Mostrando postagens com marcador como fazer compostagem. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador como fazer compostagem. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Compostagem e vermicompostagem auxiliam a transformação de resíduos em insumos agrícolas

Publicado em julho 14, 2015 por 



Caixa de compostagem. Foto: Minha Horta Suspensa – http://hortasuspensaquintal.blogspot.com.br/

Os resíduos de origem animal e vegetal, processados biologicamente, são transformados em composto orgânico e húmus de minhoca
Produzir fertilizante orgânico a custo relativamente baixo é possível sem dificuldade para o produtor rural por meio da compostagem ou vermicompostagem. Segundo o pesquisador da Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados, MS), Ivo de Sá Motta, adubos orgânicos alternativos são facilmente produzidos nas propriedades. E a matéria-prima pode ser obtida a partir de restos de frutas, verduras, cascas de ovos e outros tipos de alimentos, assim como de resíduos de palhas, camas de criações, esterco e resíduos agroindustriais. “Os resíduos transformados em insumos agrícolas por meio dessas duas práticas reciclam resíduos locais e contribuem para o aumento da capacidade produtiva dos solos, diz o pesquisador.
Segundo Motta, esses materiais no caso da compostagem são decompostos por microorganismos, como fungos e bactérias, e na vermicompostagem pela ação das minhocas) desde que estejam com a umidade adequada e na presença de ar. Como resultado, são transformados em húmus mais matéria orgânica em humificação.
“Se o produtor rural não tiver equipamentos, tais como trator com pá carregadeira, composteiras ou carretas para enleiramento do material para a preparação do composto ou vermicomposto, a operação pode ser realizada manualmente com forcados ou gadanhos, curvos e retos; enxadas, pás e carrinho de mão”, afirma.
Como consequência, estão os impactos sociais, econômicos e ambientais positivos, “já que as famílias poderão produzir seu próprio fertilizante (orgânico), diminuir custos na propriedade e até mesmo aumentar a renda, além de conservar o solo e a água dos rios e de lençóis freáticos”, destaca Motta.
Os produtos da compostagem e vermicompostagem podem ser utilizados em cultivos intensivos diversos, tais como hortas, pomares, ervas medicinais, floricultura e condimentares, como adubo orgânico, húmus liquido ou chá de composto e substrato para mudas.
Benefícios
Entre as vantagens no uso da adubação orgânica, estão a melhoria da fertilidade do solo, por fornecer nutrientes para as plantas, assim como nutrientes e energia para os organismos benéficos do solo; o aumento da infiltração e o armazenamento de água e aeração do solo entre outros.
“Podemos dizer que o “composto” e o “húmus de minhoca”, melhoram os atributos químicos, biológicos e físicos do solo. Quando utilizamos o composto (ou húmus) em vez de estercos temos os seguintes benefícios: maior rendimento devido à utilização de restos vegetais, eliminação de sementeira de plantas invasoras e microorganismos patogênicos devido ao aumento da temperatura no interior da pilha durante o processo de decomposição, além de fornecer para o solo/planta um adubo mais elaborado, prontamente disponível para a planta”, destaca o pesquisador Motta.
Entre os insumos produzidos temos os substratos para mudas, que além de baixo custo por serem produzidos com recursos locais, possibilitam a produção de mudas com qualidade, em substratos, tubetes ou sacos plásticos.
Requisitos mínimos
Entre as condições básicas para começar a produção do composto orgânico ou húmus de minhoca, está a escolha do local, que deve ficar a pleno sol ou, no máximo, semi-sombreado com árvores esparsas. O lugar deve ter disponibilidade de água para irrigação da pilha ou leira, mas não pode estar sujeito a encharcamento, por isso o terreno deve ser ligeiramente inclinado. Deve ser de fácil acesso e próximo aos cultivos, onde os resíduos orgânicos serão depositados para a montagem das pilhas.
Outro requisito que deve ser mencionado é sobre a diversidade e tamanho dos materiais usados: quanto mais variados e mais picados os componentes (tamanho máximo de 6 cm), melhor será a qualidade do composto ou húmus de minhoca e a finalização do processo será mais rápida.
Motta explica que, dependendo dos materiais utilizados, é possível ter o produto final pronto em aproximadamente 90 dias. O composto ou húmus deve ter cor escura marrom café, cheiro agradável de terra, de mato, aspecto “gorduroso” e consistência friável ou que se fragmenta com a pressão dos dedos. “Depois de pronto, o insumo deve ser utilizado logo em seguida, ou então desde que possível armazená-lo protegido do sol e da chuva para manter a sua qualidade”, orienta o pesquisador.
Curiosidade – Motta conta que a compostagem é uma técnica milenar, praticada pelos chineses há mais de cinco mil anos. Albert Howard “pai da agricultura orgânica” aperfeiçoou a técnica já no século XX, década de 1940, em Indore na Índia, por isso conhecido por método Indore de compostagem.
Colaboração de Sílvia Zoche Borges, NCO, Embrapa Agropecuária Oeste, in EcoDebate, 14/07/2015
MINHOCAS OU COMPOSTEIRAS? TEMOS agropanerai@gmail.com

