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sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Como proteger as plantas do frio? 12 dicas valiosas!!!

Fonte: site https://www.greenme.com.br/morar/horta-e-jardim/3572-proteger-plantas-frio-12-dicas


foto Rogério Panerai Pereira

O inverno  chegou e a temperatura em algumas regiões do Brasil está “prá lá de fria”. E a sensação térmica, então? Enfim, você sente o frio “siberiano” que veio do sul e suas plantas também o sentem. Veja aqui algumas dicas valiosas para você proteger suas plantas em áreas externas.
Dizem os entendidos que, desta vez, o inverno brasileiro vai ter “cara de inverno à sério”. Isto ocorre por conta do desvio das correntes do El Niño, que ficaram lá pelo sul da Argentina, e a massa polar que entrou no nosso país fazendo com que os termômetros caíssem alucinadamente. E o pior a sensação térmica, que tem tudo a ver com a sensibilidade individual para o frio, ou calor, está também exagerada.

Você sabe o que é a sensação térmica?

"É a diferença entre o que o aparelho registra e o que o corpo humano de fato sente nas condições de um lugar em um determinado momento. Para calculá-la, usamos uma tabela que leva em conta algumas variáveis, como a temperatura e a intensidade do vento, no caso de temperaturas mais frias", ensina Manoel Rangel, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) aqui neste artigo da BBC. E, esse frio, gélido, vai afetar mais ainda àqueles que moram longe do mar, em atmosfera mais rarefeita, que não têm o vapor em suspensão no ar, para regular a temperatura que se tem e que se sente.

Dicas para proteger suas plantas do frio

1. Levante os vasos do chão mas, não os ponha em prateleiras altas onde o vento é mais frio
2. Ponha um pedaço de plástico, poliestireno ou madeira, entre o vaso e o piso
3. Tire os vasos do caminho do vento, de corredores ou pontas de varanda. Encoste-os à parede da casa que sempre é mais protegido
4. Cubra suas plantas, que não podem ser movidas, com TNT - tecido não tecido branco (permite a respiração da planta, protege da geada, dos ventos e não retira a luz solar
5. Em locais onde o frio é mais intenso, vale levar as plantas para a garagem durante o tempo mais frio
6. Diminua a frequência de regas (no frio a planta não precisa de tanta água)
7. Tenha muita atenção com as pragas - cuidados redobrados para evitar maiores danos você consegue borrifando suas plantas com óleo de neem
8. Os vasos de plantas mais frágeis devem ser levados para dentro de casa e colocados próximos a janelas
9. Cubra o solo do seu jardim com folhas, raspas de madeira, sacos de farinha - essa cobertura “morta” ajuda o solo a se proteger dos frios noturnos e a manter saudáveis as raízes das plantas.
10. Revista os vasos da varanda, que não possam ser deslocados, com papelão e plástico, para manter a terra aquecida
11. Quando regar, molhe abundantemente a terra sem molhar as folhas das plantas - prefira regar em uma hora mais amena, antes do final da tarde pois, a terra bem molhada protegerá as raízes das plantas se a temperatura cair muito à noite.
12. Não molhe as folhas das plantas para não deixar gotas de água que poderão queimar as folhas ao congelarem de madrugada (o horário de maior frio é sempre aquele que antecede o nascer do sol).


Acenda sua estufa à lenha, ou o fogão à lenha, a casa ficará quentinha. Faça uma bela sopa camponesa, em panelão grande, que te dará o conforto necessário à noite. Um quentão, um grogue, um vinho quente também são bem gostosos nas noites frias. Mas se você não tem estufa à lenha ou fogão à lenha, acenda o forno, faça pão, bolo, biscoitos, que a casa, e sua família, ficaram mais confortadas também.
Ah, no próximo artigo ponho a receita de sopa camponesa de que eu mais gosto. Entretanto, ponha na panela um pouco de legumes, batatas, abobrinha, cebola e alho e já comece a cozinhar em fogo baixo.
E, bom frio brasileiro que, nesses dias, não deixa a invejar ao frio europeu.

quarta-feira, 8 de maio de 2019

Consórcio com guandu é alternativa para recuperar pastagens

Em área degradada, pesquisadores conseguiram aumento de 46% no ganho de peso médio por novilha usando a tecnologia

Marina Salles
Imagine uma área de braquiária com alta degradação, em solo arenoso, infestada de grama batatais e outras ervas daninhas. Que eficiência ela teria como pastagem? Pois foi numa área assim que dois anos depois de plantar feijão guandu BRS Mandarim, a pesquisadora Patrícia Anchão, da Embrapa Pecuária Sudeste, São Carlos, SP, conseguiu  alcançar lotação média de 3,4 novilhas/ha e ter ganho de peso médio diário de 429 g/ animal.
De acordo com ela, enquanto isso, a área de controle registrou lotação de 1, 8 novilhas/ha e proporcionou ganho de peso médio diário de 293 g/dia no final do biênio.
O incremento no ganho de peso com os animais tratados no pasto consorciado foi de 46%. E os benefícios foram além. 
Consórcio x pastagem degradada - “Com a implantação da leguminosa, foi possível ainda dispensar o uso de fertilizantes nitrogenados, que são aqueles de maior custo para o produtor”, afirma a pesquisadora.
Ela explica que isso acontece porque o guandu é capaz de fixar nitrogênio no solo e funciona muito bem como adubo verde, especialmente após o segundo ano de sua introdução na pastagem.
“No primeiro ano o que a gente tem é o efeito da leguminosa por si só”, conta Patrícia, “que embora seja positivo, vai se potencializar no segundo ano, com a massa verde que fica depositada no pasto”, diz. A matéria orgânica enriquece o solo, enquanto o guandu rebrota.
No entanto, a dispensa no uso de fertilizantes se restringe aos nitrogenados. “Para ter sucesso no uso da tecnologia, é preciso fazer uma calagem e correção dos níveis de fósforo e potássio no solo”, afirma Patrícia. “A recomendação fica a cargo de um engenheiro agrônomo, sempre mediante análise de solo”.
Responsável pelo desenvolvimento da cultivar da Embrapa, o pesquisador Rodolfo Godoy lembra de outros benefícios: “Por ter um sistema radicular grande e profundo, ela também melhora as características físicas do solo, e permite que nutrientes que não estariam disponíveis para outras espécies passem a estar”, diz, o que se estende durante o período de sua permanência, que é de até três anos. 
Segundo Patrícia, também vale destacar que a leguminosa permite a eliminação do gasto com sal mineral proteinado. “Além de melhorar o desempenho de ganho de peso dos animais, ela supre a demanda por esse tipo de suplemento e permite ao produtor fazer uso do sal mineral comum”, afirma a pesquisadora.
No balanço geral, com a cultivar sendo plantada em consórcio com uma pastagem de braquiária Marandu e decumbens o resultado foi de ganho de peso, por novilha, de 475 kg/ha/ano no primeiro ano e de 661 kg/ha no ano seguinte. Isso variou de 306 kg/ha/ ano para 244/kg/ ha/ ano, no caso da pastagem degradada. “A diferença é maior no segundo ano por conta daquele efeito da massa sobre o solo”. 
Para Patrícia, mesmo tendo sido desenvolvida como técnica para recuperação de pastagens, a tecnologia pode ser aplicada para proporcionar redução de custos e aumento de produtividade em sistemas semi-intensivos.
Abaixo, conheça a época adequada para fazer a semeadura do guandu e o passo a passo da técnica de manejo:
Fonte: Portal DBO

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