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sexta-feira, 14 de abril de 2023

Podas em frutíferas, pessegueiro, kiwi e videira

Algumas plantas que necessitam de podas mais elaboradas para obter boas produções:
pessegueiro
Pessegueiro
Os pessegueiros somente frutificam nos ramos novos, formados na última estação de crescimento ou nas pontas de ramos que já frutificaram. A poda de frutificação fazemos quando a planta está em repouso vegetativo, eliminando os ramos que já produziram, os ramos vegetativos (que não irão produzir) e desbastando o excesso de ramos floríferos. Um sistema que dá bons resultados é o de eliminar, no inverno, os ramos que já produziram e floresceram, podando-os bem rente ao tronco. Esse mesmo sistema se aplica às nectarineiras.
figueira
Figueira
É uma árvore muito sensível a doenças como a ferrugem das folhas e a broca da figueira. Devido a esse fator  aliado ao figo só frutificar em ramos novos, adota-se uma poda drástica depois da colheita de cada safra. De julho a agosto todos os ramos velhos devem ser podados até o tronco. Devemos deixar apenas duas ou no máximo três gemas de onde brotarão os ramos novos.
Fruta-kiwi
Kiwi
O kiwi apresenta uma vegetação muito densa e vigorosa, devendo ser feita no inverno a eliminação dos brotos ladrões e a limitação dos braços frutíferos. Mantenha em cada braço de seis a oito borbulhas. recomenda-se um desbaste no período vegetativo para reduzir um pouco a folhagem. Cuidar para que os ramos não cheguem muito próximos do chão.
uva
Videira
Para as videiras são indispensáveis dois tipos de poda: a poda de inverno e a poda verde. A poda de inverno é feita durante o período vegetativo da videira, para decidir sobre o momento mais adequado, exige-se um olho bem tarimbado. É quando as gemas dos ramos que serão podados se mostrarem inchadas ou quando através do corte da ponta do ramo a videira começa a “chorar”. Usa-se como prática, podar as videiras durante a fase da lua minguante de agosto, porque neste período a seiva da planta se concentra nas raízes, não ocorrendo o perigo de a planta “chorar” demais, enfraquecendo-se.
Quem não fizer a poda de inverno se arrisca a ver brotarem todas as gemas da planta, formando um número excessivo de ramos que vão carregar até três cachos, como resultado teremos ramos e frutos de mau aspecto. A poda de inverno disciplina o  crescimento, criando um equilíbrio na planta, com produção de qualidade.
A poda de inverno pode ser curta, longa ou mista. A poda curta é indicada para as variedades Niágara (de mesa) é uma poda que preserva apenas uma ou duas gemas, cada ramo brotado da gema produzirá de um a três cachos. A poda longa é praticada nas culturas de uva Itália e Rubi. Ela preserva um ramo mais longo com um limite de doze gemas conforme o vigor da planta, faz-se isso porque a Itália só produz cachos a partir da terceira gema. A poda mista mantém alguns ramos curtos e outros longos. Pode ser utilizada com sucesso em todas as variedades de mesa. O critério da poda é do produtor que irá estabelecer quais os ramos que devem permanecer curtos ou longos para uma produção equilibrada.
Em qualquer caso deve-se pincelar as gemas um ou dois dias após a poda com calciocianamida ou cianamida nitrogenada para estimular uma brotação mais uniforme das gemas.
A poda verde inclui todas as operações realizadas durante o período vegetativo da videira, desde a brotação até a colheita, para que a planta produza melhor. Na desbrota deixe apenas dois brotos onde houver aglomerados deles, também elimina-se os brotos do tronco da videira até a altura do arame da espaldeira.
Após, eliminar os ramos que nascem nas axilas das folhas conhecidos por ramos netos. Devemos cortar a extremidade dos ramos herbáceos do ano, que devem ficar, no máximo, com seis folhas após o último cacho, isso favorecerá e estimulará o desenvolvimento dos frutos. Os cachos não podem ficar encobertos por folhas que impeçam a passagem do ar e da luz ou que dificultem a nossa visão sobre o cacho. Finalmente promova o desbaste, quando as bagas estiverem ainda pequenas eliminando os grãos que se apresentem defeituosos permitindo cachos de muito mais qualidade.

