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sábado, 11 de novembro de 2017

ALIMENTE-SE COM SABEDORIA! Como manter a vitalidade, buscar longevidade e manter-se distante de doenças?


RADICAIS LIVRES E ANTIOXIDANTES

* De um lado da imagem você tem os efeitos positivos de radicais, do outro, o aposto.

Como manter a vitalidade, buscar longevidade
e manter-se distante de doenças?
Já tens pensado como você deseja estar daqui alguns anos?
Os radicais de oxigênio (radicais livres) e o superóxido são produzidos de forma continua e possuem um papel importante nas reações que ocorrem no organismo, em níveis adequados são essenciais, como por exemplo, na produção de prostaglandinas, combatendo vírus e bactérias, agem na coagulação sanguínea, cicatrização... No entanto, em quantidades excessivas são responsável aos processos patológicos, podendo destruir membranas celulares, como o DNA. O stress oxidativo e a inflamação são fatores de risco às doenças degenerativas crônicas crescentes na população como o diabetes, doenças cardíacas, câncer, além do envelhecimento precoce.

Não só pelo processo digestivo, mas ao respirar utilizamos o oxigênio como combustível às células para produzir energia sob a forma de ATP. Entretanto, neste processo contínuo, por meio de reações químicas, moléculas ficam livres, podemos dizer assim que, "resíduos" são formados.

O organismo em situação normal produz condições específicas para proteção contra danos às células causadas por radicais livres, captam e neutralizam seu excesso. Estes antioxidantes, não são todos produzidos pelo nosso organismo, fato que devemos consumir nutrientes.

Para você ter uma ideia, antioxidantes endógenos produzidos pelo nosso organismo são as enzimas SOD, catalase e glutationa peroxidase, os antioxidantes exógenos, devem ser fornecidos através da alimentação entre eles alguns exemplos estão as vitaminas A, C, E, betacaroteno e outros carotenóides, polifenóis, selênio, zinco, cobre, manganês, biotina, coenzima Q10, ácido alfalipóico.
Sedentarismo, fumo, estresse emocional, obesidade, inflamação crônica... já sabemos que o estilo de vida que você escolhe correspondem por mais de 70% de sua longevidade! As repercussões destes processos será distintas de pessoa para pessoa, cada indivíduo irá envelhecer de forma e velocidade diferente. 

A forma mais simples e eficaz para alcançar uma boa saúde e longevidade é o foco sobre a nutrição diária. A melhor maneira de repor as necessidades do organismo com antioxidantes está em realizar uma alimentação variada.
 
Os compostos naturais chamados polifenóis encontrados em frutas, legumes, possuem efeitos antioxidantes e antiinflamatórios que podem proteger contra o declínio associado à idade. Pergunto à você, como está sua alimentação?


Sedentarismo, fumo, estresse emocional, obesidade, inflamação crônica... já sabemos que o estilo de vida que você escolhe correspondem por mais de 70% de sua longevidade! As repercussões destes processos será distintas de pessoa para pessoa, cada indivíduo irá envelhecer de forma e velocidade diferente.

Radicais livres
Os radicais de oxigênio (radicais livres) e o superóxido são produzidos de forma continua e possuem um papel importante nas reações que ocorrem no organismo, em níveis adequados são essenciais, como por exemplo, na produção de prostaglandinas, combatendo vírus e bactérias, agem na coagulação sanguínea, cicatrização... No entanto, em quantidades excessivas são responsável aos processos patológicos, podendo destruir membranas celulares, como o DNA. O stress oxidativo e a inflamação são fatores de risco às doenças degenerativas crônicas crescentes na população como o diabetes, doenças cardíacas, câncer, além do envelhecimento precoce.

Não só pelo processo digestivo, mas ao respirar utilizamos o oxigênio como combustível às células para produzir energia sob a forma de ATP. Entretanto, neste processo contínuo, por meio de reações químicas, moléculas ficam livres, podemos dizer assim que, "resíduos" são formados.

Quando as células do corpo usam o oxigênio, eles produzem naturalmente os radicais livres (subprodutos), que podem causar danos. O organismo em situação normal produz condições específicas para proteção contra danos às células causadas por radicais livres, captam e neutralizam seu excesso. Estes antioxidantes, não são todos produzidos pelo nosso organismo, fato que devemos consumir nutrientes.
Os antioxidantes atuam como "varredores de radicais livres" e, portanto, podem prevenir e reparar danos causados ​​por esses radicais livres. Os problemas de saúde, como doença cardíaca, degeneração macular, diabetes, câncer são todos causados por danos oxidativos. Os antioxidantes podem também aumentar a defesa imunológica e, portanto, menor o risco de câncer e infecções.

Para você ter uma ideia, antioxidantes endógenos produzidos pelo nosso organismo são as enzimas SOD, catalase e glutationa peroxidase, os antioxidantes exógenos, devem ser fornecidos através da alimentação entre eles alguns exemplos estão as vitaminas A, C, E, betacaroteno e outros carotenóides, polifenóis, selênio, zinco, cobre, manganês, biotina, coenzima Q10, ácido alfalipóico.

