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terça-feira, 22 de março de 2016

Como Utilizar Pó de Café Usado como Fertilizante/Adubo!





O pó de café usado é um recurso ótimo e de graça que pode ser utilizado em seu jardim. Enriquece o solo com nitrogênio e outros minerais. Utilize-o em sua compostagem, vermicompostagem ou espalhe na superfície da terra e confira os benefícios!

segunda-feira, 21 de março de 2016

Como realizar a amostragem de solo?





A amostragem é a primeira etapa no processo de avaliação da fertilidade do solo. Através dela é possível identificar os nutrientes presentes no solo e orientar os procedimentos de adubação e correção, para que o sistema agrícola seja produtivo, eficiente e econômico.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Dia de Campo apresenta novidades do adubo biológico Microgeo



12/05/11 - 14:46 
Adubo biológico sustentável é utilizado em propriedade para melhorar a qualidade do solo e a saúde das plantas

Nesta sexta-feira (13), a Ponto Rural irá realizar, às 09h, um dia de campo para a apresentação do adubo biológico Microgeo. Para demonstrar a aplicabilidade do produto, o evento será realizado na Fazenda São José do Ibicatu, em Cambé, em que seu arrendatário, Valdeci Monteiro, já utiliza o adubo.

O Microgeo é um adubo biológico desenvolvido pela Escola de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ) da Universidade de São Paulo (USP) a partir de pesquisas em biotecnologia. Visando a sustentabilidade agrícola, o produto é um alimento para microorganismos quando misturado com água e esterco bovino, resultando em um biofertilizante utilizado para a adubação biológica foliar e do solo.

Quando aplicado ao solo, o Microgeo aumenta o número de microorganismos na terra. Para o engenheiro agrônomo Felipe Bonilha Marcidelli, também aumenta a porosidade e diminui a descompactação do solo. As raízes das plantas conseguem atingir maior profundidade e gera um aumento considerável nas raízes secundárias. ‘’Com maior absorção de microorganismos e água, as plantas são mais tolerantes às estiagens, doenças e pragas’’, explica Marcidelli.

Jorge Oracio Magnani é responsável pela revenda e manutenção do Microgeo na cidade de Cambé e região. Ele acredita na qualidade e responsabilidade ambiental do adubo e que a adubação biológica é uma inovação. ‘’São colocados, em uma caixa, 20% do esterco bovino, 5% de Microgeo e completa com água. Pode ser aplicado por pulverização, em plantas e no solo, e a manutenção é repor o que foi usado para que a produção do adubo seja contínua’’, esclarece Magnani.
Dia de Campo apresenta novidades do adubo biológico Microgeo
A adubação biológica, além de ser sustentável, também traz benefícios e qualidade para o solo além de melhorar a saúde das plantas. Valdeci Monteiro é produtor rural e começou a utilizar o Microgeo em pequenas quantidades. Quando se deparou com os benefícios, decidiu investir em uma estrutura que atendesse toda a fazenda.

‘’Comecei com um tanque de 50 mil litros, mas a terra ficou com uma excelente qualidade, e o custo benefício me surpreendeu. Hoje, já montei outro tanque com 100 mil litros e estou investindo em mais um de 50 mil litros’’, comentou Monteiro.

Tanto os grandes como os pequenos produtores rurais podem utilizar o Microgeo, o tanque é montado de acordo com a necessidade de cada propriedade. A novidade pode ser considerada sustentável por atingir os pilares ambientais e econômicos. Preservar e melhorar o solo é garantia de bons resultados e qualidade de produção.
As informações são de assessoria de imprensa.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

O POMAR DOS FREIS





O Frei Marcio conversou sobre o azedume das laranjas colhidas neste ano no pomar. Assim decidimos fazer uma análise de solo do pomar na Casa de Retiros. Na inspeção visual , notamos que as laranjeiras tem entre 20 e 25 anos, muitas com ervas parasitas em seus galhos, os caquizeiros estão com porte pequeno. Provavelmente necessitam de adubação e calagem para corrigir a acidez do solo.
Introduzir o amendoim forrageiro como adubação verde e incorporação de nitrogênio, pode ser uma boa  estratégia..  Aguardem....




domingo, 2 de agosto de 2015

Uso de Cinzas de Lareira na Horta e Jardim

O que são cinzas?
Todo mundo entende que cinzas são o produto final da queima de alguma coisa – na grande maioria de madeira.
Estas podem ser provenientes da lareira doméstica, do fogão à lenha, das fornalhas para produção de carvão, tijolos e de secadores de café, padarias que ainda usam lenha, siderúrgicas e incineradoras.
O resíduo de cinzas da indústria tem sido colocado em áreas abertas, aumentando a poluição do ar, a contaminação do solo e das águas subterrâneas (lençol freático).
As plantas utilizadas na queima em geral são árvores e são atualmente produzidas para queimar e fornecer a energia para mover máquinas, cozinhar alimentos e outros fins.

