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quinta-feira, 16 de julho de 2015

Chamada de artigos: Mulheres e agroecologia

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Chamada de artigos: Mulheres e agroecologia

As mulheres são fortes impulsionadores da mudança agroecológico em comunidades agrícolas e de consumo. Um exemplo é o movimento das mulheres para agrobiodiverse, a produção agrícola livre de pesticidas na Índia. Em outros lugares, as mulheres experimentar com consórcio, os regimes de caixa vegetal e trocas de sementes. O que os motiva? E qual o papel que a agroecologia desempenhar na melhoria da vida das mulheres?

Há 500 milhões de famílias escala fazenda pequenas ao redor do mundo, e 70% do trabalho agrícola nestas fazendas é feito por mulheres. Segundo a FAO, as mulheres poderiam aumentar a sua produtividade em até 30% se tivessem o mesmo acesso que os homens aos recursos produtivos. Fechando a lacuna de gênero, como foi chamado para por tantos durante o 2014 Ano Internacional da Agricultura Familiar, poderia reduzir o número de pessoas subnutridas do mundo por 12-17% ( www.fao.org/sofa/gender/home ).

Há muito que sabemos que as mulheres detêm a agricultura ea alimentação importante conhecimento, e que eles são uma força empurrando para as mudanças agroecológicas que levem à agricultura resiliente. Onde os homens tendem a se concentrar mais em ganhos econômicos, preocupações últimas das mulheres tendem a soberania alimentar e nutricional, a estabilidade social ea paz, ea conservação da biodiversidade e dos recursos naturais.

Queremos ter um olhar mais atento o que motiva as mulheres a inspirar o progresso na agricultura. Como práticas agroecológicas impactar sua carga de trabalho, nutrição familiar e sua qualidade de vida? E qual o papel que as mulheres e suas organizações desempenham na construção de um futuro melhor para suas famílias ea si mesmos?

Nós convidamos você a compartilhar suas experiências, olhando especialmente para histórias práticas de mulheres como agricultores, trabalhadores agrícolas, cozinheiros, mães, educadores e representantes da comunidade, das mulheres na política, mulheres em posições de poder, mulheres como modelos, ou histórias de aqueles que trabalham diretamente com essas mulheres.

Artigos de dezembro 2015 emissão de Assuntos Agrícolas devem ser enviadas para os editores até 1 deSetembro de 2015.
Email: info@farmingmatters.org

Leia também: Guia para autores

Nós queremos ouvir de você

Quais temas para Farming Matters em 2016?


Em setembro de 2015, a Rede Agriculturas realizará sua Reunião Anual Internacional de decidir sobre estratégias para o próximo par de anos. Uma das coisas sobre a nossa agenda é a decisão sobre temas centrais para cada questão da Matéria Agricultura e das revistas regionais em 2016.

Envie-nos as suas propostas

Gostaríamos de convidar vocês, nossos leitores e autores, para nos dizer que o tema (s) você propõe para as quatro revistas que serão publicados em 2016. O tema deve ser relevante para debates atuais sobre agroecologia e agricultura familiar e servir a um necessidade prática de compartilhamento de conhecimento entre os agricultores, profissionais, académicos e responsáveis ​​políticos. Em 2015, os temas são: nutrição, ligações rurais-urbanas, escassez de água, e as mulheres.

Estamos curiosos para ouvir de você! Por favor, envie suas sugestões com uma breve motivação parainfo@farmingmatters.org
32px 32px ícone: rss Por mais de 30 anos, nossas revistas têm sido partilha de conhecimentos e informações sobre a agricultura sustentável e agricultura familiar, com milhares de pessoas de todo o mundo. Cada edição mostra como os pequenos agricultores estão a trabalhar, a fim de alimentar suas famílias, regiões e países, enquanto, ao mesmo tempo, contribuir positivamente em termos de alterações climáticas, biodiversidade, ea luta contra a pobreza ea fome.
Para cancelar a assinatura, envie um e-mail para subscriptions@ileia.org com o assunto REMOVER.
www.agriculturesnetwork.org

domingo, 7 de junho de 2015

Produção agroecológica no Sítio Capororoca - Programa Rio Grande Rural



Desde 2001, a agricultura orgânica é uma aposta que vem dando certo no Sítio Capororoca. Além das culturas que todo mundo conhece, o uso de algumas plantas não convencionais na alimentação tem despertado o interesse dos consumidores.




A procura é grande. O que é produzido no sítio é vendido em feiras orgânicas de Porto Alegre. E o que sobra é processado e vira um produto novo. Quer saber o segredo? Além de muita dedicação, a ajuda de pessoas bastante especiais.

Para comprar esse produtos diretamente na propriedade ou agendar uma visita, o telefone para contato é o (51) 9897.8041. Falar com Silvana.

Reportagem: Francisco Lima
Edição: Francisco Lima
Imagens: Sérgio Silva


terça-feira, 2 de junho de 2015

"Conversas Agroecológicas" Faculdade de Agronomia - Porto Alegre RS

Olá a todos,

no dia 3 de junho na sala 06 do Prédio Central às 9h30, vamos receber a Professora Irene Cardoso para algumas "Conversas Agroecológicas".

