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terça-feira, 29 de março de 2016

Após 60 dias do temporal em Porto Alegre, o que mudou???

Prefeitura não tem condições de evitar caos em temporais, denunciam funcionários


Os técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Porto Alegre alertam a população que os transtornos ocorridos após a tempestade do dia 29 de janeiro – quando milhares de habitantes ficaram sem água e luz durante dias por conta da queda de mais de três mil árvores sobre as redes de abastecimento da cidade – voltarão a acontecer “sem que a Prefeitura consiga dar uma resposta ágil e tecnicamente eficiente à população porto-alegrense”.
O manifesto, assinado por duas associações de classe (Sindicato dos Engenheiros do Rio Grande do Sul, Senge, e Associação dos Técnicos de Nível Superior do Município de Porto Alegre, Astec), denuncia que o manejo da arborização urbana, necessário para manter os vegetais sadios e em condições de resistir aos efeitos do clima é feito de forma precária porque não há reposição de funcionários da área operacional – o último concurso ocorreu há mais de 20 anos, em 1993 – e a terceirização dos serviços é “ineficiente e subdimensionada”.
Os técnicos apontam ainda a falta de manutenção de veículos e equipamentos e também da infraestrutura necessária para o trabalho. “Uma parcela considerável dos danos e prejuízos causados à população poderia ser evitada caso a Smam dispusesse das condições mínimas necessárias para desenvolver ações programadas de manutenção preventiva da arborização da cidade”, lamenta a nota.
Manifesto foi ignorado pelos jornais
O manifesto foi divulgado na semana passada mas não recebeu atenção da imprensa gaúcha, que preferiu comprar a tese de que as árvores da cidade estavam velhas ou que eram inadequadas para uma cidade grande.
Os técnicos sabem que eventos extremos como o daquela sexta-feira a noite – com ventos que ultrapassaram os 120 km/h – serão cada vez mais comuns em razão do aquecimento global e “evidenciam que o processo de sucateamento do órgão ambiental de Porto Alegre pode se refletir negativamente na capacidade de resposta da cidade” frente a situações adversas.
Para alertar as autoridades sobre a necessidade de manter a pasta em condições de atender eventos como o do dia 29 de janeiro, um grupo de ambientalistas vai pedir à Câmara Municipal uma audiência pública sobre o tema. Uma reunião no Legislativo foi marcada para as 14 horas desta quinta-feira.

JORNAL JÁ 10 de fevereiro de 2016

quinta-feira, 3 de março de 2016

Sucateamento da SMAM agravou danos causados pela tempestade em Porto Alegre, dizem técnicos

jornal sul21

Os técnicos avaliam ainda que centenas de árvores não teriam caído na cidade, caso tivessem sido podadas ou removidas conforme previsão feita anteriormente por laudos técnicos. (Foto: Guilherme Santos/Sul21)
Os técnicos avaliam ainda que centenas de árvores não teriam caído na cidade, caso tivessem sido podadas ou removidas conforme previsão feita anteriormente por laudos técnicos. (Foto: Guilherme Santos/Sul21)
Marco Weissheimer
Uma parcela considerável dos danos e prejuízos causados à população poderia ser evitada, caso a Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Porto Alegre (SMAM) dispusesse das condições mínimas necessárias para desenvolver ações programadas de manutenção preventiva da arborização da cidade. A afirmação é de técnicos do quadro da SMAM, que divulgaram um manifesto alertando para o sucateamento da pasta e o reflexo que isso teve nos prejuízos causados pela tempestade que atingiu a capital gaúcha no dia 29 de janeiro. Segundo técnicos da secretaria, os nove veículos para trabalhos em altura na arborização estão parados e cerca de 10 mil árvores já avaliadas por técnicos e programadas para remoção ou poda estão na fila aguardando execução. Os técnicos avaliam ainda que centenas de árvores não teriam caído na cidade, caso tivessem sido podadas ou removidas conforme previsão feita anteriormente por laudos técnicos.
O manifesto denuncia também a falta de reposição de funcionários para a área operacional, o que estaria prejudicando a execução de trabalhos preventivos no manejo da arborização urbana pública de Porto Alegre. O último concurso para a área, assinalam os técnicos, ocorreu em 1993. Situações emergenciais como a experimentada no dia 29 de janeiro se repetirão a cada novo evento climático extremo, sem que a Prefeitura consiga dar uma resposta ágil e tecnicamente  eficiente à população porto-alegrense, diz ainda o documento. Segue a íntegra do manifesto:

Manifesto dos técnicos do quadro da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Porto Alegre:
“Os Técnicos do quadro da Secretaria Municipal do Meio Ambiente – SMAM, ligados ao Núcleo da Associação dos Técnicos de Nível Superior do Município de Porto Alegre – Astec, e ao Núcleo associado ao Senge – Sindicato dos Engenheiros do RS, vêm a público manifestar o que segue:
Em função das catástrofes causadas pelo temporal no dia 29 de janeiro último e diante da falta de ações preventivas por parte da prefeitura nos últimos anos, os núcleos Astec/Smam e Senge/Smam novamente vêm a público denunciar o total sucateamento a que está exposta a Secretaria Municipal do Meio Ambiente.

– A falta de reposição de funcionários para a área operacional vem, progressivamente, prejudicando o desenvolvimento de trabalhos preventivos e planejados no que tange ao manejo da arborização urbana pública de Porto Alegre. O último concurso para a área operacional ocorreu em 1993 e as tentativas de soluções através de terceirização desses serviços apresentadas pela Administração Municipal têm se mostrado subdimensionadas, ineficientes e incapazes de responder à altura as demandas atuais. Da mesma forma, o estado de precariedade atual e a sistemática falta de manutenção dos veículos, equipamentos e infraestrutura disponíveis para o trabalho das equipes próprias de servidores reforçam o quadro geral de sucateamento em que se encontra a Secretaria atualmente.

