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sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Livro sobre abelhas sem ferrão no RS !




Há centenas de espécies de abelhas sem ferrão em regiões tropicais e subtropicais do mundo. Possuem grande diversidade de formas, cores e tamanhos, com exemplares medindo de 0,2 centímetro de comprimento até próximo de 2 centímetros. Aqui, são conhecidas algumas delas, destacando-se a jataí, a arapuá e a tiúba.

Também chamadas de meliponíneos, as abelhas sem ferrão formam colônias perenes habitadas tanto por algumas dezenas quanto por vários milhares de indivíduos. Em geral, constroem os ninhos dentro de cavidades já existentes, sendo que a maioria vive dentro de ocos de árvores. Algumas espécies gostam de instalar seus ninhos no solo, em cupinzeiros e em lugares altos.

Em cativeiro, as abelhas sem ferrão são criadas em caixas pequenas, que não exigem esforço físico e ocupam menos espaço. Por outro lado, com uma população reduzida, a produtividade da colônia da maioria das espécies, de 1 a 4 litros de mel por ano, é menor se comparada com a das abelhas com ferrão, que registra de 20 a 40 litros por ano.

Contudo, além de ter 10% menos de açúcar, o mel de abelha sem ferrão apresenta tipos diferentes de acordo com cada espécie produtora, ampliando o leque de opções para o mercado e agregando valor ao alimento, cujos preços no varejo variam de R$ 30 a R$ 100 por litro. Enquanto alguns são mais viscosos e doces, outros são mais líquidos e azedos.

quarta-feira, 24 de abril de 2019

Consórcios de espécies: lucro certo para pequenas propriedades



Milho mais leguminosa
O plantio de culturas consorciadas é uma prática da qual, principalmente o agricultor familiar não pode abrir mão. Com o consórcio o produtor minimiza os riscos de seu trabalho, em especial, onde as condições climáticas não são regularmente favoráveis. A monocultura não deve existir para ele, diversificar é uma questão de sobrevivência.

O cultivo de duas espécies numa mesma área, entre uma gramínea e uma leguminosa, conhecido como consórcio, é uma forma de aumentar a quantidade de nitrogênio no solo, através da fixação biológica do nitrogênio atmosférico pela leguminosa, com evidente aumento de produtividade pelas duas culturas.

Milho e feijão formam o consórcio mais antigo e também conhecido por pequenos agricultores, no entanto a incorporação de nitrogênio é pequena e as duas culturas têm ciclo curto, deixando o solo descoberto pelo restante do ano. O consórcio de milho com mucunas, feijão de porco ou feijão guandu tem se mostrado eficiente em diversos aspectos, principalmente para pequenos agricultores, no sentido de manter o solo coberto durante o ano todo, evitando a incidência de plantas daninhas e melhorando as propriedades do solo.
Gessi Ceccon, pesquisador da Embrapa Agropecuária Oeste, participa do programa e destaca  que, com o consórcio, o agricultor terá a produção de grãos e de sementes de adubo verde além dos benefícios que a leguminosa traz para o solo da sua propriedade. “Um dos grandes problemas das pequenas propriedades é adquirir essa semente de adubo verde. É difícil alguém que seja produtor de sementes de adubo verde. Aí está o diferencial que garante um lucro certo nesse modelo de consórcio”, explica.
crotalária
A produção de sementes de adubos verdes em consórcio com milho é uma tecnologia que pode viabilizar o cultivo de grãos nas pequenas propriedades, além de aumentar o aporte de matéria orgânica ao solo, com maior fornecimento de nitrogênio e incremento na produtividade das culturas.

