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segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

Como tornar seu sítio produtivo

 Foto da construção de hortas comunitárias no vale do Jequitinhonha. João Rockett
Bom dia! Muitos dizem que temos duas alegrias com um sítio: quando compramos e quando vendemos. No entanto não concordo com esta opnião! Por isso reproduzo o artigo abaixo, bem interessante! Boa leitura! 
Alexandre panerai
eng. Agrônomo





Possuir um sítio costuma ser uma grande alegria, motivo de orgulho e prazer para toda a família. Mas, mesmo com todo esse prazer, esta alegria costuma custar caro, não só no que diz respeito à aquisição do imóvel, mas também aos custos de manutenção.

O sítio pode ser aproveitado para o desenvolvimento de algumas atividades produtivas que, se realizadas com eficiência, podem reduzir os gastos com a propriedade ou mesmo torna-la lucrativa. Tudo depende dos objetivos do dono do sítio, que podem ser:

- Possuir uma propriedade no campo, voltada exclusivamente para o lazer da família e tentar reduzir os custos de manutenção do local;
- Utilizar sua propriedade para gerar uma renda adicional ou
- Transformar o sítio em uma empresa, com produção e gerando lucros, passando a ser a principal fonte de renda familiar.

Existem muitas atividades produtivas, tanto agrícolas quanto pecuárias, que podem ser desenvolvidas em sítios. Normalmente, como há a disponibilidade de espaço, é possível desenvolver mais de um tipo de atividade. Decidir qual ou quais devem ser levadas a diante é uma tarefa que deve ser cuidadosamente analisada, de acordo com alguns fatores básicos, como:

Foto da construção de hortas comunitárias no vale do Jequitinhonha. João Rockett
- Localização do sítio (se as vias de acesso são boas, se existem cooperativas agrícolas nas proximidades, quais são as atividades agropecuárias mais desenvolvidas na região, clima, etc.);

- Características da propriedade, como o tipo de solo, a topografia (se o terreno for plano, mais o menos acidentado, etc.), se existem fontes de água, como rios, riachos ou lagos, o tipo de vegetação encontrada, etc.;

- O montante financeiro disponível para o investimento e

- Um fator muito importante, que é o gosto ou vocação do proprietário, pois muitas pessoas preferem desenvolver atividades agrícolas e outras se identificam mais com a criação de animais.

Daremos a seguir, algumas opções de atividades que podem ser desenvolvidas em um sítio, de maneira lucrativa, com necessidade de investimentos que podem variar bastante e, da mesma forma, a possibilidade de ganhos.

Foto da construção de hortas comunitárias no vale do Jequitinhonha. João Rockett
Devemos ressaltar dois aspectos muito importantes : em geral, atividades que demandam maior investimento são aquelas que darão maior retorno financeiro e, o que é muito importante, antes de iniciar uma atividade, o proprietário do sítio deve aprender tudo sobre a atividade que desejar desenvolver, lendo bastante e obtendo informações de outros produtores.

Piscicultura : Se houver boa disponibilidade de fornecimento de água, a piscicultura pode ser desenvolvida para a produção e comercialização dos peixes ou, ainda, como um "pesque-e-pague", que disponibiliza a visitantes pescar nos lagos da propriedade e pagar pela visita e pelos peixes obtidos.

Apicultura : A criação de abelhas para a produção de mel é uma atividade que pode ser bastante lucrativa, pois o valor do mel e dos outros produtos das abelhas (própolis, geléia real, etc.) é bem interessante, desde que se tenha os canais para a comercialização. É uma atividade que cresce bastante no Brasil, tanto para a venda no mercado interno quanto para a exportação.
Criação de pequenos e médios animais : São muitos os animais que podem ser criados e proporcionar uma boa renda para o produtor, através da venda do animal, de sua carne e de outros produtos, como peles, por exemplo. Podemos citar, entre outros, coelhos (produzem uma ótima carne, além de pele e pêlos de qualidade), caprinos (fornecem ótima carne e um leite que é cada vez mais valorizado), ovinos (para a produção de carne ou lã), minhocas (para a produção do húmus), escargots (sua carne é muito valorizada), etc.

