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Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com whast 51 3407-4813
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segunda-feira, 3 de agosto de 2015
Húmus de minhoca! O que você precisa saber sobre o húmus de minhoca
terça-feira, 21 de julho de 2015
Vermicompostagem: potencializando as funções das minhocas
Written by Maria Eunice Paula de Souza , Irene Maria Cardoso , André Mundstock Xavier de Carvalho , Andreia Paiva Lopes ,Pedro Henrique Silva , Ivo Jucksch
Amauri Adolfo da Silva, agricultor de Espera Feliz (MG), coloca a questão: A diferença de um minhocário para um composto é a rede. Por quê? E responde: O tempo que eu estaria fazendo composto eu deito na rede e, enquanto as minhocas fazem a rede com os organismos, eu faço poesia.
É pouco provável que algum animal tenha desempenhado um papel tão importante na história do nosso planeta como o destas pequenas criaturas. (...) O arado é uma das invenções mais antigas (...) do homem, mas bem antes que o homem existisse, a terra já era regularmente arada pelas minhocas.
Charles Darwin (1881)
Charles Darwin (1881)
Muitos agricultores reconhecem as minhocas como indicadores de qualidade do solo. Quantas vezes não ouvimos dizer se tem minhoca, a terra é boa? Mas nem todos reconhecem a importância ou as funções das minhocas para os solos. Como Darwin já havia percebido, uma dessas funções é de arar a terra.
Mas a aração realizada pelas minhocas não compacta o solo e nem gasta combustível. Outra função muito importante é a transformação da matéria orgânica. É por meio desse trabalho que as minhocas produzem um composto orgânico de alta qualidade, o vermicomposto. Como aponta Amauri, enquanto a minhoca faz composto, ele faz poesia! Entretanto, muitos agricultores não aproveitam esse trabalho realizado pelas minhocas. Por quê?
Procuramos resposta a essa questão enquanto desenvolvíamos ações voltadas a facilitar o acesso ao conhecimento sobre a produção de vermicompostos pelos agricultores. Dessa forma, procuramos reconhecer e valorizar os conhecimentos dos agricultores adquiridos a partir de seu cotidiano de trabalho.
Vermicompostagem
As minhocas e os microrganismos presentes no seu trato digestivo transformam material orgânico pouco degradado em matéria orgânica estabilizada. Chamado de vermicompostagem, esse processo proporciona o melhor aproveitamento dos resíduos orgânicos na agricultura, já que forma um composto com características físico-químicas e biológicas superiores às dos estercos. Quando os estercos são dispostos ao ar livre, situação frequente nas propriedades dos agricultores, suas qualidades químicas são deterioradas devido, sobretudo, à volatilização da amônia, uma substância rica em nitrogênio, um nutriente essencial para as plantas cultivadas.
Muitos agricultores reconhecem as vantagens do vermicomposto quando comparado com a utilização dos resíduos orgânicos sem o processo de compostagem. Reconhecem, portanto, sua superioridade com relação ao esterco. Entretanto, a prática não é comum entre eles, já que acreditam que o sucesso da técnica está condicionado à construção de instalações caras e complexas e ao acesso às matrizes de minhocas de qualidade (SCHIEDECK et al., 2007).
Essa era a percepção inicial dos agricultores que participam do projeto de pesquisa-extensão Animais para a Agroecologia, realizado em parceria por vários Departamentos da Universidade Federal de Viçosa (UFV), em especial os Departamentos de Solos e Veterinária, pelo Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata (CTA) e por organizações dos agricultores, entre elas, sindicatos da agricultura familiar de alguns municípios. O projeto tem por objetivo aprimorar a integração ecológica da criação animal nos agroecossistemas familiares, incrementando a produção animal e melhorando a quantidade e a qualidade dos estercos nas propriedades (FREITAS et al., 2009). A vermicompostagem foi uma das estratégias adotadas para o aprimoramento dessa integração.
O despertar para a prática
Os agricultores participantes do projeto visitaram a propriedade de um agricultor com o objetivo de vivenciar a sua experiência de vermicompostagem a partir das práticas de uso e manejo do minhocário. Para alguns, esse foi o primeiro contato com a técnica. Esses mesmos agricultores participam de outros intercâmbios promovidos pelo CTA em alguns municípios da Zona da Mata mineira, como forma de estimular a troca de conhecimentos e criar ambientes propícios para a articulação horizontal entre os conhecimentos populares e conhecimentos técnico-científicos. Durante alguns intercâmbios, são realizadas oficinas sobre temas definidos em conjunto com os agricultores. Diante do interesse despertado, a produção de vermicomposto foi um dos temas priorizados para a realização das oficinas do projeto.
