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segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Embrapa - Biofertilizantes



Biofertilizantes
Autor(es): Talita Delgrossi Barros 
O biofertilizante é um subproduto obtido a partir da fermentação anaeróbica (sem a presença de ar) de resíduos da lavoura ou dejetos de animais na produção de biogás.
Sob forma líquida, o biofertilizante contém uma complexa composição de nutrientes essenciais às plantas (principalmente nitrogênio e fósforo), atuando como fertilizante e também como defensivo agrícola, erradicando pragas, doenças e insetos.
Com um pH básico (aproximadamente 7,5), o biofertilizante também atua como corretivo de pH do solo. Além de não propagar mau cheiro e não ser poluente, a obtenção dos biofertilizantes não apresenta custo, quando comparado aos fertilizantes químicos.

A aplicação do biofertilizante nas plantações favorece a multiplicação de micro-organismos, proporcionando saúde e vida ao solo. Além disso, os biofertilizantes deixam a terra mais porosa, permitindo maior penetração do ar nas camadas mais fundas até as raízes.
Para a utilização direta na lavoura, o líquido retirado do biodigestor pode ser aplicado na região foliar ou mesmo nos caules das plantas. Outra opção é a decantação ou filtração do biofertilizante líquido, produzindo uma massa sólida que, depois de seca, pode ser aplicada direto nas covas ou no solo.

A pulverização do biofertilizante deve ser feita sempre depois de regas ou chuvas, ou nas horas mais frescas do dia. A frequência e época de adubação obedecem ao calendário de cada espécie.

O biofertilizante líquido é absorvido mais rapidamente que o sólido, mas deve ser diluído, entre 2% a 10%, em cada aplicação, de acordo com a necessidade da planta. Quando há pragas ou insetos, a dosagem pode ser maior.

Aplicações únicas não devem ser feitas, visto que podem ocorrer perdas dos nutrientes por erosão e lixiviação, como também deve haver um parcelamento da dose de nitrogênio necessária à planta. Recomenda-se a aplicação até antes da colheita, pois a planta se acostuma com o alimento, e na falta deste pode adoecer.
Cada cultura exige uma quantidade de biofertilizante; portanto, cabe ao agricultor avaliar a quantidade necessária para sua plantação. Análises em laboratório auxiliam na determinação das quantidades exatas de biofertilizantes que devem ser adicionadas ao cultivo.
Os princípios utilizados nos cálculos das quantidades de fertilizantes químicos podem ser aproveitados para os biofertilizantes, podendo obter produtividades semelhantes.
Mas a utilização de biofertilizantes deve ser controlada. Mesmo tendo inúmeras vantagens na sua utilização, o excesso de biofertilizante pode causar desequilíbrios químicos, físicos e biológicos, tornando o solo impróprio para o cultivo de certas espécies, da mesma maneira que os fertilizantes químicos.
O biofertilizante pode substituir parcial ou totalmente os adubos químicos e vem obtendo bons resultados no cultivo de cereais, pastagens e hortaliças. Porém, é importante salientar que é proibida, no Brasil, a aplicação de fertilizante proveniente de dejetos animais no cultivo de hortaliças que são ingeridas cruas.
Veja também

domingo, 2 de agosto de 2015

Uso de Cinzas de Lareira na Horta e Jardim

O que são cinzas?
Todo mundo entende que cinzas são o produto final da queima de alguma coisa – na grande maioria de madeira.
Estas podem ser provenientes da lareira doméstica, do fogão à lenha, das fornalhas para produção de carvão, tijolos e de secadores de café, padarias que ainda usam lenha, siderúrgicas e incineradoras.
O resíduo de cinzas da indústria tem sido colocado em áreas abertas, aumentando a poluição do ar, a contaminação do solo e das águas subterrâneas (lençol freático).
As plantas utilizadas na queima em geral são árvores e são atualmente produzidas para queimar e fornecer a energia para mover máquinas, cozinhar alimentos e outros fins.