A presença de radicais livres pode resultar em câncer, acidente vascular cerebral, problemas cardíacos, envelhecimento precoce, e muitas outras doenças degenerativas. Células não funcionam corretamente quando os radicais livres as afetam.

Como os radicais ocorrem em nosso metabolismo naturalmente, mas também são formados por influências ambientais, como poluição, fumaça do cigarro dos outros, radiação e agrotóxicos; os ANTIOXIDANTES são nutrientes poderosos que prevenir, reduzir, atrasar ou reparar os danos oxidativos às células do nosso corpo causados ​​pelos radicais livres.

Por enfatiza-se a NUTRIÇÃO DIÁRIA? A forma mais simples e eficaz para alcançar uma boa saúde e longevidade é o foco sobre ela, já que é a melhor maneira de repor as "ferramentas" ao pleno funcionamento do organismo.



Existem certos alimentos que contêm uma quantidade excepcionalmente grande em antioxidantes. Aqui estão cinco dos alimentos antioxidantes:

A maioria dos antioxidantes comumente conhecidos
■ Vitamina A e carotenóides, encontrada em alimentos como cenoura, abóbora, brócolis, batata doce, tomate, couve, melão, pêssegos e damascos
■ Vitamina C
As frutas cítricas como laranja e limão, etc, pimentão verde, brócolis, vegetais de folhas verdes, morangos e tomates
■ Vitamina E
Nozes e sementes, grãos integrais, vegetais verdes folhosos, óleos vegetais e óleo de fígado
■ Selênio
Peixes e crustáceos, carne vermelha, cereais, ovos, frango e alho

Outros antioxidantes:
Alguns fitoquímicos:
■ Flavonóides / polifenóis: Soja, vinho tinto, uvas, romã, cranberries, chá
■ Licopeno: Tomate e seus produtos, caqui, melancia
■ Luteína: Vegetais verde-escuros, como couve, brócolis, kiwi, broto de bruxelas e espinafre
■ Lignanas: Semente de linho, aveia, cevada, centeio

Mais antioxidantes:
■ Coenzima Q10 ( CoQ10 )
■ Glutationa

As enzimas endógenas antioxidantes:
■ Superóxido dismutase (SOD)
■ Catalase
■ Glutationa peroxidase

 


Já que os antioxidantes são encontrados em abundância no feijão, grãos, frutas e legumes, procure variar sua dieta, inclua frutos com cores brilhantes - luteína em alguns dos pigmentos amarelos encontrados no milho, laranja melão, abóbora e manga; vermelha do licopeno de tomate e melancia... É melhor obter esses antioxidantes dos alimentos, em vez de suplementos.

Por Greice Caroline Baggio - NUTRIÇÃO CLÍNICA. Atualizado em 06/11/2011.

fonte http://alimentesecomsabedoria.blogspot.com.br/p/radicais-livres-e-antioxidantes.html

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

FEIJÃO GUANDÚ (Cajanus cajan): Vegetal com alto potencial alimentício pouco explorado no Brasil.


Autor: Ms Carlos H. Biagolini – Biólogo – Universidade Guarulhos UnG
O Feijão Guandu ou Andu, como também é conhecido, é uma planta leguminosa da família Fabaceae, ordem Fabales de origem africana, pouco explorada no Brasil, no sentido nutricional. Mais conhecida na região nordeste, está presente em quintais das casas daquela região e muitas vezes nas ruas ou ainda em praças públicas cultivadas como planta ornamental uma vez que apresenta vistosas flores amarelas com mesclas vermelhas no período de produção de sementes.

Esta planta se desenvolve bem tanto em solos bons como também em solos degradados e além da produção do alimento propriamente dito, tem outras grandes vantagens como, por exemplo, sombrear o solo, mantendo a umidade por maior tempo, incorporar nitrogênio aumentando a fertilidade da terra, servir de alimento para a engorda de aves, servir como forrageira para alimentação de gado e ainda permitir que a água de chuva penetre com maior facilidade devido as suas raízes serem longas e profundas.


Ao contrário do que ocorre no nordeste, na região sudeste o Feijão Guandu é pouco utilizado. Boa parte da população urbana desconhece a planta e os benefícios que podem obter com sua utilização. Em geral ela é cultivada apenas por moradores de origem nordestina ou do interior das grandes capitais que carregam consigo o hábito de consumi-la regularmente. Nas metrópoles, poucos conhecem o Feijão Guandu e muitos não imaginam as vantagens que este maravilhoso vegetal pode oferecer em relação a outros tipos de leguminosas.

A facilidade do plantio, produção de sementes e o crescimento rápido, permitem que esta planta seja utilizada em projetos que visam reduzir a desnutrição com resultados favoráveis em curto espaço de tempo. São muitas as possibilidades de projetos sociais visando à redução da desnutrição que podem ter como elemento principal o Feijão Guandu. Podemos citar, por exemplo, que nos conjuntos habitacionais construídos às margens de rodovias, sempre existe uma cerca tipo alambrado ou um muro alto de proteção. Pois bem, estes lugares são excelentes para o plantio do Feijão Guandu que pode, além de servir de proteção de cercas ou muros permitir ainda a produção deste reforço nutricional. Com orientação, os moradores podem se organizar a fim de criar um plano visando o plantio, colheita e distribuição da produção.
Também nos casos de plantio em hortas comunitárias, as sementes poderiam ser distribuídas através de organizações religiosas, ONGs ou órgãos governamentais. Outra possibilidade é o plantio em espaços público como escolas, postos de saúde ou creches.