Em cada uma das 15 oficinas realizadas, os participantes foram organizados em grupos para responder às seguintes perguntas: i) Por que quero aprender mais sobre minhocas? ii) O que quero aprender sobre minhocas? iii) Onde já ouvi falar de minhocas? iv) O que ouvi falar de minhocas? Esse momento da oficina é importante para que sejam identificadas as motivações e resgatados os conhecimentos prévios dos agricultores sobre o uso de estercos e o manejo das minhocas.
A maioria dos agricultores já conhecia a importância das minhocas para a qualidade do solo, mas demonstraram interesse em aprofundar seus conhecimentos sobre o assunto. Relataram ainda que esse conhecimento prévio havia sido adquirido em contato com familiares, amigos, vizinhos, bem como pela televisão e pela universidade. Os intercâmbios agroecológicos foram também identificados como importante canal de aprendizagem. Foi nos intercâmbios que muitos agricultores tiveram o primeiro contato com a técnica da vermicompostagem.
Aprendendo e ensinando sobre o proceso de vermicompostagem
A reprodução das minhocas foi um dos aspectos que despertou a curiosidade nos agricultores. Elas colocam casulos que contêm em média três minhocas. Essa alta capacidade de proliferação e o rápido crescimento da espécie vermelha-da-califórnia permitem que os agricultores repassem para vizinhos parte das minhocas após a conclusão da vermicompostagem.
Quando comparam a outros processos de compostagem, os agricultores identificam duas vantagens da vermicompostagem: a) não precisa revolver o material, exigindo menos trabalho no seu preparo; b) é mais leve, facilitando o transporte (EDWARDS; ARANCON, 2004). Dessa forma, com pouco trabalho adicional, os agricultores melhoram seus solos com o aproveitamento de materiais orgânicos já disponíveis em suas propriedades (NGO et al., 2012).
Implanta ção dos minhocários
Após os debates iniciais sobre a biologia das minhocas, propôs- se a discussão relacionada às infraestruturas e ao manejo para a realização da vermicompostagem. Diferentes tipos de minhocários foram apresentados, destacando-se as vantagens e desvantagens de cada um, considerando as dificuldades de construção, bem como as condições adequadas para a sua estruturação, como a escolha do local, os cuidados no preparo do material e na separação do vermicomposto das minhocas. Cada família indicou o melhor local para construir o minhocário em sua propriedade guiando- se por critérios como a necessidade de sombreamento e a proximidade da fonte de água e dos substratos.
Pela simplicidade de construção e seu menor custo, decidiu-se pela adoção do modelo campeiro de bambu (AQUINO; MEIRELLES, 2006; SCHIEDECK et al., 2007). No período de março de 2011 a setembro de 2012, foram implantados 13 minhocários nos municípios de Acaiaca, Araponga, Divino, Espera Feliz, Visconde do Rio Branco, São Sebastião da Vargem Alegre, Leopoldina e Viçosa.
Avaliação dos minhocários
O funcionamento dos minhocários foi avaliado por meio de visitas nas propriedades, ligações telefônicas, internet e recados enviados pelos agricultores por intermédio de terceiros. Algumas das perguntas utilizadas na avaliação foram as seguintes: i) Quais foram as dificuldades encontradas para realizar a vermicompostagem na propriedade? ii) Por que não utilizavam a técnica do minhocário? iii) Quem irá continuar com o minhocário?
A avaliação constituiu uma forma simples e eficaz de gerar um conjunto de informações que permitiram captar a percepção dos agricultores. Embora tenham ocorrido problemas, a aceitação do minhocário foi grande, como ficou demonstrado pelo interesse de 75% das famílias em continuar com a atividade. Dentre os problemas, os agricultores relataram ataques de predadores, como sanguessugas e, principalmente, formigas. O uso de borra de café, farinha de osso ou de casca de ovo moída espalhada sobre o canteiro pode inibir o aparecimento das formigas, além de ser um complemento alimentar para as minhocas (SCHIEDECK et al., 2006). Já a presença de sanguessugas foi relatada em apenas um dos minhocários. Elas são visualmente muito parecidas com as minhocas e causam sérios estragos, mas canteiros bem drenados podem prevenir o seu surgimento.
