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terça-feira, 12 de agosto de 2014

A agricultura tem, de muito, sido a âncora econômica

Leitura e Critica
Eleições e o médio produtor rural
Ciro Antonio Rosolem



A agricultura tem, de muito, sido a âncora econômica

Apesar do aborrecimento pela propaganda eleitoral gratuita no rádio e TV, ela traz esperança: chance de trocar pessoas, pensamentos, objetivos, enfim, mudança de políticas públicas. A agricultura brasileira precisa disso. E a urgência vai muito além do problema de logística. A agricultura tem, de muito, sido a âncora econômica. Cresceu embalada por tecnologias, investimentos, por vezes com preços internacionais atrativos. Mas novos tempos se avizinham. Até agora, crises de preços baixos foram vencidas com aumentos na produtividade, mas este elástico está quase no limite. Não deve ser mais esperado crescimento significativo na produtividade.

Grosseiramente, pode se dividir os produtores rurais em três “tamanhos”. Os pequenos (enquadrados como familiares), os médios e os grandes. Os pequenos, bem ou mal, vêm sendo assistidos, muitas vezes subsidiados por programas governamentais. Não quero aqui discutir o uso de recursos públicos em assentamentos que, muitas vezes, se configuram como duvidosos. Os programas existem. Os grandes, por sua capacidade econômica e gerencial, mais sua escala de produção, têm conseguido produzir a custos muito competitivos. E os médios?

Os agricultores médios constituem vasta legião, responsáveis por significativa parte da produção. Vivem, trabalham, se divertem em sua cidade. Compram na revenda da esquina, nas lojas locais, contratam os profissionais do interior. Muito diferente das grandes empresas agrícolas. Assim, em função de sua escala de produção, seu produto é mais caro. Sua competitividade é menor no mercado. Por isso a agricultura de médio porte vem diminuindo de tamanho. Em algumas regiões, as cooperativas têm mantido o médio agricultor. Mas, onde estão os programas e as políticas públicas deste segmento? 

Nota-se aumento no número de grandes grupos, inclusive com empresas de capital aberto, atuando na agricultura brasileira. Isso tem trazido competitividade. Enquanto os preços internacionais estiverem altos, há esperança para os médios agricultores, mas isso deve mudar. Então, o que será daqueles que estão sendo expulsos da atividade? É isso que queremos? De um lado grandes empresas agrícolas, muito eficientes e de outro o agricultor familiar muitas vezes subsidiado? No meio de um deserto? Qual a consequência para a economia da maioria dos municípios?




Eleições: tempo de discussão de ideias e de mudar políticas. Quem encampa a defesa do médio produtor rural?
Correio Riograndense 5406

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Em Clima de Copa do Mundo, Feira da Agricultura Familiar vai divulgar os produtos gaúchos no Centro de Porto Alegre

A partir desta quinta-feira(12) até o próximo dia 29, a Feira da Agricultura Familiar Sabor Gaúcho entra no ritmo da Copa do Mundo. A feira vai funcionar no armazém B1 do Cais Mauá, no Centro de Porto Alegre. A ideia da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, criadora do evento, é atrair os turistas e a população em geral para conhecer os produtos da agricultura familiar do Rio Grande do Sul. Duas televisões serão instaladas no local para que o público também possa torcer durante os jogos. Aproximadamente 120 empreendimentos familiares comercializarão seus produtos durante a Feira em 45 estandes que serão utilizados de forma rotativa. Dois tradutores auxiliarão os turistas presentes na feira, sendo um de língua inglesa e outro de língua alemã.

A Trensurb vai auxiliar na divulgação com a colocação de cartazes nos 22 pontos de acesso de usuários da linha, e mais um na estação Aeromóvel do Aeroporto Salgado Filho. Também em parceria com a Feira Sabor Gaúcho, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas organizará, no mesmo pavilhão, o Paradouro Gaúcho, para a comercialização de empreendimentos vinculados ao grupo. Uma loja de roupas e outra de artesanato rural, além de um Chimarródromo, preencherão o espaço.
Na mesma linha, o Quiosque Brasil Orgânico e Sustentável será instalado na área externa do Cais, no formato de container, e neste espaço estarão presentes seis cooperativas representantes da agricultura familiar de várias regiões do Brasil e dos seis biomas brasileiros.

