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terça-feira, 19 de julho de 2016

Aprenda a fazer compostagem 100% vegetal e gere seu próprio adubo orgânico





Obs: Se você já está produzindo o Composto 100 % Vegetal, mesmo com alguma alteração no processo e nos materiais, ou se pretende iniciar a produção, pode entrar em contato conosco para compartilhar essa experiência pelo e-mail cnpab.monitoramento@embrapa.br

A Compostagem 100% vegetal utiliza matérias-primas renováveis e abundantes para obtenção de fertilizantes e substratos orgânicos, também conhecidos como adubos naturais. Aproveita resíduos e subprodutos de origem vegetal, que são isentos ou apresentam reduzida carga de contaminação química e biológica. É uma técnica muito simples, que pode ser utilizada com baixo custo e com reduzido emprego de mão-de-obra.

quarta-feira, 13 de julho de 2016

O que você precisa saber sobre o húmus de minhoca



 Húmus de minhoca








O húmus de minhoca é um produto resultante da decomposição de matéria orgânica 

digerida pelas minhocas. É um adubo orgânico natural, com pH neutro, sendo leve inodoro,

solto, fresco e macio, com aparência lembrando vagamente pó de café. Pode ser aplicado
 imediatamente no
 solo e, entre suas qualidades, merecem destaque as seguintes:

- Possui bons teores de macronutrientes (nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, enxofre e magnésio) e 

de micronutrientes (zinco, ferro, cobre molibdênio e cloro);

- Apresenta rica e diversificada flora microbiana e uma enorme gama de fitorreguladores, 

concorrendo
 para a melhor fertilidade natural do solo;

- Recupera e fertilidade do solo cansado e não tóxico para as plantas, os animais e o

 homem.

- Proporciona um equilíbrio nutricional às plantas, pois as substâncias que contém são 

liberadas lentamente.
 Com isso, melhora a qualidade dos produtos agrícolas, tornando-os mais sadios e 
duradouros;

- Antecipa e prolonga os períodos de florada e frutificação.

 1 Kg de Húmus corresponde a 5 kg de esterco bovino

Dosagens médias para o uso de húmus de minhoca

CulturaPlantioCoberturaSulcoObservações
Citros300 a 500g/cova1000 a 1500 g/pé 2 vezes/ano
Citros Viveiros e Sementeiras50% de húmus, 50% terra800 g/m2 de canteiro, 3 vezes/ano
Uva300 a 500 g/cova1.000 a 1.500 g/pé, 4 vezes/anona cobertura misturar húmus com terra
Morango500 g/cova600 g/m2 durante o cultivo
Abacaxi400 a 500 g/cova
Milho Verde300 a 400 g/cova
Abóbora, melão, melancia, pepino400 g/cova
Árvores frutíferas de clima temperado400 a 600 g/cova1.000 a 1.500 g/pé, 2 vezes ao ano
Arbustos Frutíferos500 g/cova1.500 g/pé, 2 vezes ao ano
Hortaliças de folhas600 g/m2 ou 100 g/covaApós 60 dias da germinação ou durante o cultivo, 600 g/m2200 g/metro linear
Legume em Geral150 g/cova
Vasos de plantas (Avencas, samambaias, violetas e outros200 g/vaso200 g/vaso, 4 a 6 vezes/anoNa cobertura, mistura húmus com terra
Roseira e arbustos floríferos200 g/cova ou 500 g/m2400 g/pé no sulco, 4 vezes/ano
Jardins em geral500 g/m2 na preparação da terra e 500 g/m2 ou 200 g/cova no plantio
Gramados700 g/m2
Chá, café, cacau300 a 500 g/cova1.000 a 1.500 g/pé, 2 vezes/ano      
Cana-de-Açúcar700 a 1.000 kg/ha, incorporado à terra700 a 1.000 kg/ha500 g/m linearSoqueira - 500 kg/ha
Grãos500 kg/ha incorporados à terra5 ton/ha500 g/m linear
Forrageiras em geral, pastagens5.000 kg/ha incorporados à terra5 ton/ha500 g/m linear


sexta-feira, 20 de maio de 2016

Como fazer a #compostagem caseira





Transformar o lixo orgânico em adubo é uma opção para diminuir o volume de resíduo destinado aos lixões, além de reduzir emissões que causam efeito estufa.    TRANSFORME SEU LIXO EM ADUBO! VISITE:

Agroecologia - Planeta - Parte 2





No Planeta desta semana, você vai entender como a retomada de antigas práticas tem melhorado a qualidade dos produtos colhidos no campo. É a agroecologia, um movimento que surgiu na década de 1960 e tem ganhado força no país. Você vai conhecer o trabalho do Centro de Tecnologias Alternativas, que transforma o conhecimento do homem do campo em técnicas e ações que facilitam o dia a dia. E mais: confira uma pesquisa da Embrapa com a Cratilia, uma planta usada como alimento para o gado no Piauí e que tem se revelado uma ótima opção para melhorar a qualidade da terra

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Agroecologia - Planeta - Parte 1





No Planeta desta semana, você vai entender como a retomada de antigas práticas tem melhorado a qualidade dos produtos colhidos no campo. É a agroecologia, um movimento que surgiu na década de 1960 e tem ganhado força no país. Você vai conhecer o trabalho do Centro de Tecnologias Alternativas, que transforma o conhecimento do homem do campo em técnicas e ações que facilitam o dia a dia. E mais: confira uma pesquisa da Embrapa com a Cratilia, uma planta usada como alimento para o gado no Piauí e que tem se revelado uma ótima opção para melhorar a qualidade da terra

terça-feira, 26 de abril de 2016

Mais importante do que adubar muito é adubar sempre.Compostos Orgânicos,Substratos e Condicionadores ou corretivos de solo


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Compostos Orgânicos: Material resultante da compostagem, nome dado ao processo biológico de decomposição da matéria orgânica contida em restos de origem animal ou vegetal. Na compostagem, os microrganismos convertem a parte orgânica dos resíduos sólidos em material estável, tipo húmus, conhecido como composto orgânico. Este composto, que pode ser feito até com restos de lixo doméstico, além de ser um excelente adubo orgânico, contribui ambientalmente para a reciclagem.

Substratos: Substrato é a base sobre a qual as plantas se desenvolvem. Serve como sustentação e como fonte de nutrientes. Não existe uma fórmula ideal de substrato, por isso, cada especialista cria a sua, na maioria das vezes envolvendo terra, húmus de minhoca, areia, turfa, vermiculita ou casca de pinus. O importante é que ele seja fértil, fino, com boa capacidade de absorção e drenagem de água e completamente livre de pragas. São especialmente indicados para cobertura de gramados e nas covas onde as plantas serão plantadas.

Condicionadores ou corretivos de solo: Os condicionadores ou corretivos de solo não são considerados fertilizantes, mas atuam diretamente na correção do pH e de algumas outras características do solo. A correção adequada do pH do solo é uma das práticas que mais benefícios trazem ao jardim, pois está diretamente relacionada à saúde e ao bom desenvolvimento das plantas. Os condicionadores de solo proporcionam uma combinação favorável de vários efeitos, dentre os quais se mencionam os seguintes:
• eleva o pH;
• diminui ou elimina os efeitos tóxicos do alumínio, manganês e ferro;
• diminui a “fixação” de fósforo;
• aumenta a disponibilidade do NPK, cálcio, magnésio, enxofre e molibdênio no solo;
• aumenta a eficiência dos fertilizantes;
• aumenta a atividade microbiana e a liberação de nutrientes, tais como nitrogênio, fósforo e boro, pela decomposição da matéria orgânica;
• reduz o desenvolvimento de fungos e pragas que preferem solos ácidos.
Muitos materiais podem ser utilizados como corretivos do solo. Os principais são: calcáreo dolomítico, cal virgem, gesso agrícola, conchas marinhas moídas e cinzas. Tanto a eficiência como o preço é bastante variado para cada tipo de corretivo.
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Como e quando adubar
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Boa parte dos nutrientes é levada pela água, o que faz com que precisem ser repostos regularmente. Uma boa medida é alternar adubos orgânicos trimestralmente e adubos químicos quinzenalmente ou mensalmente, de acordo com a formulação, época do ano e tipo de planta (verifique indicações nas embalagens dos produtos).
Mais importante do que adubar muito é adubar sempre. Adubar rotineiramente a planta, além de deixá-la vigorosa e bonita, aumenta sua resistência a pragas e doenças.
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Quando não adubar

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Evite adubar as plantas durante a floração e no momento do transplante, nesse caso, espere cerca de quatro semanas para começar o esquema de adubação.
por Alexandre Bacelar

segunda-feira, 21 de março de 2016

Como realizar a amostragem de solo?





