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segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Minha hortinha de pé quadrado

Uma horta pode ser grande ou pequena, mas as condições indispensáveis para o sucesso no cultivo de hortaliças são:
  1. Receber diariamente a luz do sol, por período superior a duas horas. (SOL)
  2. Serem irrigadas, quando necessário. (ÁGUA)
  3. Receberem nutrientes. (ADUBO)
Tendo estes três elementos, estaremos no caminho certo.
Bom dia.
alexandre panerai
eng. Agrônomo



Minha hortinha de pé quadrado

Além de produzir verduras em grande escala, sempre me interessei pela produção em pequena escala - na cidade, no fundo do quintal e até em prédios. Escrevi artigos a respeito, entre outros: “Uma micro-horta orgânica”. Depois, minha esposa Tini sugeriu fazer uma para que eu mesmo ganhasse experiência e provasse a viabilidade e o retorno de produzir assim.


Comecei a estudar mais o assunto e descobri que um americano Mel Bartholomew popularizou o “square foot garden”, ou seja, a horta de 1 pé quadrado. Compramos tábuas e caibros e fizemos uma caixa de 1.20 x 1.21 m, o que dá praticamente 1.5 metros quadrados, com 30 cm de profundidade. O fundo foi feito de tabuas. Para o conforto, fiz com quatro pés para ficar na altura de uma mesa. A caixa pode ser feita sem fundo, se for colocada no chão. Dividimos a caixa em 16 pedaços de 30 x 30 cm – marcados com barbante - colocamos uma mistura de terra com substrato vegetal 50% x 50%, e mais 20 kg de húmus de minhoca. Localizamos a caixa na direção norte – sul.

No dia primeiro de junho, colocamos 13 mudas compradas prontas e semeei um pé quadrado com cenouras, um com rabanetes e um de beterrabas. As mudas grandes como tomate e vagem, que precisam ser amarradas, ficaram no lado sul, as plantas menores na frente, com isso todas as plantas recebem sol, o que é muito importante, especialmente no inverno. No verão pode-se colocar sombrite a 30%. Semeei mais 80 sementes entre as plantas para aproveitar o espaço, pois o rabanete cresce rápido e pode ser colhido em 30 dias sem atrapalhar as mudas.

Hoje, 19 de agosto, ou seja, 80 dias de crescimento, colhi 75 rabanetes com 1.6 kg de folhas, que foram usados no suco verde, 12 beterrabas pequenas com bastantes folhas, que também entraram no suco, 320 g de rúcula, 3 alfaces, 1 chicória de 400 g, 1 acelga de 1 kg e 15 folhas de couve. Os 4 pés de tomate estão com 90 frutos chegando no próximo mês, e também 1 repolho, 1 couve-flor e 1 brócolis. Quatro lugares ficaram vazios depois da colheita então plantei mudas de chicória e brócolis ramosos. A quantidade de água que precisa no começo é pouca, mas depois de as plantas ficarem grandes, chega a ser de 6 a 10 litros por dia.

A hortinha fica quase encostada na minha casa e passo três vezes por dia para admirá-la e cuidar. Ela está me dando muito prazer!

Joop Stoltenborg
fonte:http://www.aboaterra.com.br/artigos/?id=685

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Lucro e sucesso em 1 hectare

Adriana Bernardes

O produtor José Pinheiro produz pelo menos oito tipos de alimentos orgânicos no Núcleo Rural Rajadinha, em Planaltina. Para escoar a produção, ele criou uma feira na cidade e monta cestas, entregues diretamente ao consumidor

No Distrito Federal, 82% dos estabelecimentos rurais são classificados como minifúndios e pequenas propriedades. Mesmo assim, a limitação de espaço e o aumento da demanda por produtos orgânicos têm atraído novos produtores. O levantamento mais recente da Empresa Brasileira de Extensão Rural (Emater/DF) revela um crescimento médio anual do mercado de 20%. Hoje, a área de cultivo orgânico chega a 775 hectares, totalizando 270 propriedades dedicadas a lavouras sem agrotóxicos. Dessas, 170 possuem a certificação de orgânico, e as demais estão em processo para obter o registro de "produto livre de veneno".