A professora é atual Presidente da Associação Brasileira de Agroecologia (ABA).

A atividade é parte da disciplina Agroecologia Aplicada do curso de Agronomia, ministrada pelo profº Fábio Dal Soglio, aberta ao público.

Att.
Grupo UVAIA


segunda-feira, 1 de junho de 2015

Visitando a banca do Sítio dos Herdeiros na feira agroecológica em Porto Alegre


Neste sábado pude dar aquele abraço nos amigos Dodo e Vera, do sítio dos Herdeiros, onde tive a grande oportunidade de estagiar, na conclusão da graduação em engenharia agronômica. 

Neste estágio surgiu a ideia de montar este Blog, partilhando e buscando soluções para a agricultura!

Parabéns ao Dodo e a Vera pelo trabalho desenvolvido no sítio e que inspire muitos outros!

alexandre







sexta-feira, 29 de maio de 2015

Feiras orgânicas se consolidam em Porto Alegre


MATHEUS CHAPARINI
As feiras ecológicas crescem em Porto Alegre e já são uma experiência consolidada na Capital. Vinte e seis anos se passaram desde que meia dúzia de pioneiros começaram a se reunir na José Bonifácio uma vez ao mês, para vender produtos livres de agrotóxicos e pesticidas.
De lá para cá, as bancas da tradicional feirinha do Bom Fim se multiplicaram – hoje são mais de 100 feirantes – e ganharam frequência semanal, incentivando a criação de outros cinco espaços para a venda de orgânicos na Capital.
Hoje, há feiras ecológicas também nos bairros Tristeza, Três Figueiras, Menino Deus e Petrópolis – a mais recente, nascida em 2013.
“A tendência é o crescimento à medida que temos mais produtores e consumidores atentos, procurando. É um produto de qualidade com um preço menor do que nos supermercados”, assegura a responsável do Centro Agrícola Demonstrativo da Secretaria Municipal de Indústria e Comércio (Smic), Claudia Ache.
A próxima a inaugurar deve ser a do bairro Auxiliadora, cujos moradores já ingressaram com uma solicitação formal na Smic.
CLIENTE COMPRA DE QUEM PRODUZ
Além da garantia de que os alimentos vendidos nas feiras ecológicas não foram produzidos com a utilização de agrotóxicos – cujos riscos já foram reconhecidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e Instituto Nacional do Câncer, por exemplo – esses espaços aproximam o consumidor dos produtores rurais.
Contato pessoal com agricultor é marca dos entrepostos
Contato pessoal com agricultor é marca dos entrepostos de orgânicos na Capital
É que na grande maioria das bancas, são os próprios agricultores que atendem o público.
Fabiane Galli é a representante dos consumidores da feira das quartas do Menino Deus no Conselho das Feiras Ecológicas e considera esse um aspecto importante, pois cria um elo de confiança. “Não é uma relação anônima, como quando tu compra no supermercado”, observa.
Depois de anos frequentando as feiras, ela já fez vários amigos. “As crianças vem junto, brincam e se alimentam de coisas gostosas e saudáveis. É um ganha-ganha pra todos nós”, sintetiza.
É também o que acontece com Francisco Siliprandi, frequentador assíduo da feira do Bom Fim. De tantos conhecidos que já fez ao longo dos anos, ele brinca que vai “montar turmas e fazer visitas guiadas”.
O tempo trouxe também conhecimento – e até manhas – para economizar nas compras. “Vou até a ponta e volto, pesquisando preços. Às vezes algum produtor teve uma safra muito boa e pode dar uma diferença grande no valor”, sugere.
Mas o mais importante é saber o “ponto certo” de cada produto. “Por exemplo o maracujá, se não estiver bem murcho, pesa mais, e acaba ficando mais caro”, explica.
BOM FIM, A MAIOR E MAIS ANTIGA
A feira da José Bonifácio, aos sábados pela manhã, é a maior e mais antiga da capital. Acontece desde 1989 e hoje conta com mais de 100 feirantes.
A Feira dos Agricultores Ecologistas nasceu em 1989
A Feira dos Agricultores Ecologistas (FAE) nasceu em 1989 e só cresce desde então
Lorita Rossi foi uma das primeiras a ingressar no grupo, vendendo seus chás quando a feira ainda era mensal. “Eram seis, sete feirantes; só. Nós nos conhecíamos bem, conhecíamos as famílias”, rememora.
Se nesses 26 anos, a feira cresceu e se diversificou, o mesmo aconteceu com sua banca, chamada Sítio Apiquários. “O impulso veio do consumidor, que nos pedia outras coisas. Nós tínhamos apenas 20 variedades, que eram as mais conhecidas. Hoje, trabalhamos com cerca de 120 plantas”, esclarece.
Lorita também vende suas infusões em lojas tradicionais na Capital e na Serra, mas a feira ecológica é, sem dúvidas, o principal negócio: “Nosso trabalho é abastecer a feira, nós vivemos em função disso”, comemora.
“ADUBAR COM MERDA DE VACA ERA COISA DE LOUCO”
O casal José Mariano Matias, o “Jalo”, e Marinês Riva também são da leva de feirantes mais antiga. Há 21 anos, montam banca na José Bonifácio; e há 18, passaram a vender também nas quartas, no Menino Deus.
A família vive em Eldorado do Sul, onde planta hortaliças. Em uma área de dois hectares, eles colhem 300 caixas por semana, somente para as feiras. O excedente da produção é todo vendido para a merenda escolar do município.
Além das hortaliças, Jalo e Marinês produzem também arroz orgânico. A mão de obra é toda familiar, são seis pessoas e nenhuma máquina: todo o processo é feito manualmente, do preparo da terra até a colheita.
Jalo conta que quando a família se mudou para Eldorado do Sul, há 23 anos, os agricultores vizinhos desdenhavam da produção orgânica. “Na época diziam que a gente era louco, adubar com merda de vaca, com palha”, recorda.
Mas com o acréscimo de 30% sobre o valor da saca aos produtores de arroz ecológico que vendam para a merenda escolar, o negócio ficou lucrativo. “Hoje, os que nos diziam loucos estão lá plantando arroz, estão engrenando na produção, que foi valorizada”, completa.
SOLICITAÇÃO PODE PARTIR DE MORADORES OU ENTIDADES
Geralmente o pedido de criação de uma feira chega à Prefeitura através da associação comunitária. Entretanto, outras entidades da sociedade civil podem também fazer a solicitação.
Grupo conta com conselho que reúne produtores, consumidores e prefeitura
Grupo conta com conselho que reúne produtores, consumidores e prefeitura
A feira de Petrópolis, por exemplo, foi um pedido do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), cuja sede fica a uma quadra do mais recente ponto de venda de orgânicos na Capital, na praça Ruy Teixeira.
Alguns produtores já comercializavam seus produtos no pátio da entidade, mas a procura era tanta que o espaço ficou pequeno e o sindicato solicitou um local maior, onde a feira pudesse ocorrer aberta ao grande público.
Uma vez feito o pedido para a criação de um entreposto de orgânicos, a Smic consulta o Conselho de Feiras Ecológicas para verificar se existe demanda e produtores interessados – podem participar agricultores instalados em um raio de 200 quilômetros da Capital.
Se houver aprovação, resta aguardar a tramitação burocrática que inclui a emissão de alvarás e inspeções nas propriedades, que precisam atender as exigências da legislação sanitária.
INTEGRANTES DO CONSELHO TOMAM POSSE EM JUNHO
O Conselho das Feiras Ecológicas é formado por representantes dos feirantes, dos consumidores e do poder público. Os feirantes escolhem seus representantes através de eleições – a proporção é de um eleito para cada dez alvarás emitidos.
O mais recente pleito ocorreu em maio e os resultados serão divulgados no dia 25 de junho. Os mandatos tem vigência até 2017.
Para a responsável do Centro Agrícola Demonstrativo da Secretaria Municipal de Indústria e Comércio (Smic), Claudia Ache, a importância do colegiado reside em manter o estímulo às feiras.
“Tanto para que o consumidor entenda a importância dessa alimentação, como incentivar o produtor a partir pra uma produção orgânica”, acredita.
A convivência entre agricultores também traz frutos para a organização desse setor. “As feiras estimulam o associativismo, porque pra participar eles tem que fazer parte de algum grupo”, conclui.
SERVIÇO
Quarta – feira:
MENINO DEUS – das 13 às 19h
Av. Getúlio Vargas (no pátio da Secretaria Estadual da Agricultura)
PETRÓPOLIS – das 13 às 18h
Rua General Tibúrcio, parte lateral da praça Ruy Teixeira.
Sábado:
TRISTEZA – das 7h às 12h30
Av. Otto Niemeyer esquina com a Av. Wenceslau Escobar
BOM FIM – das 7h às 12h30
Av. José Bonifácio, 675
MENINO DEUS – 7h às 12h30
Av. Getúlio Vargas (no pátio da Secretaria Estadual da Agricultura)
TRÊS FIGUEIRAS – das 8h às 13h
Rua Cel. Armando Assis, ao lado da praça Desembargador La Hire Guerra

