver a quantidade adequada de água, que se acumula nas folhas e gera fungos.
Frequência: O apropriado é avaliar as condições climáticas do dia antes de regar as plantas. Dependendo do calor ou do frio, as plantas precisam de quantidades diferentes de água. Dica: mexer a terra com o dedo e verificar se está seca ou úmida antes de regar. Se ainda estiver molhada, deixe para regar depois.
Quantidade: É importante não encharcar a terra, pois o excesso de água deixa as raízes submersas e sem ar, o que propicia doenças e fungos. Dica: regar lentamente e atentar à penetração da água na terra – caso demore, o correto é fazer pequenos intervalos enquanto ocorre a absorção.
Folhas e água: o ideal é, quando possível, aplicar água apenas na base da planta ou no pratinho para reduzir a possibilidade de doenças.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Lançamento Projeto Composta Sao Paulo

Quem Sabe Responde: Como cuidar de um pomar com calda bordalesa


Fonte: Ana Brito / Rural Centro
Editoria: Agricultura

Quem Sabe Responde: Como cuidar de um pomar com calda bordalesa

A Série Quem Sabe Responde desta semana atende às dúvidas do leitor Pedro Paulo Sperb Wanderley:
"Estou com um problema no pomar da propriedade rural de minha família.
Todos os pés de frutas existentes (abacate, laranja, limão e jaca) estão apresentando o mesmo sintoma: existência de várias "casas" de algum animal (tipo coró).
Isso esta afetando também as frutas, apodrecendo-as em partes, ou até mesmo por inteira (uma espécie de "broca").
Nota-se a diferença, também, nos troncos e galhos das árvores, uma espécie de ressecamento excessivo, aumentando a casca.
Envio à equipe da Rural Centro diversas fotos para análise e um possível solução".
Quem responde é o técnico Agrícola, educador do SENAR-MS, especialista em fruticultura, olericultura e seringueira, Antônio Minari Júnior, que além de analisar todo o material enviado pelo leitor, dá indicações de procedimento:
Tronco, Laranjeira, Leveduras, Algas, ApodrecimentoAparentemente é uma parte de tronco de laranjeira com idade avançada com leveduras e algas instaladas, que apresenta apodrecimento e soltura da casca, provocado provavelmente por fungos oportunistas, que em caso de exploração econômica, normalmente não surgem em função de manejo do pomar. Nesse caso, pincelar o tronco e as lesões com calda bordalesa mensalmente.
Tronco, laranjeira, ovos, largatas
Colônia de ovos de lagartas secundárias, que também não aparecem em pomares comerciais. O tratamento é o mesmo;



Tronco, apodrecido, casca seca
Aparentemente é um tronco já apodrecido, com a casca totalmente seca. Serrar próximo ao tronco, caso a planta ainda apresente sintomas de estar vivo, o que na foto, não é possível perceber e pincelar com a mesma calda;


mofo da laranja
Fruto de laranja com aparente cobertura de mofo cinzento que não caracteriza lesão. Baixa definição da foto não permite precisão no diagnóstico;



laranjeira, fase terminal, lesõesLaranjeira em fase terminal, com lesões no colo da planta, que aparentemente é gomose, uma doença que ataca principalmente plantas de limão cravo (também conhecidos como limão rosa ou limão china), que é o apodrecimento da casca no colo da planta, bem no local onde a planta define o que fica enterrado e o que fica pra fora do chão.
Causa provável do aparecimento da doença: aterramento de colo, encharcamento do solo ou dano físico no tronco ou raízes.
Controle: raspar o colo da planta com escova de aço e pincelar mensalmente com calda bordalesa. Vale dizer que o tratamento é paliativo e por tentativa, pois aparentemente a lesão está quase que em volta de todo o tronco;
 
Abacate, antracnose
Fruto de abacateiro com lesão de dano físico (algo raspou a casca do fruto) e mais a direita da foto, lesão de antracnose. Essa doença aparece com temperatura elevada e alta umidade relativa do ar, que é o que acontece nessa época do ano.


Abacates, Antracnose
Frutos de abacateiro com lesão de antracnose em alto grau de desenvolvimento, já com podridão avançada.