Ainda abordando as possibilidades de plantio podemos considerar também que em diversas cidades existem espaços abaixo de redes elétricas de distribuição que por questões de segurança, não podem receber vegetais de porte, sendo cultivadas apenas hortas comunitárias com plantio de hortaliças em geral rasteiras. Este tipo de cultivo necessita de cuidados diários, o que desencoraja o uso destes espaços em maior intensidade então uma boa opção seria o plantio do Feijão Guandu, que é rústico e não requer cuidados diários e constantes como nas hortas convencionais, certificando então as vantagens de plantio do Feijão Guandu.

Com relação à utilização dos grãos que podem ser preparados da mesma forma que o feijão comum, há uma infinidade de outros pratos que podem ser elaborados com o Guandu, a partir da colheita em diferentes momentos de maturação das vagens esta variedade de pratos aumenta ainda mais. Em alguns países do continente Africano, o Feijão Guandu é colhido ainda verde e processado e vendido como ervilhas em lata. Por aqui, pelo que parece não há interesse neste segmento. Uma busca rápida na internet pode resultar na localização de uma infinidade de receitas e pratos preparados com esta leguminosa como a que recomenda o Feijão Guandu, cozido em salmoura leve com pouco sal, permitindo que os grãos sejam usados na complementação de saladas ou decoração de pratos frios e quentes.

O feijão maduro e seco, depois de cozido permite também ser utilizado no preparo de massas de salgadinhos ou ainda batido no liquidificador, resulta num caldo nutritivo e saboroso.
Provavelmente o único inconveniente desta leguminosa é que a vagem não pode ser aproveitada como alimento, como no caso do feijão comum quando colhido ainda verde. Por ser fibrosa e resistente mesmo depois de cozidas a casca do Guandu deve ser descartada.

De um modo ou de outro, o Feijão Guandu é um vegetal que apesar de exótico tem muito a oferecer como alimento no Brasil, já que está muito bem adaptado ao nosso clima e solo e já que está introduzido entre nossos vegetais, por que não aproveitá-lo em sua totalidade.
São Paulo, janeiro de 2012.

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Manual de hortaliças não convencionais - EMBRAPA


Resumo:
O trabalho tem o objetivo de contribuir para o resgate de conhecimentos sobre o cultivo e utilização de variedades de hortaliças não-convencionais por populações tradicionais e pela sociedade como um todo, evitando seu processo de extinção. Busca incentivar o consumo de hortaliças, particularmente as variedades locais, visando a diversidade e riqueza da dieta das populações, além da valorização do patrimônio sóciocultural do povo brasileiro. As hortaliças não-convencionais, ou “negligenciadas”, como araruta, mangarito e jacatupé, entre outras, são restritas a determinadas regiões, e não despertam interesse comercial por parte de empresas de insumos. O manual traz informações completas sobre os sistemas de produção, o valor nutricional e o uso alimentar de algumas dessas hortaliças.
CIOrgânicos – Paula Guatimosim
Acessado em: 22/11/2012

Conteúdo completo disponível em: http://www.abcsem.com.br/docs/manual_hortalicas_web.pdf
Manual de hortaliças não-convencionais. MAPA. Brasília, 2010.

sexta-feira, 30 de junho de 2017

A couve está ganhando espaço na dieta de quem curte exercícios físicos



A verdura é rica em diversos minerais, como potássio, zinco e ferro



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Raphael Augusto de Castro e Melo/Divulgação

A couve é rica em magnésio, potássio, ferro, zinco e outros minerais e, segundo o nutrólogo, é excelente para quem faz exercícios físicos (foto: Raphael Augusto de Castro e Melo/Divulgação)

Talvez você não saiba, mas a couve está cada vez mais deixando de ser coadjuvante para
ocupar um lugar de destaque nas dietas fitness. A opinião é do nutrólogo Theo Webert, que
ressalta a importância nutricional do alimento. "Couve contém magnésio, um mineral que
além de ajudar no relaxamento muscular, auxilia também na melhora do humor", comenta
o especialista.

Segundo o médico, essa verdura tem ação cicatrizante, anti-inflamatória, ajuda na
desintoxicação e na absorção do cálcio. "Recente estudo realizado pela Universidade de
Rush, nos Estados Unidos, revelou que além de tudo a couve também é excelente também
 para o cérebro", afirma Theo Webert.

Ainda de acordo com o especialista, essa
 verdura é uma boa fonte vital de minerais como
ferro (previne a anemia), fósforo (para os
músculos e ossos), cobre, que ajuda na absorção

 de ferro, manganês e selênio, necessário para
 a tireoide e também um poderoso
antioxidante.