A maioria dos agricultores não conhecia a técnica do minhocário. E mesmo aqueles que conheciam não sabiam como construir e acreditavam que seria difícil e caro implantá-la. No entanto, a construção do tipo campeiro de bambu torna-se ainda mais simples quando realizada com material disponível na propriedade (carcaça de geladeira ou caixa d’água velha, por exemplo), como alguns agricultores fizeram.
A aquisição das minhocas também foi uma limitação para utilizarem a técnica, uma vez que a espécie vermelha-dacalifórnia não é nativa do Brasil. Para suprir essa dificuldade, foram distribuídos kits contendo minhocas. Embora seja uma prática menos comum, as minhocas nativas também podem ser utilizadas.
Considerações finais
O processo participativo permitiu atender aos anseios dos diferentes atores envolvidos na experimentação com vermicompostagem, ao facilitar a interação entre os agricultores e pesquisadores e proporcionar um aprendizado mútuo. Além de possibilitar que os agricultores conhecessem e empregassem a técnica, o trabalho favoreceu a divulgação para familiares e vizinhos.
Por fim, a experiência aqui relatada nos permitiu fazer uma análise crítica sobre a prática da vermicompostagem na mesorregião da Zona da Mata e apontar outras demandas de pesquisa.
Maria Eunice Paula de Souza, Irene Maria Cardoso, André Mundstock Xavier de Carvalho, Andreia Paiva Lopes, Pedro Henrique Silva e Ivo Jucksch
Agradecimentos
CAPES e a FAPEMIG, pela bolsa de pós-doutorado e a CAPES e ao CNPq pela bolsa de doutorado concedida à M.E.P SOUZA. Ao CNPq e ao ProExt suporte financeiro à pesquisa. Ao Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata (CTA-ZM) e às organizações locais dos agricultores pela oportunidade que nos deram de desenvolver a pesquisa.
Referências bibliográficas:
- AQUINO, A.M.; MEIRELLES, E.C. Canteiros de bambu para a criação ecológica de minhocas. Seropédica: Embrapa Agrobiologia, 2006. 2 p. (Comunicado Técnico, 93).
- EDWARDS, C.E.; ARANCON, N.Q. The use of earthworms in the breakdown of organic wastes to produce vermicomposts and animal feed protein. In: EDWARDS, C.A. (Ed.). Earthworm Ecology. 2. ed. Boca Raton: CRC Press,.2004. p. 345-380.
- FREITAS, A.F.; PASSOS, G.R.; FURTADO, S.D.C.; SOUZA, L.M.; ASSIS, S.O.; MEIER, M.; SILVA, B.M.; RIBEIRO, S.; BEVILACQUA, P.D.; MANCIO, A.B.; SANTOS, P.R.; CARDOSO, I.M. Produção animal integrada aos sistemas agroflorestais: necessidades e desafios. Agriculturas, v. 6, n. 2, p. 31-35, jul. 2009.
- MARCONI, M.A.; LAKATOS, E.V. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2005. 312 p.
- NGO, P.T., RUMPEL, C., DOAN, T.T., JOUQUET, P. The effect of earthworms on carbon storage and soil organic matter composition in tropical soil amended with compost and vermicompost. Soil Biology & Biochemistry, v. 50, p. 214-220, 2012.
- SCHIEDECK, G.; GONÇALVES, M.M.; SCHWENGBER, J. E. Minhocultura e produção de húmus para a agricultura familiar. Pelotas: Embrapa Clima Temperado, 2006. 11 p. (Circular Técnica, 57).