quarta-feira, 3 de junho de 2015

No Chapéu Mangueira, horta na laje reduz temperatura em casa


Fabíola Ortiz - 30/08/12

Na laje, Seu Beto tem alface, agrião, hortelã, tomate cereja e rúcula. Foto: Fabíola Ortiz
Rio de Janeiro -- Nesta quinta (30), nas comunidades irmãs da Babilônia e do Chapéu Mangueira, formou-se a primeira turma do curso de Agricultura Urbana Orgânica. Localizadas no Leme, bairro da zona sul do Rio de Janeiro, foi lá que um grupo de moradores se voluntariou para aprender as técnicas de como montar um canteiro em casa. Nesse caso, na laje.

“Isso é uma tendência das grandes cidades de ter uma horta nas lajes e no alto dos edifícios. Não só pela alimentação orgânica com produtos mais frescos, mas por encurtar distâncias e gerar renda. Ainda tem o efeito benéfico em relação à mudança do clima, pois (com o telhado verde) a incidência solar não é refletida tão fortemente como numa laje de concreto”, explicou a presidente executiva do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável  (CEBDS), Marina Grossi, instituição facilitadora da iniciativa.

A horta orgânica faz parte do projeto chamado ‘Rio Cidade Sustentável’ que foi apresentado durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, em junho.

Cabe em qualquer lugar
“Uma horta urbana é feita normalmente em pequenos espaços, no caso das comunidades, em lajes ou quintais”, disse a ((o))eco Suyá Presta,  coordenador da frente de agricultura urbana orgânica responsável pelo curso.

Os materiais utilizados para fazer os canteiros são os mais variados possíveis. Os moradores da Babilônia e do Chapéu Mangueira encheram de terra telhas tipo calhetão, sem amianto, usadas para grandes coberturas. Também usaram sacolas feitas com uma lona agrícola atóxica para plantas com raízes mais profundas, como o caso de leguminosas.

Suyá diz que é possível fazer uma horta até mesmo numa geladeira velha quebrada, em uma caixa ou em diferentes materiais adaptáveis. “Até com garrafa PET dá para fazer. Isso vai de acordo com a capacidade e o poder aquisitivo de cada um”.

As duas comunidades vizinhas já contam com 10 hortas, cada uma com três canteiros de 3 metros por 1,20 m. "A gente está trabalhando com um sistema de produção contínua em agroecologia”, explica o coordenador. Isso quer dizer que, num mesmo canteiro, se cultiva o maior diversidade e quantidade possível de produtos.

Agricultura na laje ameniza calor

Suyá percebeu que havia interesse dos moradores. “Eles tem a demanda de viver num lugar mais bonito, com temperatura mais amena”. A agricultura na laje ou no quintal ajuda a diminuir a temperatura da casa e do ambiente. Depende do tipo de cobertura, mas chega a fazer diferença de 3 a 4 graus a menos.

A turma do projeto piloto teve 16 alunos. O curso começou em abril e durou 5 meses, com duas aulas semanais de 3 horas cada. Cada aluno foi presenteado com regador, avental e um kit com ferramentas para ajudar no trabalho da horta.

‘Não tem mistério’

Técnica de horta orgânica envolve materiais simples e baratos. Foto: Fabíola Ortiz
Uma horta orgânica não tem mistério garante o morador Luiz Alberto de Jesus, de 52 anos, o Beto, um dos alunos que completou o curso. Ele é dono de uma laje e compartilha a horta com mais quatro vizinhos. “Quando falavam em alimentação orgânica, eu não sabia nem o que era, não tinha conhecimento. Ouvia falar mas não entendia por que é um produto muito caro no comércio. Produzir não tem mistério, em uma área mínima já pode fazer um canteiro”, conta.

A horta de Seu Beto virou o xodó da casa. Lá tem alface, agrião, pimenta, alecrim, hortelã, tomate cereja, alface americana e rúcula. Ele mexe na terra, pelo menos, duas vezes por dia. A primeira colheita será feita em fevereiro de 2013, e os alunos esperam com ansiedade.