Outro benefício da couve é a presença de
potássio, um dos responsáveis pela manutenção
 do equilíbrio hidroeletrolítico, contração
 muscular, funcionamento cardíaco e participa
da transmissão dos impulsos nervosos.
"Além do zinco, importante tanto para a síntese
de células imunológicas como em sua ação
de defesa contra vírus, bactérias e fungos",
completa o nutrólogo.

O médico ensina uma receita simples, que pode ser adaptada à dieta para redução de
medidas. A dica é ingerir a bebida à base de couve todas as manhãs, para começar bem
o dia, sem abdicar de uma refeição balanceada e completa no restante do dia. "Lembre-se
 que o suco de couve com limão deve ser consumido sempre fresco em no máximo
30 minutos após preparo, para que não perca as propriedades e nutrientes",
diz Theo Webert.

Suco de couve com limão

Ingredientes:

  • 1/2 limão
  • 1 folha de couve
  • 1 copo de água

Modo de preparo:

Adicione a metade do suco do limão com a folha de couve no liquidificador e coloque a
água aos poucos. Bata tudo por um minuto ou até que esteja com uma textura uniforme.
 Beba sem coar para adquirir todas as fibras. Se quiser adoçar, utilize um pouco de mel ou
 adoçante natural.

Fonte: revista encontro

terça-feira, 13 de junho de 2017

As Verduras Verdes são parte importante da alimentação

Alimentação saudável


As verduras verdes são uma parte importante da alimentação saudável. Richard Hanson/Tearfund
[Saúde]
Dra. Ann Ashworth
O “fardo duplo” da doença
Muitos países de baixa e média renda estão enfrentando um “fardo duplo” por causa da doença. Eles continuam com os mesmos antigos problemas das doenças infecciosas e, ao mesmo tempo, estão tendo um rápido aumento nas doenças não-transmissíveis, tais como o diabetes e as doenças cardíacas. O excesso de peso é um dos fatores fundamentais.
Hoje em dia é comum encontrar comunidades onde a subnutrição e o excesso de peso ocorrem lado a lado, particularmente nas áreas urbanas. As famílias freqüentemente mudam seus hábitos alimentares quando se mudam para as cidades. Elas podem economizar tempo na cozinha comprando alimentos de conveniência prontos para o consumo ou alimentos processados. Estes alimentos freqüentemente possuem um alto teor de gordura e/ou açúcar, os quais os tornam saborosos, mas cheios de calorias (energia) ocultas. Consumir mais energia do que uma pessoa precisa leva-a a ter excesso de peso.
A alimentação urbana geralmente contém mais sal e menos fibra do que a alimentação tradicional. Viver nas cidades pode também diminuir a atividade física, pois as pessoas têm empregos que exigem menos fisicamente e podem usar o transporte público ou o carro, ao invés de caminhar. O sedentarismo reduz a quantidade de energia de que uma pessoa precisa, aumentando sua probabilidade de ter excesso de peso.
O que é excesso de peso?
O excesso de peso é quando há gordura demais no corpo. Uma maneira rápida de ver se a pessoa está com excesso de peso é medir a circunferência da sua cintura. Em geral, para as mulheres, se a cintura tiver 80 cm ou mais, ela estará com excesso de peso. Para os homens, a medida é 94 cm ou mais.
 Atitudes em relação ao excesso de peso Na África do Sul, as respostas das mulheres quanto a ser “corpulenta” incluíram: “Sendo corpulenta, você tem presença e pode ser facilmente vista”, “As pessoas sabem que você é saudável (isto é, não tem HIV)”, “Os homens preferem as mulheres gordas”. As atitudes eram quase todas positivas em relação ao excesso de peso, e os riscos não eram reconhecidos. Contudo, as conseqüências do excesso de peso podem causar riscos à vida. Ter excesso de peso aumenta o risco de doenças cardíacas (inclusive derrame cerebral), diabetes, osteoartrite (uma doença que afeta as juntas) e alguns cânceres (útero, mama e cólon).
Claramente, precisamos mudar as atitudes em relação ao excesso de peso e conscientizar as pessoas sobre estes sérios riscos. Porém, devemos ser sensíveis na nossa comunicação com as pessoas sobre o seu peso.
O que é uma alimentação saudável?
É uma alimentação que mantém um peso saudável nos adultos, permite um crescimento saudável nas crianças, é constituída de uma variedade de alimentos e oferece energia e nutrientes suficientes.
Dicas para uma alimentação saudável
  • Consuma uma variedade de alimentos em cada refeição
  • Coma cereais integrais, legumes (por exemplo, ervilha, feijão, lentilha) e nozes
  • Coma bastante fruta e verdura
  • Limite a quantidade de gordura, óleo e alimentos gordos
  • Limite a quantidade de açúcar e alimentos açucarados
  • Coma menos sal.
Por que consumir uma variedade de alimentos?
Isto ajuda a garantir que todos os nutrientes essenciais estejam presentes. Por exemplo, os cereais básicos, como o trigo e o arroz, não contêm as vitaminas A, C ou B12, portanto, estas vitaminas precisam vir de outros alimentos. Estas vitaminas ajudam a proporcionar uma boa visão e crescimento e desenvolvimento normais. Elas também são importantes para combater as infecções, cicatrizar ferimentos e fabricar células sangüíneas.
Por que comer cereais integrais, legumes e nozes?
  • Para proporcionar fibras solúveis, as quais ajudam a diminuir o colesterol e reduzem o risco de ataque cardíaco e derrame cerebral
  • Para proporcionar fibras insolúveis a fim de manter os intestinos saudáveis e reduzir o risco de câncer de intestino.
Prefira pão integral, arroz integral, aveia ou aveia em flocos, bulgur ou quinoa.
Por que comer bastante fruta e verdura?
  • Para proporcionar os minerais e as vitaminas que possam estar faltando na principal alimentação
  • Para proporcionar nutrientes antioxidantes, que reduzem o risco de câncer
  • Para proporcionar fibras solúveis e insolúveis.
    Procure consumir cinco porções de frutas e verduras por dia. A batata, o inhame, a mandioca e a banana-da-terra não contam como porção.
Por que limitar a cordura, o óleo e os alimentos gordos?
  • Para reduzir o risco de ficar com excesso de peso. Estes alimentos são fontes concentradas de energia e tornam difícil manter um peso saudável.
  • Para reduzir o risco de ataque cardíaco e derrame cerebral. As gorduras saturadas aumentam o colesterol “ruim” no sangue e aumentam o risco de doenças cardíacas. Elas são encontradas nos laticínios (manteiga, queijo, nata, leite integral), carnes gordas, banha, ghee (manteiga clarificada), margarina dura, óleo de coco e óleo de palma vermelho. Alguns alimentos (bolachas, bolos e produtos de pastelaria) contêm gorduras saturadas ocultas.
Para cozinhar, prefira óleo de soja, amendoim, girassol, oliva, colza, cártamo, milho ou óleos vegetais mistos.
Por que limitar o açúcar e os alimentos açucarados?
Para reduzir o risco de ficar com excesso de peso. Estes alimentos são fontes concentradas de energia. Refrigerantes e bebidas engarrafadas contêm muito açúcar oculto.
Por que comer menos sal?
  • Para reduzir o risco de pressão arterial alta, que aumenta o risco de doenças cardíacas e derrame cerebral.
Alguns alimentos contêm sal oculto, entre eles, o queijo, carnes processadas, sopas de pacote e em lata, cubo de caldo de carne (para sopas, etc.), lanches processados e alimentos prontos para consumir. Procure não colocar sal na mesa. Porém, o seu corpo precisa de algum sal para funcionar bem, particularmente nos climas muito quentes, onde o sal é perdido através da transpiração. Você pode ficar tonto ou desmaiar se não consumir sal suficiente na sua alimentação.
A Dra. Ann Ashworth é Professora Emérita de Nutrição Comunitária na London School of Hygiene and Tropical Medicine.
E-mail:
Ann.Hill@lshtm.ac.uk
 