sábado, 16 de maio de 2015

Bancário troca o terno pela enxada e se dedica ao trabalho em uma horta


No quadro InspirAção, Cris Silva conheceu Roberto Del Gos, que passou por uma grande mudança de vida

InspirAção Orgânico Mistura com Rodaika (Foto: Reprodução/RBS TV)Cris Silva conhece a plantação de orgânicos do ex-bancário (Foto: Reprodução/RBS TV)
Cargo almejado, estabilidade financeira, carro do ano na garagem. Esses foram alguns dos benefícios que a carreira de bancário trouxe para Roberto Del Gos. Depois de trabalhar por três décadas em um banco, ele decidiu largar tudo e começar do zero - e bem longe das agências bancárias: em uma plantação de alimentos orgânicos (reveja no vídeo ao lado). Essa história inspiradora ele contou para a repórter Cris Silva no quadro InspirAção de sábado (16).
"Um belo dia de novembro de 2011, minha chefe no banco me chamou para conversar. Ela disse: 'Roberto, temos as seguintes metas para 2012'. E eu tomei coragem. Quando ela começou a falar, eu respondi: 'chefe, para um pouquinho', e disse tudo que queria", lembra ele.
Hoje, Roberto trabalha em uma horta orgânica na Zona Sul de Porto Alegre. Por meio do trabalho com a terra, ele produz alimentos como cenoura, rúcula, tomate cereja e beterraba. "O orgânico obedece o tempo da natureza. Não adianta lavar o alimento por fora, se por dentro ele está contaminado", explica ele.
Roberto faz um balanço geral da mudança de vida. "Ganho bem menos, mas tenho uma perspectiva muito maior. Acho que foi um passo muito importante na minha vida física e espiritual".
Siga o twitter @misturarodaika, curta a página facebook.com/misturacomrodaika e siga o instagram @misturacomrodaika