12 passos para começar uma horta comunitária


A popularidade das hortas comunitárias só cresce a cada dia. O CicloVivo já noticiou diversos exemplos espalhados pelo Brasil e pelo mundo. Se você deseja iniciar um desses projetos em seu bairro ou cidade, mas ainda não sabe como começar, nós separamos os 12 primeiros passos para tirar a ideia do papel e torna-la realidade. As dicas foram publicadas no site TreeHugger e dadas por Elizabeth Johnson, uma canadense que transformou uma área industrial de Ontário em uma famosa horta que conta com a participação de 15 famílias.
1. Comece a falar sobre uma horta comunitária
Antes de plantar a semente, plante a ideia. Converse com pessoas de sua comunidade e fale sobre os benefícios e todas as vantagens que uma horta comunitária pode trazer. Deixe que eles percebam a sua vontade em fazer acontecer e sejam contagiados por isso.
2. Encontre o espaço ideal
Em grandes cidades as áreas livres estão cada vez mais escassas. Mas, se for possível analise as opções e escolha a melhor. O terreno ideal é plano e ensolarado. O solo não precisa ser perfeito, pois ele pode ser substituído por terra nova sem a necessidade de grandes alterações ou investimentos.
3. Pesquise se existe algum tipo de subsídio na sua região
Algumas prefeituras disponibilizam sementes, ferramentas e até instrutores para ensinarem as primeiras técnicas. Existem também ONGs e coletivos que ajudam os novos agricultores. Pesquise e aproveite os benefícios que essas trocas podem gerar.
4. Tenha camas individuais
Dessa forma, cada família ou pessoa é responsável por seu próprio cultivo. No entanto, deixe as sementes e as áreas de plantio de ervas disponíveis para todos os participantes.
5. Inicie um sistema de compostagem
Um sistema simples é a composteira caseira ou minhocário. Ela pode ser feita pelos próprios participantes. O adubo produzido por este sistema é usado na plantação e substitui os fertilizantes industriais. Clique aqui e saiba como fabricar o seu próprio minhocário.
6. Dê liberdade aos participantes
Cada pessoa pode escolher o que será plantado no seu espaço. Além disso, é legal incentivar os participantes a criarem suas próprias mudas para que possam trocar uns com os outros e ter mais variedade no plantio.
7. Faça uma cerca
A restrição não deve ser feita para impedir a entrada da comunidade, visitantes ou tornar a horta um espaço segregado. A cerca é uma opção apenas para manter animais domésticos, como cães e gatos, longe do plantio. Essa medida deve preservar a plantação e evitar estragos no solo.
8. Tenha regras
Em hortas comunitárias é ideal ter um planejamento. Escalas que determinam dias e horários dos responsáveis pela rega das plantas, por exemplo, é algo essencial. Isso evita que o local receba água de mais ou de menos. Mutirões de plantio e limpeza também são sempre bem-vindos.
9. Pode ser necessário a criação de um conselho informal
Em alguns casos é necessário que haja uma liderança que ajude a manter a horta sob-controle e esteja apto e disposto a resolver atritos, receber sugestões e criar novas soluções para elevar a qualidade da horta urbana.
10. Convide pessoas experientes para conversar com a comunidade
Receber bons conselhos e trocar experiências é essencial para manter o grupo unido e melhorar o plantio. Além disso, a participação de palestrantes tente a incentivar ainda mais a comunidade.
11. Torne o seu espaço atraente
Isso também inspira muito a comunidade e atrai novos participantes. Afinal, quem não gosta de estar um local agradável?
12. Compartilhar refeições comunitárias no jardim
Este é um jeito especial de comemorar a colheita, os árduos meses de trabalho. Além disso, é sempre gostoso dividir uma refeição com a família e os amigos.
Redação CicloVivo
http://ciclovivo.com.br/noticia/12-passos-para-comecar-uma-horta-comunitaria

domingo, 13 de abril de 2014

Síntese VIII CBA-Agroecologia

Em novembro de 2013, Porto Alegre sediou o VIII Congresso Brasileiro de
Agroecologia (CBA-Agroecologia), principal evento sobre o tema no
Brasil, espaço fundamental para a consolidação do conhecimento
acadêmico, científico e empírico em Agroecologia. Veja como foi o
congresso, nesta breve síntese.
A trilha sonora do vídeo é composta
por: Lavrador, de Giancarlo Borba; Canção da Terra, de Pedro Munhoz; Lua
Nova Temporal, de Roger Canal.
Produção: Fita Rec
Para saber mais sobre VIII CBA-Agroecologia: http://goo.gl/ZJoEOK

domingo, 30 de março de 2014

Hortas orgânicas nas favelas da Maré

Por Favela 247 – O jornal Maré de Notícias publicou reportagem sobre hortas comunitárias na Maré. Elas são fruto do projeto Hortas Cariocas, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, que está presente em 30 favelas e na rede municipal de ensino. A produção é dividida entre as escolas, creches municipais e moradores, e parte do lucro da produção que é comercializada é utilizada em melhorias na horta.
Os alunos que visitam o projeto aprendem sobre alimentação saudável e a plantar seu próprio alimento. Eles também são incentivados a levar mudas para iniciar suas próprias hortas em casa.