Saúde na gravidez: evitando o baixo peso ao nascer  

O baixo peso ao nascer aumenta o risco de morte durante a infância, bem como o risco de pressão arterial alta, doenças cardíacas e diabetes na vida adulta. Para evitar o baixo peso ao nascer, as mulheres grávidas devem comer de forma saudável e:


  • evitar intervalos longos entre as refeições (fazer lanches é bom)
  • não participar de jejuns religiosos
  • não fumar ou mascar tabaco
  • evitar bebidas alcoólicas.
A malária durante a gravidez também diminui o peso ao nascer. Em áreas endêmicas, aconselhe as mulheres grávidas a dormirem embaixo de um mosquiteiro tratado com inseticida e receber TPI (tratamento preventivo intermitente) na clínica pré-natal.

Questões para discussão 

  • Que alimentos básicos consumimos nesta região? (Alimento básico é o principal alimento consumido. Por exemplo, arroz, milho, mandioca, inhame, banana-da-terra.)
  • Que outros alimentos geralmente consumimos com o alimento básico? Agora, verifique se há grãos, nozes, verduras, frutas, carne e peixe entre estes alimentos. Se não houver, pense sobre o motivo disso.
  • Quantos tipos de frutas e verduras (inclusive folhas verdes) há disponíveis na nossa região? Como se pode chegar a cinco porções por dia?
  • Quantas porções por dia de frutas e verduras consumimos atualmente na nossa região? Conversem sobre formas de incentivar as famílias a consumirem cinco porções por dia.
  • Até que ponto a falta de dinheiro é um obstáculo para uma alimentação saudável?
  • Conversem sobre maneiras como as famílias poderiam  melhorar a variedade de alimentos consumidos gastando pouco ou sem gastar nada.
  • Há alguma época do ano em que não haja frutas e verduras disponíveis? O que as famílias podem fazer para superar a escassez em certas estações?
  • Faz parte da tradição consumir plantas silvestres como fonte de frutas ou folhas verdes na nossa região? Isto deveria ser incentivado?
O guia PILARES sobre Alimentação Saudável traz mais questões para discussão. Consulte a página de Recursos para obter mais informações.