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Banana ecológica no litoral gaúcho


Banana ecológica no litoral gaúcho
Produção garante fruta orgânica e ainda preserva a Mata Atlântica.
"Bananas para quem quiser". Versos de Braguinha sobre a fruta tradicional do Brasil se consagraram na voz de Carmem Miranda em meados de 1940. Hoje, são slogan de produtores do litoral norte gaúcho. Com um adendo ecológico ao verso, eles buscam incentivar o consumo de bananas produzidas em Três Cachoeiras através de um sistema que ajuda a preservar o meio ambiente. São 40 mil kg das variedades "prata" e "caturra" produzidos por semana sem o uso de adubos químicos e agrotóxicos. São bananas orgânicas para quem quiser.

"A produção convencional utiliza muitos produtos químicos", declara o produtor ecológico Renato Cardoso Leal. Por isso, ele demonstra entusiasmo com o sistema orgânico que implantou. Mesmo com uma produtividade quatro vezes menor que a convencional, Renato está satisfeito: "Produzimos em harmonia com a natureza".

Além disso, o cultivo é feito no sistema agroflorestal, que preserva áreas de mata nativa. Assim, no litoral gaúcho, 150 hectares de fragmentos da Mata Atlântica, a segunda floresta mais ameaçada no mundo, são recuperados e preservados com a produção da banana ecológica. "Quanto mais gente da cidade acreditar que o consumo de alimentos ecológicos é tão fundamental para o meio ambiente quanto a separação do lixo, mais gente na roça pode continuar cultivando sem agrotóxicos."

Desde 2006, a empresa revende as frutas para uma rede de supermercados do RS e emprega 50 famílias no meio rural. O processo ecológico garante uma fruta mais doce e evita o lançamento no meio ambiente de toneladas de agrotóxicos. Renato garante: "Quando você experimentar essa banana, vai concordar com a gente: existem muitos jeitos de promover serviços ambientais. Mas esse, com certeza, é um dos mais gostosos." Quer provar? Ligue para (51) 3664-0220.

terça-feira, 17 de março de 2015

Elegir un buen compost para el huerto urbano


El compost es uno de los elementos más importante para nuestra tierra de cultivo del huerto urbano. Como se dice en cualquier manual de cultivo para hortícolas la mezcla ha de ser un 50% de sustrato y otro 50% compost.
Elegir un buen compost para el huerto urbano
El compost va ser básicamente el abono que va a alimentar a nuestras hortalizas de una forma ecológica y natural, ya que este abono proviene de la descomposición de la materia orgánica vegetal y algo de animal como las cáscaras de huevo. Es el milagro del reciclaje en toda su extensión.
Realizar un buen compost es muy importante en nuestro caso porque va a aportar todo lo que le falta a la tierra de una maceta y alimentar a nuestros cultivos. Tan importante como el aporte de Nitrógeno, Fósforo y Potasio son las bacterias y los microorganismos que han aparecido durante el proceso de compostaje y que ayudan a la planta en muchos procesos metabólicos.
Se puede realizar compost en nuestras casas de una forma natural y casera, sin embargo, el compostaje en las terrazas es complicado por problemas de olor y por la falta de residuos como hojas secas, pues un huerto apenas tiene desperdicios. Por lo tanto, en muchos casos, no nos queda otra opción y deberemos comprarlo.
Un buen compost ha de tener un aspecto oscuro y homogéneo, a veces, casi negro. Esta tierra tiene ha de estar moderadamente suelta y si que posea terrones compactos y de ser así se deben de poder deshacerse con facilidad y no debe manchar.
Un compost bueno, nunca encontraras, palos, cortezas, hojas enteras o parcialmente desechas, de ser así no vuelvas a comprar dicho compost.
También tiene que oler bien ,como a tierra húmeda, no debe oler a estiércol ni a nada podrido y mucho menos contener moscas. Cualquier olor rancio o desagradable es indicativo de que no es bueno.
Si el compost está a temperatura superior a la del ambiente es que aún no está acabado. Puede que sea un buen compost en el futuro pero todavía no lo es. Atención porque mientras esté caliente no es adecuado todavía para las plantas.
El origen del compost puede ser muy variado y contener muchos productos: estiércol, hojas, alfalfa, algas marinas, pescado,.. Pero en todos los casos deben cumplirse las indicaciones anteriores.
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terça-feira, 10 de março de 2015

“Healthy soils give family farmers autonomy, resilience and long-term productivity” - Interview with Irene Cardoso — AgriCultures Network

Irene Cardoso“Healthy soils give family farmers autonomy, resilience and long-term productivity” - Interview with Irene Cardoso — AgriCultures Network



“If you have a healthy, living soil, you have healthy plants and healthy people. These three things are closely linked.” Irene Cardoso, a professor of soil science at the Federal University of Viçosa and a member of ILEIA’s board is passionate about soils and family farmers. In her role as president of the Brazilian Agroecology Association, she advocates for greater support for family farmers to take better care of their soils. “Family farmers live from the soil, but they also live on the soil.”