Abacate, Antracnose
Fruto de abacateiro com lesão de antracnose.Essa doença se manifesta com aparecimento de lesões arredondadas e em depressão. Quando tomam a coloração castanha escura ou enegrecida, formam uma espécie de tumor em depressão que podem ser retirados inteiros com uma colher. Claro que quando a lesão toma essa proporção, o fruto está praticamente perdido, mas pode ser parcialmente aproveitado, desde que não apresente cheiro característico de podridão.
Controle da antracnose: pulverização mensal com calda bordalesa e pincelamento do tronco;
 
Largatas Secundárias, Ovos Largatas, OvosLargatas, ovos
Fotos acima: de lagartas secundárias, com colônia de ovos, que em manejo comercial, não aparecem no pomar. Pincelar com calda bordalesa mensalmente, controlam as colônias;
 
Jaca, antracnose, pulverizaçõesjaca, antracnose
Fotos acima: Fruto da jaqueira, com lesões iniciais aparentemente de antracnose. A planta da jaqueira, como não é para a nossa região, uma cultura economicamente explorada, os controles são paliativos, pois é possível a convivência com a doença, sem a necessidade de pulverizações. Caso seja de interesse, pulverizar a planta toda com calda bordalesa.
Calda bordalesa: para que serve
Trata-se de produto recomendado pela agricultura orgânica, que não deixa resíduo e pode ser preparado pelo próprio produtor.
Calda bordalesa receita:
100 gramas de cal virgem (tem que ser virgem. Cal hidratada não da a eficiência necessária);
100 gramas de sulfato de cobre;
01 litro de água;
02 vasilhames de plástico, vidro ou louça. Não pode ser lata, latão ou alumínio.
No período da tarde, misturar metade da água com a cal e mexer bem, até apresentar boa diluição (não vai conseguir diluir tudo). E a outra metade da água, misturar com o sulfato de cobre e mexer bem. Também não vai diluir tudo nesse momento. Para cada vasilhame, usar uma pá ou estaca ou madeira para mexer. Não mexer as duas com a mesma pá ou madeira.
Na manhã do dia seguinte, tornar a mexer, até atingir o máximo da diluição dos dois produtos.
Após mexer bem, iniciar a mistura, adicionando a solução de sulfato de cobre sobre a solução de cal, aos poucos e mexendo sempre.
NUNCA misturar a cal sobre o sulfato de cobre, pois isso acontecendo, o produto talha (como leite estragado) e perde efeito.
Para pincelar, o produto está pronto. Para pulverizar, diluir 400 ml para cada 10 litros de água.
Após misturar as soluções de cal com sulfato de cobre, usar em no máximo 48 horas. Passado esse período, a mistura perde o efeito.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Adubo Orgânico e Composto - video da faculdade de Agronomia do Uruguai


Abono orgánico y compost from Huertas familiares on Vimeo.

«A produção de resíduos é hoje em dia um dos problemas de maior impacto no ambiente, devido não só ao aumento da sua produção, como também ao tipo de resíduos produzidos e aumento da sua perigosidade. Contudo, apesar da produção de resíduos ser inevitável, existem formas de a minimizar e de tornar mais sustentável e menos nociva a sua gestão.


Neste âmbito, a Vermicompostagem é uma das soluções possíveis.

O processo de tratamento e valorização dos resíduos orgânicos através da Vermicompostagem tem consideráveis vantagens competitivas face a outros processos (compostagem, digestão anaeróbica, aterro, etc.), para além de apresentar baixo custo, robustez e originar um produto final de qualidade. A vermicompostagem é ainda um processo ecológico, competitivo e barato.
 
Para quem não sabe:
Porto Alegre leva diariamente, desde 2002, 1,4 mil toneladas de lixo doméstico e público produzidos pela população para o aterro de Minas do Leão , distante 113 quilômetros. A solução de destinar os resíduos para a mina de carvão desativada e transformada em aterro foi adotada depois que o Aterro Sanitário da Extrema, no Lami - o primeiro aterro licenciado pela Fepam, em 1997 -, esgotou sua capacidade.