Produção de leite bovino : Apesar de serem animais de maior porte e necessitarem de áreas maiores, é possível termos no sítio algumas vacas para a produção de leite. Este leite pode ser utilizado para o consumo da própria família e funcionários e o excedente ainda pode ser vendido para uma cooperativa de produtores de leite da região, gerando um pequeno incremento na receita da propriedade. Em geral, esta é uma atividade paralela à principal atividade produtiva desenvolvida no sítio.


Cultivo de hortas e pomares : a produção de frutas e hortaliças é, sem dúvida, uma das atividades mais desenvolvidas em sítios e pequenas propriedades. O investimento á baixo, os resultados com a comercialização são razoáveis mas, geralmente, não é uma atividade que possa, sozinha, transformar o sítio em um empreendimento lucrativo. Deve ser desenvolvida como atividade paralela.

Cultivo de plantas com maior valor de mercado : Desde que se tenha os devidos canais de comercialização, a produção de plantas condimentares e aromáticas, como pimentas ou plantas medicinais, podem ser atividades de bom retorno financeiro. Podemos citar, ainda, a produção de cogumelos comestíveis, atividade que está em grande desenvolvimento no Brasil.

Fonte: RuralNews

Leia mais: http://www.cpt.com.br/alunos-de-sucesso/e-possivel-tornar-lucrativa-uma-pequena-propriedade-rural#ixzz1r67rhPSz





segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Como fazer mudas de bambu Gigante - apical 1




Dendrocalamus asper (Schult f.) Backer ex Heyne. Bambu-gigante, bambu-balde

Bambu-gigante-1
Foto 1 – Detalhe do comportamento paquimorfo (entouceirante) do bambu gigante.Bambu-gigante-2
Foto 2 – Detalhe dos colmos de bambu-gigante. Os colmos novos apresentam coloração esverdeada e os colmos mais velhos apresentam cor parda devido à presença de tricomas pilosos.
Foto 3 – Detalhe dos brotos de bambu-gigante. Destes brotos faz-se a conserva, ou palmito de bambu, onde os mesmos são picados e cozidos em solução ácida de água, vinagre e sal em vidros vedados.
Foto 4 – Detalhe da diferença entre os colmos jovens (verdes) e os mais velhos (pardos).
Foto 5 – Pilares ou “pés-direitos” feitos de bambu-gigante.
Família: Poaceae Subfamília Bambusoideae.
Nome científico: Dendrocalamus asper (Schult f.) Backer ex Heyne.
Sinonímia botânica: Bambusa aspera Schultes f.; Dendrocalamus merrillianus (Elmer) Elmer.
Nomes populares: bambu-gigante, bambu-balde
DESCRIÇÃO DA ESPÉCIE
Originário do sudeste asiático, esta espécie apresenta grande porte podendo os colmos chegar até 30 m de altura e diâmetros de até 30 cm. Suporta temperaturas de até -5°C. É um bambu de grande resistência e durabilidade excelente para construção de estruturas e móveis. Seus brotos comestíveis são explorados comercialmente na forma de conservas ou salgados e embalados à vácuo.
Bibliografia consultada
GRECO, T.M.; CROMBERG, M.; CRUZ RÍOS H. Bambu – cultivo e manejo. Florianópolis: Insular, 2011. 184p. : il.
SILVA, J.C.V.B.; LIMA, N.; OLIVEIRA, V.M. Estufa Ecológica uso do Bambu em Bioconstruções. Curitiba: CPRA, 2011. 32 p. : il.
CARTILHA CPRAE, ESTUFA ECOLÓGICA. Disponível em: http://www.cpra.pr.gov.br/arquivos/File/Cartilha CPRA EstufaEcologica.pdf. Acessado em: 16/10/2012.