Uso de Cinzas como Fertilizantes

solo plantaçaoA cinza produzida é um material inorgânico que possui um alto teor de compostos minerais, podendo conter cálcio, magnésio, fósforo – uma espécie de composto mineral que pode ser utilizado para as plantas.
Os agricultores de antigamente usavam as cinzas do fogão para colocar na horta, obtendo um bom resultado.
Em função da agricultura que se expandiu e tornou-se um fator econômico altamente satisfatório, o uso de cinzas foi abandonado.
Agora, para fertilizar o solo, são usados elementos produzidos por moagem de rochas e extração e produção de adubos pelo método químico, devido à exigência de grandes quantidades de nutrientes.

Desvantagens dos Fertilizantes Químicos

A cada nova produção, a lavoura requer nova reposição de fertilizantes para propiciar resultados positivos na próxima safra.
Os fertilizantes químicos têm o argumento de disponibilidade para a planta de forma imediata; por isto a demanda crescente, o que pode ocasionar grandes problemas ambientais, como saturação e contaminação do solo por adubos, escoamento destes com as águas das chuvas, poluindo cursos de água, matando a flora e fauna aquática,etc.
Além disto, para sua produção são necessárias fontes minerais não renováveis, extraídas muitas vezes incorretamente e que estão cada vez mais onerosos para a agricultura.

Fertilizantes Orgânicos

terra paA troca de fertilizantes químicos por orgânicos (biofertilizantes) tem sido estudada e aos poucos formam mais adeptos. O seu uso é renovável, são usados materiais descartados das lavouras.
Em solos com acidez acentuada e inadequada ao cultivo de plantas atualmente é usado o calcário.
Após a realização da análise do solo, um profissional poderá indicar as quantidades de calcário a ser usado, para tornar o pH de acordo com a cultura.

Como as Cinzas Enriquecem o Solo

As cinzas, além de conter elementos simples que são utilizados pelas plantas, têm também o fator de correção de acidez do solo, pois contém cálcio e magnésio.
Em análise laboratorial também mostraram a presença de ferro, boro, zinco e outros micro-elementos necessários para as plantas.
Usar cinzas nos canteiros, colocando o que é resíduo de lareira ou fogão a lenha então será benéfico, pois hortaliças e aromáticas apreciam um pH mais próximo à neutralidade que é 7,0.
Os tomates, espinafres, ervilhas e alho são algumas que se beneficiam.
Para cultivo de plantas aromáticas, como manjericão, hortelã e outras, também podem ser usadas.

sexta-feira, 22 de maio de 2015

PALESTRA "Manejo Ecológico do Solo e Plantio Direto em Hortas"



Olá a todos,

ocorrerá no dia 26/05 (terça-feira) às 16h30, no prédio central sala 05. Caso exceda a capacidade de lugares, será na sala 07.

Av. Bento Gonçalves, 7712 - Partenon, Porto Alegre - RS
(51) 3308-7046


A palestra sobre "Manejo Ecológico do Solo e Plantio Direto em Hortas" com o professor Jucinei Comin, do CCA/UFSC.

A atividade é parte da disciplina Agroecologia Aplicada do curso de Agronomia, ministrada pelo profº Fábio Dal Soglio, aberta ao público.

Atenciosamente
Grupo Uvaia

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Conheça mais sobre Adubação Verde e seus benefícios!!!

1. CONCEITO:
A Adubação Verde é uma prática agrícola milenar que aumenta a capacidade produtiva do solo.
 É uma técnica que recupera os solos degradados pelo cultivo, melhora os solos naturalmente pobres e
 conserva aqueles que já são produtivos.
Consiste no cultivo de plantas, em rotação/sucessão/consorciação com as culturas, que melhoram
significativamente os atributos químicos, físicos e biológicos do solo.
Essas plantas denominadas “Adubos Verdes” têm características recicladoras, recuperadoras,
protetoras, melhoradoras e condicionadoras de solo. Englobam diversas espécies vegetais, porém a
 preferência pelas leguminosas está consagrada também por sua capacidade de fixar nitrogênio direto
 da atmosfera, por simbiose. 