Parabéns Cariocas! 13 bairros do Rio integram circuito de feiras orgânicas

Fonte Ciclo Vivo
07 de Outubro de 2014 • Atualizado às 12h15

Há uma semana foi lançada mais uma feira de alimentos livres de agrotóxicos na cidade do Rio, desta vez no bairro da Urca. A iniciativa integra o Circuito Carioca de Feiras Orgânicas, que teve início em 2010 e já está presente em 13 bairros.
Os demais bairros que recebem semanalmente suas feiras com alimentos exclusivamente orgânicos são Ipanema, Leblon, Jardim Botânico, Tijuca, Glória, Freguesia, Barra da Tijuca e Olaria. Nas feiras, os alimentos são vendidos pelo próprio produtor, sem intermediação, a preços justos para os consumidores. Os produtores passam por rigorosa avaliação e os alimentos são produzidos de acordo com as normas de preservação ambiental.

Moradora de Botafogo, a aposentada Rose Penin, 64 anos, comemorou a novidade no bairro vizinho. “Tenho absoluta certeza de que esta feira veio para ficar. Torço para que as pessoas se conscientizem sobre os benefícios de se consumir alimentos orgânicos”, afirmou.
Consumidor de alimentos orgânicos há cerca de um ano e meio, o engenheiro Arnaldo Teixeira notou mudanças significativas na saúde de sua família. “Além da segurança que a qualidade desses alimentos nos transmite, sinto-me mais disposto. Com a saúde a minha família em dia, passei a dar mais valor a alimentos e hábitos saudáveis”, conta ele.
Como montar sua barraca orgânica
Para participar do Circuito Carioca de Feiras Orgânicas, o produtor interessado deve entrar em contato com a Secretaria Especial de Desenvolvimento Econômico Solidário e apresentar a certificação de produtos orgânicos. As solicitações são avaliadas pelo Comitê Gestor e somente são aceitos os pedidos que estiverem de acordo com as normas do regimento interno do comitê, especialmente no que diz respeito ao plantio orgânico dos produtos.

Foto: Ricardo Cassiano
Endereços das feiras disponíveis na cidade:
Feira Orgânica da Urca
Local: Praça da Medalha Milagrosa (Avenida Pasteur, próximo ao número 458), às quintas-feiras, das 7h as 13h.
Feira Orgânica do Bairro Peixoto
Local: Praça Edmundo Bittencourt, aos sábados, de 7h às 13h.
Feira Orgânica da Glória
Local: Rua do Russel, aos sábados, de 7h às 13h.
Feira Orgânica de Ipanema
Local: Praça Nossa Senhora da Paz, às terças-feiras, de 7h às 13h.
Feira Orgânica do Jardim Botânico
Local: Praça da Igreja São José da Lagoa, aos sábados, de 7h às 13h.
Feira Orgânica do Leblon
Local: Praça Ministro Romeiro Neto, às quintas-feiras, de 7h às 13h.
Feira Orgânica da Tijuca
Local: Praça Afonso Pena, às quintas-feiras, de 7h às 13h.
Feira Orgânica da Barra da Tijuca
Local: na Praça do O, às terças-feiras, de 7h às 13h.
Feira Orgânica de Botafogo
Local: Praça da esquina da Rua Muniz Barreto com Rua São Clemente, aos sábados, de 7h às 13h.
Feira Orgânica do Flamengo
Local: Praça José de Alencar (Rua Marques de Abrantes, esquina com Rua São Salvador), às terças-feiras, de 7h às 13h.
Feira Orgânica de Laranjeiras
Local: Praça Jardim Laranjeiras (Rua General Glicério, altura do n. 224), às terças-feiras, de 7h às 13h.
Feira Orgânica da Freguesia
Local: Praça Professora Camisão, aos sábados, de 7h às 13h.
Feira Orgânica da Leopoldina
Local: Praça Marechal Maurício Cardoso - Olaria, aos sábados, de 7h às 13h.

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terça-feira, 7 de outubro de 2014

Plante árvores nas cidades e evite as ilhas de calor

ILHAS DE CALOR


1 - ORIGEM DAS ILHAS DE CALOR
Os grandes centros urbanos vêm se transformando em “ilhas de calor”, contribuindo significativamente para o aquecimento global. “Ilhas de calor” é a designação dada à distribuição espacial e temporal da temperatura sobre as cidades que apresentam um efeito, como uma espécie de ilha quente localizada.
As ilhas de calor surgem da simples presença de edificações e das alterações de paisagens feitas pelo homem nas cidades. A superfície urbana apresenta especificidades em relação à capacidade térmica e a densidade dos materiais utilizados na sua construção: asfalto, concreto, telhas, vidros. Esses materiais, que constituem as superfícies urbanas, tais como: ruas, prédios, telhados, estacionamentos, etc. caracterizam-se pela grande capacidade de reflexão e emissão de radiação térmica, diferenciadas em relação às áreas rurais e paisagens naturais. Dificultam a impermeabilização da superfície e provocam alterações do albedo.