Uso de Cinzas como Fertilizantes

solo plantaçaoA cinza produzida é um material inorgânico que possui um alto teor de compostos minerais, podendo conter cálcio, magnésio, fósforo – uma espécie de composto mineral que pode ser utilizado para as plantas.
Os agricultores de antigamente usavam as cinzas do fogão para colocar na horta, obtendo um bom resultado.
Em função da agricultura que se expandiu e tornou-se um fator econômico altamente satisfatório, o uso de cinzas foi abandonado.
Agora, para fertilizar o solo, são usados elementos produzidos por moagem de rochas e extração e produção de adubos pelo método químico, devido à exigência de grandes quantidades de nutrientes.

Desvantagens dos Fertilizantes Químicos

A cada nova produção, a lavoura requer nova reposição de fertilizantes para propiciar resultados positivos na próxima safra.
Os fertilizantes químicos têm o argumento de disponibilidade para a planta de forma imediata; por isto a demanda crescente, o que pode ocasionar grandes problemas ambientais, como saturação e contaminação do solo por adubos, escoamento destes com as águas das chuvas, poluindo cursos de água, matando a flora e fauna aquática,etc.
Além disto, para sua produção são necessárias fontes minerais não renováveis, extraídas muitas vezes incorretamente e que estão cada vez mais onerosos para a agricultura.

Fertilizantes Orgânicos

terra paA troca de fertilizantes químicos por orgânicos (biofertilizantes) tem sido estudada e aos poucos formam mais adeptos. O seu uso é renovável, são usados materiais descartados das lavouras.
Em solos com acidez acentuada e inadequada ao cultivo de plantas atualmente é usado o calcário.
Após a realização da análise do solo, um profissional poderá indicar as quantidades de calcário a ser usado, para tornar o pH de acordo com a cultura.

Como as Cinzas Enriquecem o Solo

As cinzas, além de conter elementos simples que são utilizados pelas plantas, têm também o fator de correção de acidez do solo, pois contém cálcio e magnésio.
Em análise laboratorial também mostraram a presença de ferro, boro, zinco e outros micro-elementos necessários para as plantas.
Usar cinzas nos canteiros, colocando o que é resíduo de lareira ou fogão a lenha então será benéfico, pois hortaliças e aromáticas apreciam um pH mais próximo à neutralidade que é 7,0.
Os tomates, espinafres, ervilhas e alho são algumas que se beneficiam.
Para cultivo de plantas aromáticas, como manjericão, hortelã e outras, também podem ser usadas.

terça-feira, 5 de maio de 2015

Dicas para produção orgânica de hortaliças - Programa Rio Grande Rural




Cada vez mais os consumidores estão exigindo alimentos sadios. E os hortigranjeiros orgânicos são sadios. A agroecologia é uma ciência que ensina técnicos e agricultores a produzir sem agrotóxicos. Em Liberato Salzano, no norte gaúcho, a produção agroecológica de hortaliças está crescendo, para o bem-estar de agricultores e consumidores.

Jornalista Marcela Buzatto
Cinegrafista José Schaefer 
Liberato Salzano - RS

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Controlando a erosão do arroio com soluções simples,após dois anos


outubro 2012

Frente a força das águas e sem recursos financeiros, temos que partir para soluções simples que estão ao nosso alcance.Conservar as matas e ou vegetação ciliar (na beira de cursos dágua) é fundamental.
Utilizei dois vegetais: o capim elefante Pennisetum purpureum e o amendoim forrageiro Arachis pintoi.
Depois de dois anos conseguimos estabilizar a erosão, vejam as fotos.








Em outubro de 2012 plantei o capim elefante para minimizar a erosão do arroio e recompor a mata ciliar. 
Abaixo a foto do mesmo local em setembro de 2013. Agora plantei 20 mudas de uva-do-japão atrás da linha dos capim elefantes.
outubro 2012

setembro 2013
novembro 2014
Vejam que após dois anos, não conseguimos enxergar o solo na margem esquerda, devido ao crescimento do capim elefante.
Adubei nosso pomar de laranjeiras do céu com o biofertilizante e já observei o crescimento das mudas de amendoim forrageiro que havia plantado nas entrelinhas das laranjeiras em julho deste ano.