2. BENEFÍCIOS:


1. Aumenta a capacidade de armazenamento de água no solo.
2. Controla nematoides fitoparasitos com espécies não hospedeiras/antagonicas.
3. Descompacta, estrutura e areja o solo.
4. Diminui a amplitude de variação térmica diuturna do solo.
5. Fornece nitrogênio fixado diretamente da atmosfera.
6. Intensifica a atividade biológica do solo.
7. Melhora o aproveitamento e eficiência dos adubos e corretivos.
8. Produz fitomassa para cobertura morta.
9. Protege as mudas-plantas contra o vento e radiação solar.
10. Protege o solo contra os agentes da erosão e radiação solar.
11. Cobre o solo com grande quantidade de massa verde em curto espaço de tempo.
12. Recicla os nutrientes lixiviados em profundidade.
13. Recupera os solos degradados.
14. Reduz a infestação de ervas daninhas, incidência de pragas e patógenos nas culturas.
15. Supre o solo com material orgânico.
16. Desintoxica o solo com a mitigação de metais pesados, resíduos de defensivos e excesso de
 nutrientes, fitorremediação.
17. É matéria prima para compostagem.
18. Contribui para o sequestro de carbono.
19. Reduz os teores de alumínio trocável e libera fósforo fixado.


3. RESULTADOS:


Ganho: Aumenta a produtividade e melhora a qualidade do produto da atividade agropecuária.
               
Economia: Reduz os custos do consumo de adubo nitrogenado, do controle de ervas daninhas e de
nematoides.    
                    
Sustentabilidade: 
Recupera e mantém a estabilidade e a durabilidade da capacidade produtiva do solo. 

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Humus - ÓTIMO produto em Porto Alegre. Policultura Rosa.

Recomendo este produto, pois tenho utilizado em pomares e em minha residência.

ADUBO ORGÂNICO
 
A adubação orgânica serve para uso geral em gramas, árvores frutíferas, bananeiras, floreiras, floriculturas, ornamentais e recomposição de solos e estufas.
É Super concentrado, rico em fósforo e potássio e com Ph controlado. Embalagem de 25 Kg e a granel.
 
   
 
SUPER TERRA ORGÂNICA
 
A super terra é composta e serve para uso geral em jardins, floreiras e plantio de grama.
Vendemos em metro cúbico  e em Embalagem de 25 Kg.
 
   

http://www.policulturarosa.com.br/#[request_source]clientes.php

terça-feira, 31 de março de 2015

COBERTURAS VEGETAIS VIVAS DO SOLO PARA BANANEIRA

Ana Lúcia Borges1 & Luciano da Silva Souza2




As coberturas vegetais proporcionam melhorias nos atributos físicos, químicos e biológicos dos solos, em razão da quantidade significativa de matéria orgânica incorporada pela biomassa produzida, o que, consequentemente, influenciará no crescimento radicular e na produção da bananeira.



As leguminosas sintetizam compostos nitrogenados a partir do N atmosférico, disponibilizando-os para as culturas (principal e consorciadas), além de atuarem na melhoria e estabilização da estrutura do solo e na reciclagem de nutrientes, devido à presença de raízes ramificadas e profundas. As gramíneas, por apresentarem maior relação carbono/nitrogênio, decompõem-se mais lentamente, proporcionando cobertura do solo mais duradoura (Carlos et al., 2006). Além disso, as raízes das plantas de cobertura fazem o que pode ser denominada de subsolagem biológica, criando pequenos canais no solo por onde circulam a água e o ar (Russell et al., 1981).



As bananeiras apresentam sistema radicular superficial, concentrado nos primeiros 40 cm de profundidade. Borges et al. (2008), em Latossolo Amarelo distrófico argissólico de Tabuleiro Costeiro, sob fertirrigação, observaram concentração de 70 % das raízes da bananeira até 40 cm, com densidade de comprimento de raízes de 1.969,6 cm dm-3 e predominância de raízes de diâmetro entre 0,2 e > 1,5 mm.



Manejo das coberturas vivas



A bananeira é plantada em sistema de fileiras duplas, no espaçamento de 4,0 m x 2,0 m x 2,0 m ou 4,0 m x 2,0 m x 2,5 m e as leguminosas feijão-de-porco (Canavalia ensiformis), guandu (Cajanus cajan), crotalária (Crotalaria spectabilis) e caupi (Vigna unguiculata) e a gramínea sorgo forrageiro (Sorghum bicolor), por exemplo, semeadas nas entrelinhas de 4,0 m. O solo, após análise química, deve ser corrigido antes do plantio com calcário para atingir saturação por bases de 70 %. No plantio e ao longo do ciclo as bananeiras devem ser adubadas segundo recomendação, com base na análise química do solo.



