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sábado, 2 de fevereiro de 2019

ARAÇÁ: A FRUTA DAS PROPRIEDADES DIURÉTICAS E ANTI-INFLAMATÓRIAS




Fonte site 

araca

O araçá, Psidium araca, é uma planta brasileira, parente da goiaba e da jabuticada, da pitanga e da grumixama, alimentícia e com diversos usos medicinais na medicina popular
Araçá tem diversos nomes araçá-vermelho, o araçá-de-cora, o araçá-de-praia, o araçá-do-campo, o araçá-do-mato, o araçá-pera, o araçá-rosa e o araçá-piranga e é uma planta que tem 150 espécies diferentes, conforme o ambiente onde cresce.
O araçá cresce nas planícies costeiras, restinga e na Mata Atlântica, até cerca de 1.200 metros de altitude. Também é cultivada como ornamental, frutífera e em projetos de recuperação de áreas degradadas. Seus frutos, parecidos com a goiaba, de tamanho menor e sabor mais acentuado, é procurado por pássaros e morcegos frugívoros. Suas flores, brancas e perfumadas, são melíferas e muito procuradas por abelhas nativas, contribuindo para a sua preservação.
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Propriedades medicinais

O araçá tem ação calmantediurética e antiinflamatória, sendo usada para combater as inflamações bucais e gastrointestinaisurogenitais e intestinais. A infusão de folhas e brotos é indicada, como as goiabas, para tratar diarréias e hemorragias. São medicinais tanto a fruta, as folhas e as flores que podem ser usadas em infusão.
A fruta do araçá é rica em cálcioferrofósforovitaminas AB e C, antioxidantes, carboidratos e proteínas. É uma fruta mucilaginosa e adstringente cujo óleo essencial tem atividade antimicrobiana. Também possui importante teor de carotenóides e antocianinas.
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Com sua riqueza nutricional, é usada na prevenção e tratamento da osteoporose, no excesso de ácido úrico, na retenção de líquidos, na anemia, no tratamento de prisão de ventre e no esgotamento físico.
Araçá possui tanta vitamina C quanto os frutos cítricos, sendo recomendada sua ingestão nos casos de gripes e resfriados.
Com a fruta madura pode-se preparar sucos, sorvete, doces e geleias mas, seu melhor uso é “in natura”, fresca.
O óleo essencial do araçá é extraído de suas folhas.

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Como podar uma Pereira? Veja!





A poda é uma prática fundamental para que se obtenha frutos e qualidade..
Pesquisador da Embrapa de Pelotas José Francisco demonstra a maneira correta...

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Como Fazer um Gotejador com Garrafa Pet, o mais simples, fácil e Barato ...





Neste Vídeo Nós vamos aprender a fazer um Gotejador para Irrigação com 01 
Garrafa Pet e 01 Cotonete, é muito eficiente, é o Gotejador mais simples fácil e 
Barato para fazer, é praticamente Custo Zero.

Sustentável pois vamos Reaproveitar e Reutilizar Materiais.

terça-feira, 9 de maio de 2017

Húmus líquido, alternativa de adubação para hortaliças e frutas!

Fonte: GLOBO RURAL RESPONDE FERTILIZANTES 04/03/2011

por Ricardo Grilo, Teresina, PI

Manoel Marques
O fertilizante líquido pode ser preparado na propriedade, a partir da mistura de húmus de minhoca com água
Uma dificuldade apontada por produtores na realização de adubações orgânicas em pós-plantio ou em cultivos com cobertura morta é o aparecimento de plantas invasoras. Elas surgem espontaneamente devido às sementes presentes no esterco, principalmente quando são provenientes de áreas infestadas. 

Como opção para evitar a disseminação das plantas invasoras, um novo produto para adubar canteiros de hortaliças e frutas foi desenvolvido pela Embrapa Clima Temperado. Trata-se de um húmus elaborado na versão líquida, que atende, sobretudo, horticultores que preferem cultivar alimentos com uso de adubos orgânicos. Com alto valor nutricional e biológico, ele é econômico, fácil de preparar e pode ser produzido na propriedade rural. 

O fertilizante natural nada mais é que o húmus de minhoca, mas com a diferença de contar com a adição de água em sua composição. O líquido originado da mistura de água com o composto também possui nutrientes e ácidos orgânicos que estimulam o crescimento e desenvolvimento das plantas, além de diversos micro-organismos. 