Irene Cardoso
What links family farmers and soils?
This depends on the type of agriculture you are looking at. In industrial agriculture, the soil is regarded as little more than a substrate to which fertilizer and seeds are added. In this type of agriculture, which requires expensive inputs and creates an unhealthy environment, family farmers may lose everything.
However, in sustainable agriculture or agroecology, the soil is very important. Good soil quality gives farmers autonomy, resilience and long-term productivity. This is why healthy soil is important for family farmers. But family farmers are also important for soils, because building and maintaining healthy soils requires work – exactly what family farmers do.
Many farmers all over the world tell me “the land has to function” and they know they have to make it function. As they work with nature all the time, they see the difference between living ..........

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Agroecologia e produção orgânica.Presença de árvores é benéfica para a lavoura, segundo Embrapa



Foto: Mariella Uzêda
Mariella Uzêda - Cerca viva empregada na lavoura
Cerca viva empregada na lavoura


O agricultor que preserva florestas naturais e mantém espécies arbóreas próximas obtém vantagens importantes para a sua lavoura, tais como disponibilidade de água, presença de insetos que polinizam a plantação e de pássaros que controlam pragas e doenças. Foi o que constatou um estudo da Embrapa realizado durante seis anos junto a agricultores assentados da localidade de São José da Boa Morte, no Município de Cachoeiras de Macacu, interior do Rio de Janeiro. As vantagens já foram percebidas com o aumento dos ganhos dos produtores que reduzem a quantidade de insumos aplicados, aumentam a produtividade e ainda podem ter uma nova renda com a venda de produtos das árvores frutíferas introduzidas na lavoura.

O objetivo da pesquisa era transformar práticas produtivas intensivas, conciliando a produção de alimentos com a conservação da biodiversidade e dos fragmentos florestais. O trabalho continuado junto a alguns produtores não só adequou práticas agroecológicas à realidade de suas lavouras, como também comprovou a importância de plantar árvores e de preservar as florestas nativas próximas às plantações. "Ao contrário do que muita gente pensa, o agricultor quer árvores na propriedade, mas ele não quer e nem pode ter extensas áreas plantadas", explica Mariella Uzêda, pesquisadora da Embrapa Agrobiologia (RJ).

A forma convencional de fazer agricultura durante anos, sem tomar os devidos cuidados, aliada à falta de árvores, transformou as áreas agrícolas em barreiras. Quando próximas aos fragmentos florestais, essas áreas trouxeram algumas consequências para os ambientes naturais. Um deles foi o fenômeno conhecido como efeito de borda, que provoca redução da quantidade de espécies na parte do fragmento florestal que fica mais próxima à área de plantio e se propaga para o seu interior quanto mais intensivo é o sistema produtivo.

Para os cultivos, as consequências também foram observadas. Os pesquisadores constataram, por exemplo, a diminuição e até o desaparecimento de algumas espécies de vespas nas lavouras distantes de fragmentos de floresta ou cercadas por cultivos com uso intensivo de agrotóxico. As vespas em geral habitam áreas naturais e frequentam os cultivos, possuindo um papel importante na polinização de diversas espécies vegetais e são de extrema importância para o controle de insetos-pragas.

A pesquisadora relata que foi preciso levantar os impactos daquele manejo sobre o meio ambiente, mostrá-los para a comunidade e explicar sobre os benefícios que aquela floresta poderia lhes trazer. Os pesquisadores mostraram que a relação com a floresta deveria ser uma espécie de uma troca de benefícios. "Não adianta você descartar a possibilidade de o agricultor produzir ou só obter resultados a longo prazo porque isso não funciona. Procuramos ouvir o que ele gostaria de fazer para reduzir esses impactos", complementa.

Pesquisa participativa

A pesquisa foi baseada em três pilares: o conhecimento da biodiversidade nativa, relacionando-a com o potencial econômico; o estudo das técnicas já existentes para a inserção de árvores na paisagem, relacionando-as aos interesses dos agricultores; e a adaptação das técnicas à realidade do agricultor que não pode deixar de produzir e obter renda.

Segundo a pesquisadora, para manter a biodiversidade e proteger os recursos naturais em fragmentos florestais, é importante que as áreas de cultivos localizadas no seu entorno também sejam manejadas de maneira adequada. Mariella explica que, assim como as vespas, outras espécies da fauna como as abelhas, borboletas e pássaros não estão somente nas matas, mas também circulam pelas lavouras e são agentes de polinização e de controle de pragas e doenças. "A ideia é que a agricultura consiga abrigar a biodiversidade silvestre, assim como os sistemas naturais possam ajudar os sistemas agrícolas", acrescenta.


