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quinta-feira, 10 de agosto de 2017
Garoto de 4 anos ensina a por orquídea na árvore (+playlist)
Cultivar uma orquídea em árvore é uma boa maneira de enfeitar a casa com plantas
sem precisar de muito paparico - nos primeiros meses, você vai regá-la mais vezes,
mas, com o tempo, as raízes novas surgem e a orquídea quase não precisa de cuidados.
A jardineira Carol Costa, do site Minhas Plantas, convidou o pequeno Fabricio para mostrar
como é fácil prender uma Phalaenopsis num galho.
Quem sabe agora o pessoal nos supermercados
e floriculturas para de jogar planta no lixo e
começa a doar para que elas enfeitem ruas e praças da cidade?
Mais vídeos e informações sobre orquídeas em http://www.minhasplantas.com.br.
sexta-feira, 21 de julho de 2017
Arborização urbana deve atender a critérios técnicos e ter ações coordenadas, afirmam especialistas
Fonte: IEA USP
Workshop Verdejando: sociedade civil debate arborização da capital. A partir da esq.: subprefeito Oziel de Souza; secretário do Verde, Gilberto Natalini; jornalista Ananda Apple; professor Buckeridge e Ricardo Cardim |
Áreas cobertas com vegetação têm o potencial de
reduzir em até 20% o risco de mortalidade por câncer e doenças
respiratórias em relação a regiões sem vegetação, mostra artigo
recém-publicado na revista científica Environmental Health Perspective.
Num cenário de mudanças climáticas, a revegetação das grandes cidades
está na agenda do dia e foi com o objetivo de discutir “Que arborização
queremos para São Paulo?” que o Workshop Verdejando reuniu especialistas, autoridades e representantes da sociedade civil no dia 17 abril, na antiga Sala do Conselho Universitário da USP.
Organizado pela Rede Globo em parceria com a Secretaria do Verde e
Meio Ambiente (SVMA) e o Programa USP Cidades Globais do IEA, o encontro
teve a moderação da jornalista Ananda Apple e do professor Marcos
Buckeridge, coordenador do USP Cidades Globais e presidente da Academia
de Ciências do Estado de São Paulo.
À esq.: professor Buckeridge e o botânico Ricardo Cardim. À dir.: Patrícia Iglecias, supervisora de Gestão Ambiental (SGA) da USP (ao fundo à esquerda, Paulo Saldiva, diretor do IEA, e à direita, o sanitarista Eduardo Jorge, ex-candidato do PV à Presidência) |
Na ocasião, o secretário municipal do Verde e Meio Ambiente, vereador Gilberto Natalini
(PV), anunciou a criação do Comitê Municipal de Arborização e falou da
implementação experimental de um sistema de gerenciamento por satélite
para a fiscalização das árvores da cidade. Também fez a promessa de que
não será mais permitido substituir o plantio de árvores pela construção
de jardins verticais, como ocorreu num polêmico Termo de Compromisso
Ambiental (TCA) assinado por uma construtora em 2015 com a Prefeitura
Municipal.
O líder do governo na Câmara Municipal de São Paulo, vereador Aurélio Nomura
(PSDB), defendeu a implementação de um plano diretor do verde para
efetivar políticas permanentes sobre plantio e cuidado com as árvores.
Disse também que irá levar ao prefeito João Dória Jr (PSDB) a proposta
de destinar parte do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores
(IPVA) arrecadado pela Prefeitura para o investimento obrigatório em
áreas verdes. “Nada mais justo, pois são os carros os maiores
responsáveis pela emissão de material particulado”, disse Nomura.
O engenheiro agrônomo Joaquim Cavalcanti,
do Grupo Técnico sobre Normatização das Melhores Práticas de
Arborização Urbana da Prefeitura, defendeu a necessidade de um
inventário arbóreo e a capacitação humana para o trabalho de
reconhecimento e diagnóstico das espécies urbanas. “Poderíamos pensar
numa brigada de arboristas, com um grande envolvimento da sociedade
civil”, disse.
Os desafios operacionais são muitos, principalmente quanto à normas
regulamentadoras de segurança do trabalho e à capacitação do
profissional responsável pelas podas e manutenção, ressaltou Cavalcanti.
“A NR35 fala em andaimes, postes, prédios, mas não atende a quem
trabalha na altura fazendo podas. Da mesma forma, a NR12, sobre o
trabalho com motosserra, não abrange esse profissional”, observou.
Ações coordenadas para o plantio
O projeto Verdejando vem estimulando a importância do verde no
ambiente urbano, com a veiculação de reportagens inseridas nas
programações regionais da TV Globo e a promoção de oficinas de plantios e
a revitalização de praças e parques. O seminário na USP é mais uma
tentativa de buscar o engajamento e a sensibilização para o tema, disse
Ananda.