segunda-feira, 10 de abril de 2023

UTILIZAÇÃO DE AMENDOIM FORRAGEIRO EM POMAR


UTILIZAÇÃO DE AMENDOIM FORRAGEIRO (Arachis pintoi)

NA CULTURA DO CAQUIZEIRO (Diospyros kaki).
Alexandre Jacintho Teixeira
Eng. Agr. Extensionista Rural da EMATER-RIO

RESUMO
Os solos de clima tropical, quando cultivados, são bastante prejudicados pela prática cultural da capina, utilizada pelos agricultores
com a finalidade de eliminar as ervas daninhas que competem com a cultura principal. No caso específico da cultura do caquizeiro, que possui
sistema radicular muito superficial, a capina provoca redução da
quantidade de raízes responsáveis pela absorção de nutrientes.

 Os  ferimentos decorrentes desta prática cultural podem ter como
conseqüência a instalação de doenças e pragas prejudiciais à cultura. Além
disso, as raízes feridas do caquizeiro podem dar origem a rebentos que
drenam energia da planta-mãe e dificultam o manejo cultural. Baseado
nestes aspectos, resolveu-se experimentar o amendoim forrageiro como
cobertura permanente de solo cultivado com caquizeiros, observando-se
parâmetros como maior retenção de umidade no solo, menor concorrência
por nutrientes e menor custo de mão-de-obra. Os aumentos de

produtividade obtidos com a cobertura do solo com amendoim forrageiro

(total ou parcial) muito provavelmente se deram à maior retenção de
umidade do solo e à menor concorrência por nutrientes, demonstrados pelo
maior pegamento de frutos. Paralelamente, a redução do custo de mão-deobra
com roçadas aumentou a margem de lucro da atividade.



INTRODUÇÃO
Os solos de clima tropical, quando cultivados, são bastante prejudicados pela prática cultural da capina, utilizada pelos agricultores com a finalidade de eliminar as ervas daninhas que competem com a cultura principal. O sol forte, incidindo sobre o solo sem vegetação, provoca aquecimento demasiado e perda de água por evaporação. As chuvas pesadas provocam erosão e compactação. A incidência de ventos contribui também para a perda de água. Por sua vez, a prática da capina proporciona a redução da quantidade de matéria orgânica disponível no solo.

No caso específico da cultura do caquizeiro, que possui sistema radicular muito superficial, a capina provoca redução da quantidade de raízes responsáveis pela absorção de nutrientes. Os ferimentos decorrentes desta prática cultural podem ter como conseqüência a instalação de doenças e pragas prejudiciais à cultura. Além disso, as raízes feridas do caquizeiro podem dar origem a rebentos que drenam energia da planta-mãe e dificultam o manejo cultural.

Portanto, para manutenção das propriedades desejáveis dos solos de clima tropical, recomenda-se a prática cultural da roçada em detrimento à capina. Porém, ainda assim, há a concorrência por nutrientes, principalmente pelo nitrogênio, e maior custo de mão-de-obra para roçadas consecutivas.
Baseado nestes aspectos, resolveu-se experimentar o amendoim forrageiro como cobertura permanente de solo cultivado com caquizeiros, observando-se parâmetros como maior retenção de umidade no solo, menor concorrência por nutrientes e menor custo de mão-de-obra. Além disso, por se tratar de uma leguminosa fixadora de nitrogênio, observar o possível fornecimento deste nutriente à cultura principal, o que poderá acarretar a redução, ou mesmo a supressão, do custo com adubação nitrogenada mineral.