Embora possa ser feito com húmus sólido recém-produzido no minhocário, o mais recomendável é utilizar o material que está pronto e armazenado há dois ou três meses. Isso porque a melhor qualidade química do húmus é atingida quando ele já está estabilizado. 
DICAS IMPORTANTES | Veja como obter melhor resultado do composto
COMO FAZER 
O húmus líquido é preparado com água (preferencialmente sem cloro) e húmus de minhoca em uma proporção de 10%. Para produzir 100 litros de húmus líquido, por exemplo, são necessários 20 quilos de húmus sólido. Como a massa do húmus de minhoca apresenta umidade que varia entre 50% e 60%, 20 quilos do material correspondem a entre oito e dez quilos de matéria seca, sendo o restante de água. 

Em um recipiente com capacidade suficiente para o preparo da solução, coloque o húmus de minhoca e adicione a água, misturando vigorosamente. Uma vez a cada 24 horas, durante dois ou três dias, repita a operação mexendo a solução por cerca de um minuto, para que os nutrientes sejam liberados na água. No dia anterior à utilização, não agite o húmus líquido, para que as partículas sólidas em suspensão se depositem no fundo do recipiente. 

Faça filtragem para separar as partículas mais finas que permanecem em suspensão na parte líquida. Use filtros de areia ou de discos. A mistura também pode ser filtrada manualmente com um tecido fino, como uma meia de nylon, acoplado a um suporte, que pode ser feito a partir de uma garrafa plástica cortada nas extremidades. Os resíduos retidos podem ser reunidos ao material mais pesado que ficou no fundo do recipiente. Apesar de não possuir as propriedades originais do húmus sólido, esse lodo ainda pode ser usado como fertilizante de solo. 

COMO PULVERIZAR 
Após a filtragem, e já dotado dos elementos nutricionais, o húmus líquido pode ser aplicado em hortaliças por meio de equipamentos que misturam o fertilizante à água de irrigação. Faça irrigações pelo sistema de gotejamento com uso de um injetor venturi. Em um desvio adaptado, o equipamento faz a sucção da solução de húmus líquido do recipiente misturando-o à água de irrigação, que será distribuída por mangueiras em cada planta. 

Outra alternativa é a pulverização foliar, que pode ser realizada por meio de um aparelho que se ajusta às costas do aplicador, conhecido como pulverizador costal. O sistema, no entanto, não é recomendado para uso em hortaliças folhosas como alface, repolho e rúcula nem em frutos de consumo in natura, como morango ou tomate. 
CONSULTOR: Gustavo Schiedeck, pesquisador da Embrapa Clima Temperado, Caixa Postal 403, tel. (53) 3275-8199, sac@cpact.embrapa.br 
MAIS INFORMAÇÕES: Comunicado Técnico 195 “Preparo e uso de húmus líquido: opção para adubação orgânica em hortaliças”, Gustavo Schiedeck, José Ernani Schwengber, Márcio de Medeiros Gonçalves e Greice de Almeida Schiavon, pesquisadores da Embrapa Clima Temperado 
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terça-feira, 25 de abril de 2017

Os Benefícios da Grumixama Para sua Saúde


Minha muda de grumixama continua crescendo no sítio, olhem a foto abaixo:



Os Benefícios da Grumixama Para Saúde são diversos, pois, ela possui uma grande quantidade de nutrientes essenciais para saúde geral do corpo. Além disso,  a Grumixama é uma árvore brasileira da floresta pluvial da Mata Atlântica, que pertence a família das Myrtaceae e também pode ser chamada de grumixaba, grumixameira, cumbixaba, ibaporoiti e gurumixameira. Sua árvore está sendo ameaçada de extinção, e pode atingir até 15 metros de altura.
A origem do seu nome Grumixama, segundo o vocabulário Tupi-Guarani, provém de “guamichã” que quer dizer: o que pega na língua. Seu fruto “pega na língua” por ser bastante palatável e com sabor inigualável, e ainda é uma mistura de doçura e acidez, um misto de Pitanga e Jabuticaba.
grumixama
Ainda pouco conhecida, mas já foi identificado algumas propriedades como Vitamina C e do complexo B (B1, B2), Niacina, flavonoides e outros, estão presentes nessa frutinha bem diferente. Então, confira Os 10 Benefícios da Grumixama Para Saúde:
Grumixama é Rica em Antioxidantes: Grumixama é rica em antioxidantes que possuem como papel principal proteger as células sadias do organismo contra a ação oxidante dos radicais livres. Uma dieta rica no consumo de Grumixama colabora para a redução da situação de Estresse oxidativo (desequilíbrio entre os níveis de radicais livres e antioxidantes). O consumo adequado de antioxidantes protege as células de danos na sua estrutura e previne problemas como:
  • Envelhecimento precoce;
  • Doenças cardiovasculares;
  • Aterosclerose;
  • Doença de Alzheimer;
  • Doenças pulmonares.
Benefícios da Grumixama na Prevenção do Câncer: Existem alguns alimentos que ajudam a prevenir o Câncer, entre esses alimentos, as frutas também estão incluídas e a Grumixama, desempenha seu papel na prevenção do Câncer muito bem, devido a substâncias específicas, como os antioxidantes encontrados nela que protegem as células do organismo ajudando a combater e a evitar o aparecimento de Câncer.
Grumixama Como Expectorante: Foi descoberto que a Grumixama pode ser usada como expectorante para cessar a Tosse, quando adicionada a um xarope com a sua casca e um pouco de mel é capaz de provocar ou promover a remoção de impurezas do ar inspirado. Para uma melhor compreensão,  a Grumixama ajuda na expectoração ou seja, na eliminação das secreções.

Grumixama é Fonte de Vitamina C: A Grumixama possui alto teor de Vitamina C que sua principal função é produzir e nutrir o Colágeno, um nutriente encontrado nos vasos da pele, ligamentos e no sangue. A Vitamina C é fundamental para a cicatrização da pele, para a manutenção dos vasos sanguíneos, ajuda a cuidar do Coração, a proteger de certas doenças degenerativas, além de participar na metabolização de outros nutrientes e vitaminas.
Grumixama Funciona Como Adstringente: Funcionando também como adstringente, a Grumixama além das funções comuns aos tônicos, complementa a limpeza da pele, fecha temporariamente os poros e ajuda a controlar a oleosidade da pele.
Benefícios da Grumixama Como Diurético: A Grumixama funciona como diurético que atua no rim, aumentando o volume e o grau do fluxo urinário. Também promovem a eliminação de eletrólitos como o Sódio e o Potássio, sendo usados no tratamento da Hipertensão, insuficiência renal, insuficiência cardíaca ou cirrose hepática, pois perda de Sódio provoca redução de líquido extracelular.
grumixama-1
Grumixama é Fonte de Niacina: E por ser rica em Niacina (vitamina B3), a Grumixama também:
  • Auxilia na remoção de substâncias químicas tóxicas do nosso corpo.
  • Participa do processo de Digestão e absorção de Carboidratos, gorduras e Proteínas e da produção de energia a partir deles.
  • Auxilia na produção de ácido clorídrico (HCL), o ácido do Estômago, fundamental para uma boa Digestão.
  • Participa da produção de hormônios sexuais e hormônios relacionados ao Estresse.
  • Importante para a ação de enzimas antioxidantes.
  • Contribui com o bom funcionamento dos sistemas cardiovascular e nervoso.

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Princípios da Biomineralização ou a utilização de rochas moídas como adubo

Na história recente da agricultura ecológica do estado do Rio Grande do Sul, a partir dos anos 70, o uso das rochas era reconhecido, com destaque as rochas basálticas. Primeiro por serem abundantes no estado, segundo, porque era a mais citada na literatura técnica permitida na época. Somente ao final da década de 90 é que começaram os experimentos com composições de diversas rochas moídas de diferentes regiões de dentro como fora do estado. Destaque-se o trabalho pioneiro da Fundação Juquira Candiru e do Núcleo Técnico de Agricultura da Cooperativa Ecológica Coolmeia.

O uso regular de compostos de rochas moídas está consagrado. É reconhecido pelos órgãos federais, pelo mercado orgânico e por algumas academias. Hoje faz parte dos interesses estratégicos dos países do primeiro mundo em virtude da capacidade de seqüestro de carbono das rochas e de remineralizar sua população, vitimada pelos alimentos desmineralizados em virtude dos solos empobrecidos e ou pela forma como foram industrializados


A biomineralização parte de três princípios básicos.

O primeiro é a mineralização do solo através da composição de rochas moídas em diferentes granulometrias objetivando a presença de todos os elementos minerais existentes na natureza.

