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domingo, 4 de dezembro de 2016

Avaliação de Riscos em Árvores - Ênfase na análise visual com Mark Duntemann

Mark Duntemann - Engenheiro Florestal,Consultor e Perito em Riscos em Arborização Urbana, Natural Path Urban Forestry Consultants, USA.

Excelente mini curso ministrado pelo Mark, no XX CBAU em BH, com dicas e procedimentos para avaliação de árvores. Teoria e prática ajustadas, proporcionando um crescimento profissional.
Abaixo um folder para leitura.

alexandre panerai









quarta-feira, 16 de novembro de 2016

ILHAS DE CALOR AMENIZADAS PELAS ÁREAS VERDES.

Entenda como as árvores ajudam a combater as ilhas de calor nas cidades

As ilhas de calor acontecem devido à falta de áreas verdes, ao excesso de construções, asfalto e poluição extrema.
17 de outubro de 2016 • Atualizado às 11 : 00















Ter uma ou mais árvores perto de casa é um jeito simples de obter muitos benefícios pessoais e ambientais. | Foto: iStock by Getty Images
Ilha de calor é um termo usado para se referir ao aumento da temperatura em áreas urbanas. Em geral, isso acontece devido à falta de áreas verdes, ao excesso de construções, asfalto e poluição extrema. A forma mais eficaz de combater este efeito é com o plantio de árvores.
A primeira maneira de uma árvore contribuir para o combate às ilhas de calor é o fato de fornecerem sombras. De acordo com a Agência de Proteção Ambiental dos EUA, uma área sombreada pode ser até sete graus mais fresca do que áreas expostas ao sol.
Amenizando o calor, ameniza-se também a quantidade de energia gasta para a refrigeração de ambientes, o que, consequentemente, também diminui a emissão de gases de efeito estufa na atmosfera.
As árvores ainda realizam naturalmente um processo de evapotranspiração, que é a transpiração das plantas. Isso acontece de maneira muito semelhante aos humanos. Durante este processo, as árvores liberam vapor de água na atmosfera, ajudando a refrescar naturalmente o ambiente.
O terceiro ponto, e de extrema importância, é a influência das plantas na manutenção do ar. As árvores têm poder para limpar os poluentes atmosféricos. Elas conseguem absorver óxido e dióxido de nitrogênio, dióxido sulfúrico e outros poluentes que costumam elevar a temperatura local. Enquanto isso, ela aspira oxigênio, gás totalmente necessário para a nossa própria existência.
Outro benefício oferecido pelas árvores é a purificação da água. Ao envolver o solo, as plantas funcionam como um filtro natural e retentor de águas. Quanto mais árvores presentes nas cidades, melhor é o escoamento de água durante as tempestades e mais limpo o recurso será.
Ter uma ou mais árvores perto de casa é um jeito simples de obter muitos benefícios pessoais e ambientais.
Redação CicloVivo

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Dicas rápidas - Plantas coloridas no Paisagismo





Existem plantas com folhagens coloridas que podem formar belas composições no jardim. Folhas com cores diferentes do verde, tons avermelhados, rubros, amarelados, rosados, alaranjados entre outros, que deixam o jardim colorido o ano inteiro. Seguem logo abaixo alguns exemplos de plantas com as folhagens coloridas: 

Coleos - Solenostemon scutellarioides
Cineraria - Senecio douglasii
Capim dos Texas rubro - Pennisetum setaceum 
Croton - Codiaeum variegatum
Iresine - Iresine herbstii
Periquitinho - Alternanthera sessilis
Pleomele - Dracaena reflexa "variegata "
Bromélia imperial - Alcantarea imperialis 
Bromélia fireball - Neoregelia "Fireball"
Trapoeraba roxa - Tradescantia pallida purpurea

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Canteiros de rua são adotados em bairro carioca


Você costuma reparar nos canteiros das ruas por onde passa? Esses cantinhos verdes, que deveriam trazer um pouco de colorido às ruas das cidades, muitas vezes, acabam abandonados e passam despercebidos por moradores e turistas. Incomodados com a desvalorização destes pequenos espaços e sentindo a necessidade de trazer mais vida a principal rua do bairro, um grupo de moradores de Ipanema, na zona sul do Rio de Janeiro, procurou a prefeitura para propor que os canteiros de rua fossem adotados pela população. Com o aval e a ajuda do município, o projeto foi iniciado e, até hoje, 25 canteiros já foram adotados!