O modelo geométrico definido pelas construções de casas, prédios e ruas das cidades, denominado “Cânion Urbano”, corresponde à cavidade de ar acima das ruas, limitado lateralmente pelas paredes das edificações. A parte superior da cavidade é aberta para o céu permitindo apenas a entrada e saída limitada da radiação solar durante o dia e a saída da radiação infravermelha ao longo do dia.
2 - EFEITOS DAS ILHAS DE CALOR
- São fenômenos micro-climáticos favoráveis ao aumento da temperatura em uma área que pode chegar até 10 graus de diferença em relação as áreas no entorno. Observe a imagem abaixo:
- Contribui para o aumento da precipitação convectiva , das tempestades associadas a nuvens do tipo cumulo-nimbos , sobre a área urbana e ao arrastamento desse sistema.
- Agravam as ondas de calor, provocando o aumento da mortalidade de idosos e doentes, com redução da capacidade termorreguladora corpórea.
3 - CAUSAS DAS ILHAS DE CALOR
Causas que explicam a formação das ilhas de calor nas grandes cidades:
- Poluição do ar: o efeito de interação e a poluição atmosférica, constituída de partículas e de diferentes gases, como os gases do efeito estufa, provocam alterações locais no balanço de energia e radiação contribuindo para a formação das ilhas de calor.
- Fontes antrópicas de calor: emissões antrópicas de calor, a umidade associada à queima de combustíveis fósseis, o funcionamento dos aparelhos de ar condicionados. As fontes antrópicas , aumentam a quantidade de gás carbônico e, em consequência, aumentam também a temperatura dos centros urbanos.
- Mudanças no balanço da radiação: a retenção da radiação solar, decorrentes do efeito da geometria do “Cânion urbano”, agravada pela elevação dos prédios e redução na largura das ruas, alterando o albedo urbano, aumentando a absorção dos raios infravermelhos, elevando a temperatura média nas grandes cidades.
- Redução das áreas verdes: diminuição do efeito da evapotranspiração pela impermeabilização das superfícies urbanas e redução das áreas verdes nas cidades. A redução das áreas cobertas por vegetação, diminui a extensão das superfícies de evaporação dos lagos e rios e a evaporação dos parques, bosques, jardins e bulevares. Assim como outras atividades humanas, também alteram os microclimas urbanos contribuindo para o aumento do desconforto ambiental nas grandes cidades.
ALBEDO DE UMA SUPERFÍCIE
A radiação solar, ao incidir sobre qualquer corpo, vai, em maior ou menor quantidade, sofrer uma mudança de direção, sendo reenviada para o espaço por reflexão.

A fração de energia refletida por uma superfície em relação ao total de energia nela incidente (expresso em percentagem) designa-se por albedo. As superfícies de cor clara, como a neve, têm um albedo elevado, refletindo quase a totalidade da energia solar nelas incidente, logo não aquecem muito.
As superfícies de cor escura têm uma albedo muito fraco, o que se traduz numa grande absorção de radiação solar e num consequente aquecimento.
As florestas têm um albedo fraco, na medida em que são corpos relativamente escuros e de superfície desigual.
Por outro lado, quanto maior a inclinação dos raios solares maior é o albedo.

O albedo é definido como o índice de reflexão dos raios solares. Quanto maior a reflexão, menor será o calor acumulado. Ao atingirem a superfície, os raios solares encontram diferentes materiais como o gelo ou o asfalto, o gelo é muito claro e por isso reflete a maior parte da energia solar (albedo de 50 a 70% e absorve 50 a 30%), a cidade é muito mais escura e reflete apenas de 14 a 18% (absorve 86 a 82% da energia solar). Consequentemente a cidade é muito mais quente que as superfícies brancas. Por sua vez, as florestas refletem de 3 a 10% e a água reflete de 2 a 4%.

