segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Conhecendo a helicônia


Como germinar e plantar sementes de Pau-ferro

FONTE: http://estratificandoafrio.blogspot.com.br/2013/10/como-germiar-e-pantar-sementes-de-pau.html

 

 

Hoje vou mostrar como fiz para germinar sementes de pau-ferro. Trata-se de uma árvore bem alta, não faz uma copa muito grande mas é uma árvore muito bonita. Já li alguns comentários de pessoas que fazem remédios caseiro com ela. Parece interessante e bem útil.

Mas o que me chamou mesmo a atenção foi o porte dela, e os galhos retorcidos nas pontas proporcionam uma beleza sem igual. Se um dia eu tiver um sítio vou encher dessas árvores.


Assim que terminou a florada eu já me preparei para colher as sementes. Ela produz umas vagens que contém as sementes dentro:


Essa casca parece dura mas não é. Com um alicate de corte você rompe ela facilmente e consegue chegar na semente:

Só que essas sementes parece ser impermeáveis. É como se tivesse uma capinha de plástico revestindo ela. Para permitir que a água penetre facilmente para quebrar a dormência da semente é necessário fazer uma escarificação.
É um processo simples, basta pegar alguma coisa afiada como um estilete ou um alicatinho de cutícula e fazer ranhuras na casquinha até chegar na semente. Como eu sou uma pessoa lesada, desequilibrada e um pouco retardada sempre acabo me lascando quando trabalho com instrumentos cortantes:

Mas isso faz parte...
As sementinhas devem ficar mais ou menos assim:


Agora é só plantar num vasinho com terra vegetal. E é bom não esquecer de deixar a terra sempre úmida. As minhas sementes germinaram rápido. O primeiro brotinho apareceu em 4 dias.




sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Vermicomposteira e a reciclagem de orgânicos - mais um #minhocário fazendo #humus