Quanto ao manejo das coberturas vegetais, após 110 dias as vagens do caupi foram colhidas, retornando para a área a biomassa das vagens sem as sementes. As demais plantas de cobertura foram ceifadas na mesma ocasião, aos 130 dias (1o corte), e também aos 220 dias (2o corte) e 300 dias (3o corte), deixando-se a biomassa no solo (Figura 1).







Figura 1.Cobertura com feijão-de-porco antes da ceifa (A) e biomassa da crotalária após a ceifa (B).



No primeiro ciclo da bananeira ‘Terra’ observou-se que o número médio de dias do plantio à colheita foi maior para a cobertura com sorgo forrageiro, feijão-de-porco e guandu (média de 664 dias). O caupi reduziu em 38,4 dias a colheita em relação à cobertura com sorgo forrageiro. A cobertura vegetal com sorgo forrageiro proporcionou maior biomassa vegetal (2,58 kg m-2) e maior teor de matéria orgânica no solo. Essa biomassa vegetal tende a favorecer o maior peso médio de pencas (22,6 kg) e, consequentemente, maior produtividade (30,2 t ha-1) (Tabela 1). As gramíneas, por terem maior quantidade de carbono, decompõem-se mais lentamente, proporcionando uma cobertura do solo mais duradoura. Contudo, não houve diferença estatística entre as coberturas para pesos de pencas, produtividade, peso, comprimento e diâmetro médio do fruto, com valores médios de 21,7 kg, 28,8 t ha-1, 178,5 g, 20,9 cm e 39,6 mm, respectivamente (Tabela 1).



Tabela 1.Atributos da bananeira ‘Terra’ na colheita, em função das plantas de cobertura, em Argissolo Amarelo Distrocoeso. Presidente Tancredo Neves, BA, 2009.







1PMP: peso médio de pencas; PRD: produtividade; PMF: peso médio do fruto; NFC: número de frutos por cacho; CMF: comprimento médio do fruto; DMF: diâmetro médio do fruto. ns: não significativo.







Quanto à densidade total de comprimento de raízes da bananeira, observou-se na cobertura com crotalária valor 35 % maior do que na cobertura com guandu (Figura 2). Além disso, na cobertura com crotalária o sistema radicular apresentou-se mais superficial, com 89,5 % nos 60 cm de profundidade (Figura 2). Sistema radicular da bananeira mais profundo favorecerá não só a sustentação à planta, podendo reduzir o tombamento por ventos, como também proporcionará à planta melhores condições para absorção de água e nutrientes. Por outro lado, na cobertura com guandu, apesar da menor densidade total, as raízes da bananeira estiveram mais distribuídas no perfil, com valor de 42 cm dm-3 na profundidade de 80 cm a 100 cm, correspondendo a 7 % das raízes (Figura 2). O sorgo forrageiro também proporcionou boa distribuição das raízes no perfil (84,9 % concentradas até a profundidade de 60 cm) e maior percentual de raízes (7,3 %) dentre as coberturas na camada mais profunda (Figura 2), possivelmente agindo como uma subsolagem biológica (Russell et al., 1981). Desta forma, o sorgo forrageiro, mesmo sendo uma gramínea, pode ser uma cobertura vegetal adequada para a bananeira, pois proporcionou densidade total de raízes de 648 cm dm-3 e bem distribuída ao longo do perfil do solo. O feijão-de-porco e o caupi ocuparam posição intermediária entre a crotalária e o guandu/sorgo forrageiro, com 86,4 % e 86,7 % das raízes até 60 cm de profundidade, respectivamente. É importante destacar o caupi como cultura que pode gerar alimento e renda, aspectos importantes no caso de produção familiar de banana.







Figura 2.Densidade de comprimento total de raízes da bananeira ‘Terra’ em cinco coberturas vivas (FP=feijão-de-porco; GU=guandu; CR=crotalária; CA=caupi; SG=sorgo forrageiro).







Considerações finais



No primeiro ciclo da bananeira ‘Terra’ não houve diferença estatística entre as coberturas vegetais para os atributos avaliados na colheita. A cobertura do solo com caupi proporcionou menor número de dias do plantio à colheita.



Quanto às raízes da bananeira ‘Terra’, a crotalária proporcionou maior densidade de comprimento, porém mais superficial. O guandu e o sorgo forrageiro propiciaram melhor distribuição de raízes da bananeira ao longo do perfil do solo. O feijão-de-porco e o caupi ocuparam posição intermediária entre a crotalária e o guandu/sorgo forrageiro, destacando-se o caupi como cultura que pode gerar alimento e renda, aspectos importantes no caso de produção familiar de banana.