Árvores contribuem para minimizar a poluição do ar e reduzir as
amplitudes térmicas. Captam gás carbônico liberando oxigênio.
Proporcionam beleza visual, sombreamento e abrigo para a avifauna.
Contribuem assim para diminuir problemas respiratórios e melhorar a
qualidade de vida nas metrópoles.
Porém, a forma de plantar, quando, como, onde e o que plantar são
questões que precisam integrar uma ação coordenada, para que a
iniciativa possa otimizar os resultados, facilitar o manejo e
proporcionar o necessário controle fitossanitário das árvores, indicou o
secretário Natalini.
Polêmica sobre jardins verticais
O assunto virou polêmica quando uma construtora desmatou 837 árvores em 2013 no bairro do Morumbi, incluindo espécies nativas, para construir prédios residenciais. A empresa ganhou a permissão de fazer um jardim vertical no Minhocão, região Central, em vez de plantar árvores. Porém, com a assinatura do secretário Natalini, a atual gestão municipal já utilizou parte do TCA daquela construtora também para fazer o “corredor verde” da Avenida 23 de Maio, implantado no local onde foram apagados os grafites da via. “Isso não acontecerá mais. Só pegamos o bonde andando e foi melhor fazer esse acordo do que entrar num litígio judicial”, garantiu Natalini. O secretário fez uma assinatura simbólica da criação do Comitê Municipal de Arborização e anunciou que o organismo será composto por oito membros do poder público – SVMA e prefeituras regionais – e oito da sociedade civil. A portaria sobre a criação do organismo foi publicada no diário oficial do município no dia 26 de abril. Terá como missão propor ações de plantio, conservação, articulação de ações integrando as iniciativas de plantio, além de organizar encontros técnicos para formação continuada de cidadãos interessados na temática. |
“Precisamos sair daqui com uma plataforma mínima
de entendimento e cooperação entre empresas, governos, organizações
não-governamentais e cidadãos para construirmos essa força política
social para plantar na cidade de São Paulo, mas de uma forma
coordenada”, disse Natalini.
Os três viveiros da capital – Manequinho Lopes, no parque do
Ibirapuera, Arthur Etzer, localizado no parque do Carmo, e Harry
Blossfel, no parque Cemucam, em Cotia – são responsáveis pelo
fornecimento de mudas para órgãos municipais que plantarem em áreas
públicas. Adicionalmente, o município vem recebendo mudas de empresas
que fizeram termos de ajuste de conduta ou termos de compromisso
ambiental para ter o direito de construir. Há também empresas que,
simplesmente, fazem doações de mudas.
“Portanto, o problema hoje não é falta de mudas. Precisamos, sim, de
mão de obra e locais para o plantio. A Secretaria está mapeando isso e
verificamos que cabem 10 mil mudas em parques. Há ainda vias públicas,
calçadas e clubes esportivos em condições de plantar”, disse Natalini.
O secretário lembrou que as pessoas plantam pouco em seus quintais
porque as legislações restringem ações de manejo, plantio ou mesmo
supressão de árvores em terrenos particulares. “Precisamos facilitar as
coisas para que as pessoas possam plantar e manejar árvores em seus
quintais. Não devemos ter esse tabu de que árvore não pode ser
suprimida. É a última medida, mas em algum momento pode ser necessário”,
disse.
Árvore por habitante
“Precisamos tirar as pessoas dos morros e áreas de risco, acabar com
as desigualdades e fornecer serviços básicos para a população pobre, que
será a mais atingida pelas mudanças climáticas globais. Mas não podemos
negar que as árvores possuem um papel muito importante num cenário de
aquecimento global nas grandes cidades. Elas tendem a influenciar a
distribuição da umidade do ar e pode ser que haja uma relação com
enchentes, tema que nosso grupo também está estudando”, disse o
professor Buckeridge.
O professor divulgou dados do estudo “Árvores urbanas em São Paulo: planejamento, economia e água”,
que ele publicou na Revista Estudos Avançados volume 29, número 84,
mostrando que as zonas Central e Leste da capital apresentam os menores
índices de árvore viária por habitante. “Esse mapeamento já pode servir
de guia para o planejamento de ações iniciais de plantio”, apontou.
Prefeito regional de Cidade Tiradentes, o sociólogo Oziel de Souza
chamou a região de “selva de pedras” e disse que um dos objetivos à
frente da gestão local é arborizar o bairro, desmatado para a construção
de casas populares. A meta é chegar até o final do ano com o plantio de
10 mil mudas, disse Souza.
Ao contrário de Cidade Tiradentes, em vez de demandas sociais e de
plantio, a regional de Vila Mariana, zona Sul de São Paulo, enfrenta
desafios com manutenção da alta densidade arbórea. “Num único dia de
ventania, perdemos cerca de 300 árvores no ano passado. Muito disso se
deve às raízes enfraquecidas pelas intervenções nas calçadas que sufocam
o caule e as raízes”, disse o prefeito regional, jornalista Benedito Mascarenhas Louzeiro, responsável pelos bairros de Moema, Saúde e Vila Mariana.