A ciência tem conhecimento de que quanto mais inóspitas são as lavouras, menos chance de vida e maior perda de biodiversidade. Mas somente o argumento ambiental não é suficiente para convencer o agricultor. E, por isso, o trabalho dos pesquisadores passou também por um período de aproximação com a comunidade. "Foi essa vivência com eles que nos alertou para focarmos no potencial econômico das espécies florestais", conta a pesquisadora.

Nos três últimos anos de projeto, tendo como base os levantamentos florísticos realizados sobre espécies nativas nos fragmentos e a ajuda e conhecimento dos agricultores, os pesquisadores fizeram um estudo etnobotânico das espécies. "Nós procuramos saber como a planta é chamada por eles, se é utilizada para fins madeireiros, uso medicinal ou alimentação, se gosta de sol ou de ambiente encharcado. Então, fomos buscar com o agricultor o que ele conhecia", relata Uzêda. O resultado é uma lista de 80 espécies arbóreas com potencial para serem utilizadas nos diferentes ambientes encontrados na região.

Mais água disponível

Pelo menos vinte agricultores contribuíram para o estudo. Eles adotaram sistemas como cerca viva com gliricídia e espécies nativas, consórcio e sistemas agroflorestais (SAF). Como resultado, conseguiram benefícios como aumento de polinizadores e maior produtividade nas lavouras, assim como melhoria na renda familiar. Além disso, pelo menos dois agricultores afirmam que não têm mais problema com a água das nascentes em suas propriedades.

É o caso de Francisco Araújo. O produtor conta que a nascente sempre secava no inverno, mas, após a implantação do SAF, notou um aumento significativo na água, além de sua constância durante o ano. Araújo diz ainda que percebe uma melhora no ambiente. "Aumentou o número de passarinhos, que comem os carrapatos. O capim fica mais verde nas árvores e no verão, quando o sol queima mesmo, os bezerros ficam melhor na sombra", conta animado.

As melhorias relatadas pelo agricultor passam também pelo aspecto econômico. Com a introdução de árvores frutíferas no SAF, a família, que antes vivia apenas da pequena produção leiteira e da lavoura de hortaliças de caixote (mandioca, milho, quiabo, jiló, berinjela, pimentão e batata), passou a ter um aporte em sua renda. Hoje, o produtor vende frutas na feira local e já pensa em comercializá-las na Central de Abastecimento fluminense (Ceasa-RJ).

A possibilidade de comercializar os frutos das espécies nativas é um fator que tem chamado a atenção dos agricultores. Ary de Matos, por exemplo, salienta que, além de atrair gambás que afastam os urubus das lavouras, o abiu (Pouteria caimito) alcança o preço de R$12,00 a caixa. Com oito pés plantados da fruta no entorno da casa, ele colhe 100 caixas nas duas safras ao ano. Já o agricultor João Batista com apenas dois pés de cajá (Spondias dulcis) colhe semanalmente, no período de safra que vai de janeiro a março, uma quantidade que lhe rende R$500,00 por semana.

Para a pesquisadora da Embrapa, as estratégias escolhidas para introduzir árvores nas propriedades foram bem recebidas porque trabalharam com espécies indicadas a partir do conhecimento tradicional dos produtores. Os agricultores possuem um valioso conhecimento empírico, o que lhes permite dominar demandas climáticas e de solo dessas espécies nativas, aspectos às vezes desconhecidos pela pesquisa científica. "Infelizmente, a fissura existente entre as políticas e a legislação voltadas para as áreas ambientais e agrícolas leva a uma marginalização desse tipo de conhecimento", diz Mariella Uzêda.

A especialista salienta que a adoção de uma agricultura agroecológica e a construção de uma produção orgânica sustentável só é possível com o auxílio da biodiversidade local. "Muitos agricultores familiares que estão inseridos em áreas pobres em vegetação nativa só poderão ter essa opção se transformarem a paisagem onde vivem. Sem dúvida, esse é um esforço hercúleo para a agricultura familiar e necessita de apoio", afirma a pesquisadora.

Os impactos econômicos já são sentidos pelos agricultores, seja com a venda dos novos produtos oriundos dos sistemas agroflorestais ou pela redução dos insumos aplicados em suas lavouras. Os pesquisadores vão iniciar agora uma terceira etapa do projeto que consiste na quantificação desse ganho econômico e na inserção dos produtos em mercados diferenciados.

Cachoeiras de Macacu

Cachoeiras de Macacu foi escolhida para o estudo por ser responsável pelo abastecimento de água de cerca de dois milhões e meio de habitantes na região metropolitana fluminense que habitam os municípios de Itaboraí, São Gonçalo, Niterói e parte dos municípios da região dos lagos. Cercada por uma área de proteção ambiental (unidade de conservação de uso sustentável) e por unidades de conservação de uso restrito como o Parque Estadual dos Três Picos, a cidade sofre com o uso intensivo de insumos, o qual é apontado como um problema para a qualidade ambiental, e principalmente para as nascentes.