Referências



BORGES, A.L.; SOUZA, L. da S.; PEIXOTO, C.A.B.; SANTOS JUNIOR, J.L.C. dos. Distribuição do sistema radicular da bananeira ‘Prata-Anã’ em duas freqüências de fertirrigação com uréia. Revista Brasileira de Fruticultura, v.30, n.1, p.259-262, 2008.



CARLOS, J.A.D.; COSTA, J.A. da; COSTA, M.B. da. Adubação verde: do conceito à prática. Piracicaba: ESALQ – Divisão de Biblioteca e Documentação, 2006. 36p. (Série Produtor Rural, 30).



RUSSELL, R.S.; IGUE, K.; MEHTA, Y.R. The soil-root system in relation to brazilian agriculture. Londrina: IAPAR, 1981. 372p.



SOBRAL, L.F.; IVO, W.M.P. de M.; RANGEL, J.H. de A.; CINTRA, F.L.D. Avaliação crítica da história do uso dos solos nos Tabuleiros Costeiros do Nordeste do Brasil. In: ARAÚJO, Q.R. de. 500 anos de uso do solo no Brasil. Ilhéus: Editus, 2002. p.447-461.



***



1Pesquisadora da Embrapa Mandioca e Fruticultura, Caixa Postal 007, CEP 44380-000 – Cruz das Almas–BA. E-mail: analucia@cnpmf.embrapa.br.



2Professor Adjunto do Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, CEP 44.380-000 Cruz das Almas–BA. E-mail: lsouza@ufrb.edu.br.



Data Edição: 20/12/2010

Fonte: Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical

quarta-feira, 18 de março de 2015

Cartilha sobre adubação verde - INCAPER




cartilha do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Espírito Santo (Incaper) discorre sobre agroecologia e os princípios ecológicos por ela utilizados para nortear o desempenho das atividades agrícolas, visando a sustentabilidade nos mais diversos campos. Explica que uma agricultura capaz de fazer bem ao homem e ao meio ambiente precisa adotar algumas práticas, como a compostagem e a adubação verde, consideradas carros-chefes do processo produtivo. A cartilha relaciona e descreve diversas leguminosas utilizadas para adubação verde, técnica que se reafirma como alternativa mais benéfica, ecológica e econômica em comparação à adubação química.

CIOrgânicos – Paula Guatimosim
Acessado em: 5/11/2012

Conteúdo completo disponível em:
http://agroecologia.incaper.es.gov.br/site/images/publicacoes/cartilha_leguminosas.pdf
FORMENTINI, E.A. Cartilha sobre adubação verde e compostagem. INCAPER, Vitória, ES, 2008.

sábado, 23 de agosto de 2014

Conheça o papel de cada nutriente para suas plantas

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Macronutrientes

Nitrogênio (N):
Tem ação na parte verde da planta, as folhas. É um dos principais componentes das proteínas vegetais, sem ele as plantas não podem realizar a fotossíntese nem a respiração. Atua no crescimento e nas brotações da planta. Sem nitrogênio, a planta não cresce normalmente, se torna pequena e com um menor número de folhas.
Como perceber se está faltando: A presença de folhas amareladas é um bom indício de falta de nitrogênio.
Onde encontrar:
Químicos: Ureia, Sulfato de Amônio, Salitre do Chile e adubos compostos com grande percentual de N, como NPK 20.05.20.
Orgânicos: Esterco bovino e de aves, húmus de minhoca e farinha de peixe.

Fósforo (P):
Atuando principalmente na floração e na maturação e formação de frutos, no crescimento das raízes e na multiplicação das células, o fósforo é essencial às plantas e deve estar presente em uma forma inorgânica simples para que possa ser assimilado.
Como perceber se está faltando: Atraso no florescimento, flores quebradiças e pequeno número de frutos e de sementes.
Onde Encontrar:
Químicos: Superfosfatos, Termofosfatos e adubos compostos com alto percentual de P, como NPK 04.14.08.
Orgânicos: Farinha de ossos e Farinha de peixe.

Potássio (K):
Essencial para o crescimento e responsável pelo equilíbrio de água nas plantas. Atua no tamanho e na qualidade dos frutos e na resistência a doenças e falta de água.
Como perceber se está faltando: Crescimento lento, raízes pouco desenvolvidas, caules fracos e muito flexíveis e formação de sementes e frutos pouco desenvolvidos.
Onde Encontrar:
Químicos: Cloreto de Potássio, Sulfato de Potássio e em adubos compostos com alto percentual de K, como NPK 20.05.20.
Orgânicos: Cinza de madeira e esterco bovino.