 O amendoim forrageiro é uma excelente adubação verde, que fixa o nitrogênio do ar no solo, melhorando a qualidade e diversidade.Suas raízes crescem até 40 cm de profundidade, por isso estabiliza a erosão.

amendoim forrageiro


terça-feira, 11 de novembro de 2014

Compostagem versus desperdício de resíduos orgânicos



Parabens a esta iniciativa em São Paulo desenvolvida pela ONG Morada da Floresta!!
A Morada da Floresta instalou um sistema de compostagem para grandes volumes na Universidade Mackenzie em São Paulo/SP.


O sistema será usado para compostar parte dos resíduos produzidos na praça de alimentação do Campus de São Paulo, além de produzir adubos naturais (húmus de minhoca e biofertilizante líquido) que serão usados na horta medicinal e na Horta de Educação Ecológica da Universidade.


Compostagem Empresarial da Morada da Floresta na Universidade Mackenzie from Graviola Vídeos on Vimeo.

Quem quiser mais informações sobre o sistema acesse o link abaixo:

moradadafloresta.org.br

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Fertilizantes caseiros para orquídeas

Escrito por Tracy Morris Traduzido por Caroline Bezerra

         

Fertilizantes caseiros para orquídeas
As orquídeas são umas das poucas plantas que oferecem uma variedade de cor, forma e tamanho
Entre os entusiastas de flores e plantas no mundo, nenhum é tão cheio de zelo quanto aqueles que amam a orquídea. Isso porque poucas plantas oferecem essa variedade infinita de cor, forma e tamanho e ainda se adaptam a casas e apartamentos em todo o mundo. E embora alguns considerem o cultivo da orquídea difícil, sua manutenção é fácil uma vez que você entende o básico. O primeiro passo é fertilizar suas orquídeas.

Nitrogênio

Ao fazer fertilizantes caseiros para as orquídeas, é fundamental lembrar que elas precisam mais do que as plantas comuns que o fertilizante seja rico em nitrogênio. Isso porque elas não se desenvolvem em vasos com solo. O substrato de uma orquídea geralmente consiste de uma casca de árvore. A casca é o lar de bactérias que adoram nitrogênio e normalmente consomem a maior parte dele nos fertilizantes, deixando muito pouco para a própria orquídea.

Chá

Saquinhos de chá usados são ricos em nitrogênio e especialmente bons para orquídeas. Em comparação aos fertilizantes comerciais, esses saquinhos possuem matéria orgânica não é tóxica e não têm cheiro ruim. Para usá-los, basta abrir e esvaziar o conteúdo no vaso da orquídea. Reaplique uma vez por mês nos meses de primavera e verão.

Leite ou leitelho

Leite e manteiga são produtos de origem animal ricos em nitrogênio por causa de seu teor de proteínas. Além disso, como a maioria das pessoas os usam em suas casas, são produtos fáceis de encontrar e usar. Para utilizar o leite como fertilizante, pegue uma caixa de leite vazia, encha-a com água e agite. Os restos do leite serão transferidos para a água. Você pode regar suas orquídeas com a água leitosa.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Fertilizante verde a base de bactérias naturais