A adoção de canteiros no bairro faz parte do PSI – Projeto de Segurança de Ipanema, um movimento voluntário de moradores da região que entende que ter o espaço público limpo, organizado, bonito, iluminado e bem cuidado contribui para a segurança pública. “Entendemos que o plantio dos canteiros e sua adoção pela população seriam a oportunidade perfeita para que a população exerça a sua cidadania, cuidando de um local que pertence a todos nós, e o bairro fique mais bonito e cuidado, oferecendo um ambiente desfavorável à violência e à criminalidade.” diz Ignez Barreto, uma das idealizadoras do projeto.
adoção-canteiros
Qualquer pessoa, seja física ou jurídica, pode adotar um canteiro. Não existe burocracia, basta demonstrar interesse e comprometimento para cuidar do espaço. É possível, inclusive, colocar uma plaquinha homenageando alguém especial e até mesmo o bichinho de estimação. Após o ok para a adoção, o próprio morador escolhe as plantas do seu canteiro. À prefeitura, cabe fornecer as golas de alvenaria, que são aquelas muretas de proteção, e, quando há necessidade de plantar árvores, ela também fornece as mudas e se responsabiliza pelo plantio. Os canteiros adotados são fiscalizados pelo PSI, que verifica se estão sendo feitos e bem cuidados. Os moradores de Ipanema, que estiverem interessados em adotar um canteiro, podem visitar a página do PSI para mais informações.
adoção-canteiros-05
Muito bacana este projeto! Esperamos que este movimento voluntário inspire outros grupos de moradores e que iniciativas semelhantes sejam adotadas em diferentes bairros! Espalhar cantinhos verdes pela cidade é uma forma sustentável de levar mais vida às ruas e calçadas. Compartilhe essas informações com seus amigos!

terça-feira, 20 de setembro de 2016

As árvores mais indicadas para plantar na cidade de São Paulo no Dia da Árvore

Extraído do blog árvores de são paulo

by Ricardo Cardim
A metrópole nasceu em berço de Mata Atlântica, Cerrado e araucárias. Cresceu, e hoje substituiu sua biodiversidade por plantas estrangeiras. Plantar as nossas árvores nativas é resgatar o equilíbrio ecológico, diminuir manutenção, trazer mais água, ter plantas que se desenvolvem melhor, atrair mais fauna e ensinar as pessoas sobre o nosso maior patrimônio: a natureza.
Assim, nesse Dia da Árvore, o blog traz uma seleção de espécies que acreditamos fundamentais em projetos de arborização e paisagismo em São Paulo. Todas são nativas do território.
  1. PARA CALÇADAS ESTREITAS:
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Pitangueira (Eugenia uniflora) - árvore frutífera de até 4 metros, tem Madeira resistente, e vira um buquê branco em setembro, ficando depois carregada de pequenos frutos que fazem a festa da passarada e pessoas.
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Palmito jussara (Euterpe edulis) (lugares de meia-sombra) planta-mãe da Mata Atlântica, alimenta inúmeros bichos do bioma, está em extinção e é muito elegante.
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Ipê amarelo (Handroanthus ochraceae) - cresce até uns 4 metros nas condições urbanas de São Paulo e fica totalmente florido em agosto. Madeira dura e resistente.
PARA CALÇADAS MÉDIAS:
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Cambuci (Campomanesia phaea) - árvore símbolo da cidade e que hoje está quase extinta por aqui. Já foi comum a ponto de nomear bairro e rio. Dá frutos muito saborosos, tem Madeira resistente e forma elegante. Na cidade altura média de 4 metros e tronco de 25 cm de diâmetro.
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Inga (Inga sp.)- árvore frutífera que recobria às margens dos rios paulistanos, cresce rápido e é muito ornamental.
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Tarumã do cerrado (Vitex polygama) - árvore escultural, produz frutos comestíveis semelhantes a uma azeitona preta. Muito rara hoje.
PARA CALÇADAS LARGAS:
Copaíba (Copaifera langsdorffii) árvore belíssima, de copa ampla e arejada, Madeira resistente, com folhas médias e frutos pequenos apreciados pelos pássaros, pode viver mais de dois séculos.
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Canelinha (Nectandra megapotamica)- copa redonda e cheia, folhas médias e frutos pequenos queridos pela fauna, foi a Madeira usada nas casas bandeiristas.
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Jacarandá-paulista (Machaerium villosum) - árvore de crescimento rápido e copa ampla, com raízes profundas, muito bonita.
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Resultado de imagem para flores Jacarandá-paulista
Praças e Parques
Araucária (Araucaria angustifolia) - espécie extinta na forma nativa na cidade, é escultural e emblemática. Cresce rápido e a sol pleno.
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Figueira-brava (Ficus organensis, Ficus insipida, Ficus enormis, Ficus gomelleira, Ficus guaranitica, entre outras espécies nativas com esse nome popular) - são as árvores-monumento da flora paulistana. Duram séculos, planta-las é deixar um legado para as próximas gerações. Tem muitas espécies nativas, sendo a mais indicada a Ficus organensis. Muitas crescem em frestas de muros, onde podem ser removidas com cuidado e plantadas em recipientes de mudas para depois ir para a cidade.
Jequitibá-branco (Cariniana estrellensis) - árvore-rei da floresta paulistana, dura séculos e forma uma enorme e bela copa. Muito rara atualmente.
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DICAS DE PLANTIO-
Consulte o manual de arborização da prefeitura de São Paulo:
Atente para o espaço e interferências próximas, abra um berço quadrado de no mínimo 50x50x50 cm, encha o fundo de água antes de por a muda com terra bem adubada, deixe o nível da muda alguns dedos abaixo da calçada e sem mureta para receber a água da chuva e nutrientes, espalhe matéria orgânica seca em volta para evitar ressecamento e coloque um tutor amarrado suavemente com cordinha degradável. A muda deve ter um tamanho mínimo de 1,5 metros para melhor sobreviver.
Para adquirir mudas, algumas sugestões:
  1. Fábrica de Árvores -  http://www.fabricadearvores.com.br/
  2. Viveiro Legado das Águas Votorantim - http://www.legadodasaguas.com.br/
  3. Tropical Plantas - http://www.tropicalpaisagismo.com.br/
  4. Ceagesp - http://www.ceagesp.gov.br/entrepostos/feiras-de-flores/
  5. Bioflora - http://www.viveirobioflora.com.br/mudas
  6. Sítio Raio de Sol - http://www.sitioraiodesol.com.br/
  7. Trees.com
  8. http://www.casadaarvore.com/
Bom plantio!
Ricardo Cardim