Por Rosilene Miliotti, para o Maré de Notícias
Da horta para o prato
Bertália, alfavaca, cidreira, coentro, jabuticaba, maracujá – tudo cultivado aqui na Maré
Produtos orgânicos são caros e não são encontrados na favela? Os moradores da Maré não têm mais desculpa e já podem se alimentar com produtos saudáveis. Maria Euzete da Costa Pequeno e Antonio Roberto Gomes da Rocha, ambos moradores da Baixa do Sapateiro, cuidam do projeto Hortas Cariocas da Vila Olímpica da Maré (VOM).
Junto com a professora da oficina naturista, Débora Matos, eles recebem alunos do 1º ao 3º ano das escolas públicas da região e lhes apresentam o processo de cultivo das hortaliças. Para Débora, o contato das crianças
com a horta já apresenta resultado. Algumas já trocam biscoitos por frutas e aprenderam que tomate não dá em árvore. A oficina naturalista é uma atividade do projeto Educar Pelo Esporte, parceria entre a Petrobras e a prefeitura do Rio de Janeiro. “Mostramos às crianças como lidar com a terra. Na horta a gente planta e colhe os frutos. Falamos sobre alimentação saudável, sobre os tipos de espécies e folhas. Estimulamos também que eles levem mudas para plantar em casa”, explica Débora.
Maria Euzete diz que mexer com a terra é uma terapia. Ela sonha com uma horta grande para poder vender a preço de custo para o morador. “Uma vez, a professora Débora falou para as crianças me perguntarem Bertália, alfavaca, cidreira, coentro, jabuticaba, maracujá – tudo cultivado aqui na Maré sobre a horta; me senti muito importante. No final, as crianças estavam me chamando de professora. Todo mundo me abraçou e me beijou”,
conta, toda sorridente.
Antonio, por sua vez, traz o conhecimento de quem trabalhou com a terra desde criança. “Na Paraíba (de onde veio) não tinha essas coisas de adubo orgânico, era esterco de vaca. Aqui tivemos que cercar porque as crianças pisam no canteiro, fica cheio de marca de pé na terra, sem contar que acabam arrancando as plantas”, revela ele, pedindo mais consciência para a garotada.
Helio da Silva, morador da Vila do João, começou como encarregado da horta e hoje é jardineiro da VOM. Ele sente saudade de mexer com as frutas e verduras, mas cita a falta de material para melhorar a horta. “Precisamos do sombrite (tela de proteção) em cima da horta porque esse sol acaba com as plantas. Além disso, sementes, mudas, terra e garrafa pet também ajudam a acelerar o trabalho”, recomenda ele.

Gostou? Pode levar pra casa!
O projeto da VOM existe há 3 anos, mas ainda não é uma horta comunitária, embora este seja o objetivo. Já a que funciona no Ciep Samora Machel, em frente à VOM, distribui o que produz para a escola, prefeitura e moradores. José Maria, que cuida da horta, não cobra nada, mas aceita ajuda de quem puder doar sementes, terra ou dinheiro para que ele possa comprar material.
O Hortas Cariocas é um projeto da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e está presente em 30 comunidades e na rede municipal de ensino. Parte do que é produzido é dividido entre as escolas, creches municipais e moradores, podendo ser comercializado. Parte do lucro é reinvestido na própria horta.
Os alunos visitam o projeto e aprendem sobre alimentação saudável. Eles plantam e colhem o seu próprio alimento e levam algumas mudas com objetivo de iniciar uma pequena horta em casa.

quinta-feira, 20 de março de 2014

Sítio é capaz de sustentar 5 pessoas??



Gerar renda suficiente pra manter uma família com apenas um hectare de terra. A proposta vem de um instituto de Pirenópolis, em Goiás, que desenvolve projetos de sustentabilidade.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Trilhas do Sabor - Morangos de Estiva ou na vertical. veja o vídeo




O Trilhas do Sabor vai à cidade de Estiva mostrar o cultivo de morangos orgânicos e conhecer 

uma forma de plantação do produto ainda pouco usada: a plantação vertical que, segundo os 

pesquisadores, evita que as pragas danifiquem as frutas.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Dia de campo na TV - Energia eólica como alternativa para pequenas propr...

O sistema de microaspersão acionado por cataventos permite uma aplicação freqüente de pequenas quantidades de água, que se ajusta à taxa de absorção de água pelas plantas cultivadas.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Criatividade do professor Pardal: Para capina nas culturas de linha para a remoção de ervas daninhas com raízes rasas.

Bom dia! Recebi em um email, a foto desta ferramenta. Parece ser muito útil. 
Alguém sabe se existe fabricação de similar no Brasil??
Por favor avise.
 
Para capina nas culturas de linha para a remoção de ervas daninhas com raízes rasas.
 Foi projetado ergonomicamente para fácil operação.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

SDR realiza atividade comemorativa à Produção Agroecológica em Viamão - COPERAV

Participei desta visita ao assentamento filhos de Sepé, foi uma visita muito interessante!