Grande parte dos resíduos domésticos são materiais de embalagens, que podem ser recolhidos pela coleta seletiva. Outra parte dos resíduos é orgânico, ou seja, são restos de comidas, frutas e folhas que geralmente vão para o lixo de não recicláveis.
Uma pena, pois esse lixo orgânico todo é material rico em nutrientes que podem servir para adubar plantas. Para não queimar as raízes das plantas, não atrair insetos ou produzir cheiros, os resíduos de alimentos devem passar antes por um processo de compostagem.
composteira_X.jpg
Créditos: Flickr Mr. Bsod
Há algum tempo, construi uma vermicomposteira que fica na varanda do apartamento. Os materiais necessários para a construção são extremamente simples e fáceis de se encontrar. Tanto os materiais quanto o modo de fazer, foram descritos antes, neste post.
Existem vermicomposteiras prontas para se vender, que já vem, inclusive com as minhocas, pelo correio. É o caso das minhocasas. Mas, se você, como eu, prefere construir com as próprias mãos ou não tem recursos suficientes para comprar uma pronta, fica a dica do post sobre vermicompostagem.
É importante tomar algumas dicas:
Minhocário fabricação própria
- A minhocasa comercial tem, na última caixa, (a que não tem furos), uma torneira. A torneira não é necessária – o que é necessário é explicar a função dessa última caixa. Ela serve como depósito de chorume, um líquido extremamente nutritivo que é liberando pelos alimentos no processo de decomposição. O chorume deve ser recolhido nessa caixa a parte para regular a umidade dentro da vermicomposteira. O excesso de água no solo das minhocas e torna o ambiente desagradável a elas. A torneirinha da minhocasa comercial serve para ajudar a retirar o chorume, mas ela é dispensável se você não se importar em colher o chorume de outra maneira, com a ajuda de copos ou virando a caixa e recolhendo o chorume em outro recipiente. O que eu costumo fazer é recolher o xorume em um recipinte com um spray e aplicar nas plantas que cultivo na varanda, como nos meus tomates (nas folhas e no solo).
- Depois de construir a estrutura da vermicomposteira, é hora de colocar as minhocas! Claro, as minhocas não podem ficar sozinhas na caixa – minhocas não vivem em caixas, afinal. Vivem no solo. Portanto é extremamente necessário colocar antes das minhocas um substrato, onde as minhocas vão viver. Melhor dos mundos é colocar o próprio substrato onde as minhocas já viviam antes. Outra possibilidade é colocar húmus de minhoca, comprada em algum lugar (foi o que eu fiz) e outra possibilidade ainda é colocar solo que você mesmo pode coletar, mas é importante que ele não seja muito pobre em nutrientes, senão as minhocas vão sofrer.
- Antes de colocar qualquer resíduo para a reciclagem, as minhocas vão precisar de umas duas semanas para se acostumarem com a nova casa. Esse tempo também é interessante para equilibrar o ambiente dentro das caixas. É o tempo que todo um conjunto de organismos associados às minhocas, bactérias por exemplo, precisam para crescer e se multiplicar. Esses outros organismos, assim como as minhocas, são essenciais para a decomposição dos alimentos, e para a velocidade da decomposição deles também (quanto mais rápido, melhor – a demora em decompor pode emitir cheiro e não vai ser bom…). É nesse período também que você vai precisar estar bastante atento a umidade dentro da caixa e colocar mais água se o substrato estiver muito seco e colocar folhas secas, papel picado ou serragem caso o substrato estiver muito molhado.
- Minhocas, organismos associados e substrato equilibrado, pode-se começar a colocar os resíduos. Os resíduos devem ser enterrados no substrato, aumentando a possibilidade de contato deles com um ambiente agradável para as minhocas. Reserve um lado da caixa para não colocar resíduo nenhum, para as minhocas retornarem para o ambiente a qual já estão acostumadas, caso seja necessário. Prefira colocar os alimentos picados, pois isso facilita a decomposição e aumenta a velocidade do processo (e evita cheiros).
- Teoricamente, qualquer alimento pode ser colocado na vermicomposteira. Eu, particularmente, optei por fazer algumas restrições. Por exemplo:
  • Evito colocar frutas cítricas em excesso. Isso torna o substrato muito ácido, e como não quero adicionar nada para neutralizar a acidez, prefiro contralar não colocando cítricos.
  • Não gosto de colocar restos de alimentos que tenham muita gordura, como alimentos que foram fritos ou cozidos com muito óleo ou manteiga e gordura animal.
  • Também não coloco carnes. Elas são de difícil decomposição e produzem muito cheiro.
  • Alguns outros vegetais produzem cheiros com os quais eu não me incomodo, mas podem ser incômodos para algumas pessoas, como brócolis, repolho e couve-flor.
  • Não tive uma experiência muito boa colocando pães… eles acabaram fungando e as minhocas se recusaram a comê-los. Tive que tirar com a mão (usando luvas sempre, claro!)
  • Sementes não são uma boa ideia também. Elas adoram o ambiente cheio de nutrientes e germinam. Como não tem luz na caixa, germinam brancas (estioladas é a palavra). Elas germinam e obviamente começam a absorver nutrientes do substrato, o que não é uma boa ideia se você quer usá-lo como fertilizante para as plantas depois.
E vocês? Tem alguma dica ou tiveram alguma experiência interessante?
 Gostaria de fazer uma vermicomposteira também e tem alguma dúvida?
http://scienceblogs.com.br/rastrodecarbono/2009/08/vermicomposteira_e_a_reciclage/

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Rota do Vale do Caí incentiva a #agroecologia

TURISMO Notícia da edição impressa de 04/08/2014


Além do sossego da região, os visitantes desfrutam de produtos orgânicos e aprendem técnicas de manejo rural
Adriana Lampert
ROTA SABORES E SABERES TURISMO/DIVULGAÇÃO/JC
Gastronomia a base de frutas é um atrativo do Rancho dos Bambus, em Bom Princípio
Gastronomia a base de frutas é um atrativo do Rancho dos Bambus, em Bom Princípio
Roteiros que incluem trilhas ecológicas, gastronomia farta, vistas paradisíacas, lazer e descontração integram a Rota Sabores e Saberes, que reúne 13 empreendimentos de quatro municípios do Vale do Caí. Mas a grande estrela do trajeto é a agricultura familiar sustentável, que tem atraído, desde 2007, inúmeros visitantes estrangeiros, além de grupos de estudantes e de terceira idade, famílias em busca de descanso e técnicos ou simples curiosos interessados em aprender sobre manejo agroecológico. Isso porque os passeios incluem o encontro direto com produtores, que têm sido responsáveis em difundir seus conhecimentos sobre o tema.