FONTE:http://sites.unicentro.br/wp/manejoflorestal/12081-2/

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Algumas estratégias para diminuir os custos econômicos da pequena propriedade rural - Economia a partir da capacidade e do que se tem disponível

Diminuindo os custos econômicos da pequena propriedade rural - Economia a partir da capacidade e do que se tem disponível

Antônio Roberto Mendes Pereira

OUTRAS ESTRATÉGIAS DE ECONOMIA LOCAL 

DO PRÓXIMO PARA O LONGE – Tudo mais distante normalmente se gasta mais. O ir, o vir, o levar o trazer, são tarefas que quando realizadas em grandes distâncias aumentam muitos as despesas. Uma boa estratégia que pode ajudar muito na economia local é trazendo a produção para o mais próximo de casa possível. Plantar o que se come o mais perto de casa possível deve ser uma das estratégias. Na Permacultura a zona 01 é a área que deve ser dedicada a se tornar o supermercado da família, onde o alimento do consumo de casa deve ser produzido ao máximo nesta área. Ter as necessidades básicas atendidas sem precisar se comprar faz uma diferença fantástica e muito significativa na economia financeira da família. 

SÓ PLANTAR O QUE DÁ PARA CUIDAR – Normalmente a intenção de plantar transcende a quantidade de mão de obra e de tempo que se tem, gerando perdas e consequentemente baixas na produção e na rentabilidade da atividade. Dimensionar corretamente o que se quer cultivar ou criar levando em consideração a disponibilidade de mão de obra, de insumos e de tempo deve fazer parte do planejamento da produção. É comum encontrarmos atividades super dimensionadas na tentativa de fazer mais lucro, e sempre percebo que normalmente os resultados são negativos, precisamos montar estratégias de diminuir os riscos e não de aumentar.

UTILIZAR AO MÁXIMO O QUE SE TEM- Antes de comprar qualquer insumo verifique primeiro se existe outro elemento que possa atender a demanda sem ter que se comprar. Um dos princípios da permacultura é que cada elemento deve executar várias funções, logo, aplique este princípio e descubra ou identifique outros elementos que possa atender a demanda. Produto similar ou parecido e que desempenhe a função exigida é a estratégia pretendida.

CRIAR MANEJO DE MENOR INTERVENÇÃO – Qualquer intervenção que se faça no nível de cultivo ou criação, normalmente aumenta as despesas. Uma intervenção também na hora errada aumenta vertiginosamente os gastos principalmente com mão de obra. Por exemplo, tem muitos produtores que durante o cultivo do milho de inverno faz duas a três limpas, enquanto outros produtores mais atentos aos processos naturais já perceberam que uma capina em muitos casos é suficiente, não comprometendo o desempenho produtivo do cultivo e muito menos o retorno financeiro. A estratégia é a hora e o momento certo de aplicar o serviço.

AUMENTANDO A MISTURA DE PLANTAS - Quando se mistura as culturas aumenta-se a capacidade de lucratividade, pois dificilmente acontecerão prejuízos onde se perca tudo o que foi plantado. É uma garantia o plantio consorciado, além de economizar mão de obra, pois ao mesmo tempo em que manejo uma cultura estarei manejando todas ao mesmo tempo. 

O aumento da rentabilidade e a diminuição das despesas internas de uma propriedade rural dependem em parte dos fenômenos da natureza e da ação planejada ou não do ser humano. Quando investimos tempo e energia no planejamento diminuímos os riscos. Utilizar os recursos que se tem no local é uma condição necessária para a busca da sustentabilidade das propriedades de modo geral. Trazer de fora não deve ser a postura de quem quer criar um ambiente equilibrado e que não deixe de ter por falta de dinheiro. 

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Colheita no Sítio 5 Irmãos e a primeira flor da jabuticabeira

Após mais de dez anos , a jabuticabeira apresentou a sua primeira flor 
Mudas de semente demoram para frutificar, as vezes mais de dez anos, diferente das mudas enxertadas que em dois anos já produzem, desde que adubadas e irrigadas.