DESENVOLVIMENTO DA EXPERIÊNCIA
O plantio foi efetuado em 10/12/1.999, através de mudas produzidas em bandejas, fornecidas pelo pesquisador José Guilherme Marinho Guerra, engenheiro agrônomo da EMBRAPA Agrobiologia. A área utilizada para o tratamento foi de aproximadamente 825 m2 , compreendendo 41 caquizeiros no espaçamento 4,5m X 4,5m e comportando 1.800 mudas de amendoim forrageiro, no sistema demonstrado na figura abaixo:
O percentual de falhas do amendoim forrageiro foi de 5%. Foram realizadas 1 capina total para o plantio e mais 5 capinas nas entrelinhas até 170 dias do transplantio, quando constatou-se o fechamento completo da área.

RESULTADOS
Na safra 2.001 não foram observadas diferenças significativas na produção dos caquizeiros com cobertura de solo (amendoim forrageiro) em relação aos demais. Na safra 2.002 foram realizadas contagens de frutos levando-se em consideração o parâmetro cobertura da área com amendoim forrageiro (total, 50% e nenhuma), cujos resultados expressante na tabela abaixo:


Em termos de redução do custo de mão-de-obra com roçadas, a área coberta com amendoim forrageiro necessitou de apenas 1 roçada para rebrota e reciclagem de matéria orgânica, enquanto a área com vegetação natural necessitou de 4 roçadas. Em termos de redução do custo da adubação nitrogenada mineral, o monitoramento constante da fertilidade do solo e o acompanhamento das sucessivas safras darão subsídios ao processo de transição da agricultura praticada aos parâmetros agroecológicos desejáveis.

CONCLUSÕES
Os aumentos de produtividade obtidos com a cobertura do solo com amendoim forrageiro (total ou parcial) muito provavelmente se deram à maior retenção de umidade do solo e à menor concorrência por nutrientes,
demonstrados pelo maior pegamento de frutos. Paralelamente, a redução do custo de mão-de-obra com roçadas aumentou a margem de lucro da atividade.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

COMO SE FAZ E COMO SE UTILIZA O CHORUME NAS PLANTAS EM GERAL –SP SP





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terça-feira, 16 de março de 2021

Conheça a macadâmia, a rainha das nozes



Quais são as condições para se cultivar a Macadâmia?

Solo

Pouco exigente, a macadâmia pode ser cultivada em todos os tipos de solo desde que bem drenados, com profundidade mínima de 1 m, sem presença de rochas nesta camada.

A drenagem é outro fator muito importante, pois as plantas de macadâmia não suportam solos encharcados, por este fato áreas de várzeas devem ser evitadas.

Em solos argilosos as plantas apresentam boa vegetação e vigor, produzem nozes com ótima qualidade. Em solos arenosos, as plantas crescem mais rapidamente e vegetam com mais frequência. Nestes solos aplicações frequentes de matéria orgânica favorecem em muito as plantas.

Vento

As ocorrências de ventos fortes podem ocasionar tombamento das plantas jovens, pois a mesma possui um sistema radicular superficial, faz-se necessário o uso de tutores que minimizem estes problemas. Em alguns casos é recomendado o plantio em áreas protegidas ou implantação de quebra vento.

Árvores adultas também podem sofrer danos, como quebra de galhos e tombamento de plantas. Para evitar tais problemas é necessária a realização de podas de formação, para que as plantas possuam uma melhor estrutura de sustentação.

Altitude

A altitude ideal está entre 200 e 900 metros, entretanto, o Brasil possui pomares no sul de Minas Gerais com mais de 30 anos de idade plantados acima de 1.200 metros com ótimos resultados.

Temperatura

A temperatura média ideal situa-se em 25°C regiões onde a temperatura média exceda 35C devem ser evitadas.

No inverno requer temperaturas noturnas de 15°C a 18°C para o estímulo do florescimento. Plantas jovens (até 4 anos) não suportam geadas, com possibilidade de morte, podem ser tolerantes quando adultas.

Chuva

Precipitação na faixa de 1.250 a 3.000 mm anuais, bem distribuídos. Áreas com estiagem prolongada entre os meses de Junho a Novembro devem ser irrigadas para minimizar os riscos de perdas de produção.

Como devo plantar?

PLANEJAMENTO DA ÁREA

Este ponto é muito importante, pois dimensiona estrategicamente o pomar, abrangendo o posicionamento das linhas, formação dos talhões, densidade, variedades, conservação de solo e acessibilidade.