A amostragem é a primeira etapa no processo de avaliação da fertilidade do solo. Através dela é possível identificar os nutrientes presentes no solo e orientar os procedimentos de adubação e correção, para que o sistema agrícola seja produtivo, eficiente e econômico.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Tecnologias ajudam a evitar uso do fogo na agricultura


Procedimentos também contemplam a atividade pecuária, com uso de plantas para melhoria da qualidade de pastagens

por Globo Rural Online
Embrapa
O amendoim forrageiro, leguminosa bastante utilizada em consórcio com gramíneas, é uma das tecnologias alternativas ao uso do fogo na pecuária
Os meses de agosto e setembro, época de maior estiagemno Brasil, são marcados também pela intensificação dequeimadas. Incêndios que, de acordo com o Ministério do Meio Ambiente, acontecem em grande parte em propriedades privadas, onde fazendeiros e índios usam fogo para ampliar áreas de cultivo. Na tentativa de amenizar o problema que causa danos tanto a saúde quanto a natureza, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) vem desenvolvendo tecnologias, acessíveis ao pequeno produtor, para evitar o fogo nas atividades agrícolas e pecuárias.

Embora o fogo seja uma das mais antigas práticas incorporadas aos sistemas de produção, por facilitar a limpeza de área e, segundo os produtores, tornar a terra mais fértil, pesquisas comprovam que a queima provoca a perda de 98% de carbono, 96% de nitrogênio, 76% de enxofre, 48% de potássio, 47% de fósforo, 40% de magnésio e 30% de sódio, provocando o empobrecimento do solo.
Alternativas 
Segundo o órgão, tecnologias simples e acessíveis, como o uso de leguminosas, podem substituir o sistema de derruba e queima. A planta mucuna preta está entre as alternativas utilizadas por agricultores de diversos municípios do estado do Acre para evitar o uso do fogo na agricultura, ajudando na recuperação de áreas degradadas.

De fácil cultivo, a planta proporciona benefícios ao solo e pode melhorar a produtividade agrícola. Segundo o pesquisador da Embrapa Acre, Falberni Costa, o cultivo de plantas de cobertura de solo, como as leguminosas, ajuda na proteção contra os processos erosivos, causados pela ação da chuva, adiciona nitrogênio orgânico ao solo, para cultivos sucessores às leguminosas, auxilia no combate às ervas daninhas, com reflexos na limpeza das áreas para cultivo, e incorpora matéria orgânica ao solo, servindo de adubo natural.

“O uso destas plantas, porém, deve ser associado a outras práticas agronômicas para garantir a recuperação e o aumento da fertilidade de solos empobrecidos com o sistema de derruba e queima. Para maior eficiência desta técnica é necessário, por exemplo, a associação a programas de correção e fertilização de solos, além da diversificação da produção e dos sistemas agrícolas que revolvam minimamente o solo, como é o caso do plantio direto”, explica Costa. 
Pecuária 
Outra alternativa para uma agricultura sem fogo é a trituração da capoeira, que serve de cobertura e adubo natural para o solo. Esta prática é possível com o equipamento conhecido como Tritucap, um trator de grande porte equipado com triturador de capoeira. A tecnologia desenvolvida pela Embrapa Amazônia Oriental (Belém, PA), em parceria com duas Universidades alemãs, já é adotada em alguns estados da Amazônia e, em breve, será realidade também para produtores acrianos. 

As tecnologias alternativas ao uso do fogo, desenvolvidas pela Embrapa Acre, também contemplam a pecuária. Entre elas está o amendoim forrageiro, leguminosa bastante utilizada em consórcio com gramíneas. Suas folhas e talos secos servem para adubar o solo, aumentando a fertilidade e a capacidade produtiva, resultando em melhoria na qualidade das pastagens e aumento da longevidade dos capins e evitando a queima para renovação de pastagens.
Leia Mais

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Emater apresenta novidades na área agrícola na Feira Agropecuária de Castanhal