Você sabe realizar a poda adequada de uma árvore?download gratuito de Manual de poda de árvores

Prefeitura de SP disponibiliza download gratuito de Manual de poda de árvorespoda-arvores

      Você sabe realizar a poda adequada de uma árvore?
      Em uma cidade, em que a urbanização crescente está sempre em queda de braço com a arborização, o plantio e a poda de árvores no perímetro urbano merecem atenção especial. Nesse sentido, a Secretaria do Verde e Meio Ambiente do estado de São Paulo lançou este Manual Técnico de Poda, cujo objetivo é adequar e padronizar os procedimentos de poda em logradouros públicos.
      O ponto mais relevante abordado nesta edição é a importância de podar a árvore enquanto esta ainda pode ser considerada jovem, pois o corte é uma injúria a um organismo vivo, e quanto menor for essa ação mais rapidamente a árvore irá responder, formando um indivíduo saudável que contribuirá para a consolidação de uma floresta urbana adequada.
      No manual, você pode conferir diversas técnicas (com ilustrações) para realizar com segurança a poda de árvores, principalmente em perímetros urbanos. Desde o corte de troncos e copas de árvores, até mesmo a poda de raízes.
      Um material muito interessante que vale a pena ter em sua biblioteca virtual.
      Clique na imagem abaixo para realizar o download do arquivo.
capa
Fonte – Prefeitura de São Paulo

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Butiazeiro da av. Wenceslau Escobar em Porto Alegre

Butiazeiro plantado no canteiro central da av Wenceslau Escobar.


Fizemos uma poda e adubação com borra de café (doada da padaria). Vamos acompanhar se desenvolvimento.

terça-feira, 10 de maio de 2016

12 cidades brasileiras que plantam uma árvore para cada bébé que nasce


Fonte: Razões Para Acreditar
Qual a melhor forma de comemorar a chegada de um filho do que plantando uma árvore, algo que vai garantir um futuro melhor para todos?

E antes que achem que isso é coisa de estrangeiro, saiba que essa lista é bem brasileira. São 12 cidades espalhadas por território que adoptaram essa prática.

Cada município faz de uma forma, alguns doam a muda e os pais plantam, outros o governo faz tudo. Mas isso é detalhe, o importante mesmo é abraçar essa ideia.

Confira, a seguir, as cidades que aderiram ao projecto Uma Criança, Uma Árvore e incentivam o plantio de mudas para marcar o nascimento dos novos moradores.

1. SENHORA DOS REMÉDIOS (MG)
2. CLEVELÂNDIA (PR)
3. DIAMANTINA (MG)
4. GUARAPARI (ES)
5. ITAPERUNA (RJ)
6. ITUVERAVA (SP)
7. PASSOS (MG)
8. PENÁPOLIS (SP)
9. SÃO CAETANO DO SUL (SP)
10. SÃO JOSÉ DO RIO PRETO (SP)
11. SOROCABA (SP)
12. TRAMANDAÍ (RS)

terça-feira, 29 de março de 2016

Após 60 dias do temporal em Porto Alegre, o que mudou???