Micronutrientes Principais

Cálcio (Ca):
Principal componente da parede celular, é importante para a formação de novas células, desenvolvimento de frutos, raízes e caules.
Como perceber se está faltando: Frutos deformados e manchados, pontas murchas e retorcidas nas folhas mais novas, raízes fracas e mal formadas.
Onde Encontrar:
Químico: Calcáreo dolomítico.
Orgânicos: Farinha de ossos, cinza de madeira.
Magnésio (Mg):
Principal componente da molécula de clorofila, o magnésio é fundamental para a fotossíntese.
Como perceber se está faltando: As folhas mais velhas ficam sem coloração, apesar das nervuras permanecerem verdes.
Onde Encontrar:
Químico: Calcáreo dolomítico
Orgânicos: Cinza de madeira e húmus de minhoca.
Enxofre (S):
Participa ativamente da fotossíntese.
Como perceber se está faltando: Na sua falta, as folhas não se desenvolvem bem e caem com facilidade, vão perdendo a cor verde e ficando com uma tonalidade avermelhada. Ocorre diminuição no volume de flores e na produção de frutos.
Onde Encontrar:
Químicos: Sulfato de Amônio, Superfosfato Simples.
Orgânicos: Esterco de frango e de boi.

Micronutrientes Secundários

Boro: Atua na formação dos frutos que, em sua falta, tornam-se feios e deformados. Há reflexos também nas folhas novas, que se tornam deformadas e caem. As raízes escurecem e podem morrer.
Cloro: Atua nas reações hídricas da planta. Normalmente presente nos solos, costuma ser desnecessário na adubação.
Cobre: Age nas folhas, no processo de fotossíntese. Na sua falta, as folhas mais novas ficam com as pontas enroladas.
Ferro: É um componente importante na formação da clorofila. A deficiência de ferro causa a perda da cor verde das folhas, que vão adquirindo uma tonalidade amareloesbranquiçada.
Manganês: Também atua na formação da clorofila, e sua falta pode causar mudança de coloração entre as nervuras das folhas.
Zinco: Faz parte da formação de enzimas responsáveis pelo crescimento celular, sua falta pode fazer com que as folhas novas não se desenvolvam corretamente.
Molibdênio: Sem ele, a planta não consegue absorver o nitrogênio.
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por Alexandre Bacelar

terça-feira, 17 de junho de 2014

20 maneiras de reutilizar borra de café e folhas de chá

umers30/CC BY 2.0
É preciso ter uma alma corajosa (e frugal) para abrir mão do café e do chá devido à pegada ambiental gerada por seu transporte. Muitas pessoas o fazem, e embora a cafeína matinal seja um prazer repleto de culpa, seu apelo é sedutor demais. Uma coisa é certa: em geral, os grãos e folhas empreendem uma longa viagem até chegar à mesa da cozinha – e nada mais justo que honrá-los com outras tarefas antes de condená-los à lata de lixo. Além de serem reaproveitados na compostagem, eles ainda podem ser muito úteis depois de cumprirem sua missão.