Uma das atrações no Modelo Rural, que a Emater instala todos os anos na Expofac, são as hortas que ensinam o cultivo correto de diversas espécies
Da Redação
Agência Pará de Notícias
Atualizado em 03/09/2014 16:22:00
Oficinas, palestras técnicas e seminários integram as atividades que a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater) promove na 48ª Exposição Agropecuária de Castanhal (Expofac), no nordeste paraense, que começa no próximo sábado (6) e segue até o dia 13.
A Emater é parceira no evento, promovido pelo Sindicato dos Produtores Rurais de Castanhal. A empresa apresentará, no Modelo Rural, as inovações criadas em favor das famílias na região. O Modelo Rural é uma espécie de minifazenda que integra as atividades que podem ser desenvolvidas dentro das propriedades rurais, casas e apartamentos.
Na horta em pequenos espaços, além da apresentação da produção de hortaliças, produção floral e paisagismo, tudo aproveitando pequenos espaços, este ano a Emater também demonstrará que o jardim pode integrar flores, plantas comestíveis e ervas medicinais.
Outra novidade no Modelo Rural será o teste do amendoim forrageiro para a cobertura de solo. A expectativa é usar a planta principalmente com a pimenta do reino para controlar a fusariose, doença que ataca o pimental e causa graves perdas econômicas, e diminuir os custos com a produção.
Este ano a Emater traz para a Expofac ainda, além do artesanato e dos produtos, a base de mandioca resultado das capacitações que a empresa faz junto aos agricultores, além de pequenos animais como pôneis, pavões e bois.
Paralelo às demonstrações técnicas e às produções, a Emater, em parceria com o Sindicato Rural, faz o Torneio Leiteiro, no qual concorrem a premiações do primeiro ao terceiro lugar agricultores familiares e representantes do agronegócio. Quinze competidores estão inscritos. O torneio leiteiro será no dia 6, com duas ordenhas diárias, às 7h30 e às 16h30, sob a coordenação do zootecnista da Emater Daniel Diniz.
Iolanda Lopes
Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Série Cultivares - Arachis Pintoi - amendoim forrageiro



O Arachis Pintoi é indicado para cobertura de solos em culturas perenes como pomares, com o objetivo de controlar erosões, competir com as ervas daninhas e fixar nitrogênio atmosférico, além de servir como forrageira. 

terça-feira, 14 de julho de 2015

Amendoim forrageiro: enriquecendo a pastagem

 






Marcio Fonseca de Carvalho - marcio.carvalho@unisul.br

06 de Janeiro de 2012 às 01:19min
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Marcio Fonseca de Carvalho

Bom dia. Alguns anos atrás, um dos maiores pesquisadores de pastagem
do Brasil foi visitar a Austrália, à procura de novas tecnologias a
serem implantadas em nosso país. Conta o mesmo que, em um determinado
momento, perguntou ao pesquisador local qual seria a melhor espécie
para pastagem que eles estavam pesquisando. O pesquisador australiano,
com um sorriso no rosto, apontou e disse: “É esse aqui”. E completou:
“Você veio de tão longe em busca de algo que é nativo de sua terra”.

Espécies
A espécie em questão era o amendoim forrageiro (Arachis pintoi),
originário da América do Sul, com cerca de 70 a 80 espécies
encontradas no Brasil, Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai. Os
primeiros acessos foram coletados na década de 50 pelo professor
Geraldo Pinto, na Bahia. Hoje, é conhecida internacionalmente, lançada
como cultivar amarilho na Austrália e com outras denominações em
alguns países das América do Sul e Central.

Vantagens
O amendoim forrageiro possui várias vantagens quando implantado em
pastagem. Primeiramente, esta espécie consegue fixar nitrogênio do ar,
produzindo grande quantidade de alimento, mesmo em solos de média e
baixa fertilidade. Possui grande valor nutritivo devido ao alto teor
de proteína em sua composição, cerca de 20%, e pode ser consorciado
com várias gramíneas na formação do pasto, aumentando sua eficiência.
Possui, ainda, a vantagem de auxiliar na recuperação de pastagens
degradadas, por causa do nitrogênio absorvido que vira adubo,
fertilizando naturalmente o solo.