Produto feito à base de bactérias naturais da cana-de-açúcar promove maior crescimento da lavoura e reduz uso de fertilizantes químicos, o que gera benefícios para os agricultores e o meio ambiente.
Por: Camille Dornelles
Publicado em 04/11/2013 | Atualizado em 04/11/2013
Fertilizante verde
Biofertilizante produzido a partir de bactérias presentes na cana-de-açúcar promete melhorar a produção brasileira dessas plantações, hoje a maior do mundo. (foto: Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo/ Flickr – CC BY 2.0)
O Brasil se consagra como o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, com 426 milhões de toneladas por ano, e é responsável por mais da metade do açúcar refinado comercializado no mundo, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Para atingir o patamar de produção esperado, a cana-de-açúcar necessita de doses crescentes de fertilizante nitrogenado.
Pensando em melhorar os resultados dessas plantações, a agrônoma Verônica Reis, do Centro Nacional de Pesquisa de Agrobiologia da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Agrobiologia), desenvolveu um biofertilizante a partir das bactérias que fazem a captação de nitrogênio do ar e o transferem para a planta. O uso do produto pode minimizar o emprego de fertilizantes nitrogenados.
A novidade do produto está na mistura de cinco bactérias de espécies diferentes, todas obtidas a partir da própria planta. “No Brasil, já se usam bactérias fixadoras de nitrogênio com essa finalidade, mas de maneira isolada”, afirma Reis. “Foi a partir de estudos com as combinações dos microrganismos que verificamos a eficiência de unir cinco estirpes diferentes”, revela.
Estudos mostraram um aumento médio geral de 14% na produção das lavouras que levaram uma dose do biofertilizante
Os pesquisadores testam diferentes bactérias fixadoras de nitrogênio desde a década de 1990. A combinação de Gluconacetobacter diazotrophicus, Herbaspirillum seropedicae, Herbaspirillum rubrisubalbicans, Azospirillum amazonense e Burkholderia tropica foi a que se mostrou mais eficaz.
Reis explica que o processo de produção do biofertilizante é bastante simples: “as bactérias são isoladas da própria cana e multiplicadas em meios de cultivo em laboratório”. Para a aplicação, as cinco espécies são misturadas em água. A inoculação do produto deve ser feita no plantio da cana e após cada corte.
Segundo a agrônoma, estudos mostraram um aumento médio geral de 14% na produção das lavouras que levaram uma dose do fertilizante em comparação com plantações que não receberam o produto. “As plantas germinam mais rápido, acumulam biomassa mais cedo e suas raízes são estimuladas a crescer mais depressa”, garante.
Cana-de-açúcar com e sem biofertilizante
O uso do novo biofertilizante promove maior crescimento da raiz, das folhas e do caule da cana-de-açúcar em comparação com a aplicação de nitrogênio ao solo. (fotos: Willian Pereira e Renan Pedula Oliveira)
Os resultados prometem aos agricultores uma economia anual de 30 quilos de nitrogênio (normalmente usado nas lavouras para acelerar o processo de crescimento) e 50 mil toneladas de fertilizantes químicos (que podem ser danosos ao meio ambiente).
Mas ainda não há previsão para a comercialização do novo fertilizante. Para chegar ao mercado, o produto ainda precisa passar por testes industriais e ser aprovado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. “Os testes demoram, mas são necessários para se obter um produto que realmente faça a diferença”, conclui.

Camille Dornelles
Ciência Hoje On-line

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Técnica Rural - Frutas e Hortaliças - Bagaço de Uva



O técnica rural foi até Garibaldi, na serra gaúcha, conhecer o trabalho de uma empresa que usa o bagaço da uva como matéria prima para a produção de fertilizante. O resultado final é um composto orgânico que melhora as condições do solo e aumenta a produtividade. (Exibido em 13/09/2013) Teve dificuldade para assistir ao vídeo? Clique aqui

FONTE CANAL RURAL

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Production of Biofertilizers

Thai students show a step-by-step process using simple ingredients. An educational video sponsored by The Office of HRH Princess Maha Chakri Sirindhorn and produced by students from Worcester Polytechnic Institute and Chulalongkorn University.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Poda da Pereira no sítio em Montenegro


antes da poda, copa fechada
Aproveitei o sábado para realizar uma poda na pereira mais antiga que temos no sítio.
após a poda, copa mais aberta



Com auxílio de uma moto serra, consegui retirar alguns galhos da parte central, como podem ver nas fotos. Detalhe: com esta ferramenta gastei 10 minutos no trabalho, se fosse utilizar um serrote de poda, o tempo seria 5 vezes maior e o cansaço também.