Prefeitura não tem condições de evitar caos em temporais, denunciam funcionários


Os técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Porto Alegre alertam a população que os transtornos ocorridos após a tempestade do dia 29 de janeiro – quando milhares de habitantes ficaram sem água e luz durante dias por conta da queda de mais de três mil árvores sobre as redes de abastecimento da cidade – voltarão a acontecer “sem que a Prefeitura consiga dar uma resposta ágil e tecnicamente eficiente à população porto-alegrense”.
O manifesto, assinado por duas associações de classe (Sindicato dos Engenheiros do Rio Grande do Sul, Senge, e Associação dos Técnicos de Nível Superior do Município de Porto Alegre, Astec), denuncia que o manejo da arborização urbana, necessário para manter os vegetais sadios e em condições de resistir aos efeitos do clima é feito de forma precária porque não há reposição de funcionários da área operacional – o último concurso ocorreu há mais de 20 anos, em 1993 – e a terceirização dos serviços é “ineficiente e subdimensionada”.
Os técnicos apontam ainda a falta de manutenção de veículos e equipamentos e também da infraestrutura necessária para o trabalho. “Uma parcela considerável dos danos e prejuízos causados à população poderia ser evitada caso a Smam dispusesse das condições mínimas necessárias para desenvolver ações programadas de manutenção preventiva da arborização da cidade”, lamenta a nota.
Manifesto foi ignorado pelos jornais
O manifesto foi divulgado na semana passada mas não recebeu atenção da imprensa gaúcha, que preferiu comprar a tese de que as árvores da cidade estavam velhas ou que eram inadequadas para uma cidade grande.
Os técnicos sabem que eventos extremos como o daquela sexta-feira a noite – com ventos que ultrapassaram os 120 km/h – serão cada vez mais comuns em razão do aquecimento global e “evidenciam que o processo de sucateamento do órgão ambiental de Porto Alegre pode se refletir negativamente na capacidade de resposta da cidade” frente a situações adversas.
Para alertar as autoridades sobre a necessidade de manter a pasta em condições de atender eventos como o do dia 29 de janeiro, um grupo de ambientalistas vai pedir à Câmara Municipal uma audiência pública sobre o tema. Uma reunião no Legislativo foi marcada para as 14 horas desta quinta-feira.

JORNAL JÁ 10 de fevereiro de 2016

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Revista do CREA RS - QUEDA DE ÁRVORES : é possível zerar os riscos?


Os guapuruvus e paineiras estão morrendo na cidade de São Paulo

Extraído do blog: Árvores de São Paulo

paineira morta em Sao Paulo 2- arvores de sao paulo - foto de Ricardo Cardim - direitos reservados
Paineira-rosa que morreu em pouco meses na Avenida Dr. Gastão Vidigal, Zona Oeste. Devia ter cerca de 50 anos de idade.
Nos últimos meses se tornou comum observar grandes árvores secas e com as amplas copas em decomposição na cidade de São Paulo. Trata-se principalmente de duas espécies, o guapuruvu (Schizolobium parahyba), nativo na Mata Atlântica Ombrófila Densa, da nossa Serra do Mar próxima ao litoral e a paineira-rosa (Ceiba speciosa), típica na Mata Atlântica Semidecidual do interior do Estado.
As duas espécies parecem acometidas de um mesmo mal, uma doença que rapidamente seca toda a planta. Pelos furos facilmente visíveis na casca das paineiras, julgo que possa ser um besouro associado a um fungo os responsáveis pelo estrago. A situação para as paineiras não é de agora, há alguns anos trás aconteceu fato semelhante na Zona Oeste em grande parte dos exemplares adultos.
guapuruvu morto em Sao Paulo - arvores de sao paulo - foto de Ricardo Cardim - direitos reservados
Guapuruvus adultos mortos recentemente na alça de acesso da Ponte Cidade Universitária.
Já o guapuruvu apresenta problema semelhante nos seus locais de origem, como Ilhabela, que apresentou no ano passado intensa mortalidade da espécie em meio a floresta, a ponto de ser divulgada uma potencial extinção regional da árvores, tão simbólica para a cultura local tradicional.
E o que está sendo feito a respeito? Até onde sei, infelizmente nada de muito eficaz, e essas “arvores-monumentos” de nossa metrópole seguem desaparecendo. Fatos assim mostram a importância de se ter diversidade de espécies arbóreas na malha urbana, para que não ocorram perdas drásticas da cobertura vegetal, como aconteceu com o ficus exótico em 2010.
guapuruvu morto em Sao Paulo - tronco - arvores de sao paulo - foto de Ricardo Cardim - direitos reservados
Tronco do guapuruvu já sem casca, em estado de decomposição. Vai cair…
paineira morta em Sao Paulo - arvores de sao paulo - foto de Ricardo Cardim - direitos reservados
Outra paineira…
Ricardo Cardim