O processo
O amendoim forrageiro pode ser implantado através de mudas ou
sementes. Quando for utilizado em consórcio com gramíneas, faz-se
necessário o rebaixamento das mesmas antes da semeadura ou plantio. É
uma espécie que adapta bem a altitudes desde o nível do mar até cerca
de 1,8 mil metros, com boa precipitação anual, não tolerando períodos
prolongados de seca. Procure conhecer melhor esta espécie e veja se é
interessante para a sua propriedade.
KIT com 100 mudas, fale conosco

domingo, 24 de maio de 2015

Australiano transforma espaço de 60 m² em fazenda urbana




A agricultura urbana é uma das soluções para garantir a segurança alimentar no mundo. Este é o pensamento do permacultor australiano Geoff Lawton. Como um dos grandes incentivadores do plantio em pequenos espaços, ele mostra que é possível produzir diversos tipos de alimentos em áreas muito pequenas. Para provar a eficiência deste conceito, o especialista mostrou o exemplo criado por um de seus alunos, que produz centenas de quilos de frutas, legumes e ervas medicinais em sua própria residência.
Angelo Eliade é um farmacêutico que vive na cidade de Melbourne, na Austrália. Estudante de permacultura, ele levou quatro anos para transformar um jardim comum em uma verdadeira fazenda urbana. Externamente a casa é exatamente igual às residências vizinhas, com um pequeno gramado à frente. No entanto, ao abrir o portão, o que se vê é um terreno altamente fértil espalhado por apenas 60 metros quadrados.
“Você pode transformar qualquer propriedade, de qualquer situação para a absoluta abundância”, explica Lawton. A casa em Melbourne comprova isso. No quintal de Eliade são produzidos anualmente 70 quilos de vegetais e 161 quilos de frutas. Entre as opções estão: limões, maçãs, figos, cereja, pêssego, uva, banana, feijão, pepino, batata, alface, cenoura, alho, cana-de-açúcar, entre outras coisas.
 
Urban Permaculture: The Micro SpaceAnything is possible with good design! For those that missed one of the original geofflawton.com clips ~ Urban Permaculture: The Micro Space ~ Share the trailer below and watch the full length 27 minute film here http://www.geofflawton.com/fe/33812-urban-permacultureYou will be amazed at how this tiny Melbourne backyard transformed into an amazing productive garden. The owner documented every detail over 4 years. Find out how much food you could grow in the Micro space when you apply Permaculture design creatively!
Posted by Geoff Lawton on Sexta, 30 de janeiro de 2015
O farmacêutico explica que não é necessário ter um conhecimento profundo do assunto ou ser um especialista para começar a plantar. No entanto, é preciso se interessar pelo tema para entender o funcionamento e a relação entre as espécies e o solo.
Uma das principais dicas do australiano consiste em manter sempre a variedade na produção. Mesmo plantando em um espaço pequeno, é possível ter muitas espécies diferentes crescendo juntas. Atentando às características de cada uma delas, é possível planejar onde serão plantadas para que uma ajude a outra a se desenvolver melhor.
Eliade ainda lembra que nada do plantio deve ser descartado. Os resíduos do cultivo são excelentes para serem aproveitados como adubo orgânico, oferecendo mais nutrientes para manter o solo sempre saudável. Segundo ele, a principal diferença entre ter um jardim comum e um sistema deste tipo é que a natureza passa a controlar o ambiente sozinha, o que traz inúmeros benefícios à biodiversidade local. Outra prática do permacultor é utilizar a água da chuva captada em seu telhado para irrigar seu jardim.

Foto: Divulgação/Deep Green Permaculture
O projeto do australiano começou há quatro anos, com a ajuda de Geoff Lawton, desde então, Eliade percebeu algumas mudanças importantes em sua vida, principalmente relacionadas à sua própria saúde. Ele diz que passou a ter hábitos e um estilo de vida muito mais saudáveis, além de saber exatamente o que está comendo e ter a certeza de que os alimentos não estão contaminados com agrotóxicos e pesticidas.
“As pessoas não têm noção do que é possível fazer em espaços pequenos. Isso pode acontecer em qualquer lugar, basta entender o potencial e o funcionamento”, explicou Lawton.
O permacultor disponibiliza gratuitamente em seu site vídeos educativos que ensinam os conceitos de permacultura e direcionam as pessoas interessadas em iniciarem seus próprios plantios. Clique aqui para acessar a página e ter mais informações.
Por Thaís Teisen – Redação CicloVivo 

sexta-feira, 22 de maio de 2015

PALESTRA "Manejo Ecológico do Solo e Plantio Direto em Hortas"



Olá a todos,

ocorrerá no dia 26/05 (terça-feira) às 16h30, no prédio central sala 05. Caso exceda a capacidade de lugares, será na sala 07.