This page was last updated on 18 May 2012

Other Tearfund sites:     www.tearfund.org    Youth & Students    Connected Church    Inspired Individuals    Created

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Guacamole, a delícia mexicana!


.  Ah o guacamole! Para quem não conhece, guacamole é um prato mexicano, é como um patê e normalmente servido com nachos. A aparência não é tão boa, mas o gosto é sensacional (para os adoradores de abacate e pimenta)

Além de gostoso é um prato nutritivo e ótimo para a saúde. O abacate ajuda a diminuir o colesterol ruim (aquele que destrói as artérias) e a pimenta dedo de moça é rica em vitaminas, antiinflamatória e anticancerígena.


Ingredientes:
  • 1 abacate maduro (se conseguir encontra o Avocado é melhor)
  • 1 tomate italiano picado em cubos pequenos
  • 1/2 cebola picada finamente
  • salsinha a gosto picada finamente
  • sal a gosto
  • pimenta dedo de moça a gosto picada finamente
  • azeite a gosto
  • suco de 1 limão
Modo de preparo:
A primeira coisa que você vai fazer nesta receita é deixar todos os ingredientes picados e separados, menos o abacate.
Depois disso feito, você pica metade do abacate em cubos bem pequenos e aí amassa de leve com as mãos ou com o garfo, vai ficar quase que uma pasta. Feito isso, você pica a outra metade do abacate em cubos irregulares e reserva.
Misture todos os ingredientes previamente picados à 'pasta' de abacate, inclusive o suco de limão (atenção: aproveite este momento para provar e ajustar sal e pimenta). Por fim, adicione o abacate cortado em cubos irregulares e decore com salsinha. Pronto, agora é só servir com os nachos.

obs: o prato original é servido com nachos, mas como aqui no Brasil é muito difícil encontrar os verdadeiros nachos (e quando encontramos é realmente caro), você pode servir com Doritos, que é bem mais barato e você encontra em qualquer lugar.

quarta-feira, 31 de maio de 2017

Sua Saúde 10! Combinação de azeite e salada é 'segredo' da dieta mediterrânea


Preparação de salada (PA)
Acidos graxos resultantes da combinação entre gordura e nitrato fazem bem à saúde
Cientistas britânicos sugerem que a combinação de azeite de oliva e salada com folhas verdes ou vegetais explica por que a chamada dieta mediterrânea é tão saudável.
A união desses dois grupos alimentares - um rico em gordura insaturada e o outro, em nitrato - formam ácidos graxos que ajudam a baixar a pressão arterial, segundo estudo publicado no periódico científico PNAS.
A adição de nozes e abacate também ajudam a compor uma combinação saudável.
Inspirada pela culinária tradicional de países como Grécia, Espanha e Itália, a dieta mediterrânea há tempos é associada à boa saúde, inclusive cardíaca.
Essa dieta costuma incluir vegetais em abundância, frutas frescas, cereais integrais, azeite de oliva e nozes, além de frango e peixe - no lugar de carne vermelha ou gordura animal.
Ainda que, individualmente, cada ingrediente dessa dieta tenha benefícios nutricionais bem conhecidos, ainda não estava claro para os cientistas o que tornava o conjunto da dieta mediterrânea tão saudável.

Reação química

Philip Eaton, do King's College London, e colegas da Universidade da Califórnia acreditam que a fusão de ingredientes da dieta resulta na produção de ácidos graxos.
No estudo, que contou com financiamento da British Heart Foundation, os especialistas utilizaram camundongos geneticamente manipulados para analisar o impacto dos ácidos graxos no organismo.
Eles perceberam que a substância ajudou a baixar a pressão arterial dos roedores ao bloquear uma enzima chamada hidrólise de epóxidos.
"Humanos têm a mesma enzima, então achamos que o mesmo acontece com as pessoas", afirmou Eaton.
Ainda segundo ele, isto explica por que a dieta mediterrânea faz bem à saúde, apesar de ter gordura.
"A gordura, quando misturada a nitratos e nitritos, forma uma reação química que resulta em ácidos graxos".
"É o mecanismo de proteção da natureza. Se apostarmos nisso, poderíamos fabricar novos medicamentos para tratar pressão alta e prevenir doenças cardíacas".
Eaton afirmou que agora devem ser realizados testes com humanos.
Sanjay Thakrar, da British Heart Foundation, diz que o estudo é relevante, mas que "é preciso investigar mais".
"Por enquanto, os experimentos foram realizados apenas em camundongos, que têm formas diferentes de reagir ao que entra em seus organismos".

quarta-feira, 1 de março de 2017

Estudo da USP identifica agrotóxicos mais frequentes em alimentos consumidos no Brasil

Entre as substâncias autorizadas no País está o brometo de metila, utilizado como inseticida e para o controle de pragas