Base oficial da rota, as cidades de Bom Princípio, Harmonia, Tupandi e Montenegro oferecem ao turista mais do que a possibilidade de entrar em contato com a natureza e o paladar diferenciado e saudável dos produtos orgânicos – presente não só em frutas, como a laranja e o morango, mas também em geleias, licores e pratos típicos das comunidades predominantemente colonizadas por alemães, açorianos e italianos. Há ainda, no roteiro, passagens previstas por museus e locais históricos, onde a preservação da cultura permite ao viajante um rápido resgate de tradições e costumes centenários.

De acordo com uma das empreendedoras do roteiro, Adriana Arlete Mossmann Steffen, a característica mais forte das propriedades envolvidas é que todas mantêm suas atividades originais, focadas na produção limpa. “O turismo é só mais uma vertente do trabalho”, explica a empresária, que é proprietária do Rancho dos Bambus, em Bom Princípio, onde o atrativo principal é a gastronomia. Além de culinária típica da região (gastronomia alemã), oferecida em cafés rurais e almoços – sempre agendados antecipadamente – quem visita a propriedade não pode deixar de se deliciar com a degustação de morangos, que são cultivados em substrato. A passagem pela estufa onde a fruta é plantada inclui uma verdadeira aula sobre como funciona o sistema de produção. Situado próximo ao centro da cidade, o Rancho dos Bambus ainda oferece aos grupos de visitantes produtos coloniais de um empreendimento vizinho: a Família Mossmann. No cardápio, derivados da cana, geleias, pães e cucas.

Em Montenegro, o Sítio Steffen atrai turistas pela possibilidade de tranquilidade, silêncio e harmonia com a natureza. Para desfrutar das atividades no local, é preciso agendamento antecipado. Para se ter uma ideia da demanda, de outubro a dezembro de 2013, o empreendimento só não contou com visitantes durante sete dias de chuva. “Foi muito concorrido, diariamente estávamos envolvidos com a recepção”, recorda o proprietário, Jean Carlo Steffen. “Este ano, por causa da Copa, diminuiu um pouco. Mas a demanda é grande nos fins de semana.”

Com passeios de carroção pela propriedade onde a atividade principal é a citricultura, os turistas podem saborear frutas colhidas na hora, diretamente do pé, além de observar o trabalho e a produção orgânica, pescar nos açudes,  andar a cavalo e fazer trilhas a pé e de Jipe. No almoço são servidos carne de gado, porco, matambre, massa, aipim, arroz, feijão, diversas saladas e suco. À tarde, um café colonial com direito a pães, biscoitos, queijo, linguiça, mel, bolo, entre outros, fecham o dia com muita comilança. Tudo isso por R$ 28,00 por pessoa. “Ainda tem outras alternativas de lazer, como cancha de bocha e de futebol, e pracinha para as crianças”, destaca Steffen.

Segundo o empresário, a adesão ao projeto de abrir a propriedade para visitação faz parte do sonho de, no futuro, poder contar com a administração do filho. “Tem tido um bom retorno, e agrega renda. Com certeza faz a diferença, mas ainda queremos mudar algumas coisas e melhorar a divulgação.”

De acordo com proprietária do Rancho dos Bambus, a adesão dos turistas à Rota Sabores e Saberes deve se intensificar após consultoria que o grupo passou junto ao Sebrae/RS. “No início, houve uma demanda intensa, depois sofremos um período de queda. Mas agora, após a capacitação e apoio do Sebrae, com um material de divulgação mais qualificado, estamos apostando no aquecimento da demanda.”