 Vamos aguardar e avaliar a frutificação.








pomar podado














No pomar de laranjeiras do céu, com idade aproximada de 25 anos, desde de maio colhemos laranjas e podamos as árvores, planejando um rebaixamento das copas.







Neste sábado aplicamos calcário no entorno de cada espécie e como adubação utilizamos biofertilizante produzido por minhocário caseiro que tenho em minha residência. Pretendo aplicar o biofertilizante uma vez por mes e avaliar os resultados.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Dia de Campo na TV - Biofertilizantes e defensivos naturais para control...

Trabalhos desenvolvidos pela Pesagro (Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio de Janeiro) estão ajudando o produtor a diminuir a concentração de agrotóxicos nas lavouras,com o uso de defensivos naturais para o controle de pragas.
Produção: Embrapa Informação Tecnológica e Pesagro-RJ
Responsável pelo conteúdo técnico: Maria do Carmo Fernandes - pesquisadora da Pesagro/Rio

terça-feira, 30 de julho de 2013

Produção e manejo de biofertilizantes será tema de oficina com agricultores do Polo da Borborema

roçado diversificado

Na próxima sexta-feira, 12 de julho, acontecerá a “Oficina sobre Produção e Manejo de Biofertilizantes”, a partir das 8h30, na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Esperança-PB, localizado no centro. Facilitará a oficina o professor doutor Marcos Barros de Medeiros, coordenador do Curso de Graduação em Ciências Agrárias à Distância do Centro de Ciências Humanas, Sociais e Agrárias (CCHSA) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).
“Nossa intenção não é a de ensinar aos agricultores como fazer o biofertilizante, pois todos eles já sabem, e sim aprofundar questões sobre os efeitos dos biofertilizantes, seus benefícios nutricionais e os efeitos nas plantas e no solo. Sabemos que, se mal usado, o biofertilizante pode ao invés de ajudar, prejudicar o roçado, chegando a matar as plantas, por isso a importância refletir sobre o seu uso correto”, explica Emanoel Dias, Engenheiro Agrônomo e Assessor Técnico da AS-PTA.
Biofertilizante é o material líquido resultante da fermentação de estercos, enriquecido ou não com outros resíduos orgânicos e nutrientes, em água. Os biofertilizantes podem ser aplicados via foliar, diluídos em água na proporção de 2% a 5%, ou no solo, via gotejamento. O composto apresenta efeitos nutricionais (fornecimento de micronutrientes) e fitossanitários, atuando diretamente no controle de alguns fitoparasitas por meio de substâncias com ação fungicida, bactericida ou inseticida presentes em sua composição. “O biofertilizante melhora a saúde do solo e das plantas, tornando-os menos suscetíveis à pragas”, explica Emanoel Dias.
A oficina é uma ação do Projeto Terra Forte, que tem entre as suas estratégias iniciativas de manejo da fertilidade dos solos. O Terra Forte é realizado pela Organização Não Governamental AS-PTA Agricultura Familiar e Agroecologia em parceria com o Polo da Borborema, e tem o co-financiamento da União Europeia. Tem ainda como parceiros a Ong PATAC e os Agrônomos e Veterinários Sem Fronteiras (AVS).
Participarão do evento cerca de 40 agricultores de 15 municípios da região da Borborema. No período da manhã a programação se concentrará em um debate mais teórico e a socialização das experiências exitosas com o uso do biofertilizante. Já no período da tarde, haverá a parte prática com a produção de uma receita de biofertilizante no local da oficina.
Programação:
08h – Abertura
08h30 – Debate:  Porque utilizamos os biofertilizantes? Quais são os efeitos dos biofertilizantes na produção dos roçados?
09h30 – Apresentação de experiências pelos agricultores famílias em seus roçados sobre o uso e manejo dos biofertilizantes
10h – Debate orientado pelo Professor Marcos Barros
Efeitos do uso do biofertilizantes nas lavouras: benefícios nutricionais e no controle das pragas e doenças (fitoproteção);
12h30 – Almoço
14h -   Atividade prática de produção de biofertilizante
Etapas de produção dos biofertilizantes: principais cuidados na produção, diferentes formas de utilização, dosagens e seus efeitos e período de uso dos biofertilizantes (carência do produto);
15h -  Encerramento