Criado em 1998, o assentamento Filhos de Sepé abriga 376 famílias, divididas em 4 setores. A vasta área, onde inclusive há uma reserva ecológica intocável, não tinha nada além de grama selvagem. Se hoje você pode escutar o som dos pássaros e caminhar entre frutíferas árvores, dificilmente imaginará que havia apenas duas delas quando os assentados chegaram. Com um área total de 7000 ha, incluindo a reserva de aproximadamente 2000 ha , localizada no banhado do pacheco. Produzem em 1500 ha arroz orgânico e algumas famílias cultivam hortas orgânicas, até com entrega de cestas de produtos. Outras tem pomares, outras são artesãs com trabalho em lã e outros materiais.

A COPERAV tem uma agroindústria produzindo bolachas, biscoitos e outros produtos, pretendem construir um moinho para produzir farinha de arroz. Assim querem incorporar este ingrediente em seus produtos.

Comercializam seus produtos com 80 escolas da região, atingindo aproximadamente 2000 crianças.

Existe um projeto para estas visitas ao assentamento serem mensais, se você concorda ou quer mais informações acesse: http://coperav.com.br/

Viamão - Águas Claras - RS 040 - Rua Florestan Fernandes, 60 - FONE:99054107

Agroecologia será o tema central da atividadeAgroecologia será o tema central da atividade
No próximo dia 17 de outubro, será promovida pela Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR) uma atividade comemorativa à Produção Agroecológica de Alimentos no Assentamento de Reforma Agrária Filhos de Sepé, localizado no município de Viamão. O evento proporcionará visita em áreas de produção agroecológica, ato e almoço de encerramento com alimentos orgânicos.
Participam da organização deste evento a Cooperativa de Prestação de Serviços Técnicos Ltda. - COPTEC, Assentamento Filhos de Sepé/Viamão, EMATER/RS – ASCAR, e Departamento de Desenvolvimento Agrário – DDA.
A atividade é uma alusão ao Dia Mundial de Alimentação, estabelecido pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) para o dia 16 de outubro, com o tema “Sistemas Alimentares Sustentáveis para Segurança Alimentar e Nutricional”. No Rio Grande do Sul, para comemorar esta data, diversas entidades governamentais e da sociedade civil promovem a Semana da Alimentação, de 14 a 20 de outubro de 2013.
A SDR convida a todos a vivenciar diretamente com os envolvidos na produção de alimentos sustentáveis, que promove a preservação ambiental e o fortalecimento das comunidades de pequenos agricultores.

Programação:
9:00 – 12:00hs
Visitação em áreas de produção agroecológicas (hortaliças e arroz irrigado) e agroindústria.
12:00 – 12:40hs
Ato e apresentação de ações relacionadas a produção de alimentos desenvolvidas nos assentamentos.
12:40 – 13:30hs
Almoço de encerramento com produtos orgânicos.
Localização:
Assentamento Filhos de Sepé - Sede Social do Setor “A”
RS 040, Km 21, Parada 72 – 600m pela estrada de terra
Viamão/RS

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Abóboras ou cucurbitáceas, sementes crioulas

Reportagem explica o que são cucurbitácias e apresenta o trabalho da Embrapa com os produtores de Pelotas
e Rio Grande, no R.G.do Sul, na conservação de sementes crioulas

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Agricultura urbana no programa de Gabeira


Veja este programa que apresenta dois exemplos de sucesso na agricultura dentro das cidades. Cidades sem fome e horta das corujas.



 clique na figurae assista

http://bandnewstv.band.uol.com.br/colunistas/coluna.asp?idc=182&idn=660769&tt=capital-natural&tc=agricultura-urbana


São Paulo, uma metrópole superlativa, composta por números imponentes que retratam sua grandiosidade, riquezas e também diferenças. Uma cidade que somada a demais 38 municípios formam a região denominada de A Grande São Paulo, o que lhe confere o título de quarta maior do mundo, com 19 milhões de habitantes, sendo que só a cidade de São Paulo abriga 11 milhões de pessoas.
É dentro deste contexto humano que convivemos diariamente, inseridos num cenário de contrastes onde coabitam riqueza e pobreza. E é dentro dessa realidade que a Organização Cidades sem Fome, através do Projeto de Agricultura Urbana e Hortas Comunitárias, busca superar essas diferenças, trabalhando para diminuir a insegurança alimentar e nutricional de comunidades em situação de vulnerabilidade social.
Reduzir a fome e o desemprego por meio de programas de agricultura urbana e hortas são contribuições importantes para o futuro da sustentabilidade das nossas cidades. Essa é a nossa missão, e a sua participação e engajamento tem papel fundamental em toda essa envolvente história de responsabilidade e cidadania.

http://cidadessemfome.org/pt/
Gärten in Sao Paulo
21 núcleos de hortas implantados, mais de 700 pessoas diretamente beneficiadas, perto de 4.000 pessoas indiretamente beneficiadas, 48 cursos de capacitação profissional ministrados.
 