Roteiro mostra funcionamento das propriedades

Principal responsável por difundir os roteiros integrantes da rota, a agência receptiva Estação Turismo, de Montenegro, costuma vender pacotes do produto para cerca de três a quatro grupos de visitantes por mês. “Nosso passeio inicia em Bom Princípio, passando por Harmonia, Tupandi, Pareci Novo (onde é feito apenas um City Tour) e Capela de Santana, para acabar em Montenegro”, resume a guia Rosane da Silva Antunes. Segundo ela, o valor do pacote de turismo agroecológico dependerá do número de pessoas no grupo, com preço médio em torno de R$ 175,00. O passeio dura em torno de um dia, mas pode ser feito em dois. Neste caso, os visitantes passam uma noite no Hotel Kleinsberg, a 1,2 mil metros do Centro de Bom Princípio. “A vista de lá é incrível, e o ambiente é silencioso e exuberante”, afirma Rosane.

Segundo a guia da Estação Turismo, o perfil dos turistas varia de acordo com o foco principal da viagem. “Tem muitos grupos de estudantes ou pessoas ligadas a intercâmbios técnicos, que vêm ao Vale do Caí para conhecer o trabalho feito na agroindústria local.” Exemplo de empreendimento que atrai este tipo de público é a cooperativa Ecocitrus, em Montenegro, que trabalha com produção, processamento, industrialização, comercialização e exportação de cítricos. “Estes cenários diferentes ajudam alunos de diversos cursos de especialização”, explica o gerente de Relações Institucionais da cooperativa, Ernesto Carlos Kasper.

Também a Agrofloresta do Inacinho, em Tupandi, que abriga uma plantação de citrus no meio da floresta, recebe muitas escolas. Lá os estudantes fazem caminhadas, e aprendem sobre o cultivo das frutas bem como o ciclo de vida dos sistemas agroflorestais, que alternam árvores de laranjas e bergamotas, com espécies de mata nativa. O proprietário, Inácio Rohr, abriu a casa aos visitantes, oferecendo almoço caseiro, suco e Spritzbier (bebida à base de limão) à vontade, e vendendo suas frutas, que podem ser levadas diretamente do pé, com a safra de inverno em franca produção. “É possível viver e ter lucro apenas com o cultivo ecológico”, garante Rohr. “Mas o mais importante é passar adiante esse conhecimento. Por isso gosto muito de receber as pessoas”, comenta.

Antigo moinho colonial é atração turística

Um dos pontos altos da Rota Sabores e Saberes inclui o resgate histórico possível em locais como a Casa da Atafona, que fica na localidade de Santos Reis, no interior de Montenegro. O proprietário, Martim Maurer, restaurou e reconstruiu um moinho e uma roda d’água, responsáveis pela produção de farinhas de mandioca, amendoim e milho, que remontam ao século XIX. Além disso, reabriu a antiga casa da família para expor documentos e fotos históricas, permitindo que hóspedes utilizem os objetos e utensílios de época.

“Aqui se pode dormir em uma cama de 150 anos, com mais qualidade que as camas de hoje”, garante Maurer. O local tem capacidade para hospedar 50 pessoas, e conta ainda com restaurante, onde é servida comida de Kerb alemão. Entre as atividades de lazer, o visitante pode optar por banhar-se em represas de água, percorrer trilhas ou fazer passeios de carroças. “Durante todo o ano, recebemos muitos turistas de outros estados, e inclusive de fora do País, como alemães e franceses.”

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Mapa Colaborativo das Frutíferas de Porto Alegre

Um grande achado esse Mapa Colaborativo das Frutíferas de Porto Alegre, desenvolvido por Sergio do Café Bonobo.
Uma ideia é super simples! Como é um mapa colaborativo, qualquer pessoa com cadastro no google pode ir até o mapa inserir os locais onde existem árvores frutíferas.
Ver Frutíferas Porto Alegre num mapa maior
Fonte: http://ongcea.eco.br/?p=38979

Fertilizantes caseiros para orquídeas

Escrito por Tracy Morris Traduzido por Caroline Bezerra

         

Fertilizantes caseiros para orquídeas
As orquídeas são umas das poucas plantas que oferecem uma variedade de cor, forma e tamanho
Entre os entusiastas de flores e plantas no mundo, nenhum é tão cheio de zelo quanto aqueles que amam a orquídea. Isso porque poucas plantas oferecem essa variedade infinita de cor, forma e tamanho e ainda se adaptam a casas e apartamentos em todo o mundo. E embora alguns considerem o cultivo da orquídea difícil, sua manutenção é fácil uma vez que você entende o básico. O primeiro passo é fertilizar suas orquídeas.