- SCHIEDECK, G.; SCHWENGBER, J.E.; GONÇALVES, M.M.; SCHIAVON, G.A.; CARDOSO, J.H. Minhocário campeiro de baixo custo para a agricultura familiar. Pelotas: Embrapa Clima Temperado, 2007. 4 p. (Comunicado Técnico, 171).
segunda-feira, 20 de julho de 2015
Apartamentos - Momento Ambiental - horta urbana
O espaço pode até ser apertado, mas isso não impede que atitudes sustentáveis sejam colocadas em prática. Hoje, 19 milhões de brasileiros vivem em apartamentos e nem imaginam que algumas mudanças de hábitos possam fazer tanta diferença. Dar um destino diferente ao lixo orgânico com o uso de sistemas compactos de compostagem é só um exemplo. As hortas verticais também ajudam a deixar a ambiente mais verde, agradável e ecológico.
sexta-feira, 12 de junho de 2015
Projeto de compostagem caseira impede que 250 t de lixo sejam descartadas em SP
09 de Junho de 2015 • Atualizado às 14h43
A compostagem de resíduos orgânicos é uma ferramenta importante para reduzir a quantidade de lixo descartado em aterros sanitários. No entanto, os benefícios dessa prática podem ir muito além. O Composta São Paulo, uma iniciativa da prefeitura da capital paulista, juntamente com as empresas de coleta urbana e a Morada da Floresta, é prova disso.
O projeto piloto teve início em junho de 2014. Após ser aberto para que qualquer morador da cidade de inscrevesse, duas mil pessoas foram escolhidas para integrarem a primeira fase do programa. Os contemplados receberam uma composteira doméstica e participaram de oficinas de compostagem e plantio para que aprendessem a reutilizar os resíduos orgânicos produzidos em sua própria casa para a fabricação de adubos naturais.
A compostagem nada mais é do que um processo biológico em que micro-organismos transforam a matéria orgânica, como talos, restos e casas de alimentos de origem vegetal, em adubo natural, semelhante ao solo. Todo este processo pode ser feito dentro de uma casa, em um espaço pequeno, ocupado por três caixas plásticas, em um equipamento chamado de minhocário. Como o nome já diz, as minhocas são agentes essenciais para a transformação do material que seria descartado em composto orgânico.
Após quase um ano desde que o projeto piloto foi lançado, a prefeitura de São Paulo divulgou um informativo com todos os resultados obtidos. Foram entregues 2.006 composteiras e o número de pessoas impactadas pela iniciativa chegou a sete mil. Durante seis meses foram realizadas 135 oficinas de compostagem e 88 oficinas de plantio, em que os participantes receberam instruções para cultivarem alimentos em casa ou em áreas públicas, aproveitando também o material orgânico originado no processo de compostagem.
Além de reduzir drasticamente a quantidade de resíduos descartados nas residências dos participantes, o monitoramento identificou outros benefícios proporcionados pelo projeto. Através da compostagem, os participantes alegaram ter mudado comportamentos e adquirido novas informações e conhecimento.
A média de resíduos orgânicos reaproveitados foi de 90%. Apesar de ser um processo que requer cuidado e monitoramento constante, 55% dos participantes consideraram o uso da composteira muito fácil e 78,4% das pessoas garantiram que incorporaram a reciclagem em seus hábitos diários.
A mudança de comportamento proporcionada pelo projeto incentivou a reflexão sobre outros assuntos, como: alimentação, resíduos, sustentabilidade, relação com a cidade e a natureza. Como parte do projeto Composta São Paulo, foi criado um grupo aberto no Facebook. O local foi usado para compartilhar conhecimento, experiências, tirar dúvidas e até mesmo conectar os participantes. O projeto demonstrou que a compostagem também serve para promover a educação ambiental e restabelecer o senso comunitário, não apenas no âmbito virtual, mas, principalmente, entre os participantes e o bairro em que estão inseridos.
Em um ano de Composta São Paulo, mais de 250 toneladas de resíduos foram reaproveitadas.
Se você tem interesse em conhecer mais sobre este projeto ou se inscrever para as próximas edições, clique aqui.
Clique aqui e aprenda a fazer uma composteira caseira usando materiais reaproveitados.
Por Thaís Teisen – Redação CicloVivo
O projeto piloto teve início em junho de 2014. Após ser aberto para que qualquer morador da cidade de inscrevesse, duas mil pessoas foram escolhidas para integrarem a primeira fase do programa. Os contemplados receberam uma composteira doméstica e participaram de oficinas de compostagem e plantio para que aprendessem a reutilizar os resíduos orgânicos produzidos em sua própria casa para a fabricação de adubos naturais.
A compostagem nada mais é do que um processo biológico em que micro-organismos transforam a matéria orgânica, como talos, restos e casas de alimentos de origem vegetal, em adubo natural, semelhante ao solo. Todo este processo pode ser feito dentro de uma casa, em um espaço pequeno, ocupado por três caixas plásticas, em um equipamento chamado de minhocário. Como o nome já diz, as minhocas são agentes essenciais para a transformação do material que seria descartado em composto orgânico.
