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sábado, 2 de fevereiro de 2019

Lixo orgânico pode virar adubo. Confira como fazer compostagem!!

Fonte: prefeitura de curitiba


Reciclar, diminuir e transformar o seu próprio lixo doméstico ou da empresa em que trabalha são algumas das sugestões feitas à população pela campanha lançada pela Prefeitura de Curitiba. Todas as peças publicitárias têm o terapeuta Dr.Sigmundo como protagonista.
“Bastam atitudes simples, que não exigem custos extras, mas apenas uma mudança de hábito que deve partir de cada cidadão”, explica o secretário municipal do Meio Ambiente, Renato Lima.
Uma das sugestões é a transformação do lixo orgânico em adubo. O processo de compostagem, que é simples e pode ser feito em casa, beneficia o próprio morador, a cidade e o meio ambiente, pois diminui drasticamente a quantidade de lixo enviado aos aterros.
A sugestão é que se aproveite ao máximo as sobras de alimentos, como talos, cascas, sementes, raízes e folhas para o preparo de receitas. Mas as sobras inadequadas ao consumo, como cascas de ovos, frutas estragadas e borra de café, podem ir para a compostagem, gerando uma poderosa fonte de nutrientes para jardins, hortas, vasos e floreiras. Outros resíduos, como erva de chimarrão, restos de cortes e palha, também podem se transformar em composto orgânico.
“É muito fácil e totalmente possível fazer a compostagem doméstica, mesmo para quem mora em apartamento ou numa casa sem quintal”, explica o chefe da Unidade de Agricultura Urbana da Secretaria Municipal do Abastecimento, Edson Rivelino. Neste caso, o processo deve utilizar caixas, vasos, potes ou garrafas pets e a prioridade são os resíduos como folhas e ervas.
“Há muita gente em Curitiba praticando a agricultura urbana, o que inclui a compostagem”, informa Rivelino. Ele explica que a Prefeitura de Curitiba incentiva, orienta, fornece insumos e acompanha hortas urbanas, sejam elas comunitárias, caseiras ou institucionais. “Atualmente, há cerca de 1,3 mil espalhadas pela cidade sob nosso acompanhamento e orientação e, em cerca de 70% delas, se pratica a compostagem”, diz.
Para os interessados em começar, a Secretaria Municipal do Abastecimento informa que há três maneiras de realizar o processo: colocando os resíduos em pilhas, enterrados ou em recipientes, indicado para quem não tem um espaço ao ar livre (veja orientações mais detalhadas abaixo).
O especialista lembra que deve se evitar as gorduras animais, pois são de difícil decomposição, como também restos de carne e alimentos com sal, por atrair insetos e exalar mau cheiro. “Materiais como revistas e jornais também devem ser evitados na compostagem, pois têm decomposição mais lenta. Os mesmos podem ser encaminhados para reciclagem”.
Campanha
Filmes de TV e peças para mídia impressa, mobiliário urbano, busdoor e caminhões de coleta da nova campanha reafirmam a vocação de Curitiba em inovar nas questões ambientais. Em 1989, a cidade foi a primeira capital brasileira a contar com a coleta seletiva de lixo. Dois anos depois, Curitiba lançou o Câmbio Verde, programa pioneiro na troca de recicláveis por alimentos, mais tarde implantado em diversas cidades.
A proposta agora é reduzir. Curitiba produz diariamente 1,8 mil toneladas de resíduos, o que significa que cada morador da cidade descarta, em média, um quilo por dia. Quanto maior a produção de lixo, mais a natureza fica sobrecarregada. Por outro lado, se cada cidadão fizer a sua parte, a situação pode melhorar muito.
Orientações:
Compostagem em sistema de pilhas:
• O material orgânico deve ser amontoado até formar uma pilha de aproximadamente 2 metros de comprimento, 1,5 metro de largura e 1 metro de altura, alternando camadas de 20 centímetros de materiais secos com materiais mais ricos em nitrogênio (folhas, restos de cozinha).
• Pilhas com dimensões mais reduzidas não promovem faixas de temperatura ideais para que o processo de decomposição ocorra de forma adequada.
• Ao montar as camadas vá molhando cada uma delas, mas sem encharcar.
• Para enriquecer o composto você pode utilizar, entre as camadas, materiais como: cinza (pouca quantidade), terra fértil, fosfato de rocha, calcário, finamente polvilhados.
• Proteja a pilha com palha e revire-a a cada 15 dias, começando na segunda semana.
• O composto ficará pronto para uso após um período de 90 a 120 dias.

Compostagem em sistema de enterro:
• Deve ser aberto um buraco no chão, em local sombreado, onde os resíduos orgânicos serão depositados diariamente. A dimensão e a quantidade de buracos vão depender da quantidade de material orgânico disponível e da área de plantio. Recomenda-se, para hortas e jardins no quintal, a abertura de dois ou mais buracos, podendo-se utilizar medidas aproximadas de 1 metro de comprimento, 0,50 metro de largura e 0,50 metro de profundidade.
• É importante cobrir cada camada de material orgânico com uma fina porção de solo ou de palha para evitar o sol direto e para não atrair animais.
• Pode-se misturar esterco, pois acelera a fermentação e enriquece o adubo.
• O adubo orgânico somente deve ser utilizado na horta e vasos quando este estiver totalmente curtido, após um prazo de 90 a 120 dias.