Algumas dicas para plantar na Horta das Corujas

Nossa horta fica num espaço público e por isso todos são bem-vindos para plantar, colher ou apenas passear. Mas precisamos criar alguns acordos de convivência que evitam conflitos e frustrações.
O momento de colocar uma semente ou muda na terra é realmente mágico e todos adoram.  leia mais....

sábado, 29 de junho de 2013

Cerco aos agrotóxicos no RS !!

Supermercados gaúchos aceitam rastrear frutas, verduras e legumes

Associação do setor anunciou que pretende buscar acordo com o Ministério Público para identificar os produtores dos hortigranjeiros vendidos pelas redes


Supermercados gaúchos aceitam rastrear frutas, verduras e legumes Ricardo Duarte/Agencia RBS
No Estado, 25% das amostras analisadas têm resíduos acima do limite permitido, apontam dados da Anvisa Foto: Ricardo Duarte / Agencia RBS
Depois de o Ministério Público (MP) iniciar uma ofensiva judicial para tentar obrigar as 10 maiores redes gaúchas de supermercados a cumprir a norma técnica estadual de 2005 que exige rastreamento dos hortigranjeiros, a entidade que representa o setor decidiu ontem buscar uma conciliação.
A iniciativa da promotoria especializada de defesa do consumidor, somada ao programa de análise de resíduos de agrotóxicos em verduras, frutas e legumes, busca identificar produtores que aplicam químicos de forma irregular nos alimentos consumidos in natura.
Apesar da posição da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) em tentar um acordo, o MP sustenta que decidiu ingressar com as ações porque as empresas e a entidade se negaram a assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que formalizaria a adesão às regras.
— Estamos entrando em contato com o MP e pedindo uma audiência. Houve um mal-entendido. A Agas quer colaborar. Nossa posição também é de defender o consumidor — diz o presidente da Agas, Antonio Cesa Longo.
Para o dirigente, como foi iniciado o monitoramento dos hortigranjeiros na Ceasa, onde pequenos e médios mercados se abastecem, a tarefa fica facilitada. Os grupos maiores, diz Longo, já têm fornecedores identificados.
Mesmo estranhando a nova posição, o promotor Alcindo Bastos, à frente do caso, considera o recuo positivo:
— Um acordo é sempre possível. Para nós, é interessante. Mas precisamos de uma rastreabilidade de fato. A Agas foi enfática (à época das negociações sobre o TAC) e não houve consenso.
A entidade, por sua vez, questiona a iniciativa do MP de acionar somente as maiores redes. Segundo Alcindo, foi apenas uma estratégia inicial para, posteriormente, forçar outros varejistas a cumprirem a norma. Duas decisões judiciais saíram até agora. Uma, referente à rede Asun, foi favorável ao MP. Na outra, contra o Carrefour, o despacho beneficiou a rede.
A importância de identificar a origem do produto com inconformidade é fazer com que as propriedades sejam fiscalizadas e os erros de aplicação de químicos corrigidos, explica Suzana Nietiedt, coordenadora do Programa Estadual de Monitoramento de Hortigranjeiros.
— Se não chegarmos ao produtor, não resolveremos o problema — diz.
No Estado, 25% das amostras coletadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apresentam resíduos acima do limite, produtos proibidos ou não permitidos para a cultura. As coletas da Ceasa, ligadas a outra iniciativa, começaram em maio e os resultados ainda não saíram.
O consumo de alimentos contaminados com agrotóxicos ao longo dos anos é relacionado, por exemplo, ao aparecimento de câncer.

MP não aceita adotar programa do setor
Enquanto negociavam com o Ministério Público (MP), as redes propuseram a utilização do Programa de Rastreamento e Monitoramento de Alimentos (Rama), criado ano passado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Apesar de também prever o acompanhamento dos resíduos de agrotóxicos e rastreamentos de frutas, legumes e verduras, o modelo não foi aceito.
— Sem a assinatura do TAC não haveria previsão de multa em caso de descumprimento e várias informações não seriam repassadas ao MP. Seria uma espécie de autocontrole — ressalta o promotor Alcindo Bastos.
Como o programa da Abras prevê a adesão espontânea dos supermercados, até agora apenas 20 redes de Santa Catarina e do Rio Grande do Norte participam, com a inclusão de 230 fornecedores monitorados.
Conforme a entidade nacional, supermercados do Pará e do Maranhão mantêm tratativas para se incorporarem ao programa de rastreamento.
Campeões de irregularidades

Percentual de amostras com resultados insatisfatórios no Estado, segundo a Vigilância Sanitária
Pimentão: 83%
Pepino: 80%
Morango: 60%
Cenoura: 60%
Couve: 50%
Alface: 50%

fonte:
ZERO HORA

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Macadâmia para o mercado interno - Record News Rural


Enviado em 04/03/2011
Pequena e saborosa, a macadâmia é considerada a noz mais nobre do mundo. Apesar de toda essa fama, o alimento não é íntimo da maioria dos brasileiros. Mesmo assim, um produtor de Jaboticabal aposta no mercado interno para vender toda a produção.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Arroz ecológico e agroindustrialização no assentamento Filhos de Sepé - ...