2007/07/16
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Dalízia Aguiar
Email: dalizia@cpao.embrapa.br
Telefone: (67) 3425-5122
Embrapa Agropecuária Oeste

terça-feira, 23 de abril de 2019

CONTROLE ECOLÓGICO DE FORMIGAS



CONTROLE ECOLÓGICO DE FORMIGAS

Fernanda Yoneya




Junto com o verão chegam as formigas, ávidas em se abastecer de comida para enfrentar o inverno. E, para não ter prejuízos com as espécies cortadeiras (saúvas e quenquéns), é preciso controlá-las, pois cortam folhas e flores, acabando com hortas, pomares, lavouras, pastos e até árvores. Curioso é que as formigas não preferem um tipo de folha em especial - atacam plantas deficientes e fracas.

E, diferente do que muitos pensam, as formigas cortadeiras não comem as folhas. Elas cortam-nas e levam-nas para o formigueiro e, lá, sob condições de alta umidade e temperatura, produzem, a partir das folhas, um fungo que alimenta a colônia.

O produtor Roque Ataíde Rodrigues, de uma comunidade agroecológica em Santa Maria (RS), ainda se recorda dos prejuízos causados por formigas cortadeiras na área em que ele, com outras oito famílias, cultiva hortaliças, frutas, eucalipto, milho, soja, feijão e arroz e cria gado de corte e de leite e suínos.
'Chegamos a perder 80% de 36 mil árvores - entre nativas e eucaliptos - para as formigas.' Segundo ele, o nível de infestação era tão grande que, além das árvores, em um pomar com 1.400 pés de figo, as formigas acabaram com 40% da produção. Nos citros (tangerinas e laranjas), a situação não foi diferente: de cerca de 800 pés, 90% das árvores foram consumidas pelas cortadeiras.

Solução Ecológica
'Como adotamos na comunidade o cultivo agroecológico, isto é, sem o uso de venenos ou nenhum outro tipo de insumo químico, as perdas foram enormes. Mesmo assim, não desistimos da produção orgânica e fomos atrás de uma solução ecológica para controlar as formigas', explica Rodrigues. Os produtores da comunidade buscaram, então, informações sobre repelentes naturais de formigas e, com a assessoria técnica da Emater, desenvolveram um formicida natural, de baixo custo e com ótima eficiência no controle de cortadeiras.
'Testamos vários produtos e receitas, até que chegamos a esse pó 100% natural', diz Rodrigues. De acordo com o produtor, já era sabido que as quenquéns que levavam folhas de gergelim preto ao formigueiro morriam em poucos dias. Eles também conheciam o efeito repelente das folhas de mamona. Em relação ao coentro, observaram que as formigas que atacavam a horta não chegavam perto do tempero. 'Juntamos essas informações, fomos incrementando a fórmula e chegamos ao formicida ecológico', conta.
Segundo o produtor, o coentro e o gergelim são cultivados na comunidade e as folhas de mamona são colhidas nos brejos próximos. Apenas a cal virgem e o enxofre são comprados fora. 'A cal e o enxofre são produtos baratos e vendidos em qualquer loja de produtos agropecuários. Isso permite obter um produto extremamente barato', afirma. 'E, como a infestação não volta, a necessidade de aplicação vai diminuindo ao longo do tempo.'
A utilização do formicida ecológico deu tão certo que, hoje, os produtores quase não vêem cortadeiras na área cultivada com hortaliças. 'O resultado foi altamente satisfatório e, há cerca de seis anos, não houve mais problemas com cortadeiras, especialmente com a cortadeira mineira, que se aprofunda no solo e faz galerias debaixo da terra', fala o técnico agrícola Olímpio João Zatta, da Emater de Santa Maria. 'Além disso, trata-se de um produto ecológico, que não agride a natureza.'
Os efeitos do pó elaborado pelos produtores e pela Emater surgiram imediatamente após a aplicação. 'No dia seguinte as formigas já apareceram mortas', conta Rodrigues. De acordo com o técnico Zatta, o pó tem forte efeito repelente e age no formigueiro, desorganizando a colônia. 'As formigas ficam amuadas e morrem. O formigueiro desaparece', garante o técnico Zatta.