Segundo Louzeiro, há muito desgaste na relação entre moradores e a
subprefeitura e desta com a Eletropaulo, por conta da responsabilização
pela queda das árvores na região. “No que se refere a podas, retirada de
galhos e fiação, a subprefeitura de vila Mariana é a que mais emite
multas para a Eletropaulo por descumprimento da legislação. Estamos com a
proposta de um projeto piloto de manejo envolvendo as ruas Tangará,
Joaquim Távora, Humberto Primo e Bagé, para mapear a cuidar das
árvores”, disse.
Roçadeiras e muretas
Acima, muretas obstruindo canteiros e o anelamento do caule causado por roçadeiras são equívocos que sufocam raízes e matam as mudas. Abaixo, a proteção do tronco com cano PVC e matéria orgânica, mostra Cardim. |
Autor de pesquisas que serviram de base para a
criação das três primeiras reservas públicas naturais de Cerrado na
cidade de São Paulo, o botânico e ativista Ricardo Cardim
apontou os maiores erros na arborização e manutenção de parques e
jardins, que resultam nas quedas e problemas fitossanitários das árvores
na metrópole.
“É preocupante a mania de obstruir os canteiros das árvores urbanas
com muretas e caixotes cimentados construídos no entorno do tronco”, diz
Cardim. Segundo o botânico, essa prática impede a entrada de água e
nutrientes e enfraquece as raízes, sendo uma das principais causas de
quedas de árvores na capital.
“Poderíamos pensar num mutirão para transformar esse cenário. Tão
importante quanto plantar um milhão de árvores no município é
desobstruir 500 mil delas. Assim nós as ajudamos a permanecer de pé e
proporcionando serviços ambientais”, disse.
Outra prioridade é acabar com o anelamento causado por roçadeiras
durante as podas de grama. “Em geral falta treinamento aos prestadores
desse serviço e eles acabam machucando a base do tronco ao cortar a
grama. Essa é a verdadeira causa da mortalidade das mudas, e não o
vandalismo, como se pensa”, afirma Cardim.
A solução para acabar com o anelamento do tronco é proteger o colo da
arvore, seja com matéria orgânica e pedras ou mesmo com cano PVC no
entorno, ou as duas coisas, aponta. “Precisamos criar um trabalho de
educação muito consistente para as pessoas entenderem que essas práticas
são prejudiciais”, disse.
Espécies nativas e padrão de mudas
Canelas, jacarandá do campo, cambuci, cedro rosa, ingá, araçá,
cambuatã, jacatirão-cabuçu, araucária, figueira brava, guatambu,
açoita-cavalo e copaíba são algumas das espécies de Mata Atlântica que
deveriam compor a paisagem de parques, praças e ruas, defendeu o
botânico e ativista Ricardo Cardim.
Uso de espécies exóticas e poda paisagística: práticas criticadas por participantes do encontro |
A “monocultura” de sibipirunas, paus-ferro e
mirindibas, espécies exóticas da moda que praticamente dominam a atual
paisagem urbana, traz menos serviços ambientais e menos benefícios para a
avifauna nativa, justifica Cardim.
“Concordo que deveríamos ter mais árvores de espécies nativas nas
cidades. Mas o problema é que não conhecemos o comportamento de muitas
delas e que tipo de doenças podem ter ao longo do tempo. Quanto maior a
diversidade, maiores as dificuldades. Então estamos estudando essa
questão para poder passar nosso conhecimento para o poder público e para
os ativistas realizarem melhor sua tarefa”, disse o professor
Buckeridge.
Cardim observa que as mudas entregues para plantio por empresas que
cumprem termos de ajuste de conduta ou de compromisso ou de compensação
ambiental deveriam respeitar uma variabilidade de espécies e determinado
padrão de qualidade para as mudas.
“Antigamente as mudas eram entregues com copa e atendiam a um tamanho
mínimo. Já chegavam trazendo serviço ambiental. Hoje são entregues
mudas mínimas, quase que gravetos fadados à morte”, compara.
Para enfrentar esse problema, seria necessário dar uma pontuação para
a qualidade das mudas entregues pelas empresas, seja por critérios de
variabilidade e importância biológica ou pela qualidade geral da planta,
defende.
“Será que o padrão Depave atende a todas as situações de plantio na
cidade de São Paulo? Precisamos repensar isso”, afirma Cardim,
referindo-se às normas do Departamento de Parques e Áreas Verdes
(Depave) da Prefeitura Municipal, que regula o padrão de mudas para
plantio na capital, por meio da Portaria 85/10 da SVMA.