BALANÇO ENERGIA RECEBIDA E REFLETIDA.
- Reemissão da irradiação: razão pela qual a temperatura média das grandes cidades é maior que a temperatura de cidades menores. Ambas estão submetidas às mesmas condições climáticas. A maior quantidade de energia radiante é reemitida devido à grande quantidade de construções em concreto, asfalto, número de carros, entre outros.
4 - SUGESTÕES PARA EVITAR QUE A SUA CIDADE NÃO SE TRANSFORME NUMA NOVA ILHA DE CALOR.
- Evitar a impermeabilização solo urbano: reduzir as áreas pavimentadas, para permitir o aumento do processo de evaporação e evapotranspiração  urbana, que contribui também para diminuir a incidência de enchentes e deslizamentos de terra.
- Aumento das áreas verdes na cidade: a vegetação diminui os índices de calor e ajuda na manutenção da umidade do ar, bem como a absorção dos gases, como o dióxido de carbono, emitidos pela queima dos combustíveis fósseis nos veículos e chaminés das indústrias.
- Evitar a construção de prédios muito altos e muito próximos uns dos outros, os quais aumentam o grau do “Cânion urbano”, contribuindo para o deslocamento do ar quente para outras áreas da região.
- Proibir o uso de aparelhos de ar condicionados, a fim de diminuir a elevação média da temperatura.
- Diminuir a circulação de veículos automotores movidos a combustíveis fósseis, cuja queima contribui para o aumento da poluição e do efeito estufa, cada vez maior na camada atmosférica, que impede a dissipação do calor no período noturno.
- Substituir o uso de concreto nas grandes edificações por outros materiais que absorvam o calor durante o dia, reduzindo a temperatura no interior da cidade.
- Filtrar a emissão dos gases poluentes, gerados pela poluição das fábricas, que atacam a camada de ozônio nas partes mais baixa da atmosfera. Estes, oxidam-se e, com a umidade da chuva, transformam-se em ácidos que, ao se precipitarem, atacam o solo, a água e as plantas.
- Substituir as calçadas concretizadas por calçadas sextavadas ou de montagem, pois proporcionam uma melhor absorção da água das chuvas, irrigando o solo logo abaixo das calçadas.
- Uso obrigatório de catalisadores nos veículos automotores e motocicletas, para diminuir a emissão de gases que aumentam o efeito estufa.
- Cuidar dos rios e lagos existentes na cidade, pois estes contribuem para a diminuição da poluição, com a evapotranspiração.
FONTE: PROF.IVALINO GARCIA/MUNDO EDUCAÇÃO/GEO-CONCEIÇÃO.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Plante muitas árvores, mas nunca o Ficus na cidade!

Ficus na Zona Leste de São Paulo

Árvore já apresentada aqui em outro artigo (ver), o popular Ficus (Ficus benjamina), está sendo disseminado pela população em todo o Brasil a uma velocidade impressionante. Acredito que não existe mais município no Brasil sem ele. Vendido em floriculturas, supermercados e em diversos lugares por um preço bem em conta, muitas vezes é a única árvore disponível, e que se disfarça muito bem quando pequeno no vaso, podendo ter seu tronco trançado e parecer um “bonsai” muito ornamental, bom para presentes e decorar ambientes.

Sua venda devia ser proibida por lei, e não se trata de implicância com a “pobre” árvore. Nativa da Ásia e melhorada por viveiristas da Holanda, é produzida aos milhões em Holambra-SP, com baixíssimo custo. Quando plantada no solo, fora do vaso, suas raízes agressivas destroem galerias pluvias, de esgoto, fiações enterradas, fundações e o que mais houver pela frente, causando enormes prejuízos materiais.
Como é uma árvore que cresce em qualquer solo e clima brasileiro, extremamente rústica, já existe até em cidades ribeirinhas no meio da floresta amazônica, mesmo com tantas belas árvore nativas à disposição(!!).
O problema é que ela surgiu no mercado há cerca de 20 anos, e muitas destas belas arvorezinhas presentes nas cidades não chegaram ainda sequer a idade adulta. Daqui algumas décadas elas ficarão adultas e vamos ter um problema seríssimo nas edificações das cidades e prejuízos  públicos e particulares incalculáveis por causa desta “bonsai”. A conta irá então para o bolso de todos, e o que é pior, a fama ficará para todas as árvores urbanas, naquele velho pensamento que árvore na cidade só dá problema.
Ricardo Henrique Cardim

domingo, 5 de outubro de 2014

PROPAGACION Y VENTA DE MANI FORRAJERO (Arachis pintoi)



+ venda de mudas de amendoim forrageiro(para POA e RS)

+ Venda de minhocasvermelhas da califórnia.