Os agricultores do assentamento Filhos de Sepé, em Viamão, têm todos os motivos para comemorar. Neste ano, estão colhendo uma baita safra de arroz ecológico. E as agricultoras vão muito bem na agroindústria de panificação. E já pretendem beneficiar os hortigranjeiros, e vender para a alimentação escolar.

Jornalista Taline Schneider
Cinegrafista José Cabral
Viamão - RS

sábado, 30 de março de 2013

Tecnologias simples ajudam agricultores a conviver com a seca

Associações ajudam agricultores a usarem técnicas de baixo custo.

Do Globo Rural
4 comentários
Terra seca, pouco pasto, açudes e barreiros sem água. A estiagem não dá trégua. O semiárido da Paraíba vem sofrendo com a forte estiagem desde o ano passado.
Em março, deveria estar em plena época de chuvas, o chamado inverno, que vai até meados do ano. Deveria, mas o que choveu até agora ainda não foi suficiente para animar os produtores para o plantio.

Os efeitos da pior seca dos últimos anos se propagaram por toda a região. Foram sentidos em maior ou menor intensidade pelas famílias. Em tempos difíceis assim, o que faz toda a diferença é a tecnologia. Adaptada, simples, mas muito eficaz.

Arenilson de Souza e Marinalva moram em um lote de 12 hectares, em um assentamento em Remígio. Como muitos pequenos produtores da região, também sentiram os efeitos da seca, mas estão conseguindo passar por esse período difícil graças às técnicas que aprenderam em treinamentos com associações e trocas de experiências com outros produtores.
Eles usam a palma pra alimentar os animais e a produção aumentou bastante depois que Marinalva aprendeu em um curso que deixar a criação de galinhas na lavoura só faz bem. “A vantagem é porque as galinhas acabam adubando a palma. A galinha ficar no cercado dá uma qualidade de vida melhor pra ela”, explica a agricultora.
Com a ajuda de uma associação, eles construíram duas cisternas - uma para o uso da família e outra para os animais e para aguar as plantas. Também em um curso, eles conheceram a técnica do canteiro econômico. Uma camada  de lona plástica é enterrada para reter a umidade por mais tempo no solo. Assim, dá pra cultivar frutas e hortaliças usando menos água. Também há canteiros que garantem o aproveitamento da água. “Eu molho as plantas de cima, a água cai e já molha as debaixo”, explica Marinalva.

Uma barragem é a principal fonte de abastecimento do sítio. Ela conseguiu atravessar o longo período de estiagem e foi a salvação para o casal de agricultores, Marinalva e Arenilson Souza, e de mais 14 famílias vizinhas.


Foi com a ajuda dos técnicos que Arenilson ampliou a barragem que hoje atende tanta gente. Também foi assim com as outras técnicas que aprendeu ao longo desses anos. Por onde se anda na região, tem um pouquinho do conhecimento e de tecnologia. “A ajuda de algumas pessoas mostrou que seria melhor usar essas tecnologias”, conta o agricultor.
Marinalva consegue melhorar ainda mais as coisas no sítio. Toda semana, ela leva tudo que produz nas hortas para uma feira em Remígio. “Aqui foi um meio de eu ter meu dinheirinho e melhorar a qualidade de vida em casa, com meus filhos. Me sinto valorizada”, diz.
Os agricultores recebem orientação técnica de órgãos oficiais ou de ONGs - Organizações Não-Governamentais, como a ASPTA, uma entidade de apoio à agricultura familiar e a agroecologia.

“Os agricultores vêm demonstrando que a partir das suas experiências, a melhoria da qualidade de vida vem acontecendo no campo. Estão desenvolvendo estratégias que permitam a melhor convivência com essa região seca”, avalia Emanoel Dias, agrônomo – ASPTA.
Os agricultores, Luiz Souza e Eliete, são outro exemplo de pequenos agricultores que usam a tecnologia para enfrentar as dificuldades causadas pela seca. Eles vivem em um sítio de 35 hectares, em Solânea, onde plantam feijão e milho. Além da criação de gado, ovelhas e as cabras que dão o leite para o sustento da família.
Parte do alimento dado aos animais vem da palma que o agricultor plantou  consorciada com algumas árvores e plantas nativas. Só com essa mudança de manejo, o resultado foi surpreendente.