Compostagem em recipientes (indicada para apartamentos e casas sem quintal):


• Quando não há disponibilidade de espaço ao ar livre para formação de pilha ou enterro dos resíduos, os mesmos podem ser dispostos em recipientes, para a fabricação do composto orgânico.
• De preferência, reaproveite baldes de plástico velho, caixas de madeira, galões de água, caixas d’água quebradas ou potes de sorvete.
• Basta depositar o resíduo orgânico no local, tendo sempre a preocupação de manter o recipiente tampado, para evitar insetos e mau cheiro.
• Faça furos no fundo do recipiente para a saída do chorume (líquido eliminado pelo material orgânico em decomposição).
• Se o recipiente estiver sobre uma superfície impermeável, coloque uma vasilha (bacia rasa) no fundo para recolher o chorume.
• O líquido pode voltar à mistura do composto ou ser diluído e aplicado nas plantas (um copo de chorume para nove litros d’água).

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

O prazer de cultivar alimentos orgânicos na sua própria casa!

Tudo o que você precisa saber para ter uma horta orgânica em casa
27 de Outubro de 2014 • Atualizado às 12h26


A agricultura urbana vem despertando cada vez mais o interesse das pessoas que buscam viver de forma mais saudável. Além do prazer de cultivar alimentos orgânicos na sua própria casa, o cuidado com as plantas também ajuda a reduzir o estresse do dia a dia através do contato com a natureza.
O CicloVivo separou algumas dicas e processos de como cultivar alimentos em casa. Veja na lista abaixo quais são elas:
1- Antes de mais nada é preciso analisar se existe um espaço adequado em sua casa ou apartamento para abrigar as plantas. É necessário um local que tenha pelo menos quatro horas por dia de sol ou grande luminosidade. Porém, as plantas não devem ficar expostas ao sol o dia inteiro ou receber ventos fortes.

Foto: iStock
2- O primeiro passo para começar a plantar é a escolha do que será cultivado. É preciso saber que tipo de solo a espécie vive e se ela gosta de muita água ou não. Ervas como o alecrim e sálvia, por exemplo,  são provenientes do mediterrâneo e acostumadas com solo arenoso e seco, já o manjericão e a salsinha preferem um solo mais úmido com muitas regas. É importante categorizar as plantas para escolher quais compartilharão o mesmo vaso. Lembre-se de combinar plantas altas para fazer sombra para plantas menores. Quanto maiores os tipos de cultivos, maior resistência a fungos, larvas e pulgões. Existe uma tabela de plantas antagônicas e plantas que se combinam. (veja aqui)

Foto: iStock
3- Escolha onde vai plantar. Pode ser um caixote de madeira, vaso, lata de leite ou achocolatado, garrafa PET, caixinha de leite, cano de PVC, pneu etc. Existem muitas opções e você pode deixar a sua imaginação lhe guiar, contanto que o recipiente  tenha furos embaixo para que o excesso de água escoe. O tipo de raiz da planta também influencia na escolha do vaso. Caso ela seja profunda, procure recipientes mais altos para que a planta possa se desenvolver.

Foto: iStock
4- Caso escolha um vaso onde a água escoe com muita facilidade, como no caso do caixote de madeira, forre seu fundo com um tecido. Pode ser TNT, manta bigim fina (especial para jardinagem), saco de batata ou atémesmo uma camiseta velha (que não possa ser doada). O importante é que o tecido deixe a água passar.

Foto: Mayra Rosa/CicloVivo
5- Coloque uma camada de argila expandida para que a drenagem do seu vaso funcione. Ela pode ser substituída por brita, cascalho ou até tijolos ou telhas quebradas. Esta camada deve ocupar em torno de 10% do vaso.

Foto: Mayra Rosa/CicloVivo
6-  A próxima camada deve ser de areia de água doce, que servirá para não compactar demais a terra. Você deve cobrir a camada de pedras e deixar mais uma camada acima. Não pode ser utilizada a areia de praia, pois o sal não permite que as hortaliças e ervas cresçam.

Foto: Mayra Rosa/CicloVivo
7-  A última camada deve ser de uma mistura de terra argilosa, areia e húmus orgânico. A proporção básica é de 1/3 para cada ingrediente, porém, isso varia de acordo com o tipo de planta. Espécies de regiões secas geralmente gostam de mais areia, por exemplo. Já as que necessitam de mais água, gostam da terra mais argilosam, capaz de segurar a umidade. A terra argilosa pode ser reaproveitada de algum vaso antigo ou de algum terreno onde esteja bem compactada. Se você faz compostagem, pode aproveitar o húmus em sua horta. Não utilize adubos químicos ou de terras prontas já adubadas se quiser um cultivo orgânico.

Foto: Mayra Rosa/CicloVivo
8- Retire as mudinhas do local de onde vieram, solte um pouco a terra de sua raiz e transplante-a para seu novo lar. Deixe espaço para a raiz, preencha com a mistura de terra, depois cubra com uma camada de matéria orgânica, como algumas folhas. Elas funcionam como uma cobertura do solo, não permitindo que o nutriente vá embora. Além de comprar mudas, você também pode utilizar a técnica de estaquias. O método, utilizado com a cebolinha, salsa, coentro, capim cidreira etc, consiste no plantio de um ramo ou folha da planta, desenvolvendo uma nova planta a partir do enraizamento das mesmas. Quando for utilizar este método é importante retirar quase todas as folhas do ramo, cortar 2/3 dele e colocar em um recipiente com água para que as raízes se desenvolvam. Os bulbos, como batata e gengibre também viram novas plantas. Outra forma de cultivo que você pode utilizar, a exemplo da rúcula, é cortar as folhas rente ao pé. Assim, ela crescerá novamente por até sete vezes.