O conjunto desses produtores são responsáveis pela colheita de 6,9 toneladas de alimentos por ano. O engenheiro agrônomo e extensionista rural Leandro Moraes de Souza explica que, comparado a Minas Gerais e a São Paulo, a produção local é pequena. Mas, para as características do território do Distrito Federal, o desempenho está acima do esperado. "Aqui, investe-se em tecnologia para ampliar a produção. Existe muito cultivo protegido, conhecido como estufa, a hidroponia, irrigação sob gotejo, e uso de insumos agropecuários e defensivos agrícolas orgânicos", cita. No DF, pimentão, grãos - como soja e milho - e alface têm produtividade maior do que a média nacional (assista ao vídeo com a entrevista completa).

Chapéu na cabeça, fala mansa e uma paixão sem tamanho pelo que faz. Mineiro de Patrocínio, distante 510 km de Brasília, José Pinheiro, 44 anos, se orgulha de muitas coisas na vida. Uma delas é ter comprado um pedaço de chão e se tornado patrão de si mesmo há 13 anos. É numa chácara de 1 hectare, no Núcleo Rural Rajadinha, em Planaltina, onde ele cultiva verduras e legumes orgânicos. Tudo certificado pela Ecocerte Brasil, uma das mais rigorosas do país. "Eu sou o pequeno do pequeno agricultor", sorri, timidamente.

No terreno, José Pinheiro produz três tipos de alface, repolho, couve, cheiro-verde, tomate, rúcula, cenoura, batata-doce, entre outros. Tudo orgânico. O adubo do solo, ele mesmo faz. Lança mão da sabedoria ensinada pelo avô ao pai e repassada a ele e combina com novas tecnologias de cultivo sem agrotóxico. "Os clientes ficam admirados. Muitos ainda acham que orgânico é feio e pequeno. Não é assim. O segredo é adubar e corrigir o solo. E olhar para a planta e entender o que ela diz. A plantação é como criança: se mimar demais, estraga", explica.

Sem contar com ajuda do governo para fazer financiamento e com baixa produção devido ao tamanho da propriedade, há quatro anos, José Pinheiro se viu num dilema. Precisava aumentar os ganhos para garantir o sustento da família. "Eu entregava tudo na cooperativa. Mas era um tiro no escuro, pois, às vezes, eu levava 100 pés de alface, outro produtor levava mais 100 e, aí, não tinha demanda para tudo isso. Eu não posso deixar de ganhar porque meu sustento depende disso aqui", comenta.

Criatividade

Com a ajuda de uma técnica da Empresa Brasileira de Extensão Rural (Emater), José Pinheiro fundou uma feira de orgânicos no centro de Planaltina, para vender seus produtos. Além disso, ele agregou mulheres do campo que produzem artesanato e doces para expor os produtos em conjunto. Há nove meses, descobriu outro jeito de fazer negócio: monta cestas com os produtos e entrega diretamente para o consumidor. "O cliente paga menos, e eu ganho mais porque cortei o atravessador", comemora.

Desde então, a renda aumentou 50%. Agora, ele atua em três frentes: abastece a cooperativa, vende na feira de orgânicos e entrega em domicílio os produtos fresquinhos. "Só depois dessas mudanças eu vi dinheiro sobrar para melhorar a minha casa e para investir na chácara", conta. O próximo passo é investir na proteção das hortaliças, construindo túneis. As estruturas de ferro e lona evitam estragos na plantação. O custo é de cerca de R$ 1,8 mil cada.


FONTE: 

Correio Braziliense


segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Acredite na sua Horta e produza alimentos!

Bom dia!
Já falei aqui que 3 elementos são básicos para as plantas, SOL, ÁGUA e ADUBO (nutrientes). Na pequena horta do Sítio 5 Irmãos em Montenegro,comprovamos isto; pois uma horta que não produzia, mudou completamente, após adicionarmos esterco de suínos. (bom poderia ser qualquer adubo orgânico).
Que paz sentimos neste lugar, agora na tranquilidade e companhia dos pássaros!
Observem as fotos( cliquem nelas, que ficam maiores) e vejam como muda a paisagem!
Por isso não desistam de sua horta.
boa semana!    alexandre panerai

 primeira foto - 17 abril
 

segunda foto ( com os cachorrinhos) 23 abril                                                  terceira foto - agosto

 quarta foto - 10 setembro                                                                         quinta foto - 9 outubro
 e agora em 29 outubro

20 novembro
Pois é, trabalhando um dia por mês, já produzimos couves. Agora vamos tentar alfaces , irrigadas com  poço artesiano.

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