+Venda de Mudas de Ora-Pro-Nobis.

+Venda de sementes fisális ou camapu ou saco-de-bode

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Pragas exóticas - A erradicação do Pinus Elliottii na Ilha de Florianópo...





Lei Municipal 9097/2012, aprovada pela Câmara de Vereadores de Florianópolis e com apoio dos ambientalistas, determina a remoção da vegetação exótica invasora, em expansão no território da Ilha Capital. O Plano de Manejo estabelece o prazo de 10 anos para remoção das pragas exóticas das espécies Pinus Elliottii, Eucalyptus e Casuarina ssp, as quais serão substituídas pelo plantio de mudas nativas da região da Mata Atlântica.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Batata yacon, um ótimo alimento e excelente medicamento - Programa Rio G...





Uma planta que está sendo muito procurada, principalmente para tratar o diabetes, é a batata yacon. 

Conheça um pouco desta planta, que além de ser um ótimo alimento, ainda é um excelente remédio.

Jornalista Marcela Buzatto

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Azolla – The best feed for cattle and poultry


Azolla is a free floating water fern that floats in water and fixes nitrogen in association with the nitrogen fixing blue green algae, Anabaena azollae. Azolla is considered to be a potential biofertilizer in terms of nitrogen contribution to rice. Long before its cultivation as a green manure, Azolla has been used as a fodder for domesticated animals such as pigs and ducks. In recent days, Azolla is very much used as a sustainable feed substitute for livestock especially dairy cattle, poultry, piggery and fish. 
Azolla contains 25 – 35 per cent protein on dry weight basis and rich in essential amino acids, minerals, vitamins and carotenoids including the antioxidant b carotene. Cholorophyll a, chlorophyll b and carotenoids are also present in Azolla, while the cyanobiont Anabaena azollae contains cholorophyll a, phycobiliproteins and carotenoids. The rare combination of high nutritive value and rapid biomass production make Azolla a potential and effective feed substitute for live stocks.

Inputs required
Azolla fronds, Polythene sheet, Super phosphate and Cow dung.