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

O real valor das árvores! Sem árvores o ser humano não vive!

arvore-importancia-ambiental

Por que as árvores são essenciais na melhora da qualidade de vida?

Que as árvores ajudam a manter o ar limpo, todo mundo já sabe. Mas como elas fazem isso já é outra história. Aqui, falaremos sobre todos os benefícios proporcionados pelas árvores.
Para começar,  uma árvore adulta consegue absorver, em um ano, aproximadamente 22 quilos de gás carbônico, e produzir oxigênio suficiente para a respiração de dois adultos. Esse processo acontece através da fotossíntese. O processo se dá quando a planta obtém glicose, durante o dia; e também por meio da respiração, quando a planta “quebra” a glicose para obter energia, durante a noite. Durante a fotossíntese, as plantas e algas fazem o processo inverso dos seres humanos, consumindo o gás carbônico e liberando oxigênio. No entanto, as plantas respiram dia e noite, consumindo também o oxigênio que produzem (veja mais aqui). Portanto, a principal fonte de oxigênio do planeta são as algas, que não são classificadas como plantas ou árvores.
Segundo Vincent Cotrone do Massachusetts Department of Conservation and Recreation, as árvores possuem capacidade de absorver entre 55 e 109 quilos de gases poluentes como o dióxido de enxofre, oriundos da queima do carvão; os óxidos nitrosos, provenientes dos escapamentos de carros e caminhões; e partículas poluentes vindas, principalmente, do diesel. Zonas urbanas arborizadas possuem 60% menos de partículas de poluição, de acordo com o mesmo órgão.
Temperatura
Em artígo publicado no Journal of Arboriculture, Klaus Scott, James Simpson e Gregory McPherson afirmam que a temperatura das cidades também é influenciada pela quantidade de árvores. De acordo com os autores, a sombra das árvores pode reduzir a temperatura do asfalto em até 2°C, e do interior dos carros em até 8°C. Elas também refrescam o ambiente – uma árvore grande e saudável possui o mesmo efeito de dez aparelhos ar-condicionado funcionando 20 horas por dia.
Apenas uma árvore consegue absorver mais de três mil litros de água de chuva, diminuindo a contaminação de lençóis freáticos e mananciais em 7%, e reduzindo o gasto de impostos com tratamento de água, segundo o US Department of Agriculture. Finalmente, as árvores reduzem a poluição sonora e áreas arborizadas valorizam e aumentam a ocupação de imóveis.
Mais que tudo, as árvores são sinônimo de qualidade de vida. Dê uma olhada no vídeo abaixo, que explica de maneira bem detalhada o processo de fotossíntese (em inglês):
http://www.ecycle.com.br/component/content/article/35/1276-o-real-valor-das-arvores.html

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Estudos apontam benefício das árvores para a saúde humana

Além de auxiliar na limpeza do ar, retirando o dióxido de carbono da atmosfera e liberando oxigênio, as árvores ajudam a diminuir a pressão arterial, frequência cardíaca, e outros sintomas relacionados ao stress.