Receita de Biofertilizante Enriquecido
Modo de preparo
Para fazer um tambor de 200 litros de biofertilizante, primeiro você vai recolher o esterco fresco da noite (gado, cabra ou ovelha). Coloque 80 litros de água sem cloro (água de cisterna, tanque ou de nascente). Depois acrescente um litro de leite e dois litros de melaço ou garapa. Quando terminar a mistura, mexer bem todos os ingredientes.
Misturando o Pó de rocha, cinza e farinha de osso.
Misturar o pó de rocha, a cinza e a farinha de osso, divida tudo em duas partes iguais. Coloque uma parte no tambor, e acrescente também dois quilos de rama verde (rama de batata, gliricidia, mandioca ou plantas nativas) bem picotadas.
O tambor deve ficar fechado e colocado em um lugar protegido da luz, calor e vento para garantir uma boa fermentação do biofertilizante. Não se esqueça de colocar no tambor um suspiro na tampa para escapar o gás. Mexer regularmente e completar com água até a tampa do tambor.
Em torno de 15 dias depois misturar a outra parte do pó de rocha, cinza e farinha de osso e mexer bem. Caso necessário, acrescentar água até a tampa do tambor.
Numa bomba com capacidade de 20 litros é recomendado misturar 02 litros de biofertilizante em 18 litros de água. Realizar as aplicações nas culturas a cada 15 dias, de preferência no final da tarde. O biofertilizante também pode ser aplicado no solo 15 dias antes do plantio.
Nas plantas novas, quando formar o primeiro par de folhas faz-se a primeira aplicação, repetir a cada 15 dias. No período da floração faz-se aplicação semanalmente.
Leia também:
  1. Comissões do Polo da Borborema realizam formação sobre o uso e manejo da água para produção nos ‘arredores de casa’
  2. Agricultores da Região da Borborema participam de Oficina sobre a Saúde do Solo em Lagoa Seca
  3. Uso dos Agrotóxicos será tema de Sessão Especial na Assembleia Legislativa da Paraíba
  4. Agricultores e agricultoras da Borborema e Cariri Paraibano participam de Oficina sobre Regeneração e Fertilidade do Solo
  5. Sementes é o tema da Campanha pela Valorização da Vida na Agricultura com filhos e filhas de agricultores na Borborema

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Resposta da alface à aplicação de biofertilizante

              

A utilização de biofertilizantes é interessante para a agricultura, pois além de ser uma alternativa econômica e ambiental favorável, aproveita resíduos orgânicos e reduz a aplicação de fertilizantes minerais. 
 
Objetivou-se com este trabalho, avaliar o efeito de doses de biofertilizante de origem bovina (efluente de biodigestor) aplicadas no solo e de dois níveis de irrigação na cultura da alface. O experimento foi conduzido em ambiente protegido, em vasos, aplicando-se ao solo diferentes doses de biofertilizante de origem bovina obtido de reator anaeróbio (10, 20, 40 e 60 m3 ha e adubação mineral como testemunha em dois níveis de irrigação calculados com base em 50 e 100% deevapotranspiração de referência. 
 
As plantas de alface foram analisadas em: altura, número de folhas, diâmetro de copa, massa de matéria fresca e massa de matéria seca da parte aérea. Os tratamentos com biofertilizante apresentam melhores resultados que a adubação mineral, e tem aumento com a elevação das doses de biofertilizante; a maior dose (60 m3 ha-1) apresentou os melhores resultados em todas as variáveis analisadas. Para a massa seca, a adubação mineral apresentou maiores valores. Os níveis de irrigação não influenciaram no crescimento das plantas.
 
artigo completo em http://www.seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/14077/12277

terça-feira, 7 de maio de 2013

A adubação foliar é um processo de nutrição complementar à adubação via solo

A adubação foliar é um processo de nutrição complementar à adubação via solo, acrescentando inclusive que deve haver a preocupação em aplicar adubos de solo que forneçam macro e micronutrientes.