Methodology
The area selected for Azolla nursery should be partially shaded. The convenient size for Azolla is 10 feet length, 2 feet breadth and 1 feet depth. The nursery plot is spread with a polythene sheet at the bottom to prevent water loss. Soil is applied to a depth of 2 cm and a gram of super phosphate is applied along with 2 kg of vermicompost or cow dung in the nursery for quick growth. Azolla mother inoculum is introduced @ 5 kg/plot.
The contents in the plot are stirred daily so that the nutrients in the soil dissolve in water for easy uptake by Azolla. Azolla is harvested fifteen days after inoculation at the rate of 50-80 kg / plot. One third of Azolla should be left in the plot for further multiplication. Five kg cow dung slurry should be sprinkled in the Azolla nursery at  ten days intervals. Neem oil can be sprayed over the Azolla at 0.5 5 level to avoid pest incidence.
Animal
Dosage / day
Adult cow , Buffalo, Bullock
1.5-2  kg
Layer, Broiler birds
20 – 30 grams
Goat
300 – 500 grams
Pig
1.5 – 2.0 kg
Rabbit
100 gram
Value of the technology
The egg yield is increased in layer birds due to Azolla feeding. The Azolla fed birds register an overall egg productivity of 89.0 per cent as against 83.7 per cent recorded by the birds fed with only concentrated feed. The average daily intake  of concentrated feed is considerably low (106.0 g) for birds due to Azolla substitution as against 122.0 g in the control birds. More impotantly Azolla feeding shows considerable amount of savings in the consumption of concentrated feed (13.0 %) leading to reduced operational cost. By considering the average cost of the concentrated feed  as Rs. 17/ Kg, a 13.0 % saving in the consumption ultimately leads to a feed cost savings of 10.0 paise /day/ bird and hence a layer unit maintaining 10,000 birds could cut down its expense towards feed to a tune of rs.1000/day.
Benefits
The Azolla feeding to layer birds increase egg weight, albumin, globulin and carotene contents. The total protein content of the eggs laid by the Azolla fed birds is high and the total carotene content of Azolla eggs(440 g 100 g-1 of edible portion)is also higher than the control. The rapid biomass production due to the high relative growth rate, increased protein and carotene contents and good digestability of the Azolla hybrid Rong ping favour its use as an effective feed supplement to poultry birds.
Effect of Azolla hybrid Rong Ping on the nutritional value of egg
Parameters Azolla egg Control percentage increase over control
Egg weight (g) 61.20 57.40 6.62
Albumin (g /100 g of edible portion) 3.9 3.4 14.70
Globulin (g /100 g of edible portion) 10.1 9.5 6.31
Total protein (g/ 100 g of edible portion) 14.0 12.9 8.52
Carotenes (µg / 100 g of edible portion) 440 405 8.64
Application
In Indian conditions, agriculture is very much coupled with poultry farming. Azolla is an important low cost input, which plays a vital role in improving soil quantity in sustainable rice farming. The twin potentials as biofertilizer and animal feed make the water fern Azolla as an effective input to both the vital components of integrated farming, agricultural and animalo husbandry.
Limitation
Azolla is a water fern and requires a growth temperature of 35-38º C. The multiplication of Azolla is affected under elevated temperature. Hence adopting this technology in dry zones where the temperature exceeds 40ºc is difficult.
Achievements
Azolla hybrid Rong ping had been selected to supply to the tribal population. Azolla mother inoculum nursery was  laid out in villages with the help of Krishi Vigyan Kendra, TNAU, Coimbatore and Krishi Vigyan Kendra, Karamadai,  women entrepreneurs were selected and one day training  was imparted to them  on the cultivation of Azolla. Wet biomass (Starter inoculm) were supplied at free of cost @ 10 kg/women entrepreneur during the training so as to enable them to initiate commercial Azolla cultivation in their backyards.
Azolla multiplication plots had been laid out in Narasipuram. Azolla mass production training was conducted to the SHG in Narasipuram village with the help of Kalaimagal Arts and Science College, Narasipuram, Sappanimadai (tribal village) and Avinashilingam KVK, Karamadai. With the help of Avinashilingam KVK, Karamadai Azolla trainings were conducted to women volunteers and we have established Azolla village in Karamadai. The Avin milk producers union Coimbatore and the poultry owners association,  Namakkal have been contacted and explained the importance of Azolla as feed supplement.
The Milk Producers Union also involved in the training and marketing of Azolla. They are purchasing Azolla fronds from the village level Azolla growers both under wet and dry conditions. Around 400 rural women and 370 tribal people have been trained on the cultivation of Azolla through this project. The Azolla laboratory and the Azolla germplasm center at AC& RI, TNAU, Coimbatore helped us in the maintenance of germplasm by providing the mother inoculum. The Animal Husbandry Unit at AC&RI, TNAU, Coimbatore  helped us in standardizing the Azolla and concentrated feed mixing ratio.









Azolla mass multiplication in pits









Feeding Azolla to Rabbit









Feeding Azolla to Rabbit









Feeding Azolla to Poultry









Feeding Azolla to Poultry









Feeding Azolla to Livestock









Feeding Azolla to Livestock









Inoculating Super phosphate and Cow dung in Azolla pit

6. List of Biofertilizer production units in Tamil Nadu
Department of Agricultural Microbiology, Agriculture College and Research Institute,
Tamil Nadu Agricultural University
Dr. S. Anthoniraj
MADURAI-625 104
( 0452-422956 fax: 422785
e-mail: s_anthoniraj@yahoo.com

Biofertilizer Production Unit, Department of Agriculture, Govt. of Tamil Nadu
Gundusalai Road, Sommandalam,
CUDDALORE-607 001 (TN)
Biofertilizer Production Unit, Department of Agriculture, Govt. of Tamil Nadu
Agricultural Chemist
Sakkottai,
THANTAVUR-612 401 (TN)
Biofertilizer Production Unit, Department of Agriculture, Govt. of Tamil Nadu
Jamal Mohd. College Post, Khajamalai,
TRICHY-620 020 (TN)
KRIBHCO
Sidco Garment Complex, Thiruvika Industrial Estate, Guidy,
CHENNAI-32
Regional Research Station
Tamil Nadu Agricultural University,
PIYUR-635 112
Via-Kaveripattinam
Dharmapuri District
( 04343-50043

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