Borra de café
1. Pele macia
Faça um creme esfoliante para o corpo com borra do café, óleo de coco e um pouco de açúcar mascavo. Massageie com movimentos suaves durante o banho.
2. Adubo para flores
A borra de café também é um ótimo adubo para plantas que gostam de solo mais ácido– como rosas, azaleias, sempre-vivas, hortências e camélias. Além de sua acidez natural, também libera nutrientes no solo.
3. Adeus, formigas
Espalhe borra de café ao redor das áreas infestadas de formigas para detê-las.
4. Repelente de gastrópodes
A borra também repele lesmas e caracóis, aplique nas áreas problemáticas.
5. Limpeza da lareira
Ante de limpar a lareira, espalhe a borra para baixar a poeira das cinzas e eliminar o odor de fumaça.
6. Corante cor de sépia
Mergulhe a borra de café em água quente e use para tingir ovos de Páscoa, tecidos ou papel com um lindo tom amarelado.
7. Gatos sob controle
Mantenha seus gatos longe do jardim espalhando uma mistura de casca de laranja e borra de café ao redor das plantas.
8. Cenouras viçosas
Para fazer um belo canteiro de cenouras, misture as sementes com borra seca de café. Além de facilitar a semeadura, o café nutre o solo e seu aroma ajuda a repelir pragas.
Folhas e saquinhos de chá
Saquito-de-te
Saquinho: um novo uso /CC BY 2.0
Algumas dicas pedem folhas secas. Quando acabar de tomar seu chá, coloque-as em uma peneira ou escorredor grande. Retire o máximo de umidade possível e espalhe as folhas sobre papel-toalha. Deixe secar totalmente repetindo várias vezes o processo. Lembre-se de que as folhas úmidas mancham, por isso, se as aplicar sobre superfícies porosas, teste-as primeiro em um ponto não visível.
9. Alívio para picadas e queimaduras
Saquinhos de chá gelados podem trazer algum alívio se aplicados sobre picadas de mosquitos e queimaduras leves, incluindo as solares. Em caso de irritação cutânea generalizada, mergulhe folhas de chá fervidas na banheira.
10. Olhos desinflamados
Os taninos presentes no chá possuem efeitos antiinflamatórios. Por isso, costuma-se aplicar compressas de chá gelado nos olhos, já que diminuem o inchaço.
11. Horta fertilizada
Use folhas de chá para adubar as hortaliças. O chá verde é rico em nitrogênio e ainda repele insetos e pragas. Acrescente folhas de chá à água que usa para regar as plantas que ficam dentro de casa.
12. Fortificante para plantas em vasos
Quando preparar os vasos, coloque alguns saquinhos de chá sobre a camada de drenagem, no fundo, antes de colocar a terra. Os saquinhos ajudam a reter a água e também liberam alguns nutrientes.
13. Caixa de gatos sem cheiro
Espalhe folhas secas de chá na caixa de areia dos bichanos para reduzir o odor.
14. Eliminador de odores
Espalhe folhas de chá verde fervidas sobre a cama, o travesseiro, a casinha e outros objetos de seus animais domésticos para eliminar o mau cheiro.
15. Carpete renovado
Esparrame folhas secas sobre o carpete, amasse-as gentilmente e espere 10 minutos. Em seguida, passe o aspirador. Isso renovará seu carpete e ainda removerá os odores do saco do aspirador (é especialmente útil se você tiver animais de estimação).
16. Petisco para cães
Esta dica é um pouco extravagante, mas funciona: acrescente um pouco de pó de chá verde à ração dos cães. O aroma é uma delícia e os pelos ficam brilhantes.
17. Camas e esteiras perfumadas
No sudeste asiático, é comum lavar esteiras de palha em tanques de água com chá, que age como desodorizador. Aplique este método também em esteiras de yoga e colchões de ar.
18. Geladeira sem mau cheiro
Se ficar sem bicarbonato de sódio, coloque folhas fervidas e secas ou saquinhos de chá verde em uma tigela aberta dentro da geladeira para absorver os odores.
19. Mãos cheirosas
Esfregue folhas de chá verde para remover o cheiro de comida das mãos, como alho e cebola.
20. Superfícies da cozinha
Esfregue folhas de chá úmidas em tábuas para cortar e no balcão da cozinha para remover odores de alimentos.
O que vocês acham?

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Borra de café é ótimo para fertilizar e limpar flores e plantas

Vocês já ouviram dizer que borra de café faz bem para as plantas? Pois não é que faz mesmo! Fiz a experiência e está dando certo.
Para conhecimento, a borra do café é uma excelente fonte de nitrogênio – um dos principais componentes do solo e o mais consumido pelos vegetais -, mas para usar o material, temos primeiro que preparar a terra.
Vou explicar alguns processos que auxiliam na nutrição e beleza das plantas.
O primeiro é simples, mas não imediato, porque se a borra for colocada diretamente no solo, sem misturá-la a outros adubos orgânicos, ao invés de fertilizar, ela roubará o nitrogênio para se decompor, podendo criar fungos. O ideal é utilizá-la com outros fertilizantes naturais, de preferência triturados – cascas de legumes, de frutas, de ovos, restos de grama cortada – deixando secar ao sol.
Após este processo, deixe fermentar por aproximadamente 60 dias, mexendo sempre no composto até que se transforme em uma ‘farinha’ homogênea, podendo então ser utilizada como adubo.
Outra forma de adubação é misturar uma parte de borra de café – somente ela – com dez partes de terra.
Limpeza - A borra também é ótima para limpar as folhas das plantas que ficam dentro de casa, diluindo uma parte dela em cinco partes de água. Molhe um pano ou algodão e passe na planta. As folhas ficam brilhantes!
Dica - Não guarde a borra do café por muitos dias porque ela vai criar mofo.
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Separe a borra do café (após esfriar), a terra, uma pá ou colher e um vaso onde você fará a mistura
Com o mesmo medidor (pá ou colher), junte uma porção da borra e dez porções iguais de terra
Coloque a mistura no vaso de sua planta

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Fertilizante verde a base de bactérias naturais