Não é novidade que as plantas desempenham um papel fundamental na manutenção do meio ambiente. Afinal, elas são responsáveis por absorver gás carbônico - um dos principais causadores do aquecimento global - e liberar oxigênio (saiba mais aqui). Além disso, elas auxiliam na limpeza do ar, ao eliminarem vapor d’água na atmosfera, diminuindo, com isso, os danos causados pelo clima extremamente seco e quente, controlam as enchentes através da absorção da água proveniente das chuvas e mantêm a fauna silvestre. Mas o que novos estudos apontam é que as árvores também são essenciais para a espécie humana em outro sentido: a quantidade delas no ambiente em que vivemos pode influenciar a qualidade da nossa saúde e o estilo de vida.
Foi o papel relevante que as plantas exercem no controle da qualidade do ar que motivou a U.S. Forest Services (órgão semelhante ao Serviço Florestal Brasileiro - SBD) a pesquisar a influência que as plantas têm na vida das pessoas, porque, como afirma o líder da pesquisa, Geoffrey Donovan, as doenças respiratórias e cardiovasculares são afetadas pela qualidade do ar. Para isso, os pesquisadores recolheram dados de 1.296 municípios norte-americanos, sendo alguns vítimas do ataque da broca cinza esmeralda - besouro proveniente da Ásia que aportou nos EUA em 2002, na cidade de Detroit e depois se espalhou rapidamente para outras cidades norte-americanas, atacando e matando quase todas as 22 espécies de árvores do gênero Fraxino (Fraxinus). Os cientistas observaram a influência de variáveis como renda, raça e educação nas causas de falecimento de pessoas nesses lugares. Chegaram ao seguinte resultado: nas quinze cidades infestadas pelo inseto, houve um adicional de 15 mil mortes decorrentes de doenças cardiovasculares e 6 mil de problemas respiratórios, em comparação com as áreas não infestadas pelo besouro. Isso sugere que, independente das características genéticas e condições sociais, a quantidade de plantas existente no entorno do ambiente em que a pessoa vive, afeta a sua saúde, diminuindo sua pressão arterial, frequência cardíaca e outros indicadores de stress.
Algumas pesquisas realizadas anteriormente apontam para a mesma direção. Donovan lembra que algumas pesquisas sugerem que pacientes que conseguem ver, da janela de seus quartos, nos hospitais, as plantas e árvores, têm uma recuperação cirúrgica mais rápida e precisam tomar menos remédios. Outras pesquisas mostram que mães que moram em ambientes em que há muitas árvores ao redor, têm menos chance de ter filhos abaixo do peso. Uma outra pesquisa realizada nos Estados Unidos indica que o índice de depressão é menor em cidades arborizadas. Se a pessoa estiver num ambiente natural, a pressão arterial, frequência cardíaca e outros indicadores de stress serão reduzidos, aponta a pesquisa.

No Brasil
Para a Organização das Nações Unidas (ONU), é recomendável que uma cidade tenha pelo menos 12 metros quadrados de área verde por habitante. Por esse critério, a cidade brasileira campeã é Goiânia, com 94 metros quadrados de áreas verdes por habitante, superando Curitiba- considerada, há até pouco tempo, a cidade brasileira mais arborizada -, que tem 51 metros de área verde por habitante, segundo dados divulgados pela Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) em 2007. Entre as cidades brasileiras com menos espaço verde está São Paulo, com 4 metros quadrados por habitante.
De acordo com um estudo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2012, os domicílios mais arborizados, com árvores em volta dos quarteirões, em calçadas ou canteiros, estão nas regiões sul e sudeste do país, com exceção de Goiânia. Já nas regiões Norte e Nordeste, estão as casas com áreas menos arborizadas. As capitais Belém, com 22,4%, e Manaus, no meio da floresta amazônica, mas com 25,1%, têm os menores percentuais de arborização.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Nova Iorque conclui meta de plantar um milhão de árvores dois anos antes do prazo

Nova Iorque  equipe eCycle

Órgãos municipais, com o apoio de voluntários, manterão as mudas limpas, livres das ações de vândalos e de animais domésticos


Imagem: Reprodução/IStock by Getty Images
Maior metrópole do mundo, com mais de oito milhões de habitantes, Nova Iorque precisava de um programa de reflorestamento urbano para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e melhorar a qualidade de vida da sua população. Por essa razão, o ex-prefeito da "Big Apple", Michael Bloomberg, anunciou em 2007 a meta de plantar 1 milhão de árvores até 2017, por meio do projeto MillionTreesNYC.
Contudo, o objetivo já foi alcançado no dia 3 de novembro, quando um garoto de oito anos plantou a árvore de número um milhão, no bairro do Bronx.
De acordo com informações da prefeitura, o Bronx recebeu 280 mil mudas; o Brooklyn, 185 mil; Manhattan, 75 mil; Queens, 285 mil; e Staten Island, outras 175 mil. A cidade teve um acréscimo de 20% na área florestada dentro do município.
“As árvores fazem muito. Elas criam sombras, então você não tem o sol aquecendo diretamente o chão e criando os efeitos das ilhas de calor. O crescimento das mudas também tem um grande impacto no armazenamento de carbono”, explicou ao The New York Times Denise Hoffman, diretora do programa de arquitetura da Universidade da Cidade de Nova Iorque.

Locais de plantio

As mudas foram plantadas em parques, calçadas e nos jardins de casas e empresas. Órgãos municipais, com o apoio de voluntários, manterão as mudas limpas, livres das ações de vândalos e de animais domésticos.
A verba dos sistemas de manutenção é de US$ 6,1 milhões, mas, para reduzir os custos, a administração pública planeja uma nova campanha, “Ame uma árvore”, que incentivará a população a adotar árvores do bairro e se responsabilizar pelo seu cuidado.