Av. Bento Gonçalves, 7712 - Partenon, Porto Alegre - RS
(51) 3308-7046


A palestra sobre "Manejo Ecológico do Solo e Plantio Direto em Hortas" com o professor Jucinei Comin, do CCA/UFSC.

A atividade é parte da disciplina Agroecologia Aplicada do curso de Agronomia, ministrada pelo profº Fábio Dal Soglio, aberta ao público.

Atenciosamente
Grupo Uvaia

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Conheça mais sobre Adubação Verde e seus benefícios!!!

1. CONCEITO:
A Adubação Verde é uma prática agrícola milenar que aumenta a capacidade produtiva do solo.
 É uma técnica que recupera os solos degradados pelo cultivo, melhora os solos naturalmente pobres e
 conserva aqueles que já são produtivos.
Consiste no cultivo de plantas, em rotação/sucessão/consorciação com as culturas, que melhoram
significativamente os atributos químicos, físicos e biológicos do solo.
Essas plantas denominadas “Adubos Verdes” têm características recicladoras, recuperadoras,
protetoras, melhoradoras e condicionadoras de solo. Englobam diversas espécies vegetais, porém a
 preferência pelas leguminosas está consagrada também por sua capacidade de fixar nitrogênio direto
 da atmosfera, por simbiose. 


2. BENEFÍCIOS:


1. Aumenta a capacidade de armazenamento de água no solo.
2. Controla nematoides fitoparasitos com espécies não hospedeiras/antagonicas.
3. Descompacta, estrutura e areja o solo.
4. Diminui a amplitude de variação térmica diuturna do solo.
5. Fornece nitrogênio fixado diretamente da atmosfera.
6. Intensifica a atividade biológica do solo.
7. Melhora o aproveitamento e eficiência dos adubos e corretivos.
8. Produz fitomassa para cobertura morta.
9. Protege as mudas-plantas contra o vento e radiação solar.
10. Protege o solo contra os agentes da erosão e radiação solar.
11. Cobre o solo com grande quantidade de massa verde em curto espaço de tempo.
12. Recicla os nutrientes lixiviados em profundidade.
13. Recupera os solos degradados.
14. Reduz a infestação de ervas daninhas, incidência de pragas e patógenos nas culturas.
15. Supre o solo com material orgânico.
16. Desintoxica o solo com a mitigação de metais pesados, resíduos de defensivos e excesso de
 nutrientes, fitorremediação.
17. É matéria prima para compostagem.
18. Contribui para o sequestro de carbono.
19. Reduz os teores de alumínio trocável e libera fósforo fixado.


3. RESULTADOS:


Ganho: Aumenta a produtividade e melhora a qualidade do produto da atividade agropecuária.
               
Economia: Reduz os custos do consumo de adubo nitrogenado, do controle de ervas daninhas e de
nematoides.    
                    
Sustentabilidade: 
Recupera e mantém a estabilidade e a durabilidade da capacidade produtiva do solo. 

terça-feira, 31 de março de 2015

COBERTURAS VEGETAIS VIVAS DO SOLO PARA BANANEIRA

Ana Lúcia Borges1 & Luciano da Silva Souza2




As coberturas vegetais proporcionam melhorias nos atributos físicos, químicos e biológicos dos solos, em razão da quantidade significativa de matéria orgânica incorporada pela biomassa produzida, o que, consequentemente, influenciará no crescimento radicular e na produção da bananeira.



As leguminosas sintetizam compostos nitrogenados a partir do N atmosférico, disponibilizando-os para as culturas (principal e consorciadas), além de atuarem na melhoria e estabilização da estrutura do solo e na reciclagem de nutrientes, devido à presença de raízes ramificadas e profundas. As gramíneas, por apresentarem maior relação carbono/nitrogênio, decompõem-se mais lentamente, proporcionando cobertura do solo mais duradoura (Carlos et al., 2006). Além disso, as raízes das plantas de cobertura fazem o que pode ser denominada de subsolagem biológica, criando pequenos canais no solo por onde circulam a água e o ar (Russell et al., 1981).