Foto: Mayra Rosa/CicloVivo
9- Os melhores momentos para rega são pela manha ou ao final da tarde. Não existe receita para isso. É preciso ter algumas informações prévias sobre cada espécie e observá-las. Pode-se também colocar o dedo na terra para ver se está úmido ou até mesmo deixar sempre um palito de sorvete espetado nela. Assim, quando você retirar, saberá se a terra precisa de água ou não.

Foto: iStock
10- Na hora de podar galhos, corte sempre na diagonal e próximo a nós. Caso você retire frutos ou folhas, é preciso cortar seu galho dois pontos de brotamento abaixo. Por exemplo, se você retirar uma pimenta de um galho, é necessário cortar parte deste galho para que a planta tenha energia para se desenvolver melhor.

Foto: iStock
11- Coloque uma camada de húmus a cada três meses. Não superestimule as plantas no inverno, neste período elas tendem a ficar feias. Porém, este processo faz parte de seu ciclo, onde ela ganha energia para florescer na primavera.

Foto: iStock
12- A lua influencia muito os fluxos das seivas das plantas, além das quatro fases, ela tem outros movimentos como a lua ascendente e descendente. Esses elementos influenciam a natureza. A agricultura biodinâmica estuda estes efeitos e existe até um calendário com os melhores momentos para colher e plantar. (saiba mais aqui)

Foto: iStock
As dicas foram dadas durante curso do projeto Composta São Paulo onde  duas mil pessoas famílias paulistanas receberam composteiras domésticas que decompõe os alimentos utilizando minhocas. O projeto foi desenvolvido pela Morada da Floresta e conta com o apoio da Prefeitura de São Paulo.
Por Mayra Rosa - Redação CicloVivo

terça-feira, 10 de abril de 2018

Oficina de Compostagem Doméstica





Oficina de compostagem doméstica em grupo para os colaboradores da Unimed Joinville. 

Grupos de 5 pessoas, confecção de 10 composteiras para levar para casa e integração de equipe. 

Ótima experiência e troca de informações sobre sustentabilidade.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

10 dicas de como fazer Húmus de minhocas

Que tal dispor de um rebanho de 30 milhões (ou mais) de animais que trabalham dia e noite, sem feriados, dias santificados, domingos ou férias, fabricando um insumo básico que ajuda na produção de alimentos, ou na instalação de jardins, hortas e plantas ornamentais? É assim que agem as minhocas na produção de húmus que nada mais é do que a transformação do esterco bovino em um produto mais elaborado e livre da maioria das pragas do solo e de sementes de capins.


 Para a obtenção do húmus se faz necessário uma boa matéria-prima, podendo ainda ser usado um composto que inclui esterco bovino, cascas e restos de frutas e verduras triturados. Além de promover a decomposição do esterco, transformando-o em húmus, as minhocas multiplicam-se por três no prazo de 90 dias. Isso permite ampliar o processo de produção e ainda retirar excedentes para pescaria. O húmus pode ser comercializado para floriculturas, empresas de jardinagem, horticultores, viveiros e revendas, e diretamente para pessoas que fazem os próprios cultivos.


O húmus de minhoca nada mais é que seu excremento. A minhoca é a maior produtora biológica de húmus, transformando toda matéria orgânica no mais rico adubo existente. Pesquisas mostram que a aplicação do húmus de minhoca no milho gera um aumento de 18% de rentabilidade econômica para a cultura, e na cultura de batata se obteve um aumento de 17% no primeiro ano. Estudos comprovaram ainda que o trabalho das minhocas no solo e a utilização do húmus aumentam a produção de grãos em 35 a 50% e de folhagem em até 40%, em comparação a outras culturas sem a aplicação do húmus.

Além disso, antecipa e aumenta a florada e a frutificação, equilibra o pH, agrega as partículas do solo proporcionando maior liga, tornando o solo mais resistente à ação dos ventos e das chuvas, desagrega solos argilosos e agrega os arenosos, retém a água diminuindo substancialmente os efeitos da seca e, entre outros fatores, promove elevação do nível de cálcio, fazendo a correção do solo.

 1 – Em uma caixa grande, forre com plástico e faça furos no fundo para não acumular água;
 2 – Coloque uma camada de terra (2 centímetros) no fundo da caixa;
 3 – Adicione restos vegetais picados (cascas de legumes, restos de verduras ou grama verde recém-cortada, por exemplo), formando uma camada de mais 2 centímetros;
 4 – Coloque uma camada de 2 centímetros de esterco seco de boi, de galinha ou coelho (Use sempre luvas de plástico para lidar com o esterco);
5 – Cubra com uma camada de terra de mais 2 centímetros;
 6 – Repita os passos 3, 4 e 5 até encher a caixa;
7 – Regue com um pouco de água, de modo que fique tudo bem úmido, mas não deixe encharcar;
 8 – Coloque duas ou mais minhocas (você pode encontrá-las na terra em locais mais úmidos e frescos do jardim);
9 – Cubra tudo com um pouco de palha seca (restos de grama), para manter a umidade e ficar bem fresquinho;
10 – Mantenha a caixa na sombra, protegida da chuva e coloque mais água, sempre que necessário. O húmus estará pronto quando as diferentes camadas que foram colocadas na caixa não puderem mais ser identificadas.