Esse estudo tem como parceiros a Embrapa Solos (RJ), que vem realizando o mapeamento das transformações da cobertura vegetal da Bacia Guapi-Macacu e do assentamento, bem como o levantamento de solos; a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que tem trabalhado com o levantamento de pequenos mamíferos e aves na região; e Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), que vem auxiliando nas avaliações relativas à física do solos e na análise comportamental de vespas. O trabalho também conta com a participação da prefeitura de Cachoeiras de Macacu, por meio das secretarias municipais de Agricultura e Meio Ambiente.
Ana Lucia Ferreira (MTb 16913/RJ)
Embrapa Agrobiologia

Telefone: (21) 3441-1596
Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Organic Incaberry Farm Ecuador

An inside look at how our delicious Organic Dried Incaberries are grown, harvested and processed on their farm in Ecuador. Filmed by grower, David Bormeo, this video shows the faces behind the local community in Ecuador who are thriving on the universal success of this native South American fruit, now known as the lastest 'Superfood!' More on our website www.goodness.com.au

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Leite e água no cultivo de morangos orgânicos - Programa Rio Grande Rural

A prática da agroecologia e do cultivo de alimentos livres de agrotóxicos tem se intensificado no estado, já que os consumidores tem se preocupado com os malefícios que estes tóxicos trazem para a saúde. Pensando neste mercado, produtores de Arvorezinha, no Vale do Taquari, investem na produção de morangos orgânicos desde de 2012. Como a ideia surgiu e quais os procedimentos adotados por eles é o que você confere agora.

Jornalista Tiago Bald
Cinegrafista José Cabral
Arvorezinha - RS

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Seminario Internacional de Agroecologia em Porto Alegre



A Comissão Organizadora informa que, no site, que as pessoas precisam
formalizar sua inscrição gratuita no seminário, bem como nas Vivências
Agroecológicas.

http://www.emater.tche.br/site/seminario-agroecologia/

Em 2014, Ano Internacional da Agricultura Familiar, estaremos realizando o
XIII Seminário Internacional e o XIV Seminário Estadual sobre Agroecologia
cuja temática central será "Vivendo os princípios Agroecológicos".

Mais uma vez Emater/RS Ascar juntamente com outras organizações
governamentais e não governamentais, dedicam-se ao processo de construção
paradigmática para orientar estilos de agricultura de base ecológica e
estratégias de desenvolvimento rural sustentável.

Convidamos a todos e todas a participar! Inscreva-se gratuitamente
amendoim forrageiro

<http://www.emater.tche.br/site/seminario-agroecologia/formulario.php>.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Rota do Vale do Caí incentiva a #agroecologia

TURISMO Notícia da edição impressa de 04/08/2014


Além do sossego da região, os visitantes desfrutam de produtos orgânicos e aprendem técnicas de manejo rural
Adriana Lampert
ROTA SABORES E SABERES TURISMO/DIVULGAÇÃO/JC
Gastronomia a base de frutas é um atrativo do Rancho dos Bambus, em Bom Princípio
Gastronomia a base de frutas é um atrativo do Rancho dos Bambus, em Bom Princípio
Roteiros que incluem trilhas ecológicas, gastronomia farta, vistas paradisíacas, lazer e descontração integram a Rota Sabores e Saberes, que reúne 13 empreendimentos de quatro municípios do Vale do Caí. Mas a grande estrela do trajeto é a agricultura familiar sustentável, que tem atraído, desde 2007, inúmeros visitantes estrangeiros, além de grupos de estudantes e de terceira idade, famílias em busca de descanso e técnicos ou simples curiosos interessados em aprender sobre manejo agroecológico. Isso porque os passeios incluem o encontro direto com produtores, que têm sido responsáveis em difundir seus conhecimentos sobre o tema.

Base oficial da rota, as cidades de Bom Princípio, Harmonia, Tupandi e Montenegro oferecem ao turista mais do que a possibilidade de entrar em contato com a natureza e o paladar diferenciado e saudável dos produtos orgânicos – presente não só em frutas, como a laranja e o morango, mas também em geleias, licores e pratos típicos das comunidades predominantemente colonizadas por alemães, açorianos e italianos. Há ainda, no roteiro, passagens previstas por museus e locais históricos, onde a preservação da cultura permite ao viajante um rápido resgate de tradições e costumes centenários.

De acordo com uma das empreendedoras do roteiro, Adriana Arlete Mossmann Steffen, a característica mais forte das propriedades envolvidas é que todas mantêm suas atividades originais, focadas na produção limpa. “O turismo é só mais uma vertente do trabalho”, explica a empresária, que é proprietária do Rancho dos Bambus, em Bom Princípio, onde o atrativo principal é a gastronomia. Além de culinária típica da região (gastronomia alemã), oferecida em cafés rurais e almoços – sempre agendados antecipadamente – quem visita a propriedade não pode deixar de se deliciar com a degustação de morangos, que são cultivados em substrato. A passagem pela estufa onde a fruta é plantada inclui uma verdadeira aula sobre como funciona o sistema de produção. Situado próximo ao centro da cidade, o Rancho dos Bambus ainda oferece aos grupos de visitantes produtos coloniais de um empreendimento vizinho: a Família Mossmann. No cardápio, derivados da cana, geleias, pães e cucas.