Além de reduzir drasticamente a quantidade de resíduos descartados nas residências dos participantes, o monitoramento identificou outros benefícios proporcionados pelo projeto. Através da compostagem, os participantes alegaram ter mudado comportamentos e adquirido novas informações e conhecimento.
A média de resíduos orgânicos reaproveitados foi de 90%. Apesar de ser um processo que requer cuidado e monitoramento constante, 55% dos participantes consideraram o uso da composteira muito fácil e 78,4% das pessoas garantiram que incorporaram a reciclagem em seus hábitos diários.
A mudança de comportamento proporcionada pelo projeto incentivou a reflexão sobre outros assuntos, como: alimentação, resíduos, sustentabilidade, relação com a cidade e a natureza. Como parte do projeto Composta São Paulo, foi criado um grupo aberto no Facebook. O local foi usado para compartilhar conhecimento, experiências, tirar dúvidas e até mesmo conectar os participantes. O projeto demonstrou que a compostagem também serve para promover a educação ambiental e restabelecer o senso comunitário, não apenas no âmbito virtual, mas, principalmente, entre os participantes e o bairro em que estão inseridos.
Em um ano de Composta São Paulo, mais de 250 toneladas de resíduos foram reaproveitadas.
Se você tem interesse em conhecer mais sobre este projeto ou se inscrever para as próximas edições, clique aqui.
Clique aqui e aprenda a fazer uma composteira caseira usando materiais reaproveitados.
Por Thaís Teisen – Redação CicloVivo
domingo, 31 de maio de 2015
segunda-feira, 18 de maio de 2015
Projeto minhocário caseiro no dia da solidariedade em Belém Novo!!
Ocorreu neste último final de semana, 16 de maio, o já tradicional Dia da Solidariedade.
O evento foi realizado na Praça Inácio Antônio da Silva, no bairro Belém Novo e contou com a participação de várias instituições do bairro que oferecem serviços de diversas naturezas à população.
Neste ano foram realizadas apresentações artísticas das escolas do bairro, além da prestação de serviços gratuitos na confecção de Título de Eleitor, Corte de Cabelo e outros. Ocorreu simultaneamente a Feira do Livro Interescolar.
Foi muito proveitosa a divulgação da Pastoral da Criança e do projeto "minhocário caseiro" transforme seu lixo em adubo, no dia da solidariedade na praça Inácio Antonio da Silva. Distribuímos mais de 50 jornais e informativos, as milhares de pessoas no local.
Agradecemos o convite da paróquia Nossa Senhora de Belém para participarmos e se Deus quiser estaremos lá em 2016.
quarta-feira, 31 de dezembro de 2014
Novo minhocário no sítio em Montenegro
Após o Natal construímos um novo minhocário aproveitando uma geladeira velha que estava abandonada no sítio. Como a produção de resíduos é pequena devido aos poucos dias que passamos no sítio durante o ano, a produção de humus é pequena, mas sempre importante.
Na próxima vez vou buscar um esterco de gado no vizinho, para multiplicar a população de minhocas californianas.
Vamos acompanhar a evolução deste sistema.
BOAS FESTAS!
terça-feira, 23 de dezembro de 2014
Minhocário – Como fazer ( passo a passo)
Este sistema funciona da seguinte forma: São 3 caixas empilhadas, sendo que a debaixo será responsável por reter o excesso de umidade do sistema, na do meio ficarão as minhocas e a matéria orgânica, a caixa de cima servirá para atrair as minhocas e retirar o húmus que elas deixarão embaixo assim que ela estiver cheia. Chega de conversa, vamo que vamo!
O primeiro passo é conseguir 3 caixas que possam ser empilhadas de forma que não sobre nenhum vão entre elas (as minhocas costumam andar pelo sistema e podem sair (você não vai querer ver minhocas morrendo secas no chão da sua casa). Você vai precisar de apenas uma tampa, então se conseguir comprá-la separada melhor, eu não consegui.
O segundo passo é fazer os furos no fundo de duas das caixas, não economize na quantidade, pois eles serão os responsáveis por dar vazão ao excesso de umidade do sistema e serão a passagem por onde as minhocas trocarão de caixa no momento em que você começar a colocar matéria orgânica na caixa de cima. Se conseguiu fazer tudo isso, seu sistema tá pronto.
