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quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Carências e excessos de nutrientes nas plantas

Fonte: Eco Center PT

Algumas noções básicas para se identificarem carências nutritivas nas plantas são:
  • CLOROSE - Amarelecimento geral da folha, palidez
  • CLOROSE INTERVENAL- Amarelecimento geral da folha à excepção das veias que se mantém verdes
  • NECROSE – Depois da clorose os tecidos ganham uma cor acastanhada e morrem
  • PONTOS NECRÓTICOS – pontos mortos nas folhas geralmente negros
  • CRESCIMENTO PARADO – Planta mais pequena do que o normal e que não mostra sinais de desenvolvimento
Os elementos essenciais são classificados por elementos móveis ou fixos, ou seja, os móveis movem-se por toda a planta e os fixos não. Quando existe falta de um elemento móvel numa parte da planta esse elemento é movido da parte mais baixa da planta para onde quer que seja necessário, como resultado a deficiência vai-se manifestar na parte mais baixa da planta (ex: Nitrogénio). Se existir a falta de um elemento fixo a deficiência vai-se mostrar nas folhas mais jovens (ex: Ferro)
  • ELEMENTOS MÓVEIS - Nitrogénio, Fósforo, Potássio, Cloro
  • ELEMENTOS SEMI-MÓVEIS -Cobre, Magnésio, Manganês, Zinco
  • ELEMENTOS FIXOS - Boro, Cálcio, Ferro, Enxofre
Por vezes os mesmos sintomas visuais não estão propriamente relacionados com deficiências nutritivas e sim com os factores ambientais, por exemplo, se as folhas de um tomateiro ficarem com um tom púrpura pode não ser uma deficiência de fósforo como seria à partida mas sim uma intolerância da planta ao frio. As distorções nas folhas também podem estão relacionadas com grandes mudanças na humidade, uma pequena clorose intervenal pode ser uma deficiência de magnésio ou de manganês ou um primeiro sinal de stress por parte da planta, por sua vez a palidez das folhas pode ser um sinal de falta de Nitrogénio ou de poluição no ar e o que por vezes é designado por deficiência de Nitrogénio pode ser só a planta a chegar ao final do seu ciclo de vida. Pontos mortos nas folhas podem ser devido a um fungo, vírus ou excesso de Nitrogénio.
As deficiências não são muito comuns em hidroponia e se usarmos bons nutrientes, tivermos um sistema dinâmico e uma boa oxigenação da solução a probabilidade de se manifestarem carências é quase zero e nós até agora só encontramos uma “verdadeira” carência que foi a falta de cálcio em tomates que é algo muito comum e normalmente designado por BER ( Bear End Rot).
DEFECIÊNCIAS E EXCESSOS NUTRITIVOS
NutrienteCarênciaExcesso
NITROGÉNIOfolhas inferiores pálidas e amarelecidas, toda a planta fica com um tom verde mais claro, as ramificações são reduzidasas folhas ganham um tom verde escuro e a floração é retardada, pode influenciar o sabor final
FÓSFOROa planta ganha um tom púrpura e o crescimento é reduzidosão raros e não são de recear, a sua presença acelera a maturação e aumenta a estabilidade dos caules
POTÁSSIOamarelecimento das margens das folhas inferioressão raros mas podem interferir com a absorção de Magnésio
CÁLCIOpontas das folhas queimadas, as folhas perdem estrutura, no caso do tomate causa uma podridão no final do frutopode interferir com a absorção de magnésio e de Potássio, pode reagir como Enxofre e Fósforo e criar compostos insolúveis.
MAGNÉSIOclorose intervenal que começa nas folhas mais velhas e progride para as novas, a floração é reduzidasão raros
ENXOFREamarelecimento das folhas mais jovens progredindo para as mais velhas, a floração é reduzidafolhas mais pequenas do que o normal, podem cair
COBREamarelecimento das flores, se num estado avançado as flores podem passar de um amarelo para brancoAs folhas ganham um tom bronze com pontos necróticos
FERROAs bordas das folhas enrolam para cima e as folhas mais jovens murchamelemento tóxico em excesso, o crescimento é parado, as raízes ganham uma cor escura e morrem
MANGANÊSamarelecimento intervenal, deformação das folhas mais jovenscrescimento reduzido, saúde pobre, pontos necróticos nas folhas.
ZINCOamarelecimento das folhas mais jovens entre as veias, crescimento reduzidoem excesso é como um veneno para as plantas e começa por bloquear a absorção de ferro, pode causar a morte da planta
BOROas novas ramificações morrem, as folhas ficam torcidas com algumas manchas de tom mais claroamarelecimento da ponta das folhas seguido de necrose, as folhas caem
MOLIBDÉMIOdeformação das folhas com tendência para se torcerem para cimadescoloração das folhas e a grandes concentrações as folhas podem ficar cor de laranja
Como muitos dos sinais visuais podem apontar para várias interpretações é mesmo importante ter um sistema dinâmico e usar bons nutrientes, se elas aparecerem à mesma é porque as raízes morrem e não conseguem absorver nutrientes dando origem a todos os tipos de deficiências e é por isto que raramente uma deficiência vem sozinha pois a dificuldade na absorção afecta todos os elementos. 
As carências também podem aparecer quando as raízes estão saudáveis, podendo ser só um desequilíbrio no pH ou na solução nutritiva. Outros problemas podem ser gerados pela competição na absorção entre os elementos pois um elemento pode estar em excesso e bloquear a absorção de outro.
Para resolver estes problemas primeiro temos de encontrar as causas e para isso devemos começar a nossa inspecção pelas raízes, estas podem ser podadas (puxando gentilmente) caso seja necessário pois as raízes fracas e estragadas sairão facilmente. Caso estas não apresentem nenhum dano então passamos aos níveis de pH e EC, averiguar se há acumulação de depósitos no tanque dos nutrientes, etc. Se for este o caso deve-se trocar a solução nutritiva por água com o pH balanceado, sem nutrientes e se possível com um estimulador de raízes. Em paralelo pode-se borrifar a planta com uma solução média de nutrientes (EC=0,5), de preferência pela manhã, até a planta recomeçar a crescer normalmente e retomando-se depois a solução nutritiva adequada.
As deficiências que têm origem em elementos móveis normalmente são curadas e desaparecem, as de elementos fixos não vão desaparecer mas as novas folhas e ramificações vão nascer saudáveis.