Este tipo de adubação é mais comumente utilizado na agricultura, em produções como as de arroz, café, soja, laranja, entre outros. Já para as plantas ornamentais, aquelas que se utilizam em paisagismo, o uso se restringe a algumas espécies de bromélias e orquídeas.
De qualquer maneira, é imprescindível que seja feita uma consulta detalhada com profissional especializado, o qual poderá indicar a melhor solução para cada caso. As principais vantagens da adubação foliar são:
  • Os nutrientes aplicados via foliar são rapidamente absorvidos pelas folhas das plantas, corrigindo as deficiências ou evitando que as mesmas se manifestem – as plantas absorvem cerca de 90% do adubo, sendo que uns elementos são mais assimiláveis que outros, enquanto isso, o adubo colocado no substrato perde cerca de 50% de sua eficiência – minutos após a aplicação do adubo, ele completa uma primeira fase de absorção e no fim de algumas horas chega às raízes.
  • Aumenta o aproveitamento dos adubos colocados no solo, principalmente os NPK, pois as plantas terão maior capacidade de absorção.
  • Pode-se aplicar o nutriente específico na fase em que a planta apresentar maior demanda deste, isto é, nos momentos mais críticos.
  • Estimula o metabolismo vegetal devido à rápida absorção e utilização dos nutrientes, o que proporciona estímulo na formação de aminoácidos, proteínas, clorofila, etc.
Na aplicação das soluções para este fim, é importante observar o PH (acidez/alcalinidade), pois as plantas só absorvem os nutrientes numa estreita faixa de PH e esses valores irão variar dentro de certos limites de acordo com cada espécie vegetal.
Como é o mecanismo de absorção? Os estômatos (as estruturas que compõe a camada superficial das folhas) são os responsáveis pela maior parte da absorção dos nutrientes, mas a própria cutícula que recobre as folhas, quando hidratada, permite a passagem dos nutrientes; ela é permeável à água e às soluções de adubo.

Para melhorar as condições de absorção das folhas, costuma-se adicionar às soluções nutritivas substâncias denominadas agentes umectantes, que pela sua ação adesiva, impedem que a solução escorra por ação da gravidade, e por sua ação umectante dificultam a evaporação da água, mantendo os nutrientes mais tempo em contato com a superfície foliar. A concentração da solução depende da tolerância de cada planta, e não devem ser aplicadas nas horas mais quentes do dia (entre 9 e 16 horas).

Algumas pessoas argumentam que a adubação foliar é muito cara, no entanto, deve-se lembrar que ela deve ser complementar, sendo que as quantidades utilizadas são pequenas. E mais, observe que a escolha do adubo é muito importante, pois alguns elementos utilizados de maneira errada podem queimar as plantas. Fique atento!
Texto: Patrícia Siqueira Cosignani
http://www.jardineiro.net/adubacao-foliar.html

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Cavalinha rica em silício


Chá de Cavalinha




Maria Eugênia Martins(*)
da redação e-Campo

Podemos utilizar os princípios da agricultura orgânica no nosso dia-a-dia, com as nossas plantas ornamentais, do jardim e com as plantas de interiores. São práticas baratas e com o mesmo cuidado com o meio ambiente.

O chá de cavalinha é muito usado na agricultura biodinâmica, que é uma das principais linhas da agricultura orgânica.

A cavalinha, Equisetum arvense, é muito rica em silício, porisso que é importante. O silício e o cálcio são elementos que participam do equilibrio de forças terrestres (cálcio) e cósmicas (silício). Havendo um equilíbrio entre essas forças no ambiente os vegetais também vão se beneficiar, desenvolvendo-se mais resistentes.

Assim o chá de cavalinha vai dar mais resistência para as plantas contra as pragas e doenças.


Preparo: ferver 10 gramas de cavalinha seca, ou 30 gramas de planta verde, em 1 (um) litro de água para maceração, por 10 minutos. Deixar esfriar e coar. Diluir esse chá em 9 litros de água.