Cardim aproveitou para divulgar as ações da Floresta de Bolso,
técnica desenvolvida por ele e que consiste em concentrar grande
biodiversidade e massa arbórea numa pequena área, transformando terrenos
e trechos abandonados em espaços de preservação de matas nativas. As
iniciativas de plantio são abertas ao público e divulgadas em uma página do Facebook.
O ator Vitor Fasano, também presente no encontro, lembrou importância
dos quintais frutíferos para a avifauna e a necessidade de educação
ambiental tanto para particulares que queiram plantar, quanto para os
prestadores de serviços de jardinagem. Defendeu a ideia de um paisagismo
urbano baseado em árvores nativas apropriadas ao embelezamento de
grandes avenidas.
Em vez de espécies nativas, condomínios e praças se valem de um
“paisagismo repetitivo” da moda, baseado em plantas chinesas, africanas,
asiáticas e japonesas, disse Ananda Apple. As mais utilizadas são a
falsa murta, o podocarpo, o buchinho, a areca e a palmeira azul, que são
desconfiguradas pelas empresas de jardinagem para “formar um pretenso
jardim escultural”, observou a jornalista.
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Critérios técnicos e monitoramento
Podas irregulares, protocolos de segurança no trabalho e monitoramento das condições fitossanitárias foram apontados como medidas urgentes para a conservação das árvores urbanas |
A superintendente de Gestão Ambiental (SGA) da USP e ex-secretária de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Patricia Iglecias,
uma das debatedoras do encontro, destacou a necessidade de fazer uma
revisão da legislação de plantio e manejo das árvores urbanas, inclusive
no regramento das compensações ambientais. “No âmbito do Estado há o
conceito de restauração que inclui critérios para o plantio e para a
manutenção. Acredito que debater critérios técnicos de plantio e
manutenção das árvores urbanas é muito importante nesse momento”, disse
Iglecias.
Para a professora, é importante “pensar numa política de educação
ambiental da sociedade e incluir no debate temas da agenda internacional
de sustentabilidade, sem perder de vista o que queremos com a
arborização de São Paulo”, disse.
Além de Iglecias, participaram como debatedores o professor Fabio
Kohn, do Instituto de Matemática e Estatística (IME) e Internet do
Futuro para Cidades Inteligentes (INCT); Jorge Belix de Campos, da
Associação Mata Ciliar, e Juliana Gatti, do Instituto Árvores Vivas.
Kohn mencionou as iniciativas do projeto Cidades Inteligentes, que
está pesquisando tecnologias inovadoras como a internet das coisas para
criar modelos de sensores capazes de monitorar a vida e a saúde das
árvores. Sugeriu também a criação de cursos online visando orientar
sobre o plantio, além de aplicativos que auxiliem na gestão e manutenção
das diversas espécies.
Segundo Natalini, a SVMA está em tratativas com uma empresa americana
para avaliar a possibilidade de instalar um sistema via satélite capaz
de dar a posição, a situação de poda e as condições fitossanitárias das
árvores. “É como um Big Brother que vale por mil fiscais e já compramos
um piloto por R$ 300 mil para monitorar parte da vegetação urbana. É uma
forma mais fácil e barata, baseada em tecnologia da informação, que
pode fornecer dados com alta precisão. Estamos fortemente propensos a
comprar esse sistema”, disse o secretário.
Nik Sabey, da iniciativa Novas Árvores por Aí,
falou das ações coletivas para o plantio de espécies nativas, entre
elas, araucária, palmito juçara, cambuci e outras. “Há muitas idéias que
podem ser aplicadas para deixar a cidade mais permeável e mais verde.
Nova York já enxerga a arborização como medida de saúde pública”,
ressaltou.
Imagens:
1: reprodução; 2 e 3: Marcos Santos/Jornal da USP; 4: Luiz Guadagnoli/SECOM/Fotos Públicas; 5 a 11: reprodução
1: reprodução; 2 e 3: Marcos Santos/Jornal da USP; 4: Luiz Guadagnoli/SECOM/Fotos Públicas; 5 a 11: reprodução
sábado, 15 de julho de 2017
Astrapeia e outras árvores da USP ganham identidade
Fonte: jornal da USP
Projeto na Cidade Universitária, em São Paulo, ajuda a reconhecer a importância das plantas
Por Larissa Lopes - Editorias: Universidade
As tipuanas são exemplos de árvores que podem ser encontradas na Cidade Universitária – Foto: Marcos Santos
.
Quem
entra na Cidade Universitária, um dos campi da USP na cidade de São
Paulo, logo se depara com um ambiente bem distinto do resto da capital
paulista. Toda a extensão da Avenida da Universidade é dominada por
tipuanas, árvores que se destacam na paisagem, mas estão longe de ser as
únicas. Para conhecer algumas das centenas de espécies vegetais
presentes no campus, desde 2015, alunos do Instituto de Biociências (IB)
da USP se organizaram para identificar aquelas que estão mais próximas
dos frequentadores da Universidade.