“A palma é uma das plantas que requer um pouco de sombra, porque na época em que a gente pega uma seca terrível, a palma fica quase morrendo. Tendo essas outras culturas, mororó, feijão bravo e outras diversidades de plantas nativas, faz com tenha uma produção maior de palma no próprio terreno”, afirma o agricultor.
Luiz Souza aprendeu outra técnica para alimentar o gado em plena seca. Uma silagem foi feita com palha de milho e sorgo, colhidos no ano passado. Já está no fim, mas ainda garante comida no cocho enquanto a chuva não chega no pasto.
Quando a água chegar, nada melhor do que manter o solo preparado. Por isso, o agricultor aprendeu a técnica da cerca de pedra. “Ela serve de barramento pra não entupir o depósito de água e também pra evitar erosão. No decorrer do tempo, a propriedade vai ficando cheia de erosão e sem esse manejo, nos traz prejuízo, porque a terra, a cada ano, vai enfraquecendo cada vez mais”, comenta.

Outra técnica adotada no sítio é a cerca viva, com dupla função. “Ela serve de quebra vento e de alimentação para os animais. Fica muito mais barato e o meio ambiente agradece”, explica o agricultor.
Duas cisternas garantem o abastecimento de água da casa. Para o gado e a lavoura, Luiz conta com imensos tanques de pedra, formados com a água da chuva e adaptados para o armazenamento. Não tem bomba nem motor, a água desce por gravidade para as torneiras da casa.
São tecnologias simples como estas que estão garantindo ao Luiz e Eliete um bom estoque de comida na despensa. A mesa é farta, mesmo em época de seca severa. “Se não fosse essa tecnologia e o trabalhado junto às essas organizações, há doze anos, acho que a gente não tava nem produzindo mais na própria propriedade, porque a terra já estaria enfraquecida e a produção estaria a zero”, avalia Luiz Souza.
Apesar da chuva ter voltado em algumas partes do Nordeste, 198 municípios da Paraíba ainda estão em estado de emergência por causa da seca, segundo o Ministério da Integração Nacional. Em todo o semiárido nordestino, são quase 1.300 municípios.
 

sexta-feira, 22 de março de 2013

Video: Embrapa ensina a criar galinha caipira



Matéria importante da Embrapa ensinando a criar galinhas caipiras de forma alternativa onde possa gerar uma renda para o produtor rural. sistema de manejo sustentável onde possa envolver toda a família na criação das galinhas caipiras.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

ALIMENTOS: PRODUÇÃO GLOBALIZADA VERSUS PRODUÇÃO LOCAL


RIO DE JANEIRO 24 JULHO 2012
22° 54′ 30″ S43° 11′ 47″ W
PALESTRA DE CARLO PETRINI NA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO NO DIA 26 DE JUNHO DE 2012.

O monopólio da indústria de alimentos, aliado ao desperdício de parte da produção mundial e a importância da economia local foram os principais temas discutidos em palestra de Carlo Petrini, presidente do Slow Food Internacional, na Universidade Federal do Rio de Janeiro. 

Carlo Petrini apontou grandes falhas no atual sistema de produção e distribuição de alimentos. Uma delas é o monopólio das empresas do ramo, que favorece a monocultura para a produção em massa. Assim, é desvalorizado o produtor local que acaba abandonando o trabalho no campo, por não conseguir competir em pé de igualdade com a oferta dos grandes grupos. 


Petrini destacou que as grandes empresas buscam um modelo de produto esteticamente perfeito, não valorizando as suas características naturais. Mas, para os alimentos atenderem a tais requisitos, são necessários litros de agrotóxicos no solo. 


Durante a palestra, ele lembrou de uma experiência vivida em Langhe, Piemonte, onde experimentou uma massa com pimentões, em um restaurante de uma determinada região, quando percebeu que o produto não tinha sabor. Perguntou aos funcionários do estabelecimento qual era a procedência dos pimentões e eles contaram que eram importados da Holanda. Vinham todos devidamente embalados com o mesmo tamanho. “Pensaram em tudo, menos no sabor”, disse ele. Com tanta terra disponível, o ativista também se questionou sobre a importação desse tipo de produto que poderia ser cultivado localmente. 


Segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura), globalmente são produzidos alimentos para o equivalente a 12 bilhões de pessoas. Mas a população mundial é de sete bilhões de habitantes e, desse total, estima-se que cerca de um bilhão passa fome. Ou seja, 100% a mais de alimento desperdiçado, enquanto grande parte da sociedade sofre a sua falta. Isso é o resultado de uma corrida frenética para suprir uma demanda desnecessária.
 
A busca por uma economia globalizada acaba por fazer sucumbir a produção de alimentos de determinadas regiões, penalizando os produtores locais e enfraquecendo características culturais, segundo mencionou o palestrante.

Outro exemplo citado por Petrini foi um caso de monopólio ocorrido na África. Segundo ele, existia uma população ribeirinha ao longo do Rio Nilo, que dependia da pesca para a sua sobrevivência. O rio possuía cerca de 3,5 mil espécies de peixes, classificados como pequenos. Até que um dia, grandes empresas introduziram uma espécie de grande porte. Primeiramente, os ribeirinhos ficaram animados com a ideia, mas não sabiam que essa espécie era predadora e que, para manter-se dependia de consumir muitos peixes. O resultado dessa experiência desastrosa foi uma grande extinção, reduzindo as espécies locais para cerca de 400. Além disso, os simples pescadores não possuíam mais condições de trabalho, já que as grandes empresas contavam com navios equipados para pegar o pescado que era dividido em porções, embalado e congelado, ficando pronto para ir direto aos supermercados. 