TOPOGRAFIA

A topografia é variável de acordo com a região e a localização da propriedade dentro do município / região. A questão é delimitadora para áreas com declives acima de 30%. O importante neste quesito é avaliar a possibilidade da mecanização, com vistas à roçagens, aplicações de herbicidas, pulverizações e até nas questões relacionadas às operações de colheita mecanizada. O processo agrícola, assim como o industrial, tem demandado dos setores produtivos, sejam quais forem, a execução de suas atividades de maneira mais mecanizada possível, pois a mão de obra tem se tornado escassa e onerosa.

DIRECIONAMENTO DAS LINHAS

O direcionamento das linhas deve obedecer alguns critérios, como posicionamento, de preferência no sentido leste-oeste, dimensões adequadas de finais de linha para facilitar a movimentação de maquinários, linhas longas para aumentar a eficiência operacional e em caso de áreas com desníveis, estas deverão ser implantadas em nível, para impedir a possibilidade de ocorrência de problemas erosivos.

DENSIDADE

A determinação da densidade é criteriosa e depende da disponibilidade de área, topografia, forma de manejo, equipamentos disponíveis, tipo de solo e variedades a serem implantadas. É um ponto que deve ser avaliado individualmente, de acordo com cada área.

Os espaçamentos podem ser de:

  • 8,5 x 4 m (294 plantas/ha)
  • 8 x 5 m (250 plantas/ha)
  • 9 x 4 m (277 plantas/ha)

VARIEDADES

A seleção das variedades é de fundamental importância para a formação de um pomar produtivo e serão determinadas de acordo com o tipo de clima, solo, densidade, topografia e forma de manejo. As variedades disponíveis para o plantio são HAES 741, HAES 816, HAES 246 e IAC 4-12B.

QUEBRA-VENTOS

 Devem ser plantados no mínimo a 12 metros da primeira linha de macadâmia de forma a facilitar o trânsito nos carreadores e diminuir a competição por nutrientes e água. A determinação das árvores para a realização do plantio do quebra-vento deve ser criteriosa

IRRIGAÇÃO

 Em regiões onde o déficit hídrico é expressivo durante certos períodos do ano, é necessário a instalação de sistemas de irrigação já a partir do primeiro ano de implantação do pomar, para garantir o vigor das mudas

INVESTIMENTOS NECESSÁRIOS

  • 1 Trator 60 a 75 CV.
  • 1 Roçadeira.
  • 1 Turboatomizador.
  • 1 Carreta.
  • 1 Tanque para aplicação de herbicida (400, 600 e/o 1.000 L).
  • 1 Sistema de Descarpelamento (Descarpelador + Mesa de seleção).
  • 1 Barracão área coberta 150 a 200 m2

segunda-feira, 15 de março de 2021

Satyendra Manjhi Grows 10,000 Trees In 15 Years On Barren Land In Gaya, ... Em 15 anos, indiano transforma ‘deserto’ em pomar com mais de 10 mil árvores



Parecia mais uma daquelas missões impossíveis, mas Satyendra Gautam Manjihi provou que somos nós quem criamos nossos próprios limites. O indiano transformou uma área desértica em um pomar com mais de 10 mil árvores.

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Satyendra, da aldeia Imaliyachak, no estado de Bihar, começou o plantio das árvores 15 anos atrás, inspirado pelo “homem que moveu uma montanha”, Dashrath Manjhi. Hoje, onde não existia qualquer vestígio de vida, pulsa um mar verde!

“Dashrath Manjhi me disse para plantar um pomar nesta área. Naquela época, este lugar era árido e deserto e havia apenas areia por toda parte. Foi muito problemático no começo. A água teve que ser trazida para cá em um vaso para as plantas”, conta Satyeandra.

pomar goiabeiras
O pomar de Satyendra é formado predominantemente por goiabeiras. Foto: ANI

Eventualmente, os animais da região destruíam as mudas que Satyendra plantava. A solução foi cercar a área com arbustos espinhosos, mantendo os animais longe do pomar.