O segundo princípio é do uso dos biofertilizantes, enriquecidos com compostos de rochas moídas, que aceleram a comunicação das raízes das plantas com os novos minerais introduzidos no solo.

E, por último o manejo ecológico do solo, da água, da fauna e flora buscando o equilíbrio dinâmico do sistema onde o agricultor está inserido.

Com a biomineralização objetivamos copiar como se processa a vida no planeta.

Entendendo o solo como um organismo vivo onde vivem nematóides, algas, amebas, fungos e bilhões de bactérias. Sendo resultado da transformação das energias do sol e água, ação da gravidade e reação antigravitacional dos micróbios que agem na meteorização das rochas superficiais e de forma muito especial junto à rocha-mãe. Este processo geológico onde a integração dos fenômenos físicos, químicos, biológicos e seres vivos atuam sobre influência do clima e evolucionam constituindo uma flora e fauna específica e uma teia de vida que busca um equilíbrio dinâmico e que faz parte também deste solo e seu ecossistema.

Cada um deles evoluiu especializado em aproveitar a energia contida nas três esferas para seu metabolismo, deixando para as espécies ou redes sucessoras um substrato, onde outras espécies possam extrair sua energia e assim até a formação do solo. Através da biomineralização repomos o que é retirado pelas colheitas, mantendo a vida no solo, levando ao enriquecimento com macro-, micro-, traços- e subtraços minerais, conteúdo de vitaminas, pigmentos antioxidantes, aroma, cor, perfume, durabilidade, paladar, densidade das plantas e criações. Livres dos radicais livres, metais pesados, proteínas incompletas e excesso de água.


O uso dos Compostos de Rochas Moídas

- Bioprogramação de sementes – peletização;

- Recuperação dos solos ácidos, salinos e ou depauperados;

- Remineralização do sistema – solo, plantas e animais com elementos traços e sub-traços;

- Mineralização para as criações;

- Revitalização das fermentações no solo;

- Ampliação da biodiversidade – fauna e flora;

- Refrigeração e oxigenação do solo;

- Seqüestro de carbono.

Nelson Dias Diehl
Coordenador do Núcleo Ecologia e Agriculturas da Guayí.
Administrador de Empresas e Ecologista.

PASSOS PARA A OTIMIZAÇÃO DOS ESPAÇOS PRODUTIVOS

1. O conhecer bem suas necessidades deve ser um dos primeiros passos para iniciar o processo, pois é a partir deste levantamento que vamos conhecer as quantidades e a diversidade de tipos necessários para saciar nossas vontades e demandas. O passo um é conhecer a dieta o cardápio utilizado pela família. Operacionalize esta dieta tento como base de cálculo as necessidades de uma pessoa. Lembre-se que a demanda de kcal por pessoa é de aproximadamente de 2400 kcal/dia.

2. Distinguir as sazonalidades de cada produto (meses que ocorrem as safras). Este conhecimento é de suma importância, pois é a partir deste levantamento é que vamos saber como compor um cardápio levando em consideração os ciclos produtivos de cada produto não indo de encontro aos períodos não propícios. Períodos em que a natureza não permite sua produção.

3. Conhecer a longevidade dos produtos (tempo de vida mais longa que o comum de um vegetal ou animal) também é um dado importante, pois é partir desta informação que vamos fazer os cálculos da projeção temporal de cada produto no planejamento produtivo. Conhecendo-se as longevidades aproximadas dos produtos poderemos planejar um empilhamento de plantas e de tempo.

4. Escolher as variedades adequadas e ambientadas para o clima local, não se esquecendo de observar nas escolhas qual a estação climatológica daquela variedade escolhida. Esta observação evita que não se plante variedades de estação diferentes, como exemplo, existe variedades de alface de verão e de inverno e assim sucessivamente com outras culturas. A escolha da variedade deve levar em consideração a estação, a situação de fertilidade do solo e a cultura alimentar da região.