Nitrogênio

Ao fazer fertilizantes caseiros para as orquídeas, é fundamental lembrar que elas precisam mais do que as plantas comuns que o fertilizante seja rico em nitrogênio. Isso porque elas não se desenvolvem em vasos com solo. O substrato de uma orquídea geralmente consiste de uma casca de árvore. A casca é o lar de bactérias que adoram nitrogênio e normalmente consomem a maior parte dele nos fertilizantes, deixando muito pouco para a própria orquídea.

Chá

Saquinhos de chá usados são ricos em nitrogênio e especialmente bons para orquídeas. Em comparação aos fertilizantes comerciais, esses saquinhos possuem matéria orgânica não é tóxica e não têm cheiro ruim. Para usá-los, basta abrir e esvaziar o conteúdo no vaso da orquídea. Reaplique uma vez por mês nos meses de primavera e verão.

Leite ou leitelho

Leite e manteiga são produtos de origem animal ricos em nitrogênio por causa de seu teor de proteínas. Além disso, como a maioria das pessoas os usam em suas casas, são produtos fáceis de encontrar e usar. Para utilizar o leite como fertilizante, pegue uma caixa de leite vazia, encha-a com água e agite. Os restos do leite serão transferidos para a água. Você pode regar suas orquídeas com a água leitosa.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Retirando mudas de Heliconias e Strelitzia

Neste sábado pela manhã, fui retirar umas mudas na casa de nossos amigos Anair e Eraldo . Há tempos tinha prometido que iria. Assim no sábado aproveitei que o solo estava muito úmido ( tem chovido muiyo em porto alegre) e seria mais fácil retirar. Engano meu, as mudas de strelizia causaram um suador, mais valeu a pena! Abaixo algumas informações sobre estas plantas:

Heliconia angusta, também conhecida como helicônia vermelha, ou ainda falsa ave-do-paraíso, é originária da mata atlântica do sul do Brasil, sendo bastante freqüente em Florianópolis. Trata-se de uma herbácea entouceirada, com folhas laminares, recurvadas e com tonalidade verde escura. 
A inflorescência em forma de barco apresenta brácteas vermelhas e flores brancas. Há ainda duas variedades: a \’Yellow Christmas”, que pode ser vista na galeria abaixo, e a \’Orange Christmas\’. O nome em inglês se dá porque, no hemisfério norte, a planta floresce nos últimos meses do ano.
Ideal para o cultivo como planta isolada ou em renques, é também muito utilizada como flor de corte. As floração se dá no inverno, tornando-a uma ótima pedida para quem deseja manter o jardim florido o ano inteiro.
Assim como ocorre com outras helicônias, a angusta decai após a floração, sendo recomendado, em muitos casos, o corte da planta “mãe” de forma a evitar o entouceiramento. Trata-se de uma recomendação para os casos em que a touceira já está bastante grande.
Em seu habitat natural, ocorre em floresta densa, populando as baixadas por onde passa o curso das águas da chuva. É, portanto, uma planta que necessita de solo úmido, bem fértil e bem drenado, com iluminação indireta. A multiplicação é feita por divisão de touceiras.

Cuidados básicos e adubação

O canteiro deve ser preparado com terra fértil, leve e bem drenada. A irrigação, nos meses de calor deve ser mais freqüente, de forma a manter o solo úmido, e, no inverno, pode ser levemente reduzida. 
A multiplicação pode ser feita por divisão de touceiras, método fácil e com bom resultado, feito normalmente após a última floração. Também multiplica-se por sementes. Nesse caso, é necessário deixar o pequeno fruto secar no pé, depois recolhê-lo e limpá-las para guardar. A semeadura é feita após o último frio, mas pode demorar algum tempo até germinar. 