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Inspiração

Dashrath Manjhi não é conhecido como o homem que moveu uma montanha por acaso. Sozinho, usando um martelo e um cinzel, abriu um caminho de 110 metros, ligando os vilarejos de Atri e Wazirganj. O ‘mentor’ de Satyeandra reduziu a distância de um lugar ao outro de 55 km para 15 km. Foram 22 anos de trabalho árduo para concluir a obra.

“Estou profundamente inspirado por Dashrath Manjhi. Uma vez ele me visitou em casa e me pediu para plantar as árvores aqui. Então, aceitei essa tarefa”, lembra.

Em 15 anos, indiano transforma 'deserto' em pomar com mais de 10 mil árvores 1
Satyendra foi inspirado por Dashrath Manjhi, o “homem que moveu uma montanha”. Foto: ANI

Reconhecimento

Satyendra Gautam Manjhi possui mestrado pela Magadh University. Assim que o Ministro Chefe de Bihar soube de sua contribuição para o meio ambiente, o nomeou para a Comissão de Proteção à Infância. Atualmente, Satyendra é membro do Conselho da mesma instituição, ao mesmo tempo que cuida do pomar, formado predominantemente por goiabeiras – as frutas são comercializadas na região.

Satyendra e Dashrath não são os únicos indianos que realizaram feitos impressionantes. Fecho um trio com Loungi Bhuiya. Morador da mesma região que Satyendra e também inspirado por Dashrath, ele escavou um canal para levar água à sua vila.

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

APRENDA EM 04 PASSOS A PODAR SEU PÉ DE UVA E TER BELOS CACHOS


A VIDEIRA

O pé de uva é chamado de videira, parreira ou vinha. No Brasil, são várias as espécies cultivadas que podem ser consumidas in natura (consumo natural das bagas) ou na confecção de vinhos secos e suaves. Para o consumo natural, a uva mais cultivada é a espécie Vitis labrusca, seu nome popular é Niagara rosada e Niagara branca. A Niagara Rosada é aquela uva comercializada, normalmente, na beira de estrada. Outras uvas cultivadas em casa são a Bordô, a Concord e a Itália.

Benefícios do consumo da uva

As uvas possuem diversas propriedades benéficas à saúde. Elas protegem o sistema circulatório e o coração; têm propriedades antioxidantes, o que significa que impedem a ação de radicais livres no organismo; apresentam características antiinflamatórias; inibem a aglomeração das plaquetas sangüíneas, reduzindo os riscos de ocorrência de infartos e derrames; além de impedir alguns processos desencadeadores do câncer. A fruta ainda é boa fonte de vitamina C e complexo B, rica em minerais como magnésio, enxofre, ferro, cálcio e fósforo, indispensáveis a uma boa saúde.
beneficios uva
Fonte da Foto: gardener.blogg.se

Efeito ornamental da videira

Muito valorizadas por seus frutos que há milênios oferecem alimento e vinho ao homem, as videiras também podem ter uso ornamental e serem bem aproveitadas em jardins domésticos. Ao serem mantidas sobre caramanchões ou pergolados, essas trepadeiras podem adicionar altura em projetos de paisagismo e ainda prover sombra no verão. Além disso, dependendo da espécie escolhida e das condições de plantio, as parreiras de uvas podem gerar deliciosos frutos. Se o objetivo é somente produzir sombra, o melhor são as plantas que comercialmente são utilizadas como porta enxertos. Entre as variedades indicadas para regiões tropicais estão a IAC 572 Jales, a IAC 313 Tropical e a IAC 766 Campinas. Para regiões mais frias, as variedades mais apropriadas são a Paulsen 1103, a SO4, Solferino e a Kober 5BB.
uva ornamental
Fonte da foto: zielonyfront.pl

Condução da videira

Por ser trepadeira, a cultura precisa de suporte para a sustentação dos ramos. A latada ou pérgola é formada por malhas suspensas a cerca de dois metros do chão. As plantas são, assim, conduzidas na horizontal, o que permite um melhor desenvolvimento foliar, maior formação de sombras e alta produção de frutos.
uva pergola
Fonte da foto: florafind.mainegardens.org