5. Conhecer a produtividade média de cada produto naquele ambiente, isto é na sua comunidade ou propriedade, para que não se faça projeções produtivas inalcançáveis. Ter números reais nos permite acertos nos resultados dos planejamentos. O quanto mais local for os números melhor. A unidade produtiva para ser utilizada deve ser kg por metro quadrado e não toneladas por hectare. É mais real e mais fácil fazer este levantamento na propriedade. Observe tabela com dados aproximados:

6. Iniciar o processo de posicionamento dos elementos no entorno da casa. Devem-se posicionar os elementos de forma que a interdependência entre eles sejam ao máximo. Quanto mais conexões criadas melhor para a sustentabilidade da propriedade. Arrume as plantas levando em consideração suas formas, necessidades por luz e nutrientes. Não permita espaços descobertos ou abertos sem vegetação, o solo precisa estar coberto e protegido durante todo o ano independentemente do clima.

7. Utilize ao máximo o processo sucessional dos vegetais, imite esta lógica. Execute permanentemente em todos os metros quadrados do entorno da casa o empilhamento de tempo (varias plantas de longevidade diferente) e de plantas (plantas de alturas diferentes).

8. Crie bordas ao máximo. Se formos bons observadores vamos notar que todo espaço que forma um canto consegue juntar mais coisas. Estas margens ou Bordas tornam-se mais ricas em diversidade. Uma diversidade de elementos se junta nestes ambientes naturalmente, ou através das forças da natureza como ventos, declives, etc. Os espaços onde a natureza cria borda são mais ricos em diversidade, pois conterá elementos de dois ambientes. Borda nesta colocação é percebida como limite entre espaços ou lugares e aumento de conexões e combinações entre componentes, logo devemos utilizar esta estratégia na natureza em nossos ecossistemas cultivados permitindo a criação de mais bordas, ou limites.

· Entre a Terra e água

· Entre a Floresta e campo

· Entre a Plantação e pomar

· Entre a Terra e mar

· Entre o Seco e molhado

· Entre o Urbano e rural

· Entre o Alto e baixo

· Entre o Longe e perto

· Entre Em pé ou deitado

· Entre o Claro e o escuro


No primeiro exemplo acima a interseção entre a terra e a água cria-se uma borda úmida que com certeza vai permitir a existência de elementos da água e da terra, enriquecendo o úmido. Através deste exemplo podemos ver que principio potencial fantástico temos ao nosso dispor. Precisamos então criar facilidades para que as bordas sejam uma tecnologia que esteja presente ao máximo em todos os espaços da propriedade. Quer seja criada pelos indivíduos ou pela própria natureza.

Todos estes dados podem levar o leitor a pensar: é complicado, de difícil operacionalização, mas a efetivação na prática é fácil. Todos estes dados são coletados uma única vez e não se precisa mais, eles vão servir de base real para o planejamento da área.

Morando independentemente do local, se somos urbanos ou rurais devemos nos perguntar quantos kg de alimento posso produzir na minha casa? Na zona urbana caso não tenha um bom quintal posso tentar produzir em jardineiras, vasos, latas, caixotes ou até em garrafas pet. A idéia intencional é produzir. Comece aos poucos aumentando a área de plantio conhecendo, aprendendo e diminuindo o percentual de alimentos comprados.

Lembre-se de criar parcerias entre as plantas e com as plantas. A natureza também deve sugerir neste processo arregimentando plantas para fazer parte dos espaços como dinamizadora, cicatrizantes, criadeiras e adubadeiras.


Uma área aproximadamente de 0,5 hectares seria um tamanho ideal para se buscar alcançar uma sustentabilidade alimentar para uma família de mais ou menos 05 pessoas. Podendo esta área ser manejada pelos jovens da família sem comprometer o tempo escolar de estudo. Nesta área deve-se aproveitar e reutilizar todas as águas usadas de forma a garantir um mínimo de irrigação para os cultivos já que o tamanho da área não é tão grande. Deve-se também captar toda água possível para garantir o beber das plantas e dos animais inclusive da família. A adubação desta área deverá ser feita com a reciclagem ao máximo dos restos das culturas além do aproveitamento dos restos de casa e do esterco dos animais que fazem parte destas zonas de produção de segurança alimentar.


Esperamos que esta texto desperte nos leitores a vontade de conhecer mais profundamente as suas capacidades, do fazer produzir no entorno da casa diminuindo os gastos, economizando recurso evitando o não comprar, aumentando a diversidade da propriedade e da mesa, além de uma produção limpa e nutricionalmente mais saudável e equilibrada.


Antônio Roberto Mendes Pereira

Técnico, Permacultor, Pedagogo e Especialista em metodologia da educação ambiental

11 de fevereiro de 2011




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