Produto feito à base de bactérias naturais da cana-de-açúcar promove maior crescimento da lavoura e reduz uso de fertilizantes químicos, o que gera benefícios para os agricultores e o meio ambiente.
Por: Camille Dornelles
Publicado em 04/11/2013 | Atualizado em 04/11/2013
Fertilizante verde
Biofertilizante produzido a partir de bactérias presentes na cana-de-açúcar promete melhorar a produção brasileira dessas plantações, hoje a maior do mundo. (foto: Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo/ Flickr – CC BY 2.0)
O Brasil se consagra como o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, com 426 milhões de toneladas por ano, e é responsável por mais da metade do açúcar refinado comercializado no mundo, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Para atingir o patamar de produção esperado, a cana-de-açúcar necessita de doses crescentes de fertilizante nitrogenado.
Pensando em melhorar os resultados dessas plantações, a agrônoma Verônica Reis, do Centro Nacional de Pesquisa de Agrobiologia da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Agrobiologia), desenvolveu um biofertilizante a partir das bactérias que fazem a captação de nitrogênio do ar e o transferem para a planta. O uso do produto pode minimizar o emprego de fertilizantes nitrogenados.
A novidade do produto está na mistura de cinco bactérias de espécies diferentes, todas obtidas a partir da própria planta. “No Brasil, já se usam bactérias fixadoras de nitrogênio com essa finalidade, mas de maneira isolada”, afirma Reis. “Foi a partir de estudos com as combinações dos microrganismos que verificamos a eficiência de unir cinco estirpes diferentes”, revela.
Estudos mostraram um aumento médio geral de 14% na produção das lavouras que levaram uma dose do biofertilizante
Os pesquisadores testam diferentes bactérias fixadoras de nitrogênio desde a década de 1990. A combinação de Gluconacetobacter diazotrophicus, Herbaspirillum seropedicae, Herbaspirillum rubrisubalbicans, Azospirillum amazonense e Burkholderia tropica foi a que se mostrou mais eficaz.
Reis explica que o processo de produção do biofertilizante é bastante simples: “as bactérias são isoladas da própria cana e multiplicadas em meios de cultivo em laboratório”. Para a aplicação, as cinco espécies são misturadas em água. A inoculação do produto deve ser feita no plantio da cana e após cada corte.
Segundo a agrônoma, estudos mostraram um aumento médio geral de 14% na produção das lavouras que levaram uma dose do fertilizante em comparação com plantações que não receberam o produto. “As plantas germinam mais rápido, acumulam biomassa mais cedo e suas raízes são estimuladas a crescer mais depressa”, garante.
Cana-de-açúcar com e sem biofertilizante
O uso do novo biofertilizante promove maior crescimento da raiz, das folhas e do caule da cana-de-açúcar em comparação com a aplicação de nitrogênio ao solo. (fotos: Willian Pereira e Renan Pedula Oliveira)
Os resultados prometem aos agricultores uma economia anual de 30 quilos de nitrogênio (normalmente usado nas lavouras para acelerar o processo de crescimento) e 50 mil toneladas de fertilizantes químicos (que podem ser danosos ao meio ambiente).
Mas ainda não há previsão para a comercialização do novo fertilizante. Para chegar ao mercado, o produto ainda precisa passar por testes industriais e ser aprovado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. “Os testes demoram, mas são necessários para se obter um produto que realmente faça a diferença”, conclui.

Camille Dornelles
Ciência Hoje On-line

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Resposta da alface à aplicação de biofertilizante

              

A utilização de biofertilizantes é interessante para a agricultura, pois além de ser uma alternativa econômica e ambiental favorável, aproveita resíduos orgânicos e reduz a aplicação de fertilizantes minerais. 
 
Objetivou-se com este trabalho, avaliar o efeito de doses de biofertilizante de origem bovina (efluente de biodigestor) aplicadas no solo e de dois níveis de irrigação na cultura da alface. O experimento foi conduzido em ambiente protegido, em vasos, aplicando-se ao solo diferentes doses de biofertilizante de origem bovina obtido de reator anaeróbio (10, 20, 40 e 60 m3 ha e adubação mineral como testemunha em dois níveis de irrigação calculados com base em 50 e 100% deevapotranspiração de referência. 
 
As plantas de alface foram analisadas em: altura, número de folhas, diâmetro de copa, massa de matéria fresca e massa de matéria seca da parte aérea. Os tratamentos com biofertilizante apresentam melhores resultados que a adubação mineral, e tem aumento com a elevação das doses de biofertilizante; a maior dose (60 m3 ha-1) apresentou os melhores resultados em todas as variáveis analisadas. Para a massa seca, a adubação mineral apresentou maiores valores. Os níveis de irrigação não influenciaram no crescimento das plantas.
 
artigo completo em http://www.seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/14077/12277

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