A dona de casa Reina Maria Pereira da Silva, de 58 anos, também foi aluna. “Existem técnicas e planejamento da hora de colher nos meses de verão e inverno. Nós aprendemos em grupo e um foi ajudando o outro. Tudo vai ser para consumo próprio e para doar para as escolinhas na comunidade”, disse a ((o))eco Dona Reina. Hoje, ela já fala em fazer uma feirinha de produtos orgânicos e foi convidada para ajudar a montar outras três hortas na Ladeira dos Tabajaras, outra comunidade próxima no bairro de Copacabana.

Além da horta, os moradores também estão desenvolvendo minhocários, usados para fazer compostagem com o lixo orgânico. "É uma nova cultura, pois tudo pode ser aproveitado, desde o talo do alimento até os resíduos no adubo orgânico”, diz Marina Grossi do CEBDS.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Receita: Biomassa de banana verde - Programa Rio Grande Rural





As oficinas de alimentação que a Emater-Ascar leva até os grandes eventos, como a Expoagro-Afubra, são sempre sucesso junto ao público. Na edição deste ano, o pessoal se ligou na biomassa de banana verde, que ajuda a incrementar várias receitas. É o que você vai ver agora.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

O que é cobertura morta ?

Cobertura orgânica – ou, em inglês 'mulch' – é qualquer tipo de resíduo vegetal que se acumula sobre a terra. Bactérias, fungos e outros microorganismos usarão esse material como alimento, em um processo que conhecemos como decomposição – a maneira natural de retornar à terra o material orgânico utilizado pela geração anterior.


A cobertura morta orgânica - 'mulch' - não apenas conserva umidade, mas também alimenta as plantas, as minhocas, micróbios e outras espécies de vida no solo. A matéria orgânica decomposta por estas várias formas de vida facilita a aglutinação das partículas do solo em uma estrutura mais grumosa, que retém melhor a água e os gases necessários para a vida das plantas.

As pessoas podem adaptar técnicas de “mulching” às suas práticas culturais habituais, em hortas e no paisagismo, com o uso do material orgânico disponível. O grande interesse na prática dessa cobertura do solo deriva de vários fatores: economia de trabalho, vantagens para as plantas, reutilização adequada para o que era considerado “lixo”.

A prática de manter sempre coberta a terra de hortas e jardins não realiza milagres instantâneos, mas certamente auxilia as plantas a crescerem e se desenvolverem melhor, e torna todo o trabalho de jardinagem mais fácil. Esses benefícios ocorrem em qualquer clima, frio ou quente, seco ou úmido.

O Mulch pode ser incorporado a cada ano, mas dois fatores devem receber nossa atenção: o estado de decomposição da cobertura anterior e a salinidade do material utilizado, que pode nos causar problemas se usado sem moderação.

Precisamos prestar atenção à eventual necessidade de adicionarmos nitrogênio (N) ao mulch, pois o material fresco utiliza o nitrogênio disponível para se decompor,  que poderá ser retirado das plantas próximas. Adubos de lenta disponibilidade são a melhor solução, de acordo com a recomendação do fabricante.

Exemplos de mulch orgânico:
  • Restos de poda – barato, lembrar de picar antes de aplicar.
  • Cascas de pinho – dão um aspecto bonito ao jardim.
  • Restos de grama – somente devem ser aplicados depois de secos ou de passarem por processo de compostagem.
  • Musgos – têm a tendência de impermeabilizar o solo.
  • Agulhas de pinheiro – são bonitas e duram muito tempo. Fornecem nutrientes que, ao se decomporem, acidificam a terra, sendo boas para plantas que gostam de terras ácidas, como azaléias, gardênias, hortênsias.
  • Serragem – se a serragem fresca for incorporada ao solo, um suplemento de N é imprescindível.


Pesquisa: Seção de Manutenção de Jardins
http://www2.camara.leg.br/responsabilidade-social/ecocamara/areas-tematicas/areas-verdes/cobertura-morta

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Novo minhocário no sítio em Montenegro

Após o Natal construímos um novo minhocário aproveitando uma geladeira velha que estava abandonada no sítio. Como a produção de resíduos é pequena devido aos poucos dias que passamos no sítio durante o ano, a produção de humus é pequena, mas sempre importante. 
Na próxima vez vou buscar um esterco de gado no vizinho, para multiplicar a população de minhocas californianas.
Vamos acompanhar a evolução deste sistema.

BOAS FESTAS!

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Agrônomo ensina a cultivar jardim de hortaliças dentro de casa.



No Brasil, apenas 1,6% do lixo orgânico coletado é reciclado. Isso representa um grande desperdício, comparando com a crise ambiental e energética que vivenciamos.
A compostagem vem se mostrando com uma ótima alternativa para a reciclagem do lixo orgânico produzido, pois é a forma mais controlada de se conseguir a biodegradação desses resíduos, transformando-os em adubo.
compostagem

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...