– Nessas circunstâncias, a SMAM vem enfrentando sérias dificuldades quanto ao atendimento das demandas de manejo da arborização, sejam aquelas identificadas pelos técnicos que atuam nas diferentes regiões de serviço da cidade, sejam aquelas apresentadas pela população através dos canais de atendimento da Prefeitura Municipal de Porto Alegre.  Tais dificuldades de atendimento vão desde situações mais simples, envolvendo pequenos conflitos da arborização com a infraestrutura urbana até aquelas mais complexas que, frequentemente, envolvem risco à população.

– Uma parcela considerável dos danos e prejuízos causados à população poderia ser evitada, caso a SMAM dispusesse das condições mínimas necessárias para desenvolver ações programadas de manutenção preventiva da arborização da cidade. Os fatos observados nos últimos dias também evidenciam o quanto o processo de sucateamento do órgão ambiental do Município de Porto Alegre pode se refletir negativamente na capacidade de resposta da cidade frente a situações de eventos climáticos adversos, os quais, sabidamente, deverão se intensificar com o avanço do fenômeno do aquecimento global.
Enquanto os serviços ambientais prestados pelo Município à população continuarem a ser relegados a planos  inferiores de prioridade pela Administração Municipal, os títulos pretendidos de Cidade melhor arborizada e  Cidade Resiliente ficam gravemente comprometidos. Situações emergenciais como a experimentada na última  sexta-feira se repetirão a cada novo evento climático, sem que a Prefeitura consiga dar uma resposta ágil e  tecnicamente  eficiente à população porto-alegrense”.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Nova Iorque conclui meta de plantar um milhão de árvores dois anos antes do prazo

Nova Iorque  equipe eCycle

Órgãos municipais, com o apoio de voluntários, manterão as mudas limpas, livres das ações de vândalos e de animais domésticos


Imagem: Reprodução/IStock by Getty Images
Maior metrópole do mundo, com mais de oito milhões de habitantes, Nova Iorque precisava de um programa de reflorestamento urbano para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e melhorar a qualidade de vida da sua população. Por essa razão, o ex-prefeito da "Big Apple", Michael Bloomberg, anunciou em 2007 a meta de plantar 1 milhão de árvores até 2017, por meio do projeto MillionTreesNYC.
Contudo, o objetivo já foi alcançado no dia 3 de novembro, quando um garoto de oito anos plantou a árvore de número um milhão, no bairro do Bronx.
De acordo com informações da prefeitura, o Bronx recebeu 280 mil mudas; o Brooklyn, 185 mil; Manhattan, 75 mil; Queens, 285 mil; e Staten Island, outras 175 mil. A cidade teve um acréscimo de 20% na área florestada dentro do município.
“As árvores fazem muito. Elas criam sombras, então você não tem o sol aquecendo diretamente o chão e criando os efeitos das ilhas de calor. O crescimento das mudas também tem um grande impacto no armazenamento de carbono”, explicou ao The New York Times Denise Hoffman, diretora do programa de arquitetura da Universidade da Cidade de Nova Iorque.

Locais de plantio

As mudas foram plantadas em parques, calçadas e nos jardins de casas e empresas. Órgãos municipais, com o apoio de voluntários, manterão as mudas limpas, livres das ações de vândalos e de animais domésticos.
A verba dos sistemas de manutenção é de US$ 6,1 milhões, mas, para reduzir os custos, a administração pública planeja uma nova campanha, “Ame uma árvore”, que incentivará a população a adotar árvores do bairro e se responsabilizar pelo seu cuidado.

Fonte: EcoD

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Técnicos participam de curso sobre riscos de queda de árvores


Foto: Sérgio Louruz/Divulgação PMPA
Capacitação qualificará tomada de decisões
Capacitação qualificará tomada de decisões
Trinta técnicos da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam), que trabalham diretamente com o manejo da arborização urbana, iniciaram na manhã desta segunda-feira, 25, capacitação ministrada pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT). O curso, que ocorre até a próxima sexta-feira, 29, tem como objetivo treinar os técnicos municipais em diagnóstico e análise de risco de queda de árvores, qualificando as decisões sobre o manejo da arborização. 
 
O curso, com 40 horas de duração e aulas teóricas e práticas, é ministrado pelo chefe do Laboratório de Árvores, Madeiras e Móveis (LAMM) do IPT, Sérgio Brazolin, considerado um dos maiores especialistas brasileiros em avaliação de risco, e pelo Biólogo Vinícius Felix Pacheco. A capacitação integra conjunto de ações da Smam para qualificar a prestação de serviços e reduzir os riscos de quedas de vegetais a partir de vistorias técnicas. A Smam contratou o IPT para realizar a análise  externa e interna de 150 árvores de Porto Alegre e capacitar os técnicos municipais. O relatório final será apresentado à imprensa na próxima sexta-feira, 29, às 17h, na sala 111 da Smam (Av. Carlos Gomes, 2120). 
 
Árvores analisadas pelo IPT - Dos 150 vegetais, 86 situam-se na Redenção (das quais duas já foram removidas), 13 na Praça Dom Feliciano, 13 na rua Padre Tomé, 12 na Praça da Alfândega, 11 na Praça da Matriz, 2 na Praça XV de Novembro e 2 na Guilherme Alves. No Parque Moinhos de Vento (Parcão), na Praça José Comunal e nas vias João Pessoa, Gonçalo de Carvalho, Andradas, Barão do Gravataí, João Alfredo, Teresópolis, Saicã, Felizardo Furtado e Protásio Alves houve a avaliação de um vegetal. 

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