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Foto: Agência Brasil
De acordo com estimativas, o brometo de metila é o agrotóxico mais encontrado nos alimentos consumidos rotineiramente pela população brasileira – Foto: Agência Brasil
A dieta dos brasileiros é rica em agrotóxicos, inclusive os mais tóxicos. Ao cruzar os dados sobre o que come habitualmente a população brasileira com a lista de agrotóxicos autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a serem aplicados na cultura desses alimentos, pesquisa realizada na USP identificou 68 compostos que excediam o valor de ingestão diária aceitável de acordo com limites estabelecidos pela própria Anvisa.
Entre os 283 agrotóxicos verificados, o brometo de metila (BM) – pertencente à classe dos inseticidas, formicidas e fungicidas e listado como extremamente tóxico – foi a substância com maior estimativa de frequência nos alimentos. Os resultados fazem parte da dissertação de mestrado de Jacqueline Mary Gerage, defendida na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em 2016. A ideia foi avaliar o risco de exposição crônica de agrotóxicos na dieta da população, sabendo-se do uso regular dessas substâncias em cultivos como arroz, feijão, soja e frutas.
A mesma substância também foi identificada por meio de outra pesquisa da Esalq, cujo enfoque foi estimar a ingestão de agrotóxicos a partir da dieta dos alunos das escolas urbanas da rede municipal de ensino da cidade de Guariba, interior de São Paulo. Os dois trabalhos tiveram a orientação da professora Marina Vieira da Silva, do Departamento Agroindústria, Alimentos e Nutrição da Esalq.
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Foto: Gilberto Marques/SEE-SP
Alimentos potencialmente contaminados por agrotóxicos autorizados também estão na dieta de alunos da rede pública de ensino – Foto: Gilberto Marques/SEE-SP
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O BM é um gás que age como inseticida para desinfestação de solo, controle de formigas e fumigação de produtos de origem vegetal. Mata insetos, fungos e bactérias, ervas daninhas ou qualquer outro ser vivo presente no solo. Embora tenha esta utilidade na agricultura, Jacqueline relata que o produto é altamente prejudicial à saúde humana e ao meio ambiente. “Seu uso está em descontinuação global por causar danos à camada de ozônio e provocar riscos à saúde de trabalhadores rurais e moradores de regiões próximas às áreas de produção agrícola.” Em 1990, na assinatura do Protocolo de Montreal, houve um comprometimento de 180 países para diminuir o uso de produtos semelhantes ao BM na agricultura. O Brasil aderiu ao tratado internacional com a promessa de diminuir gradualmente o manejo ao longo dos anos.

Passo a passo

Baseada em dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2008/2009 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Jacqueline obteve os alimentos que compunham a dieta habitual de 33.613 brasileiros, com idade superior a dez anos. Foram considerados 743 itens alimentares. Em seguida procurou saber da Anvisa, a quantidade de agrotóxicos que era autorizada para alimentos que compunham o banco de pesquisa, chegando a 283 compostos. Destes, Jacqueline verificou que 68 excediam o valor máximo permitido pela agência.

Protesto no Dia Internacional de Luta contra os Agrotóxicos (2014) - Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Protesto no Dia Internacional de Luta contra os Agrotóxicos (2014) – Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Para avaliar a exposição da população aos agrotóxicos, foi aplicado o cálculo de Ingestão Diária Máxima Teórica (IDMT), que relaciona o consumo médio dos alimentos e as concentrações médias de agrotóxicos. O resultado obtido do cálculo IDMT foi então comparado ao parâmetro de Ingestão Diária Aceitável (IDA), para caracterização do risco de exposição. Apresentando valores acima do Limite Máximo de Resíduos (LMR), os índices eram considerados preocupantes. Periodicamente, a Anvisa publica informações técnicas sobre os agrotóxicos autorizados para uso no Brasil.
Apesar de este tipo de exposição não ter sido avaliado por meio da pesquisa, a especialista ressalta que na área rural há também os riscos de intoxicação aguda envolvidos com a aplicação destes produtos, ao inalar ou manipulá-los diretamente.
Já a pesquisa Ingestão de resíduos de agrotóxicos potencialmente contidos na dieta habitual de escolares foi conduzida pela nutricionista Ana Paula Gasques Meira, aluna da Pós-Graduação da Esalq, com base em informações disponíveis e na análise de dados locais que levantou. Os resultados obtidos em Guariba, cidade do interior de São Paulo, seguiram a tendência das informações observadas nacionalmente: o brometo de metila se confirmou como uma das maiores médias de ingestão. Nesta pesquisa, participaram 341 crianças e adolescentes, com idade entre 7 e 16 anos.
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Dos 9 agrotóxicos cujo consumo se estima superar os limites da Anvisa…
5
2
IIIIII
pertencem à classe toxicológica I 
(extremamente tóxico)
pertencem à classe toxicológica II 
(muito tóxico) 
pertencem à classe toxicológica III 
(medianamente tóxico)
brometo de metila 
está nesta categoria
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.Mais informações com Ana Paula Gasques Meira – e-mail anapuava@gmail.com; e Marina Vieira da Silva – e-mail marinavieiradasilva@usp.br
Com colaboração de Caio Albuquerque/ Divisão de Comunicação da Esalq

sábado, 25 de fevereiro de 2017

Suco de romã funciona como Viagra natural







A superstição sempre avisou: romã traz fartura e fertilidade. E não é que a ciência comprovou mesmo a relação dessa fruta com o sexo? (Tem a ver com fertilidade, vai) Mas não adianta só guardar as sementes na carteira. Se quiser sentir o poder afrodisíaco da romã, você vai precisa beber pelo menos um copo de suco por dia.