Entre eles está o estudante Matheus Colli. Ele tem analisado amostras
de árvores do fitotério do IB, um “jardim botânico” destinado a
pesquisa e ensino de biologia. Estima-se que haja cerca de 750 espécies
nativas e exóticas no local, das quais 70 foram identificadas com a
ajuda de colegas do curso.“Demos preferência às árvores porque plantas menores podem morrer e não ser repostas. Além disso, selecionamos as que estão próximas a trilhas, com as quais as pessoas têm mais contato”, explica Matheus.
.
.A iniciativa dos estudantes integra o projeto Árvores USP, coordenado pelo professor José Rubens Pirani, do Departamento de Botânica do IB, e já se expandiu para o Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP, onde foram identificadas 30 árvores.
Com o financiamento da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária (PRCEU), foram fabricadas 100 placas de inox com informações básicas sobre as árvores e um QRCode que dá acesso a mais curiosidades sobre as espécies. A previsão é de que todas as placas sejam fixadas em rochas e pequenos totens próximos das árvores até o mês de agosto.
Cegueira botânica
A ideia do projeto foi inspirada numa ação dos moradores de Alto de
Pinheiros que procuraram o Departamento de Botânica para analisar as
árvores das praças do bairro. “A identificação de espécies é uma etapa
básica para fazer pesquisas de genoma, de fisiologia ou do uso
econômico”, diz Pirani. “Ela é necessária também para reparar erros do
passado. Há algumas nomenclaturas que precisam ser revistas.”Para reconhecer espécies com segurança, o herbário do IB conta com um acervo de 220 mil exemplares coletados e preservados desde o início do século 20. As plantas são desidratadas e mantidas em ambiente seco com até 20ºC.
Com a identificação das árvores, se tornou fácil observar como a Cidade Universitária tem seus trechos de mata preservada e de arborização artificial. Por isso, é possível encontrar no IME, por exemplo, árvores brasileiras como o palmito-juçara, o ipê-amarelo e o cedro dividindo espaço com a Markhamia stipulata, originária do Extremo Oriente.
“É bom lembrar que as plantas nativas dão os frutos que os nossos passarinhos gostam e possuem as ramificações mais adequadas para a construção de ninhos”, avisa o professor. “Por isso, está havendo uma mudança no modo de arborizar a cidade, se preocupando mais em introduzir espécies latinas.”.
Além das aplicações práticas do projeto, o Árvores USP trouxe outros resultados para os estudantes. “Ele me aproximou da botânica e da pesquisa, acabou basicamente influenciando a minha carreira”, afirma Matheus. Após participar do projeto, o estudante acredita que perdeu sua “cegueira botânica”, a insensibilidade que a maiorias das pessoas possui em relação ao meio ambiente.
“Também me ajudou na relação que eu tenho com a Universidade, a questão de pertencimento e ocupação do espaço, porque, com essa identificação e emplacamento das árvores, todo mundo pode aprender ao ar livre. A sala de aula não é o único espaço possível”, conclui.
quarta-feira, 24 de maio de 2017
Manual de Arborização Urbana - Por que plantar árvores?
Por que arborizar? 2 As árvores urbanas desempenham funções importantes para os cidadãos e o meio ambiente, tais como benefícios estéticos e funcionais que estão muito além dos seus custos de implantação e manejo. Esses benefícios estendem-se desde o conforto térmico e bemestarpsicológicodossereshumanosatéaprestaçãodeserviços ambientaisindispensáveisàregulaçãodoecossistema,assimsendo: • Elevar a permeabilidade do solo e controlar a temperatura e a umidade do ar
segunda-feira, 13 de março de 2017
Árvores em Porto Alegre - arborização urbana
por Marcelo Bumbel
Segundo o site da SMAM, as árvores mais usadas na cidade são a extremosa (19.5%). o ligustro (18.6%), o Jacarandá (10.7%), o cinamomo (6,7%), o braquiquito (4,12%), os Ipês (5.66%) e a Tipuana (1,7%).
A extremosa todos conhecem. Ela passa o verão todo florida, e no outono dá um show. Aparentemente deixou de ser plantada por ser “exótica”. Ela é originária da China, mas foi disseminada para a Europa e Estados Unidos também. No Brasil foi usada durante décadas até que se decidiu tornar “exóticas” fora da lei – que os coreanos não nos ouçam. Deveria ser plantada em todas as vias com fiação baixa.
O Ligustro é uma árvore sem graça que dá umas frutinhas que mancham terrivelmente a calçada. Graças a deus não vejo mais plantá-las.