Fonte: EcoD

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

ARBORIZAÇÃO URBANA: IMPORTÂNCIA E ASPECTOS JURÍDICOS

Praça na cidade de NOVA PRATA RS
Ultimamente temos observado que está aumentando na população a preocupação em relação ao meio ambiente urbano e a qualidade de vida de nossas cidades.
 Fala-se muito em áreas verdes e arborização, mas o que significam e qual a relação que há entre si? Especificamente, qual é a importância da arborização e quais são seus aspectos jurídicos? É o que tentaremos analisar.
Arborizar quer dizer plantar ou guarnecer de árvores um local. Por sua vez arborização é o efeito de arborizar. Porém, quando pronunciamos estas palavras tem-se a impressão, a primeira vista, de que estamos nos referindo a uma região rural, mas estes termos são muito mais utilizados em áreas urbanas do que nas rurais.
A arborização urbana é caracterizada principalmente pela plantação de arvores de porte em praças, parques, nas calçadas de vias públicas e nas alamedas e se constitui hoje em dia uma das mais relevantes atividades da gestão urbana, devendo fazer parte dos planos, projetos e programas urbanísticos das cidades.
Todo o complexo arbóreo de uma cidade, quer seja plantado ou natural, compõe em termos globais a sua área verde. Todavia, costuma-se excluir a arborização ao longo das vias públicas como integrante de sua área verde, por se considerar acessória e ter objetivos distintos, já que as áreas verdes são destinadas principalmente à recreação e ao lazer e aquela tem a finalidade estética, de ornamentação e sombreamento (José Afonso da Silva. Direito Urbanístico Brasileiro, 2. ed. São Paulo. Malheiros, 1997, pg247-248).
Praça na cidade de NOVA PRATA RS
Isto se deve também ao fato de que a legislação de uso e parcelamento do solo (Lei 6766/79) obrigar aos loteamentos apenas a destinar uma área verde para praças, silenciando-se sobre arborização das ruas.
Outros ainda afirmam que falta de permeabilidade em vista das calçadas, descaracteriza esta forma de arborização como área verde.
Realmente se analisarmos apenas pelas suas finalidades principais, são distintas, mas se analisarmos do ponto de vista ambiental, podemos concluir que as árvores existentes ao logo das vias públicas não podem ser excluídas do complexo de áreas verdes da cidade, pois apesar de estarem dispostas de forma linear ou paralela, constituem-se muitas vezes em uma “massa verde contínua”, propiciando praticamente os mesmos efeitos das áreas consideradas como verdes das praças e parques.
Ademais, normalmente estas árvores estão protegidas pela legislação municipal contra cortes, de forma que sua localização acaba sendo perene, fortalecendo o entendimento de que compõem efetivamente a “massa verde urbana”.
Depredação na av. Romeu Samarani em PORTO ALEGRE
Além disso, este tipo de arborização tem a finalidade de propiciar um equilíbrio ambiental entre as áreas construídas e o ambiente natural alterado. Para nós toda a vegetação existente na cidade deve ser considerada como área verde, inclusive as árvores de porte que estão nos quintais, ou seja em áreas particulares. Não são áreas verdes da cidade? Evidente que são, pois também estão sob fiscalização do Poder Público, por força do contexto jurídico atual que as protege.  Em suma, toda vegetação ou árvore isolada, quer seja ela pública ou particular, ou de qualquer forma de disposição que exista na cidade, constitui a “massa verde urbana”, por conseqüência a sua área verde.