terça-feira, 13 de junho de 2017

Comum nos países árabes, figo roxo é aliado da saúde!

Fonte: revista encontro
Aproveite os nutrientes dessa fruta em três receitas saudáveis
http://app.revistaencontro.com.br/access/noticia_133890394703/159036/65/eq.gif
PixabayO figo é uma fruta típica dos países do Oriente Médio e rica em nutrientes, como fibra, ferro e antioxidantes (foto: Pixabay)

Originário do Oriente Médio, o figo é uma fruta que faz sucesso desde a antiguidade. Com textura marcante e sabor suculento, ele pode fazer parte de saladas e aperitivos, além de render deliciosas compotas e geleias. Para completar, a fruta é recheada de nutrientes e ajuda desde a digestão até o combate de doenças cardiovasculares.

"É uma fruta pouco calórica e com baixo teor de açúcares naturais, sendo ideal para manter a alimentação saudável. Além disso, possui fibras, que contribuem para a saciedade e melhoram a digestão; ferro, mineral que ajuda a reduzir a sensação de cansaço e fadiga muscular; e ainda contém antioxidantes, que fortalecem as defesas do organismo e auxiliam na prevenção de doenças crônicas, principalmente as cardiovasculares", explica Renata Guirau, nutricionista do Oba Hortifruti.

Os benefícios à saúde são atrativos para incluir a fruta no cardápio, mas, o sabor e a versatilidade na cozinha não deixam a desejar. Pode ser consumido in natura, desidratado, em compotas, geleias, saladas de folhas e compondo aperitivos. "Quando aquecemos o figo para usá-lo em preparações, perdemos parte de seus nutrientes, por isso, o melhor é optar por pratos sem cocção, por exemplo, numa salada de frutas, servido em fatias com chocolate meio amargo derretido ou mel, ou ainda numa bela salada de folhas com rúcula, agrião e queijo de cabra", indica a profissional.

Como escolher

Figos com coloração mais viva e com a casca mais roxa são os melhores. Se for para consumir logo, em até dois dias, leve os com a casca um pouco mais "enrugada". Mas, se for armazenar por mais dias em casa, escolha os frutos com a casca mais lisa.

Conservação

Se ainda estiver "verde", deixe por um ou dois dias fora da geladeira, porém, em local sem contato direto com a luz do Sol ou calor. O figo é uma fruta que gosta do frio, por isso, se ele já estiver maduro, armazene na geladeira para ter uma maior durabilidade da fruta, na parte de baixo do equipamento (na gaveta de vegetais ou em um pote com tampa).

Aproveitando a característica nutricional da fruta, a nutricionista sugere três receitas deliciosas e saudáveis:

Salada fácil de figos roxos

Ingredientes:



·         1/2 maço de alface roxa
·         1 maço de rúcula
·         4 a 5 figos roxos maduros, sem pele, cortados em quatro partes
·         100 gr de presunto tipo parma picado

Modo de preparo:

Misture todos os ingredientes e tempere com vinagre balsâmico, azeite, sal e pimenta a gosto.

Aperitivos de figo com queijo

Ingredientes:



·         100 gr de queijo ricota ou frescal
·         8 figos roxos
·         Mel

Modo de preparo:

Corte fatias médias do queijo (ricota ou frescal). Descasque o figo roxo e corte em lâminas finas. Em um prato monte uma fatia de queijo para uma lâmina de figo e despeje um fio de mel por cima. Leve para a geladeira e sirva gelado.

Torta recheada com figos roxos

Ingredientes:



·         8 colheres (sopa) de manteiga derretida
·         1 xícara (chá) de açúcar
·         3 gemas de ovo
·         2 xícaras (chá) de farinha de trigo
·         1/4 de colher (chá) de sal
·         3 colheres (sopa) de creme de leite

Para o recheio:



·         1 xícara (chá) de creme de leite fresco
·         100 ml de leite integral
·         1 ovo inteiro e 2 gemas
·         3 colheres (sopa) de açúcar
·         15 figos roxos maduros

Modo de preparo:

Bata a manteiga com o açúcar na batedeira, até incorporar bem. Acrescente as gemas e bata novamente. Finalize juntando a farinha, o sal e o creme de leite, batendo até formar uma massa homogênea. Deixe na geladeira por uma hora. Enquanto isso, prepare o recheio. Descasque e pique os figos. Misture todos os ingredientes em uma panela, exceto os figos, e cozinhe em média por cinco minutos. Abra a massa em uma forma de fundo removível, leve para assar por 10 minutos. Retire a massa do forno, acrescente o creme do recheio e arrume os figos, distribuindo-os pela assadeira. Volte para o forno por mais 20 a 30 minutos, em fogo baixo. Leve para a geladeira por duas horas e sirva gelada.



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