O Jacarandá dispensa apresentações, e é uma das maravilhas de Porto Alegre – nativa do sul do Brasil e Argentina, foi exportada para Pretória, África do Sul, onde as ruas são totalmentearborizadas com jacarandá-mimoso levado daqui. Não, não há problema de se plantar exóticas lá também.
O Cinamomo é uma árvore nativa da Ásia, que pode atingir de 15 a 20 metros de altura. Fica deslumbrante no Outono, totalmente dourada. Linda.
O Braquiquito não acho nada de mais. Veio da Austrália e pode atingir 20 metros.
O Ipê é uma ótima árvore ornamental para arborização urbana, de crescimento moderado a rápido e não possui raízes agressivas. Pode ultrapassar os 12 metros. Sua floração é maravilhosa e recompensadora e atrai polinizadores, como beija-flores e abelhas. Deveria ser plantada em larga escala.
A Tipuana é nativa da Bolívia. Apresenta flores amarelas e perde as folhas no inverno. Linda.
Com toda essa rica flora à nossa disposição, continua a intensa plantação de uma espécie de palmeira, o Jerivá. Hoje mesmo passei pela Avenida Independência, e no canteiro central avistei Jerivás recém plantados com madeiras de apoio ao redor.
À exemplo dos lojistas do Caminho dos Antiquários, temos de nos conscientizar de demandar a plantação planejada e padronizada de árvores, e não sair plantando à moda miguelão uma Jerivá aqui, um Ficus ali e fazer uma lambança de espécies diferentes na mesma calçada. Na Rua da República, por exemplo, quando morre um Jacarandá as pessoas leigas plantam qualquer coisa na calçada, interropendo a harmonia do túnel verde: hoje há 4 ou 5 Ficus na rua, jerivás e outras espécies que arranham o conjunto de Jacarandás. (vou criar um post sobre o assunto). Enfim, um espécie somente deve ser plantada ao longo de uma rua (ou bairro) como se fez antigamente nos bairros do Bom Fim, Rio Branco, Floresta e Higienópolis.
Abaixo, a Rua Demétrio Ribeiro na frente da praça Daltro Filho. Como muitas ruas no centro da cidade, totalmente sem graça e carente de plano urbanístico. Alarga-se a calçada -a rua éabsurdamente larga-, planta-se uma fileira de árvores, iluminação e temos uma ruazinha agradabilíssima.
Clique para ampliar!
Jacarandás
Extremosas
Ipês
Tipuanas
Avalie isto:
Corte de grama pode matar as árvores! Como proteger?
retirado do Blog arvores de São Paulo
É comum ver nas áreas verdes da cidade a cena de trabalhadores com roçadeiras cortando o gramado entre árvores ainda jovens. É um método rápido e eficaz de resolver o problema e deixar a cidade com um aspecto melhor, mais arrumado, e aparentemente isso não prejudica em nada as plantas do parque ou praça.
A questão fica por conta de um detalhe inusitado: esse tipo de cortador de grama geralmente chega bem perto do tronco da arvorezinha e encosta nela, na tentativa de “caprichar” o trabalho e não deixar grama alta em volta da árvore. Nesse momento, a máquina arranca em círculo a casca, fazendo algo que pode matar o exemplar e é conhecido como “anelamento”, promovendo a interrupção total ou parcial do fluxo de seiva e sequelas para a planta.
Grande parte das mudas urbanas devem morrer vagarosamente ou “não pegar” por esta causa, e não somente vandalismo ou falta de água.
Esse problema já foi percebido por outras cidades e a solução é muito simples, não exige trocar o equipamento de corte, vultosos recursos públicos ou trabalhosos coroamentos em volta da muda que a ressecam:
E em São Paulo, a maior cidade do Brasil? Quando se dará tal atenção para que as nossas árvores jovens sobrevivam, promovam saúde e o dinheiro do contribuinte seja justificado?
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017
Morte das árvores associada ao aumento de mortes humanas
Não é segredo que as plantas desempenham um papel essencial na saúde do nosso planeta. Mas um novo estudo sugere que, à medida que as árvores à nossa volta diminuem, a tendência pode estender-se ao número de vidas humanas.
Ao longo da última década, morreram cerca de 100 milhões de árvores em todas as regiões leste e oeste dos Estados Unidos, vítimas do devastador besouro-verde. Desde que chegou aos Estados Unidos em 2002, o besouro invasor atacou árvores ao longo de 15 estados.
Apesar de este inseto não ter um impacto direto sobre outra coisa que não árvores, a destruição que causa parece ligar-se intimamente ao reino humano. Uma equipa do Serviço Florestal dos Estados Unidos tentou perceber o efeito que a morte de todas estas árvores tem na saúde humana.
Os investigadores examinaram dados da mortalidade de 1.296 municípios onde os besouros-verdes estão presentes e comparam-nos aos valores pré-invasão, de 1990 a 2007. Depois de ajustarem as conclusões para algumas variáveis demográficas, como rendimento e educação, a equipa descobriu uma relação surpreendente: menos árvores combina-se com mais mortes humanas.