Aliás, há divergências até quanto a forma de se obter o índice área verde/habitante, pois alguns utilizam em seus cálculos somente as áreas públicas, enquanto outros toda a “massa verde” da cidade. Para nós, deve-se considerar as áreas verdes particulares (quintais e jardins), que muitas vezes são visivelmente maiores que as públicas. Assim, quando falamos em áreas verdes, estamos englobando também as áreas onde houve processo de arborização público ou particular, sem exceção.
Atualmente, as áreas verdes ou espaços verdes são essenciais a qualquer planejamento urbano, tanto que na carta de Atenas há recomendação para sua criação em bairros residenciais, bem como essas áreas devem ser definidas claramente que são para recreação, escolas, parques infantis, para jogos de adolescentes e outros, sempre para uso comunitário.
Além das destinações citadas, as áreas verdes têm outras funções importantes tais como: higiênica, paisagística, estética, plástica, de valorização da qualidade de vida local, de valorização econômica das propriedades ao entorno etc. Em termos de Direito Urbanístico o art. 22 da Lei 6766/79- Lei do Parcelamento do Solo- impõe para o registro de parcelamento a constituição e integração ao domínio público das vias de comunicação, praças e os espaços livres. Nestes últimos estão incluídas as áreas verdes. Pelo art. 23 da citada lei, os espaços livres- entre eles as áreas verdes, como dito- passam a integrar o domínio público do município e em muitos deles as leis de parcelamento do solo determinam que nos projetos de loteamento sejam destinadas percentuais do imóvel a áreas verdes.
Depredação na av. Romeu Samarani em PORTO ALEGRE
Assim, os espaços verdes ou áreas verdes, incluindo-se aí as árvores que ladeiam as vias públicas fruto da arborização urbana, também por serem seus acessórios que devem acompanhar o principal, são bens públicos de uso comum do povo, nos termos do art. 66 do Código Civil, estando à disposição da coletividade, o que implica na obrigação municipal de gestão, devendo o poder público local cuidar destes bens públicos de forma a manter a sua condição de utilização.
A arborização é essencial a qualquer planejamento urbano e tem funções importantíssimas como: propiciar sombra, purificar o ar, atrair aves, diminuir a poluição sonora, constituir fator estético e paisagístico, diminuir o impacto das chuvas, contribuir para o balanço hídrico, valorizar a qualidade de vida local, assim como economicamente as propriedades ao entorno.
Além disso é fator educacional. Funções estas também presentes nos parques e praças. Ademais, por se constituírem em muitos casos em redutos de espécies da fauna e flora local, até com espécies ameaçadas de extinção, as árvores e áreas verdes urbanas tornam-se espaços territoriais importantíssimos em termos preservacionistas, o que aumenta ainda mais sua importância para a coletividade, agregando-se aí também o fator ecológico.
Estas funções e características  reforçam seu caráter de bem difuso, ou seja de todos, afinal o meio ambiente sadio é um direito de todo cidadão (art.225, Constituição Federal).
Aliás, por se tratar de uma atividade de ordem pública imprescindível ao bem estar da população, nos termos dos arts.30,VIII, 183 e 183 da Constituição Federal e do Estatuto da Cidade (Lei 10.257/01), cabe ao Poder Público municipal em sua política de desenvolvimento urbano, entre outras atribuições, criar, preservar e proteger as áreas verdes da cidade, mediante leis específica, bem como regulamentar o sistema de arborização. Disciplinar a poda das árvores e criar viveiros municipais de mudas, estão entre as providências específicas neste sentido, sem contar na importância de normas sobre o tema no plano diretor, por exemplo.
Depredação na av. Romeu Samarani em PORTO ALEGRE
Além disso, a legislação urbanística municipal pode e deve incentivar ao particular a conservação de áreas verdes em sua propriedade, assim como incentivar a sua criação e manutenção, possibilitando inclusive desconto no IPTU ao proprietário que constitui ou mantém áreas verdes no seu imóvel, como já ocorrem em algumas cidades. Oportuno lembrar ainda Hely Lopes Meirelles quando diz que entre as atribuições urbanísticas estão as composições estéticas e as paisagísticas da cidade (Direito Municipal Brasileiro. Malheiros. 9ª edição. 1997. pg382), nas quais se inclui perfeitamente a arborização.
Por sua vez, quem destrói ou danifica, lesa ou maltrata, por qualquer modo ou meio, plantas de ornamentação de logradouros públicos ou em propriedades privadas alheias, comete crime ambiental penalizado nos termos do art.49, da Lei 9.605/98.
Portanto, pela condição jurídica de bem comum do povo as áreas verdes naturais ou arborizadas podem e devem ser protegidas legalmente pela coletividade através das associações de bairro por meio da ação civil pública (Lei 7347/85), ou pelo Ministério Público, ou ainda pelo cidadão através da ação popular (Lei 4717/65).
Afinal, por sua importância sócio-ambiental representam valores inestimáveis aos cidadãos, bem como às empresas que nada mais são do que a extensão de nossas atividades e conseqüentemente de nossos anseios e bem estar.
ANTÔNIO SILVEIRA RIBEIRO DOS SANTOS
Criador do Programa Ambiental: A Última Arca de Noé (www.aultimaarcadenoe.com.br)
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Obs. contéudo do artigo publicado em A Tribuna de Santos/ SP. 16.11.01; Gazeta Mercantil (Legal & Juris.)- 28.11.01; Revista Jurídica- Bahia- novembro/ 2001; Revista Meio Ambiente Industrial- SP- nov./dez. 2001;  Correio Braziliense- Direito & Justiça- 04.03.02 etc.

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