Heliconia angusta Vell. no paisagismo 

Como outras helicônicas, essa espécie dá um toque tropical ao jardim, além de animá-lo durante os meses frios, quando a maioria das plantas não floresce. Por se tratar de uma espécie de pequeno porte (não atinge mais do que 1,7m) pode ser utilizada para compor grupos ou renques, ou até mesmo à guisa de forração, contornando elementos mais altos. Como se trata de uma espécie de meia-sombra, que não necessita de muita luz direta para se desenvolver, pode ser plantada junto a outras árvores de maior porte e com a copa frondosa, que lhes cubra do sol nos horários mais intensos.




Strelitzia reginae: a ave-do-paraíso



Ela é considerada a flor-símbolo de Los Angeles: é a strelitzia ‚ uma flor colorida e de longa duração, cujo formato lembra uma vivaz e colorida ave.

Popularmente, ela é mais conhecida como "ave-do-paraíso", apesar de receber também outros nomes, dependendo da região, mas seu nome botânico é Strelitzia reginae. Segundo se sabe, o nome 'strelitzia' foi escolhido em homenagem à rainha Charlotte Sophia, duquesa de Mecklenburg Strelitz e esposa do rei George III, da Inglaterra.
Nos jardins, a strelitzia faz muito sucesso, formando vistosos maciços sobre os gramados, mas é na composição de arranjos e decorações florais que ela mostra a sua maior glória: suas flores, belas e exóticas, dão um show de durabilidade, colorido e versatilidade.
 
Parente próxima da helicônia e da bananeira, a strelitzia apresenta folhagem exuberante, de coloração verde-escuro, que contrasta com as nervuras centrais das folhas, de tom avermelhado. Já as flores, um verdadeiro trabalho artístico da natureza, são protegidas por uma bráctea, em forma de barca, com colorações que variam do vermelho ao azul-violeta. As seis pétalas das flores formam dois grupos de três: as externas são ligeiramente lanceoladas e de cor alaranjada e, as três mais internas possuem o formato de uma flecha e apresentam tons de azul-metálico.

O resultado é um efeito exótico, elegante e extremamente belo, que tem o seu objetivo: a natureza cria estas composições de formas e cores, num esforço para atrair agentes polinizadores e, neste caso, são os beija-flores os visitantes mais freqüentes, em busca do néctar da strelitzia.

Outras espécies
O gênero Strelitzia pertence à família das Musáceas e compreende inúmeras espécies, todas originárias da África do Sul e introduzidas na Europa em 1770, de onde se disseminaram por todo o mundo. A espécie mais cultivada é a Strelitzia reginae, popularmente conhecida como estrelícia, rainha-do-paraíso, bico-de-tucano, flor-do-paraíso, flor-da-rainha, ave-do-paraíso ou bananeirinha-do-jardim. Trata-se de uma planta muito decorativa e, em razão de sua grande durabilidade, é bastante difundida tanto como flor de corte como para o plantio em jardins. Existem também outras espécies, como a Strelitzia alba, de flores brancas e a Strelitzia caudata, de coloração azulada.

De um modo geral, as strelitzias são de fácil cultivo e requerem poucos cuidados, sendo de grande utilidade para a composição de arranjos florais e decoração de ambientes, pois dificilmente são atacadas por problemas que possam danificar suas pétalas e folhas.

Como cultivar


Strelitzia reginae é uma planta herbácea perene que produz flores quase o ano inteiro, desde que cultivada sob sol luz solar plena. Sua propagação se dá por meio de sementes ou divisão de touceiras. Cultive-a em solo argiloso (2 partes de terra comum de jardim, 2 partes de terra vegetal e 1 parte de areia. A planta gosta de água mas não de solo encharcado. Em geral, pode-se regar duas vezes por semana. Em época seca, deve-se observar a superfície e regar sempre que apresentar-se seca.

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