fonte: http://revistaagronegocios.com/10-dicas-de-como-fazer-humus-de-minhocas/

MINHOCAS OU COMPOSTEIRAS? TEMOS agropanerai@gmail.com

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

As mosquinhas da composteira estão te incomodando? Saiba como eliminá-las de modos naturais

Dicas para quem deseja se livrar das moscas drosófilas em composteiras


Se você utiliza uma composteira em sua casa, é possível que algumas mosquinhas estejam te incomodando devido a desregulações do sistema. A Drosophila melanogaster, também conhecida como mosca-do-vinagre, mosca-da-banana ou mosca-de-frutas, alimenta-se das leveduras em frutos já caídos (veja mai aqui). Estas leveduras geralmente são encontradas em materiais em inicio de decomposição. Sendo assim, as mosquinhas de frutas podem aparecer na sua composteira durante o processo de transformação do material orgânico.
Como resolver este problema? Aqui vão algumas dicas para você deter facilmente essas mosquinhas inconvenientes:

1. Detectar se a umidade está elevada na sua composteira
A umidade deve ser um processo regulado para evitar problemas na sua composteira. Um teste simples para saber se a umidade está alta é apertar a mistura para verificar se há gotejamento de líquido. Se isso ocorrer, coloque mais material seco (folhas secas ou serragem) e revolva a mistura - o conteúdo deixará de ficar tão úmido.

2. Perceber se há mau cheiro na sua composteira
Quando isto ocorre, é sinal de que há um desequilíbrio no sistema. O mau cheiro e a fermentação são grandes aliados para a atração das moscas. O odor é causado quando o lixo orgânico úmido (em grandes quantidades) excede a capacidade de absorção do sistema, gerando gás metano. Em outras palavras, ele se dá quando ocorre a fermentação (entenda melhor).

3. Usar repelentes naturais e armadilhas
Também pode haver proliferação das moscas através da eclosão dos ovos já depositados nos frutos que estão sendo compostados. Nesse caso, percebendo presença das moscas-de-frutas, a dica é utilizar algum repelente natural contra insetos, como chá concentrado de capim limão e óleo de citronela. O chá deve ser borrifado na mistura e o óleo pode ser adicionado nas paredes das caixas pelo lado de fora.
Outra informação importante é que temperaturas acima de 30 °C e baixa umidade, durante algumas horas, provocam mortalidade elevada de ovos (veja mais).
A armadilha natural para mosquinhas de fruta também funciona como uma alternativa ao uso de inseticidas. Ela é feita a base de atrativo alimentar para "chamar" as moscas e auxilia no processo de controle das mesmas. Utiliza-se também, para capturar as mosquinhas, armadilha feita com vinagre de maçã e algumas gotas de sabão dentro de uma tigela (veja mais).

4. Por último, é bom lembrar
• Regular a umidade na composteira evita atração de moscas.
• Não é indicado compostar frutos com furos, ou sinais de “bichado”, pois estes podem conter ovos e larvas das moscas.
Veja mais sobre o tema em outras matérias do Portal eCycle (clique aqui e aqui). Para saber o que não deve ir para a composteira, clique aqui.

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Dicas para quem deseja se livrar das larvinhas em composteiras

Fonte: http://www.ecycle.com.br

As mosquinhas da composteira  estão te incomodando? Saiba como eliminá-las de modos naturais


Se você utiliza uma composteira em sua casa, é possível que algumas mosquinhas estejam te incomodando devido a desregulações do sistema. A Drosophila melanogaster, também conhecida como mosca-do-vinagre, mosca-da-banana ou mosca-de-frutas, alimenta-se das leveduras em frutos já caídos (veja mai aqui). Estas leveduras geralmente são encontradas em materiais em inicio de decomposição. Sendo assim, as mosquinhas de frutas podem aparecer na sua composteira durante o processo de transformação do material orgânico.
Como resolver este problema? Aqui vão algumas dicas para você deter facilmente essas mosquinhas inconvenientes:
1. Detectar se a umidade está elevada na sua composteira
A umidade deve ser um processo regulado para evitar problemas na sua composteira. Um teste simples para saber se a umidade está alta é apertar a mistura para verificar se há gotejamento de líquido. Se isso ocorrer, coloque mais material seco (folhas secas ou serragem) e revolva a mistura - o conteúdo deixará de ficar tão úmido.
2. Perceber se há mau cheiro na sua composteira
Quando isto ocorre, é sinal de que há um desequilíbrio no sistema. O mau cheiro e a fermentação são grandes aliados para a atração das moscas. O odor é causado quando o lixo orgânico úmido (em grandes quantidades) excede a capacidade de absorção do sistema, gerando gás metano. Em outras palavras, ele se dá quando ocorre a fermentação (entenda melhor).
3. Usar repelentes naturais e armadilhas
Também pode haver proliferação das moscas através da eclosão dos ovos já depositados nos frutos que estão sendo compostados. Nesse caso, percebendo presença das moscas-de-frutas, a dica é utilizar algum repelente natural contra insetos, como chá concentrado de capim limão e óleo de citronela. O chá deve ser borrifado na mistura e o óleo pode ser adicionado nas paredes das caixas pelo lado de fora.
Outra informação importante é que temperaturas acima de 30 °C e baixa umidade, durante algumas horas, provocam mortalidade elevada de ovos (veja mais).
armadilha natural para mosquinhas de fruta também funciona como uma alternativa ao uso de inseticidas. Ela é feita a base de atrativo alimentar para "chamar" as moscas e auxilia no processo de controle das mesmas. Utiliza-se também, para capturar as mosquinhas, armadilha feita com vinagre de maçã e algumas gotas de sabão dentro de uma tigela (veja mais).
4. Por último, é bom lembrar
• Regular a umidade na composteira evita atração de moscas.
• Não é indicado compostar frutos com furos, ou sinais de “bichado”, pois estes podem conter ovos e larvas das moscas.
Fonte: http://www.ecycle.com.br/component/content/article/67/2253-composteira-dicas-como-evitar-combater-mosquinas-moscas-drosofilas-regulacao-umidade-dicas-detecte-mau-cheiro-repelentes-naturais-armadilhas-altas-temperaturas-capim-limao-oleo-de-citronela.html