Rebaixamento de copa do abacateiro produziu frutos






Segunda produção de carambolas no sítio
A carambola é um fruto de sabor doce e azedo de uma espécie de árvore nativa da Indonésia e Índia, denominada Averrhoa carambola. Esta árvore também é cultivada em outras regiões do mundo, como Colômbia, Guiana, República Dominicana, Brasil, Estados Unidos, no sul da Flórida e do Havaí.
A fruta tem coloração verde ou amarela e possui muitas vitaminas, minerais, antioxidantes e outros importantes nutrientes para a nossa saúde. É cultivada principalmente durante os meses de junho, julho e agosto e as suas formas de consumo são variadas e típicas de acordo com cada região.

As propriedades da carambola

Além de ser uma fruta muito saborosa e com poucas calorias (aproximadamente 35 calorias em 100g), a carambola é rica em nutrientes que fazem muito bem à saúde, como sais minerais (cálcio, fósforo e ferro); vitaminas A, do complexo B (tiamina, niacina, riboflavina, vitamina B6) e C; e substâncias antioxidantes que ajudam a combater a ação maléfica dos radicais livres.

Os benefícios da carambola

A riqueza de nutrientes da carambola proporciona inúmeros benefícios à saúde, dentre os quais podemos citar os seguintes:

  • Por ser rica em substâncias antioxidantes, o consumo regular da carambola pode retardar o processo de envelhecimento, combatendo os radicais livres que causam danos às células;
  • A carambola é rica em flavonoides que possuem efeitos anti-inflamatórios. Por este motivo, tem sido utilizada no tratamento de doenças de pele, como a psoríase e a dermatite atópica. Além das substâncias antioxidantes, a fruta também possui elevado teor de água, que ajuda a hidratar a pele, e propriedades anti-microbianas que atuam na prevenção da acne, espinhas e outras infecções de pele;
  • Rica fonte de fibra solúvel, a carambola ajuda a melhorar o processo de digestão, atuando nos movimentos intestinais e na prevenção da constipação;
  • Por ser uma fruta de baixo teor de açúcar, a carambola é uma boa escolha para pessoas que sofrem de diabetes;
  • A carambola fornece quase 57% da necessidade diária de vitamina C e, por isso, atua no fortalecimento do sistema imunológico, protegendo o organismo contragripes e resfriados;
  • A carambola também auxilia no combate à febre e atua contra escorbuto. Além disso, as suas sementes trituradas são usadas como um sedativo em casos de asma e cólicas.

Como consumir?

Geralmente, as frutas maduras são utilizadas em saladas, sucos e no preparo de gelatinas, geleias e caldas; já o suco de carambola é usado como tempero.

domingo, 28 de fevereiro de 2016

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Começou a safra 2013 de bergamota no sítio em Montenegro




Feriado do dia do trabalho é para trabalhar. Melhor se o trabalho for no paraíso da natureza! 

Estivemos no sítio,  colhemos algumas bergamotas pokan e umas deliciosas laranjas do céu. Para chegar nas laranjas foi dureza, pois primeiro atravessar a famosa ponte que será reformada em 2013 (por enquanto em projeto), depois enfrentar capins e maricás brotando. Dificuldades superadas com paciência e vestimenta adequada (botas).





No meio do brejo quem encontramos? Vistosas manchas do amendoim forrageiro, mudas plantadas em 2011 e 2012.


 




Outra supresa agradável foi colhermos tomates cerejas, cujos tomateiros estavam pelo chão. Tarefa seguinte, fixar os tomateiros com taquaras para futuras colheitas. 


Com pequenas ações conseguimos um sítio produtivo,  já temos aipim (mandioca) e batata doce para colher, sem contar o pé de pimenta que parece ter chegado ao fim do ciclo produtivo. Também desde setembro produzindo pimenta.


Executamos a melhoria da iluminação externa, pois projetamos colher mel do apiário no final do mes.

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