Aplicação: Pulverizar ou regar as plantas. Sugestão: para prevenir pragas e doenças usar uma vez por mês.

Onde encontrar: Pode ser encontrada como muda em viveiros e floriculturas e ser cultivada como ornamental. Também é encontrada processada, seca, em lojas e casas de chá.

(*) Engenheira agrônoma
Consultora e-Campo
http://www.e-campo.com.br/Organicos/Agricolas/visDetalhes.aspx?ch_top=35&ch_eva=65

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Biofertilizante líquido HORTBIO - EMBRAPA HORTALIÇAS

Publicado em: 10/01/2013
O biofertilizante é o material líquido resultante da biodigestão de compostos orgânicos de origem vegetal e animal. Sua ampla ação biológica é dada principalmente pela grande diversidade de microorganismos presentes, os quais são responsáveis pela produção de hormônios vegetais e antibióticos. Assim, além de fornecer nutrientes, os biofertilizantes funcionam como promotores de crescimento e também como elicitores na indução de resistência na planta. Portanto, podem auxiliar na proteção das plantas contra o ataque de pragas e doenças.

A Embrapa Hortaliças desenvolveu o Hortbio®, um biofertilizante que pode ser usado no gotejamento ou em pulverização na produção de mudas e no cultivo de hortaliças. Para fazê-lo você precisará de um recipiente de material não metálico, que pode ser uma caixa d’agua ou bombona plástica de capacidade de 100L. O biofertilizante deverá ser feito em local protegido de chuvas, coberto ou sombreado.

Composição e modo de preparo



*Em lugar da serrapilheira pode-se usar 1 L de EM (microorganismos eficazes) ou inoculante líquido. Pode-se também capturar os organismos da mata por meio de uma massa de arroz ou batata cozidas.

Modo de Preparo: Em um tambor ou bombona plástica adicione 50 L de água. Adicione os ingredientes acima, um por um, mexendo sempre com o auxilio de uma pá ou pedaço de bambu. Complete com água até 100 litros e mexa por 5 minutos.

Tempo de preparo: a mistura deve ser agitada 3 vezes ao dia durante 3 minutos com auxilio de uma haste de madeira, por dez dias. A aeração pode também ser realizada por meio de um compressor de ar ou bomba de aquário. Após esse período, o produto está pronto e já pode ser utilizado.

Todo o biofertilizante deve ser coado, guardado em bombona plástica e armazenado em local sombreado e fresco. A parte sólida (borra) pode ser usada como adubação, em canteiros ou covas.

Rendimento: Esta receita rende aproximadamente 90 litros de Hortbio®.

Validade: até 30 dias.

Composição e modo de preparo

Teores totais de macro e micronutrientes do biofertilizante Hortbio®.



Recomendações de uso

O Hortbio® pode ser aplicado em pulverizações foliares ou juntamente com a água de irrigação, via gotejamento. Em pulverização, diluir a concentração de 2% (2 L em 100L de água) para uso na produção de mudas e 5% para aplicar durante o cultivo de hortaliças. é muito útil para revigorar mudas logo após o transplante, podendo ser aplicado inclusive com um regador de plantas (na concentração de 2%) em pequenas áreas. Para aplicar com a água de irrigação, fertirrigação, as quantidades devem ser calculadas de acordo com a exigência da cultura tomando-se como base o teor de nitrogênio.
Referências da tecnologia

LÃœDKE I; SOUZA RB; RESENDE FV; DELVICO FMS; MEIRELES SM; BRAGA DO. Produção orgânica de alface americana fertirrigada com biofertilizantes em cultivo protegido. Horticultura Brasileira, Brasília, DF, v. 27, n. 2, ago. 2009. CD-ROM. Suplemento. Trabalho apresentado no 49. Congresso Brasileiro de Olericultura, águas de Lindóia, SP.

http://www.cnph.embrapa.br/organica/100113_tec_mes_hortibio.html

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...