As bananeiras apresentam sistema radicular superficial, concentrado nos primeiros 40 cm de profundidade. Borges et al. (2008), em Latossolo Amarelo distrófico argissólico de Tabuleiro Costeiro, sob fertirrigação, observaram concentração de 70 % das raízes da bananeira até 40 cm, com densidade de comprimento de raízes de 1.969,6 cm dm-3 e predominância de raízes de diâmetro entre 0,2 e > 1,5 mm.



Manejo das coberturas vivas



A bananeira é plantada em sistema de fileiras duplas, no espaçamento de 4,0 m x 2,0 m x 2,0 m ou 4,0 m x 2,0 m x 2,5 m e as leguminosas feijão-de-porco (Canavalia ensiformis), guandu (Cajanus cajan), crotalária (Crotalaria spectabilis) e caupi (Vigna unguiculata) e a gramínea sorgo forrageiro (Sorghum bicolor), por exemplo, semeadas nas entrelinhas de 4,0 m. O solo, após análise química, deve ser corrigido antes do plantio com calcário para atingir saturação por bases de 70 %. No plantio e ao longo do ciclo as bananeiras devem ser adubadas segundo recomendação, com base na análise química do solo.



Quanto ao manejo das coberturas vegetais, após 110 dias as vagens do caupi foram colhidas, retornando para a área a biomassa das vagens sem as sementes. As demais plantas de cobertura foram ceifadas na mesma ocasião, aos 130 dias (1o corte), e também aos 220 dias (2o corte) e 300 dias (3o corte), deixando-se a biomassa no solo (Figura 1).







Figura 1.Cobertura com feijão-de-porco antes da ceifa (A) e biomassa da crotalária após a ceifa (B).



No primeiro ciclo da bananeira ‘Terra’ observou-se que o número médio de dias do plantio à colheita foi maior para a cobertura com sorgo forrageiro, feijão-de-porco e guandu (média de 664 dias). O caupi reduziu em 38,4 dias a colheita em relação à cobertura com sorgo forrageiro. A cobertura vegetal com sorgo forrageiro proporcionou maior biomassa vegetal (2,58 kg m-2) e maior teor de matéria orgânica no solo. Essa biomassa vegetal tende a favorecer o maior peso médio de pencas (22,6 kg) e, consequentemente, maior produtividade (30,2 t ha-1) (Tabela 1). As gramíneas, por terem maior quantidade de carbono, decompõem-se mais lentamente, proporcionando uma cobertura do solo mais duradoura. Contudo, não houve diferença estatística entre as coberturas para pesos de pencas, produtividade, peso, comprimento e diâmetro médio do fruto, com valores médios de 21,7 kg, 28,8 t ha-1, 178,5 g, 20,9 cm e 39,6 mm, respectivamente (Tabela 1).



Tabela 1.Atributos da bananeira ‘Terra’ na colheita, em função das plantas de cobertura, em Argissolo Amarelo Distrocoeso. Presidente Tancredo Neves, BA, 2009.







1PMP: peso médio de pencas; PRD: produtividade; PMF: peso médio do fruto; NFC: número de frutos por cacho; CMF: comprimento médio do fruto; DMF: diâmetro médio do fruto. ns: não significativo.







Quanto à densidade total de comprimento de raízes da bananeira, observou-se na cobertura com crotalária valor 35 % maior do que na cobertura com guandu (Figura 2). Além disso, na cobertura com crotalária o sistema radicular apresentou-se mais superficial, com 89,5 % nos 60 cm de profundidade (Figura 2). Sistema radicular da bananeira mais profundo favorecerá não só a sustentação à planta, podendo reduzir o tombamento por ventos, como também proporcionará à planta melhores condições para absorção de água e nutrientes. Por outro lado, na cobertura com guandu, apesar da menor densidade total, as raízes da bananeira estiveram mais distribuídas no perfil, com valor de 42 cm dm-3 na profundidade de 80 cm a 100 cm, correspondendo a 7 % das raízes (Figura 2). O sorgo forrageiro também proporcionou boa distribuição das raízes no perfil (84,9 % concentradas até a profundidade de 60 cm) e maior percentual de raízes (7,3 %) dentre as coberturas na camada mais profunda (Figura 2), possivelmente agindo como uma subsolagem biológica (Russell et al., 1981). Desta forma, o sorgo forrageiro, mesmo sendo uma gramínea, pode ser uma cobertura vegetal adequada para a bananeira, pois proporcionou densidade total de raízes de 648 cm dm-3 e bem distribuída ao longo do perfil do solo. O feijão-de-porco e o caupi ocuparam posição intermediária entre a crotalária e o guandu/sorgo forrageiro, com 86,4 % e 86,7 % das raízes até 60 cm de profundidade, respectivamente. É importante destacar o caupi como cultura que pode gerar alimento e renda, aspectos importantes no caso de produção familiar de banana.