Soluções caseiras podem funcionar
Antes da utilização do formicida ecológico, os produtores da comunidade gaúcha usavam folhas verdes de gergelim, que, levadas ao formigueiro, matavam a colônia em até cinco dias. O gergelim produz um fungo tóxico às cortadeiras. "Descobrimos também que esterco fermentado, de bovinos, aves ou suínos, também acaba com as quenquéns", afirma o agricultor Rodrigues.
Além do gergelim plantado próximo a locais atacados, há outras receitas caseiras de controle de formigas, como jogar água quente ou água misturada com detergente no formigueiro; cultivar no jardim ou no quintal menta, alho, manjerona, lavanda, absinto e cravo-da-índia, que têm efeito repelente; no sítio, colocar galinhas d'angola, predadores naturais de cortadeiras; fumegar no olheiro a mistura queimada de serragem, óleo de gergelim e de mamona, ou despejar cal virgem e água, entre outras receitas naturais.
"Aplicar inseticidas é mais rápido e prático, mas é preciso considerar os riscos de contaminação ambiental e em relação à saúde humana", acredita o produtor Rodrigues. Por isso, ele aconselha: "Se for possível e as condições permitirem, a melhor saída é adotar uma receita caseira e natural, que pode ser tão eficiente quanto um produto químico e tem a vantagem de não oferecer riscos ao ambiente e à saúde humana", completa Rodrigues.

SAIBA MAIS: Emater/RS de Santa Maria,
tel. (0--55) 3221-7961

terça-feira, 7 de agosto de 2018

Plantei uma muda de CAFERANA no sítio. Conheces??

Fonte: Site Viveiro Ciprest
Cereja Silvestre ou Caferana ( Bunchosia armeniaca )

CEREJA SILVESTRE ou CAFERANA

( Bunchosia armeniaca ) - RNC 29607


Também conhecida como Fruta Manteiga de Amendoim, a Cereja Silvestre ou Caferana é uma arvoreta frutífera nativa da América do Sul andina que produz lindos frutos de coloração laranja avermelhada, possui polpa cremosa de coloração vermelha de sabor doce.

Seus frutos podem ser consumidos in-natura, porém é aconselhável colher estes quando ainda estão de coloração laranja, e uns 3 dias depois, quando adquirirem coloração vermelha, é o ponto ideal para consumo. Também podem ser utilizados para doces, geleias, molhos entre muitas outras receitas. É considerada uma Planta Alimentícia Não Convencional (PANC).

Arvoreta de pequeno porte, não passa de 4 metros de altura. É uma ótima opção para cultivo em pomares, pequenos quintais ou até mesmo para arborização urbana. Também pode ser cultivada em vasos grandes.

Planta erroneamente vendida como guaraná de árvore. De fácil cultivo, deve ser plantada a pleno sol ou meia sombra. Gosta de solos férteis e úmidos, porém com boa drenagem. Começa a frutificar em 2 a 3 anos após o plantio da muda.

Mudas desta espécie são comercializadas pela Ciprest. www.ciprest.com.br

Veja mais fotos abaixo:


Detalhe dos frutos

Detalhe de penca de frutos

Detalhe de arvoreta carregada de frutos

Galho de arvoreta carregada de frutos

Detalhe de uma Cereja Silvestre utilizada na arborização urbana e frutificando em grande quantidade

Veja mais sobre a Cereja Silvestre e seus usos culinários no Blog Come-se da nossa amiga Neide Rigo, clique aqui

terça-feira, 26 de abril de 2016

Palestra sobre "Manejo Ecológico de Pragas" pela web

Palestra sobre "Manejo Ecológico de Pragas" com o professor Dr. Fábio Dal Soglio.

Ocorrerá dia 26 de abril na sala 10 do Prédio Central (amarelo) às 16h30.

A atividade é parte da disciplina Agroecologia Aplicada do curso de Agronomia, 

ministrada pelo profº Fábio Dal Soglio, aberta ao público.

Será transmitida através deste link https://mconf.ufrgs.br/webconf/agroecologia-aplicada


Att.
Grupo UVAIA
"Uma Visão Agronômica com Ideal Agroecológico"

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