quinta-feira, 13 de abril de 2017

Livro é fácil criar minhocas. Adquira o seu comigo.


Conservação:
Muito Bom.
Assuntos:
Ciências biológicas: Biologia: Minhocas: Criação. Classificação.
Elementos fundamentais. Compostagem ou biocompostagem. Tipos de criatórios.
Inoculação. Húmus. Inimigos e fugas das minhocas. Comercialização.
Os 10 mandamentos do minhocultor.

 Pedidos para agropanerai@gmail.com

Custo R$ 25,00 + frete








  • Encadernação:Brochura
  • Páginas:88
  • Medidas:16 x 22
  • Formato: Grande
  • Peso:210g

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Oficina de compostagem caseira é realizada pela Embrapa



Foto: Vinicius Kuromoto
Vinicius Kuromoto - Oficina aborda teoria e prática na confecção nas composteiras caseiras
Oficina aborda teoria e prática na confecção nas composteiras caseiras
Reaproveitar os resíduos orgânicos produzidos nas residências e provocar a reflexão sobre as relações entre as pessoas, o consumo e o meio ambiente é parte do objetivo da oficina de composto orgânico, realizada gratuitamente pela Embrapa Amazônia Oriental no dia 27. A procura foi tão grande que novas turmas serão montadas no segundo semestre para o público em geral e grupos distintos, como agricultores familiares e estudantes, estes, por meio da parceria com o programa Embrapa & Escola.
Durante a oficina, os participantes são convidados a repensar sobre o papel de cada um na comunidade em que vive, na relação com as outras pessoas, o consumo e em como reaproveitar ao máximo o que poderia virar lixo, como as sobras de frutas e cascas de legumes, e transformá-lo em um composto orgânico, que pode ser usado para adubar jardins, hortas ou ser comercializado, gerando renda extra à família.
Foi a primeira oficina destina à comunidade ofertada pelo Núcleo de Responsabilidade Socioambiental (Nures) da Embrapa Amazônia Oriental, conforme explicou o engenheiro agrônomo Silvio Levy, coordenador do núcleo. Segundo Silvio, o Nures funciona como um espaço de mobilização e integração das comunidades interna e externa e usa as tecnologias sociais geradas pela Embrapa e parceiros para capacitar multiplicadores comunitários em ações que reflitam diretamente em geração de renda, qualidade de vida e desenvolvimento das comunidades.
E foi a busca por novos conhecimentos e possibilidades de ações comunitárias que motivou a estudante de biologia Aline Nogueira a participar da oficina. Ela disse que sempre acessa a página da Embrapa na Internet e logo que soube da capacitação se inscreveu. Aline quer levar as técnicas de compostagem para um projeto na ilha de Cotijuba, em Belém, junto a um grupo de agricultores familiares locais. "A composteira é uma ótima forma de trabalhar a conscientização ambiental na comunidade, aproveitar os resíduos e ainda, quem sabe, gerar renda", avaliou.
A preocupação com o meio ambiente e a consciência de cada um pode e deve fazer a sua parte para uma vida mais saudável foi o que levou o funcionário público Felipe Pamblona a fazer a oficina. Ele comenta que já fazia compostagem em casa, mas de maneira muito experimental, com técnicas encontradas na Internet, e que espera agora poder seguir mais assertivamente na produção de seu composto orgânico e principalmente, gerar menos lixo. "Sou vegetariano, adotei a bicicleta como meio de transporte e penso que ações individuais e coletivas contribuem para uma vida mais saudável. A compostagem é mais uma delas", comentou.
Os presentes acompanharam o passo a passo para instalação de três diferentes formas de fazer compostagem em casa. Todas de baixo custo, com materiais acessíveis e com os resíduos produzidos pelas famílias. O coordenador do Nures adiantou que novas turmas serão ofertadas em breve, tanto para a comunidade em geral, como para ações de transferência de tecnologia, neste caso, utilizando a tecnologia junto a agricultores familiares. 
Tem interesse em oficina sobre compostagem em Porto Alegre? 
Cadastre-se em agropanerai@gmail.com  e aguarde.
Embrapa&Escola - Uma das novidades a serem ofertadas ainda esse semestre, são as oficinas de compostagem para escolas, por meio de parceria entre o Nures e o programa Embrapa&Escola. As escolas interessadas podem participar da oficina na Embrapa, em Belém, ou mesmo em suas sedes, tendo como público os alunos e a comunidade escolar.
Silvio Levy, coordenador do Nures, adiantou também que em breve, além da compostagem, o núcleo irá disponibilizar oficinas de instalação de hortas urbanas comunitárias, que podem ser feitas nas residências ou em escolas.
Kélem Cabral (MTb 1981/PA)
Embrapa Amazônia Oriental