Um estudo realizado pela Universidade Queen Margaret, na Escócia, escalou 58 voluntários (homens e mulheres entre 21 e 54 anos) para beber um copo de suco de romã por dia, durante duas semanas. Após o período, o nível de testosterona dos participantes aumentou de 16% a 30%.


Se aumenta a quantidade de testosterona no corpo, cresce também a vontade de fazer sexo. E isso acontece tanto com homens quanto com mulheres.


Os pesquisadores ainda descobriram outros benefícios da romã. Eles mediram, antes e depois da dose diária de suco, os níveis de algumas emoções, como medo, tristeza, culpa, timidez e autoconfiança. Depois do teste, as emoções positivas aumentaram e as negativas diminuíram. Ah, e a romã ainda reduziu a pressão arterial dos voluntários.


Fora os benefícios para a saúde, o suco ainda sair até mais barato que o Viagra. Olha só: 4 comprimidos azuis custam uns R$ 50; já o litro do suco de romã de caixinha sai por uns R$ 10 – se for beber 250 mL todo dia, por duas semanas, os gastos serão de R$ 40. Mais barato. Mas o efeito do remédio natural deve ser bem mais fraco (sem contar que o suco industrial é “batizado”, vem com maçã e uva.). Ainda assim, você acha que vale acrescentar o suco dentro da sua dieta diária? Vai que…


Crédito da foto: flickr.com/mizzmurray
Carol Castro 9 de maio de 2012


http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/suco-de-roma-funciona-como-viagra-natural/

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Físalis atrai produtores da Serra. Dez vezes mais vitamina C que a laranja.



Ainda pouco conhecida no Brasil, ela tem de gosto semelhante ao butiá e alto valor comercial, alcançando até R$ 15 por quilo. Do tamanho de uma bola de gude, uma frutinha desconhecida da família do tomate e de gosto semelhante ao do butiá é a nova aposta de produtores da Serra Catarinense. Introduzida no Brasil uma década atrás, as primeiras sementes da físalis chegaram à região há quatro anos.



O que torna a fruta tão especial é o fato de que a produção é restrita no Brasil por exigir clima ameno – a temperatura não pode passar de 30ºC e nem ser muita baixa. Utilizada em sorvetes, sucos, geleias e cosméticos e consumida in natura, a físalis também é indicada no tratamento de doenças como diabetes, Parkinson e Alzheimer pela altíssima concentração de vitaminas A e C.

Uma única unidade tem 10 vezes mais vitamina C do que uma laranja, destaca o professor de fruticultura do Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV) da Udesc, Leo Rufato.



Foi o centro que trouxe as primeiras sementes para a Serra, importadas da Colômbia, maior produtor mundial. Em setembro de 2008, o CAV produziu 2 mil mudas para distribuir a produtores da região. A primeira safra ocorreu no inverno do ano passado. Em novembro, o CAV distribuiu mais 10 mil mudas, com custo variando entre R$ 0,25 e R$ 0,50 por unidade aos produtores, que ganham a assistência técnica.



Cada muda produz até quatro quilos de físalis. Os 12 produtores que cultivam a fruta na Serra Catarinense têm quatro hectares plantados e esperam que a segunda safra renda 36 toneladas. Os custos são amplamente compensados pelo alto valor comercial da físalis. Para cultivar uma pequena área de 3 mil metros quadrados, o produtor gasta em torno de R$ 2 mil, entre mudas, palanques e arame para fazer a condução da plantação, a mão de obra e o manejo.



Como o preço médio da fruta é de R$ 10 o quilo, podendo chegar a R$ 15 se o manejo for bem feito, a produção de três toneladas rende R$ 30 mil anuais, R$ 2,5 mil por mês. Na mesma área de 3 mil metros quadrados, a renda com milho e soja, culturas presentes na Serra, não passaria de R$ 600. Para o consumidor final, o quilo da físalis pode custar até R$ 50 nas grandes redes de supermercado.



Empresário investe para ganhar mercado





O empresário Robério Bianchini investiu, no ano passado, R$ 2,1 mil para plantar 1,2 mil pés de físalis na sua propriedade. Vendendo a produção para doceiras, obteve lucro líquido de R$ 3,7 mil.

Nesta safra, Robério registrou o produto na Agência Nacional de Vigilância Sanitária, fez rótulo, embalagem e nota fiscal de olho em novos mercados. Pensando em voos mais altos, planeja conseguir a certificação de produção orgânica.



– Assim, eu pago os R$ 10 por quilo para os demais produtores, agrego valor à fruta e revendo por até R$ 30 o quilo. É um negócio que exige muitos cuidados, mas é bem lucrativo – diz Robério.



pablo.gomes@diario.com.br



PABLO GOMES
Lages
 fonte: http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a2891457.xml&template=3898.dwt&edition=14619&section=1408

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