Após apontar os grandes defeitos da produção alimentícia mundial, que denominou de “pornografia alimentar”, o ativista citou algumas formas de mudar esse sistema falho. Como por exemplo, o retorno aos campos em que o agricultor local é valorizado. Ele também defendeu o combate ao desperdício, além de educação e informação para que as pessoas passem a buscar produtos bons, limpos e justos”.


Carlo Petrini valoriza o retorno da agricultura local e incentiva os jovens a pensarem sobre a qualidade do alimento e o trajeto limpo que o produto percorria até chegar à mesa do consumidor antigamente. Apesar da ideia de valorização de formas de produção mais antigas, ele enfatiza que não se pode abrir mão da tecnologia. Para ilustrar esse argumento, contou sobre uma viagem que fez ao Marrocos, onde conheceu um pequeno produtor de geleia que vendia para vários lugares do mundo através da divulgação do produto na internet. Finalizou deixando claro que não possui uma visão romantizada dos tempos antigos, pois em épocas passadas existia uma realidade de muita fome.


Visão crítica da RIO+20

Carlo Petrini veio ao Brasil para participar da Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que ocorreu na cidade no mês de junho. Durante a palestra na UFRJ fez uma reflexão sobre o grande impacto ambiental causado por um evento desse porte. Primeiro, destacou o sistema de refrigeração do RioCentro, onde ar condicionado encontrava-se em temperaturas muito baixas, gerando um grande desperdício de energia. E um segundo ponto mencionado, foi a questão da alimentação no local. Para ele, um evento tão importante para discutir temas relacionados à sustentabilidade, não podia deixar de oferecer opções de restaurantes com produtos orgânicos e estabelecimentos que prezassem pela ideia central da Conferência.  Opinou também que o verdadeiro evento foi a Cúpula dos Povos que reuniu milhares de integrantes de organizações da sociedade.




MAIS INFORMAÇÕES

Carlo Petrini é o fundador do movimento internacional Slow Food e da Fundação ONLUS para a Biodiversidade. Petrini nasceu em Bra, Itália, no dia 22 de Junho de 1949. Tornou-se escritor sobre alimentos e vinho em 1977, e tem colaborado para vários jornais italianos e outras publicações ao redor do mundo.

fonte: http://web.princeton.edu/sites/pei/pdf/CarloPetriniBio.pdf



Fundado por Carlo Petrini em 1986, o Slow Food se tornou uma associação internacional sem fins lucrativos em 1989. Atualmente, conta com mais de 100.000 membros e tem escritórios na Itália, Alemanha, Suíça, nos Estados Unidos, na França, no Japão e Reino Unido, além de apoiadores em 150 países. O princípio básico do movimento é o direito ao prazer da alimentação, utilizando produtos artesanais de qualidade especial, produzidos de forma que respeite tanto o meio ambiente quanto as pessoas responsáveis pela produção, os produtores.


conheça mais em www.slowfood.com e www.slowfoodbrasil.com
  

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Paulo de Abreu e Lima é gastrônomo profissional, mestre em cultura & comunicação alimentar e sócio-fundador do estúdio boutique de pesquisa e inovação no agronegócio e gastronomia estilogourmand ltda, com escritórios no Rio de Janeiro e Madrid

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Participando da 36 Romaria da Terra - Bento Gonçalves - RS



 
Neste dia 12 de fevereiro participamos desta romaria, onde havia muito produtores agroecológicos, com distribuição de sementes pela Emater RS, divulgação de trabalhos e ações de várias cooperativas e associações de agricultores.









Encontrei uma banca vendendo mudas da BATATA YACON, quem diria!!! Comprei algumas mudas e vou plantar. 

Também fomos presenteados com mudas de CHIA.

Realizada pela primeira vez em Bento Gonçalves, a Romaria da Terra reuniu mais de 10 mil romeiros, de 50 municípios gaúchos, em sua 36ª edição, na data de ontem, que neste ano teve como palavra acolhida 
“Terra, Vida e Cidadania: princípios do bem viver”. A romaria foi organizada pela Diocese de Caxias do Sul, pela Paróquia Santo Antônio de Bento Gonçalves e com o auxílio da Comissão Pastoral da Terra.

O Bispo Alessandro Rufinoni, da diocese de Caxias do Sul, afirmou que a romaria quer transmitir valores como a terra, a ecologia e difundir o amor à terra e a preservação da saúde dos agricultores. "Queremos ajudar os jovens a permanecer na terra", destacou o bispo.

PARABÉNS AOS ORGANIZADORES PELA ROMARIA!
alexandre


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