Figura 2.Densidade de comprimento total de raízes da bananeira ‘Terra’ em cinco coberturas vivas (FP=feijão-de-porco; GU=guandu; CR=crotalária; CA=caupi; SG=sorgo forrageiro).







Considerações finais



No primeiro ciclo da bananeira ‘Terra’ não houve diferença estatística entre as coberturas vegetais para os atributos avaliados na colheita. A cobertura do solo com caupi proporcionou menor número de dias do plantio à colheita.



Quanto às raízes da bananeira ‘Terra’, a crotalária proporcionou maior densidade de comprimento, porém mais superficial. O guandu e o sorgo forrageiro propiciaram melhor distribuição de raízes da bananeira ao longo do perfil do solo. O feijão-de-porco e o caupi ocuparam posição intermediária entre a crotalária e o guandu/sorgo forrageiro, destacando-se o caupi como cultura que pode gerar alimento e renda, aspectos importantes no caso de produção familiar de banana.



Referências



BORGES, A.L.; SOUZA, L. da S.; PEIXOTO, C.A.B.; SANTOS JUNIOR, J.L.C. dos. Distribuição do sistema radicular da bananeira ‘Prata-Anã’ em duas freqüências de fertirrigação com uréia. Revista Brasileira de Fruticultura, v.30, n.1, p.259-262, 2008.



CARLOS, J.A.D.; COSTA, J.A. da; COSTA, M.B. da. Adubação verde: do conceito à prática. Piracicaba: ESALQ – Divisão de Biblioteca e Documentação, 2006. 36p. (Série Produtor Rural, 30).



RUSSELL, R.S.; IGUE, K.; MEHTA, Y.R. The soil-root system in relation to brazilian agriculture. Londrina: IAPAR, 1981. 372p.



SOBRAL, L.F.; IVO, W.M.P. de M.; RANGEL, J.H. de A.; CINTRA, F.L.D. Avaliação crítica da história do uso dos solos nos Tabuleiros Costeiros do Nordeste do Brasil. In: ARAÚJO, Q.R. de. 500 anos de uso do solo no Brasil. Ilhéus: Editus, 2002. p.447-461.



***



1Pesquisadora da Embrapa Mandioca e Fruticultura, Caixa Postal 007, CEP 44380-000 – Cruz das Almas–BA. E-mail: analucia@cnpmf.embrapa.br.



2Professor Adjunto do Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, CEP 44.380-000 Cruz das Almas–BA. E-mail: lsouza@ufrb.edu.br.



Data Edição: 20/12/2010

Fonte: Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical

domingo, 29 de março de 2015

A crotalária é uma alternativa de cobertura de solo.




-Grande potencial de uso, tanto nos cerrados como no Sul do Brasil;
-Contribui para a diminuição de alguns nematóides do solo;
-É utilizada como adubo verde por ser grande fixadora de nitrogênio;
-Crescimento rápido, cobrindo o solo rapidamente;
-Muito utilizada para a rotação de culturas.
  A Crotalária Juncea é uma leguminosa anual, caule ereto, com crescimento rápido e ciclo vegetativo curto variando entre 120 a 150 dias. Prefere solos de média fertilidade mas que sejam bem drenados.
  É uma planta melhoradora e recuperadora de solos, sendo muito utilizada em solos de café, cana de açúcar, milho, algodão, etc.
  Apresenta produção de biomassa variando em geral de 15-60 toneladas/ha de massa verde, um bom sistema radicular melhorando a infiltração de água e boa capacidade de fixar nitrogênio e promover uma elevada reciclagem de vários nutrientes no perfil do solo, contribuindo para um aumento de rendimento nos cultivos posteriores (milho, soja, trigo, etc.). Normalmente quase não tem problemas com pragas e/ou doenças. Pode ser semeada solteira ou consorciada.
  Recomenda-se semear de 20-25 sementes por metro linear e espaçamento de 25 cm.

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