Ah! Não sei se falei, mas você vai precisar de minhocas! Eu consegui as minhas de uma criadora aqui de São Paulo, envie um email para o pessoal da AAO que eles passam o contato. As que eu consegui são as vermelhas da califórnia.
Com as minhocas em mãos (desculpe, mas foi inevitável) faça o seguinte: Forre todo o fundo da caixa do meio com mais ou menos 2 dedos de húmus, coloque as minhocas e um pouco de matéria orgânica por cima, podem ser folhas secas, cascas de frutas.
Agora vai a regra mais importante: Sempre que colocar material úmido…
Coloque a mesma proporção de material seco e dê uma mexida na parte de cima.
Em alguns dias, na caixa de baixo vão formar-se gotículas de chorume, quando ele estiver numa quantidade legal, você poderá retirá-lo e misturá-lo com um pouco de água para borrifar suas plantinhas!
As minhocas segundo dizem, só comem, fazem sexo e transformam lixo orgânico em húmus. Seu minhocário em poucas semanas estará tomado de húmus por toda parte. Detalhe, este caroço de manga está na caixa fazem 3 meses e já tornou-se ponto de encontro da galera, quando quero mostrá-las a alguém, é lá que eu vou.
Quando a caixa do meio estiver totalmente preenchida, você deverá colocar a matéria orgânica na caixa de cima para atraí-las. Na minha caixa elas demoraram mais de uma semana para migrarem “em peso”, quando retirei o húmus debaixo, além de ainda econtrar muitas minhocas me deparei com restos que ainda não tinham sido totalmente devorados, como o caroço de manga aí de cima, algumas cascas de amendoim, ovos e pinhão.
Suas minhocas não farão milagre, não adianta ir jogando coisa lá toda hora, tenha em mente que este sistema é preparado principalmente para evitar os desperdícios, então antes de fazer compras, cozinhar e alimentar-se, retire apenas o que for realmente aproveitar.
Por hoje é só, pe-pes-soal!
http://igualvoce.wordpress.com/2009/10/07/minhocario-como-fazer-definitivo/
terça-feira, 9 de dezembro de 2014
Aprenda a fazer uma composteira caseira reutilizando baldes de margarina
27 de Novembro de 2014 • Atualizado às 10h40
Ter uma composteira caseira é um ótimo jeito de reduzir a quantidade de lixo que iria para os aterros e também uma forma de mudar a relação das pessoas com o lixo que elas geram.
A composteira doméstica decompõe os alimentos por meio da ação de micro-organismos e, com a ajuda de minhocas, transformam os restos de frutas, legumes e verduras em um rico adubo, tanto líquido, como sólido.
Para você que quer ter a sua própria composteira, o CicloVivo separou um passo a passo feito por Cleber Almeida. Esta técnica reutiliza baldes de 15kg de margarina ou manteiga (também chamadas de bombonas). Esses baldes são geralmente comprados por restaurantes e padarias em mercados de atacado, e muito deles acabam doando ou vendendo por um preço baixo. Foi o que aconteceu com Almeida, que foi até a padaria e comprou os seus por R$ 5,00 cada.
Foto: Arquivo pessoal / Cleber Almeida
O policial, nascido no Paraná, começou a fazer compostagem e a cultivar uma horta para aliviar o estresse do seu trabalho, também encomendou minhocas californianas, a espécie ideal para fazer compostagem. O custo das minhocas, com frete, foi de R$ 45,00. O minhocário econômico e funcional teve custo total de R$ 60,00.
A composteira caseira é formada por três baldes de plásticos empilhadas e interligadas por pequenos furos feitos ao fundo.
O primeiro passo para começar a trabalhar na composteira foi lavar os baldes para retirar os resíduos gordurosos da margarina, que são prejudiciais a todo o processo de compostagem.
Fotos: Arquivo pessoal / Cleber Almeida
Depois de limpos, faça diversos furos no fundo de dois dos baldes. Neste caso foi utilizada uma broca 6mm para aço, que não deixa rebarbas no plástico.
Fotos: Arquivo pessoal / Cleber Almeida
É preciso também fazer furos menores, com broca de 3mm ou inferior nas laterais superiores dos três baldes, para que o oxigênio penetre na caixa, e também em uma das tampas, a que ficará no topo da composteira.