Telefone: (91) 3204-1099
Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Vale a pena uma composteira?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?
Cuidar do lixo que produzimos para que seja o menos agressivo possível ao meio ambiente, dando-lhe o destino adequado é nossa responsabilidade, caso contrário, ficaremos literalmente submersos a ele.
Numa cidade como São Paulo, aproximadamente 60% do lixo coletado consiste em material orgânico, diariamente descartado de nossas cozinhas. Ter um minhocário urbano pode auxiliar a reciclar estes restos de comida, produzir o húmus, valioso para os vasos  e obter também um biofertilizante excepcional para a nutrição das plantas.
Saiba como funciona o minhocário:


http://www.dicasdoitaim.com.br/tag/minhocario/
Mariangela
 Fale conosco; agropanerai@gmail.com 

terça-feira, 28 de junho de 2016

18 motivos para incentivar a agricultura urbana

Horta do Ciclista (Av. Paulista entre Bela Cintra e Consolação)

Típico da nossa sociedade compartimentada, o viaduto é uma solução pontual e ineficiente para apenas um problema. Custa muito, em geral não resolve o congestionamento, mas consegue aniquilar a qualidade de qualquer espaço urbano. Uma horta comunitária em uma praça ou uma horta para comercialização nas zonas mais afastadas do centro representa o oposto: solução quase grátis, prazerosa e sistêmica para um montão de problemas. Senhores governantes: por que investir tanto em viadutos e tão pouco em agricultura urbana?

Quando comecei a plantar comida na cidade só estava pensando no primeiro objetivo dessa lista. Aos poucos, fui descobrindo todos os outros.  