Em Montenegro, o Sítio Steffen atrai turistas pela possibilidade de tranquilidade, silêncio e harmonia com a natureza. Para desfrutar das atividades no local, é preciso agendamento antecipado. Para se ter uma ideia da demanda, de outubro a dezembro de 2013, o empreendimento só não contou com visitantes durante sete dias de chuva. “Foi muito concorrido, diariamente estávamos envolvidos com a recepção”, recorda o proprietário, Jean Carlo Steffen. “Este ano, por causa da Copa, diminuiu um pouco. Mas a demanda é grande nos fins de semana.”

Com passeios de carroção pela propriedade onde a atividade principal é a citricultura, os turistas podem saborear frutas colhidas na hora, diretamente do pé, além de observar o trabalho e a produção orgânica, pescar nos açudes,  andar a cavalo e fazer trilhas a pé e de Jipe. No almoço são servidos carne de gado, porco, matambre, massa, aipim, arroz, feijão, diversas saladas e suco. À tarde, um café colonial com direito a pães, biscoitos, queijo, linguiça, mel, bolo, entre outros, fecham o dia com muita comilança. Tudo isso por R$ 28,00 por pessoa. “Ainda tem outras alternativas de lazer, como cancha de bocha e de futebol, e pracinha para as crianças”, destaca Steffen.

Segundo o empresário, a adesão ao projeto de abrir a propriedade para visitação faz parte do sonho de, no futuro, poder contar com a administração do filho. “Tem tido um bom retorno, e agrega renda. Com certeza faz a diferença, mas ainda queremos mudar algumas coisas e melhorar a divulgação.”

De acordo com proprietária do Rancho dos Bambus, a adesão dos turistas à Rota Sabores e Saberes deve se intensificar após consultoria que o grupo passou junto ao Sebrae/RS. “No início, houve uma demanda intensa, depois sofremos um período de queda. Mas agora, após a capacitação e apoio do Sebrae, com um material de divulgação mais qualificado, estamos apostando no aquecimento da demanda.”

Roteiro mostra funcionamento das propriedades

Principal responsável por difundir os roteiros integrantes da rota, a agência receptiva Estação Turismo, de Montenegro, costuma vender pacotes do produto para cerca de três a quatro grupos de visitantes por mês. “Nosso passeio inicia em Bom Princípio, passando por Harmonia, Tupandi, Pareci Novo (onde é feito apenas um City Tour) e Capela de Santana, para acabar em Montenegro”, resume a guia Rosane da Silva Antunes. Segundo ela, o valor do pacote de turismo agroecológico dependerá do número de pessoas no grupo, com preço médio em torno de R$ 175,00. O passeio dura em torno de um dia, mas pode ser feito em dois. Neste caso, os visitantes passam uma noite no Hotel Kleinsberg, a 1,2 mil metros do Centro de Bom Princípio. “A vista de lá é incrível, e o ambiente é silencioso e exuberante”, afirma Rosane.

Segundo a guia da Estação Turismo, o perfil dos turistas varia de acordo com o foco principal da viagem. “Tem muitos grupos de estudantes ou pessoas ligadas a intercâmbios técnicos, que vêm ao Vale do Caí para conhecer o trabalho feito na agroindústria local.” Exemplo de empreendimento que atrai este tipo de público é a cooperativa Ecocitrus, em Montenegro, que trabalha com produção, processamento, industrialização, comercialização e exportação de cítricos. “Estes cenários diferentes ajudam alunos de diversos cursos de especialização”, explica o gerente de Relações Institucionais da cooperativa, Ernesto Carlos Kasper.

Também a Agrofloresta do Inacinho, em Tupandi, que abriga uma plantação de citrus no meio da floresta, recebe muitas escolas. Lá os estudantes fazem caminhadas, e aprendem sobre o cultivo das frutas bem como o ciclo de vida dos sistemas agroflorestais, que alternam árvores de laranjas e bergamotas, com espécies de mata nativa. O proprietário, Inácio Rohr, abriu a casa aos visitantes, oferecendo almoço caseiro, suco e Spritzbier (bebida à base de limão) à vontade, e vendendo suas frutas, que podem ser levadas diretamente do pé, com a safra de inverno em franca produção. “É possível viver e ter lucro apenas com o cultivo ecológico”, garante Rohr. “Mas o mais importante é passar adiante esse conhecimento. Por isso gosto muito de receber as pessoas”, comenta.

Antigo moinho colonial é atração turística

Um dos pontos altos da Rota Sabores e Saberes inclui o resgate histórico possível em locais como a Casa da Atafona, que fica na localidade de Santos Reis, no interior de Montenegro. O proprietário, Martim Maurer, restaurou e reconstruiu um moinho e uma roda d’água, responsáveis pela produção de farinhas de mandioca, amendoim e milho, que remontam ao século XIX. Além disso, reabriu a antiga casa da família para expor documentos e fotos históricas, permitindo que hóspedes utilizem os objetos e utensílios de época.

“Aqui se pode dormir em uma cama de 150 anos, com mais qualidade que as camas de hoje”, garante Maurer. O local tem capacidade para hospedar 50 pessoas, e conta ainda com restaurante, onde é servida comida de Kerb alemão. Entre as atividades de lazer, o visitante pode optar por banhar-se em represas de água, percorrer trilhas ou fazer passeios de carroças. “Durante todo o ano, recebemos muitos turistas de outros estados, e inclusive de fora do País, como alemães e franceses.”

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