O Treehugger revela que se registou, de fato, um aumento da mortalidade associada às doenças cardiovasculares e respiratórias em municípios infestados pelo besouro-verde. No total, a ação do besouro foi associada a 6.113 mortes ligadas a doenças respiratórias e 15.080 mortes cardiovasculares adicionais.
A invasão do inseto permitiu neste contexto uma análise única da ligação entre as árvores e a saúde humana, mas a verdade é que, considerando os níveis de desflorestação, a realidade não há de ser muito diferente em outras partes do mundo.
É necessário começar a pensar nas árvores como parte da nossa infraestrutura de saúde pública. Elas não embelezam só a paisagem – tem um papel fundamental na qualidade de vida das pessoas.
Fonte: http://greensavers.sapo.pt/
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017
Está a nascer uma “cidade de árvores” na área metropolitana de Manchester
Extraído do blog Bio Terra
Foto: City of Trees |
Nos próximos 25 anos, um movimento urbano vai plantar três milhões de árvores na área metropolitana de Manchester, uma por cada homem, mulher e criança. Em pouco mais de um ano, o projecto “City of Trees” plantou mais de 94.000.
Os promotores do movimento querem ainda recuperar 2.000 hectares de espaços verdes abandonados e aproximar as pessoas das árvores e bosques da sua cidade.
“Queremos envolver as pessoas com o seu ambiente natural, plantando árvores, gerindo áreas, compreendendo mais sobre os benefícios que as árvores e os bosques trazem à nossa sociedade”, explicou Tony Hothersall, director do movimento, à BBC News.
Segundo o “City of Trees”, as cidades precisam de árvores para melhorar a qualidade do ar, arrefecer temperaturas, reduzir o risco de inundações, armazenar carbono ou ainda para criar habitats para a vida selvagem. Por exemplo, um carvalho maduro pode albergar até 423 espécies diferentes de invertebrados. Além disso, as árvores são uma porta de entrada das crianças para a natureza e melhoram o bem-estar geral das comunidades.
Por exemplo, os responsáveis do movimento estão a trabalhar com investigadores da Universidade de Manchester numa experiência para descobrir como podem as árvores reduzir as inundações e o impacto das cheias.
O projecto é uma iniciativa do Oglesby Charitable Trust e do Community Forest Trust que foi lançada em Novembro de 2015. Até agora já estão plantadas 94.380 árvores e 30 pomares e estão a ser recuperados 223 hectares de bosques urbanos. A iniciativa já envolveu um total de 7.279 pessoas.
Segundo Tony Hothersall, o projecto quer levar árvores a vários locais, desde bosques abandonados, a corredores entre áreas verdes, a zonas desarborizadas e ainda a ruas e jardins privados. “Trata-se mesmo de plantar árvores onde quer que seja apropriado plantá-las”, resumiu. “O que é verdadeiramente importante é escolher a árvore certa para o lugar certo.”
Na base do movimento está a vontade de “aumentar a sensibilização dos cidadãos e decisores políticos sobre o papel das árvores na melhoria das cidades”. De momento, “a área metropolitana de Manchester regista um desenvolvimento urbanístico fantástico, mas o ambiente natural precisa acompanhar isso”, acrescentou.
Em Portugal há algumas cidades com projectos de reflorestação de árvores autóctones, como por exemplo a Área Metropolitana do Porto e o FUTURO – Projecto das 100.000 árvores. Nos cinco anos que leva o projecto foram plantadas 81.369 árvores e arbustos em 190 hectares de 15 municípios, como Arouca, Gondomar, Valongo, Trofa e Porto. Para o ano de 2016/2017, o projecto definiu como meta a plantação de mais 15.000 árvores e arbustos.
Também a Câmara Municipal de Lousada se comprometeu com esta missão e lançou o projecto Plantar Lousada, iniciativa que visa plantar, até ao final do Inverno de 2017, pelo menos, 10.000 árvores de espécies autóctones.
Publicada por João Soares
sábado, 10 de dezembro de 2016
Personagens de São Paulo - Plantador de Árvores - TV Gazeta
A série "Personagens de São Paulo" acompanha a vida de pessoas que procuram atuar como agentes de mudança no dia-a-dia da cidade e dos paulistanos. Nesta edição, saiba como um administrador reabilitou uma área degradada na zona leste de São Paulo.
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terça-feira, 6 de dezembro de 2016
Cidade mais verde, Inventário de arborização indica avanços e pede cuidados
Araucária: espécie nativa da reigão Sul está em risco de extinção,
aponta estudo
Foto: CR
Foto: CR
"O Inventário nos orgulha”, disse o vice-prefeito, Antonio Feldmann na apresentação do Inventário Municipal de Arborização Urbana, realizado na terça 22. Elaborado pela empresa Legalize Assessoria Ambiental, o levantamento inédito demandou um investimento na ordem de R$ 600 mil. Ele integra o Plano Municipal da Mata Atlântica (PMMA), que visa desenvolver ações de preservação do bioma.