BENEFÍCIOS AMBIENTAIS
 1 Menos pressão sobre os recursos naturais – Cada pé de alface produzido no quintal ou na horta da esquina dispensa espaço no campo, transporte e embalagem. Na verdade, no caso da hortaliça-símbolo da salada, até o método de colheita muda: você só retira da planta as folhas que vai consumir naquele momento e ela continua produzindo por mais alguns meses. É urgente que as populações urbanas reduzam a demanda sobre os recursos naturais, pois as cidades hoje ocupam 2% da superfície terrestre mas consomem 75% dos recursos.
2 Combate às ilhas de calor -  Áreas pavimentadas irradiam 50% a mais de calor do que superfícies com vegetação. Em São Paulo, a geógrafa Magda Lombardo constatou que a temperatura pode variar até 12 graus entre um bairro e outro. Não por acaso, a Serra da Cantareira e a região de Parelheiros são as mais frescas da cidade: é onde a vegetação se concentra.
3 Permeabilização do solo – Enchentes e enxurradas violentas são em parte resultado do excesso de pavimentação na cidade. E simples jardins de grama, onde o solo fica compactado, não absorvem tanta água quanto canteiros fofinhos das hortas.
4 Umidificação do ar  - As plantas contribuem para reter água no solo e manter a umidade atmosférica em dias sem chuva.
5  Refúgio de biodiversidade – Nas hortas comunitárias recuperamos espécies comestíveis que se tornaram raras (como caruru, ora-pro-nobis, bertalha), plantamos variedades crioulas (as plantas “vira-lata” que têm maior variedade genética e por isso são mais resistentes às condições climáticas adversas) e atraímos uma rica microfauna, especialmente polinizadores como abelhas de diversas espécies, que estão em risco de extinção provavelmente pelo uso de agrotóxicos nas zonas rurais. Sou voluntária da Horta do Ciclista e testemunha de que as borboletas, joaninhas e abelhas aparecem em plena  Avenida Paulista quando plantamos flores e hortaliças.
6 Redução da produção de lixo – Os alimentos produzidos localmente não só dispensam embalagens (que correspondem à maior parte do lixo seco produzido) como absorvem  grande quantidade de resíduo orgânico na fabricação de adubo e até materiais de difícil descarte como pneus e restos de madeira, que são usados na delimitação de canteiros.
7 Adaptação às mudanças climáticas – A emissão descontrolada de gases do efeito estufa está tornando o clima mais instável e imprevisível, o que é péssimo para a produção de alimentos. A agricultura urbana tem sido considerada uma importante alternativa para a segurança alimentar e existem estudos indicando que cerca de 40% dos alimentos podem ser produzidos dentro das cidades.  Para saber mais veja  http://conectarcomunicacao.com.br/blog/96-comida-de-amanh/
BENEFÍCIOS URBANÍSTICOS
8 Conservação de espaços públicos – Para explicar vou contar uma historinha: em 12 de outubro de 2012, quando fizemos o primeiro mutirão na Horta do Ciclista (http://pt.wikiversity.org/wiki/Horta_do_Ciclista) encontramos no local muito lixo, cacos de vidro e até fezes e seringa usada. A partir do momento que começamos  a cuidar daquele canteiro, a população passou a respeitar. Não houve depredação nem mesmo durante as grandes festas e manifestações que têm acontecido na Avenida Paulista.
9 Redução da criminalidade – Uma horta necessita de cuidados diários e se torna um local muito visitado. Famílias com crianças pequenas gostam de freqüentá-las, assim como  velhinhos, grupos de estudantes e um monte de gente bem intencionada em busca de uma canto pacífico na urbe. O clima comunitário naturalmente afasta quem está pretendendo cometer atos ilícitos. No Brasil ainda não há estimativas sobre isso, mas nos Estados Unidos vários estudos já foram feitos, alguns deles citados nesse artigo http://www.motherjones.com/media/2012/07/chicago-food-desert-urban-farming.
10 Vida local  – Um dos problemas das grandes cidades, particularmente de São Paulo, é o excesso de deslocamentos numa malha viária sobrecarregada. A agricultura — seja ela praticada como forma de lazer, trabalho comunitário ou profissão — fixa as pessoas no território diminuindo a demanda por transporte.
11 Contenção da mancha urbana – Se há incentivo para a produção agrícola nas franjas das cidades e a atividade se combina com turismo rural, diminui a pressão para desmatar e lotear.  Mas esse benefício a população e os agricultores não conseguem manter sem o apoio do poder público.
BENEFÍCIOS SOCIAIS E PESSOAIS
12 Renascimento da vida comunitária – As hortas promovem a integração entre pessoas de diferentes idades, origens e estilos de vida. Assim como os cachorros, são mediadores sociais muito eficientes. Não falta assunto quando há tanta coisa a admirar, tanta tarefa a compartilhar, tanta dica e receita a trocar.
13 Lazer gratuito – Plantar custa praticamente nada. É divertido, um bom pretexto para juntar os amigos e fazer um lanche comunitário e ainda dá para levar umas verduras para casa sem pagar.
14 Mais saúde – Agricultura é exercício e cada pessoa regula a intensidade. Do tai-chi-chuan contemplativo de joaninhas ao aero-power-enxadão, tem ginástica para todos os gostos. Além disso, mexer com a terra é terapia preventiva e curativa de depressão, ansiedade, adicção, sedentarismo, obesidade, entre outros problemas, sobretudo mentais. E nesse item tem até pesquisa brasileira para comprovar. A autora é Silvana Ribeiro, da Faculdade de Saúde Pública da USP: http://www5.usp.br/29818/agricultura-urbana-agroecologica-auxilia-promocao-da-saude-revela-pesquida-da-fsp/
 15 Educação ambiental na prática – Ver de perto o desenvolvimento das plantas, da germinação à decomposição, é muito melhor e mais eficaz do que aprender sobre os ciclos da natureza numa sala de aula ou num livro. Além de uma universidade viva de botânica, as hortas são excelentes locais para estudar o ciclo da água e a microfauna, entre muitos outros temas.
16 Educação nutricional – Como na TV não passa anúncio de brócolis e abobrinha e o “estilo de vida moderno” afastou muitas famílias dos alimentos na forma natural, existem crianças hoje em dia nunca viram um pimentão ou uma cenoura. Para ter uma ideia dos riscos da alimentação industrializada para as próximas gerações, sugiro assistir o documentário Muito Além do Peso (http://www.muitoalemdopeso.com.br/). Para ver como a agricultura urbana pode inverter esse jogo, sugiro ler American Grown (de Michelle Obama) e Edible Schoolyard (de Alice Waters). Ou simplesmente dar uma voltinha na horta comunitária mais perto de você.
17 Promoção da segurança alimentar – Nossos antepassados sabiam conseguir comida sem ter que comprar. Praticamente toda a humanidade era composta de camponeses. Esses conhecimentos foram sendo desprezados nas últimas décadas e, diante da  perspectiva de crise econômica e ambiental, reavivá-los pode ser muito útil. Se você não gosta de conversa apocalíptica, favor voltar ao item anterior: segurança alimentar não é só ter o que comer, é também saber escolher os alimentos corretamente.
18 Integração agricultor/consumidor – Quem planta comida, mesmo que seja em três vasos no quintal, se torna curioso a respeito da origem dos alimentos que consome. E se sente irmanado aos agricultores: quer saber mais, tem vontade de visitar e apoiar os produtores, busca alimentos  cultivados de forma mais justa e sem uso de fertilizantes químicos e agrotóxicos. Junto com as hortas urbanas que surgem nos bairros de classe média de São Paulo estão nascendo muitas conexões e até amizades com agricultores próximos da metrópole. Um ciclo virtuoso e nutritivo de cuidados mútuos.
PARA SABER MAIS
  • A cidadezinha de Tordmorden, na Inglaterra, ficou famosa porque tem hortas comunitárias em todos os cantos, até na delegacia e no cemitério. O pessoal de lá registrou dicas para quem quer replicar a experiência.
    http://www.shareable.net/blog/10-steps-toward-an-incredible-edible-town
    1) Comece com o que vc tem e não com o que vc não tem;
    2) Não faça um plano estratégico;
    3) Não espere por permissão;
    4) Simplifique;
    5) Deixe a existência da horta divulgar o movimento e provocar diálogos;
    6) Faça conexões;
    7) Comece agora, pensando duas gerações adiante;
    8 ) Redescubra talentos esquecidos;
    9) Reconecte pequenas empresas e artesãos com os consumidores;
    10) Redesenhe sua cidade.
  • Aqui no Brasil, nós, do grupo Hortelões Urbanos (https://www.facebook.com/groups/horteloes/), fizemos esse
    ROTEIRO COLABORATIVO PARA UMA HORTA COMUNITÁRIA
    1) Encontre um espaço disponível;
    2) Procure parceiros;
    3)Converse com os vizinhos;
    4) Vá com a turma visitar as hortas comunitárias que já existem;
    5) Junte os voluntários para desenhar e planejar a horta que será construída;
    6) Consiga sementes, mudas, composto orgânico, enxadas, pazinhas de jardinagem, folhas secas, material para delimitar os canteiros e fazer plaquinhas;
    7) Realize o primeiro mutirão;
    8 ) Monte uma escala de trabalho para regas e manutenção;
    9) Crie uma forma de contato para outras pessoas se comunicarem com o pessoal da horta (blog, e-mail, grupo no Facebook, o que preferirem);
    10) Celebre a abundância e a solidariedade.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Compostagem e vermicompostagem auxiliam a transformação de resíduos em insumos agrícolas