Fotos: Arquivo pessoal / Cleber Almeida
O centro das outras duas tampas devem ser retirados para que as minhocas possam subir e descer livremente pela composteira. Você pode deixar apenas a borda deles para que o balde superior fique suspenso, como pode ser visto na foto abaixo.
Fotos: Arquivo pessoal / Cleber Almeida
Instale uma torneirinha no fundo do último balde, que servirá para escoamento e armazenamento do chorume, líquido formado durante o processo de decomposição do material orgânico.
Fotos: Arquivo pessoal / Cleber Almeida
A composteira pronta com três andares deve ficar assim. Caso produza mais resíduos orgânicos do que a composteira possa comportar, é possível aumentar mais andares ao sistema.
Fotos: Arquivo pessoal / Cleber Almeida
Cleber Almeida se inspirou no tutorial abaixo para fazer sua composteira:
Para saber mais detalhes de como funciona todo o processo da compostagem, confira o Manual de Compostagem Doméstica com Minhocas do grupo Composta São Paulo.
Caso queria aproveitar o húmus e o biofertilizante para começar uma horta orgânica em sua casa, clique aqui.
Mayra Rosa - Redação CicloVivo
A composteira doméstica decompõe os alimentos por meio da ação de micro-organismos e, com a ajuda de minhocas, transformam os restos de frutas, legumes e verduras em um rico adubo, tanto líquido, como sólido.
Para você que quer ter a sua própria composteira, o CicloVivo separou um passo a passo feito por Cleber Almeida. Esta técnica reutiliza baldes de 15kg de margarina ou manteiga (também chamadas de bombonas). Esses baldes são geralmente comprados por restaurantes e padarias em mercados de atacado, e muito deles acabam doando ou vendendo por um preço baixo. Foi o que aconteceu com Almeida, que foi até a padaria e comprou os seus por R$ 5,00 cada.
Foto: Arquivo pessoal / Cleber Almeida
O policial, nascido no Paraná, começou a fazer compostagem e a cultivar uma horta para aliviar o estresse do seu trabalho, também encomendou minhocas californianas, a espécie ideal para fazer compostagem. O custo das minhocas, com frete, foi de R$ 45,00. O minhocário econômico e funcional teve custo total de R$ 60,00.
A composteira caseira é formada por três baldes de plásticos empilhadas e interligadas por pequenos furos feitos ao fundo.
O primeiro passo para começar a trabalhar na composteira foi lavar os baldes para retirar os resíduos gordurosos da margarina, que são prejudiciais a todo o processo de compostagem.
Fotos: Arquivo pessoal / Cleber Almeida
Depois de limpos, faça diversos furos no fundo de dois dos baldes. Neste caso foi utilizada uma broca 6mm para aço, que não deixa rebarbas no plástico.
Fotos: Arquivo pessoal / Cleber Almeida
É preciso também fazer furos menores, com broca de 3mm ou inferior nas laterais superiores dos três baldes, para que o oxigênio penetre na caixa, e também em uma das tampas, a que ficará no topo da composteira.
Fotos: Arquivo pessoal / Cleber Almeida
O centro das outras duas tampas devem ser retirados para que as minhocas possam subir e descer livremente pela composteira. Você pode deixar apenas a borda deles para que o balde superior fique suspenso, como pode ser visto na foto abaixo.
Fotos: Arquivo pessoal / Cleber Almeida
Instale uma torneirinha no fundo do último balde, que servirá para escoamento e armazenamento do chorume, líquido formado durante o processo de decomposição do material orgânico.
Fotos: Arquivo pessoal / Cleber Almeida
A composteira pronta com três andares deve ficar assim. Caso produza mais resíduos orgânicos do que a composteira possa comportar, é possível aumentar mais andares ao sistema.
Fotos: Arquivo pessoal / Cleber Almeida
Cleber Almeida se inspirou no tutorial abaixo para fazer sua composteira:
Para saber mais detalhes de como funciona todo o processo da compostagem, confira o Manual de Compostagem Doméstica com Minhocas do grupo Composta São Paulo.
Caso queria aproveitar o húmus e o biofertilizante para começar uma horta orgânica em sua casa, clique aqui.
Mayra Rosa - Redação CicloVivo
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