Dividido em duas linhas de ação, o censo arbóreo analisou as áreas verdes e as vias e canteiros públicos do município. Considerado um instrumento fundamental para a gestão ambiental, deve provocar uma mudança a ser sentida num prazo de 20 anos.
Em relação às áreas verdes, foram realizados laudos de cobertura vegetal de 589 áreas verdes. Dessas, 45 são consideradas prioritárias para a conservação da Mata Atlântica. O que chama atenção, positivamente, em Caxias, é que o Índice de Área Verde (IAV) é de 14,22m²/habitante. Um recorde, se remetido à média nacional e do mínimo indicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 12m² por pessoa.
Já nas vias e canteiros públicos, o estudo visa fundamentar o plano de trabalho da equipe de Parques, Praças e Jardins (PPJ), da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semma). O levantamento permite conhecer a espécie, seu porte, bem como seu estado fitossanitário e os “conflitos com equipamentos públicos”.
Responsável técnica do projeto, a bióloga Vanise Sebben, comenta os resultados levantados. “O Plano da Mata Atlântica está pronto para a fase de implementação. As ações sairão do papel e irão para a prática, de forma planejada, já que temos agora as informações que eram indispensáveis para realizarmos um trabalho técnico responsável”.
Corticeira-da-Serra – Erythrina falcata |
O mapeamento apontou a presença de 463.982 árvores em áreas verdes, num total de 593ha de extensão urbana florestada. Em 147 desses locais, no entanto, 51% das espécies encontradas são exóticas.
De acordo com o secretário do Meio Ambiente, Adivandro Rech, o Inventário servirá para a criação do Plano de Arborização Urbana. “De posse destas informações, que são cruciais para o gestor ser capaz de planejar e de direcionar esforços, tenho certeza que ações mais efetivas na melhoria dos serviços ambientais de nossa cidade serão possíveis. Além, também, de ser um passo a mais na transparência de dados, já que qualquer cidadão pode acessar informações”, aponta.
Com relação às vias públicas e canteiros urbanos, foram inventariadas 64.122 plantas. Dessas, 35.713 são exóticas e a mais comum dentre elas é o Ligustrum lucidum, popular ligustro, com 5.626 unidades. Outras 25.888 são nativas do RS. Foram listados 3.988 espécimes de pitangueira, cujo nome científico é Eugenia uniflora.
A contagem deflagrou, ainda, que 55.829 desses indivíduos arbóreos das vias públicas apresentam algum tipo de conflito com equipamento público. A maior parte, 9.351 plantas têm contato com a fiação elétrica.
Já reparou a diversidade de árvores que existe na rua? O estudo mostra um dado preocupante: a biodiversidade das espécies arbóreas é baixa. Numa escala de zero a 1, no Coeficiente de Mistura de Jentsch QM, Caxias chega aos 0,006. Com o mapeamento pronto, as equipes da Semma irão iniciar um trabalho minucioso para aumentar a biodiversidade e cuidar da arborização já existente.
“A gente sempre diz que Caxias se caracteriza pela sua identidade étnica e cultural e agora também ambiental. Devemos ampliar o horizonte para que as pessoas tenham acesso a isso. Pode ser como fonte de pesquisa, de ações, de atividade da rede de ensino da cidade. A comunidade deve ter acesso para que possa aprimorar este estudo”, concluiu Feldmann.
Apontamentos do Inventário
Áreas verdes: 589, sendo 45 prioritárias – 593 hectares
Indivíduos arbóreos: 463.982 – 647 espécies (498 nativas, 151 exóticas e 18 ameaçadas de extinção)
Índice de arborização: 14,22m²/hab
Árvores em canteiros ou vias públicas: 64.122
Nativas: 25.888 – a mais comum é a pitangueira
Exóticas: 35.713 – a mais comum é o ligustro
55.829 árvores em conflito
Passeio: 30.306
Fiação: 9.351
Pista: 3.725
Prox. esquina: 3.100
Com outra árvore: 2.654
Edificação: 2.293
Prox. boca de lobo/hidrante: 1.881
Rede elétrica ou iluminação: 1.660
Placas de sinalização: 769
Semáforo: 52
Em risco de extinção
Xaxim – Dicksonia sellowiana
Araucária – Araucaria angustifolia
Figueira – Ficus cestrifolia
Cabreúva – Myrocarpus frondosus
Corticeira-da-Serra – Erythrina falcata
Fonte: Secretaria Municipal do Meio Ambiente
Redação Jornal Correio Riograndense
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