Publicado em julho 14, 2015 por 



Caixa de compostagem. Foto: Minha Horta Suspensa – http://hortasuspensaquintal.blogspot.com.br/

Os resíduos de origem animal e vegetal, processados biologicamente, são transformados em composto orgânico e húmus de minhoca
Produzir fertilizante orgânico a custo relativamente baixo é possível sem dificuldade para o produtor rural por meio da compostagem ou vermicompostagem. Segundo o pesquisador da Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados, MS), Ivo de Sá Motta, adubos orgânicos alternativos são facilmente produzidos nas propriedades. E a matéria-prima pode ser obtida a partir de restos de frutas, verduras, cascas de ovos e outros tipos de alimentos, assim como de resíduos de palhas, camas de criações, esterco e resíduos agroindustriais. “Os resíduos transformados em insumos agrícolas por meio dessas duas práticas reciclam resíduos locais e contribuem para o aumento da capacidade produtiva dos solos, diz o pesquisador.
Segundo Motta, esses materiais no caso da compostagem são decompostos por microorganismos, como fungos e bactérias, e na vermicompostagem pela ação das minhocas) desde que estejam com a umidade adequada e na presença de ar. Como resultado, são transformados em húmus mais matéria orgânica em humificação.
“Se o produtor rural não tiver equipamentos, tais como trator com pá carregadeira, composteiras ou carretas para enleiramento do material para a preparação do composto ou vermicomposto, a operação pode ser realizada manualmente com forcados ou gadanhos, curvos e retos; enxadas, pás e carrinho de mão”, afirma.
Como consequência, estão os impactos sociais, econômicos e ambientais positivos, “já que as famílias poderão produzir seu próprio fertilizante (orgânico), diminuir custos na propriedade e até mesmo aumentar a renda, além de conservar o solo e a água dos rios e de lençóis freáticos”, destaca Motta.
Os produtos da compostagem e vermicompostagem podem ser utilizados em cultivos intensivos diversos, tais como hortas, pomares, ervas medicinais, floricultura e condimentares, como adubo orgânico, húmus liquido ou chá de composto e substrato para mudas.
Benefícios
Entre as vantagens no uso da adubação orgânica, estão a melhoria da fertilidade do solo, por fornecer nutrientes para as plantas, assim como nutrientes e energia para os organismos benéficos do solo; o aumento da infiltração e o armazenamento de água e aeração do solo entre outros.
“Podemos dizer que o “composto” e o “húmus de minhoca”, melhoram os atributos químicos, biológicos e físicos do solo. Quando utilizamos o composto (ou húmus) em vez de estercos temos os seguintes benefícios: maior rendimento devido à utilização de restos vegetais, eliminação de sementeira de plantas invasoras e microorganismos patogênicos devido ao aumento da temperatura no interior da pilha durante o processo de decomposição, além de fornecer para o solo/planta um adubo mais elaborado, prontamente disponível para a planta”, destaca o pesquisador Motta.
Entre os insumos produzidos temos os substratos para mudas, que além de baixo custo por serem produzidos com recursos locais, possibilitam a produção de mudas com qualidade, em substratos, tubetes ou sacos plásticos.
Requisitos mínimos
Entre as condições básicas para começar a produção do composto orgânico ou húmus de minhoca, está a escolha do local, que deve ficar a pleno sol ou, no máximo, semi-sombreado com árvores esparsas. O lugar deve ter disponibilidade de água para irrigação da pilha ou leira, mas não pode estar sujeito a encharcamento, por isso o terreno deve ser ligeiramente inclinado. Deve ser de fácil acesso e próximo aos cultivos, onde os resíduos orgânicos serão depositados para a montagem das pilhas.
Outro requisito que deve ser mencionado é sobre a diversidade e tamanho dos materiais usados: quanto mais variados e mais picados os componentes (tamanho máximo de 6 cm), melhor será a qualidade do composto ou húmus de minhoca e a finalização do processo será mais rápida.
Motta explica que, dependendo dos materiais utilizados, é possível ter o produto final pronto em aproximadamente 90 dias. O composto ou húmus deve ter cor escura marrom café, cheiro agradável de terra, de mato, aspecto “gorduroso” e consistência friável ou que se fragmenta com a pressão dos dedos. “Depois de pronto, o insumo deve ser utilizado logo em seguida, ou então desde que possível armazená-lo protegido do sol e da chuva para manter a sua qualidade”, orienta o pesquisador.
Curiosidade – Motta conta que a compostagem é uma técnica milenar, praticada pelos chineses há mais de cinco mil anos. Albert Howard “pai da agricultura orgânica” aperfeiçoou a técnica já no século XX, década de 1940, em Indore na Índia, por isso conhecido por método Indore de compostagem.
Colaboração de Sílvia Zoche Borges, NCO, Embrapa Agropecuária Oeste, in EcoDebate, 14/07/2015
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