Poda de produção da videira

A poda é uma técnica usada para estimular a planta a produzir novas brotações a partir de gemas dormentes. A videira inicia sua produção após 3 anos de plantio. Nestes primeiros 3 anos ela desenvolve raízes para absorção de nutrientes e ramos vegetativos que irão sustentar os cachos produzidos. Após 3 anos de cultivo ela têm condições nutricionais para iniciar a sua produção, produzindo poucos cachos. Com o passar dos anos, essa produção aumenta até estabilizar na fase adulta da planta. Porém, se, após o início da produção não for feita a poda, a planta tende a produzir cada vez menos cachos. Isso ocorre pelo fato da planta produzir cachos apenas em ramos novos.
produção uva
Fonte da foto: sagebud.com

Passo 01 - Desenvolvimento da videira

Para a videira produzir cachos é importante que seja feita uma boa adubação nutricional. Para o plantio da muda da videira deve-se fazer a cova 3 vezes maior o torrão da muda, encher a cova com um condicionador de solo "Classe A" misturado a 300 gramas do NPK formulação 04-14-08, plantar a muda sem desfazer o torrão, apertar em volta para que ela fique fixa e molhar em seguida. Após o plantio, deve-se iniciar a adubação foliar utilizando um fertilizante para o enraizamento e intercalar com uma formulação para o crescimento, ou seja, aplica-se, com um pulverizador nas folhas da videira, 1 vez por semana a formulação de enraizamento e na semana seguinte a formulação de crescimento. Este tratamento visa acelerar o crescimento da videira. Durante a época das chuvas, deve-se aplicar ao redor do pé da videira cerca de 100 gramas do NPK formulação 20-05-20 para o crescimento e desenvolvimento da planta. Após essa aplicação de NPK, a adubação foliar pode ser resumida apenas ao fertilizante de crescimento aplicado 1 vez a cada 15 dias.
plantio uva
Fonte da Foto: www.alltomtradgard.se

Passo 02 - Poda de produção

Após 3 anos de crescimento a videira está apta à produção. A poda deve ser feita no período de dormência da planta, final do inverno ou início da primavera. Para identificação desse período, a videira deverá estar quase sem folhas. Deve-se contar 12 gemas a partir do enxerto e podar em forma de bisel com uma tesoura de poda afiada e esterilizada em fogo brando. No corte você deve polvilhar canela em pó (a mesma utilizada no arroz doce) para a cicatrização e impedimento da entrada de pragas e doenças. Plantas mais velhas e já estruturadas no pergolado seguem o mesmo princípio. A contagem das gemas deve ser feita sob o pergolado, para não desestruturar a planta durante o desenvolvimento dos ramos de produção.
poda pergola
Fonte da foto: davethegardenguy.typepad.com

Passo 03 - Poda de manutenção e limpeza

É importante podar os ramos que crescem no porta enxerto, das raízes e na base o solo. Estes ramos "roubam" a energia que o ramo principal utilizaria para o seu crescimento e a produção dos cachos. Deve-se deixar apenas o caule principal. Deve-se podar também galhos secos e aqueles que crescem fora da estrutura principal do pergolado. É importante manter a linha de crescimento e estruturação do pergolado.
poda uva
Fonte da foto: napaprivatetours.com

Passo 04 - Adubação de produção

Todo ano, após a poda produção, deve ser feito uma adubação de produção, ou seja, é preciso dar nutrientes para que a videira produza mais cachos. Essa adubação deve ser feita utilizando-se o NPK granulado formulação 20-05-20 no pé da planta. Deve-se espalhar 300 gramas no pé da planta no 1º ano de produção ou 3º ano de vida; 400 gramas no 2º ano de produção; 500 gramas no 3º ano e assim, suscesssivamente, até estabilizar no 10º ano com 1 Kg do NPK. É importante que o produto seja muito bem espalhado sobre o solo para que no momento da sua diluição em água, uma maior gama de raízes absorva os nutrientes.
adubação uva
Fonte da foto: www.appeltern.nl

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