Mostrando postagens com marcador Itapuã. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Itapuã. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Aos nossos dois milhões de visitantes um grande muito obrigado!



Pois é gente, este canal de troca de vivências e dúvidas, já recebeu a visita de 2.000.000 de internautas. 

Obrigado a cada um que passou por aqui!




Este blog começou para ser um diário do estágio obrigatório do curso de Agronomia da UFRGS, no entanto após o estágio no Sítio dos Herdeiros, fiquei apaixonado pela agroecologia e percebi quantas pessoas cultivam suas plantas, quantas gostariam de ter sua horta , seu vaso, mas deparam-se com inúmeras dificuldades. Este blog quer ser uma ajuda, um incentivo a continuar a administrar a natureza, protegendo e valorizando seu potencial.
Por isso continua ou começa a tua horta, o teu pomar, pois acredito no provérbio:

"Muita gente pequena, em muitos lugares pequenos, fazendo coisas pequenas, mudarão a face da Terra".

Lembro que este é um blogue pessoal do Engenheiro Agrônomo Alexandre Panerai Pereira. 
As informações, artigos, textos, imagens, vídeos, fotografias e logos (salvo os da minha autoria) são de propriedade dos seus respectivos titulares e estão aqui expostos com finalidade educativa. Se alguma pessoa física ou jurídica se sentir prejudicada, por favor entre em contato que as correções serão efetuadas imediatamente. 
obrigado

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Conheças as incríveis telas de sombreamento Ultranet e Freshnet e seus poderosos benefícios


Alguém já usou? Quais os resultados? Coloque nos comentários do artigo. Obrigado


      As telas de sombreamento (sombrite) tem como função principal a proteção das plantas contra o sol. Porém, as diversas opções em fios e porcentagem de filtragem, possibilitam seu uso em construção civil e estacionamentos.
      A classificação do sombrite é dada em porcentagem e se refere à quantidade de proteção da luz. Ou seja, um sombrite de 60% só deixa passar 40% dos raios solares.
      É muito utilizado para os viveiros de mudas, visto que a luz solar é necessária para o desenvolvimento da maioria das plantas. Porém, ela deve ser controlada. O sol excessivo pode prejudicar o desenvolvimento das mudas e até mesmo plantas adultas. Assim, o sombrite se torna uma ótima opção.
      O sombrite é um investimento barato e prático que os produtores encontraram para garantir que suas plantas se desenvolvam rapidamente e não tenham prejuízos. Seja com o excesso de sol ou geadas.
      Mas e as telas Ultranet e Freshnet, você já ouvi falar?
     ultranet-35
      Desenvolvida com aditivos especiais que permitem a foto-conversão de luz e diminuição térmica, a tela ULTRANET traz diversos benefícios, como aumento de produtividade (tamanho, peso, número de plantas e/ou frutos) e da qualidade da planta (sabor, textura e cor). A cobertura vermelha estimula o crescimento da planta, incrementando a radiação necessária para a fotossíntese. Diferente da tela preta, que apenas reduz a quantidade de luz, a tela vermelha ULTRANET altera o espectro da luz, transformando-a no que a planta precisa e também atua no controle térmico, pois, possui aditivos próprios para diminuição de temperatura. De fácil instalação e personalização a diversos locais, a tela pode ser aplicada em ambientes internos e externos e adaptada aos mais diversos projetos, sistemas móveis ou que exijam flexibilidade.
Principais aplicações: Produção de hortaliças folhosas, especialmente alface e rúcula, além da produção de flores que necessitam de grande incidência de luz.
Material: Matéria-prima 100% virgem, que possui alta resistência à tensão, compressão e tração. O material que compõe essa tela foi desenvolvido através de alta tecnologia e com equipamentos de alta precisão, o que a torna impermeável e leve, além de ser sustentável devido ao fato de ser um produto reciclável. Possui aditivo com proteção UV, que garante a não degradação da tela quanto exposta ao sol, durante o período de garantia (3 anos).
Sombreamento: 35%
Cor: Vermelha
freshnet-50
      A FRESHNET é desenvolvida com aditivos especiais, adaptado da indústria automobilística alemã, é uma revolucionária tecnologia de produção que permite a máxima diminuição de temperatura diurna. A propriedade de retenção das ondas longas também propicia manutenção da temperatura da folha, maior que a temperatura do ar à noite, evitando o orvalho e diminuindo os riscos de geada por perda de energia radiante. A FRESHNET pode ser usada externamente ou internamente para controle de temperatura diurna ou noturna em estufas e também em telados.
Principais aplicações: Hortaliças, mudas e flores
Material: Tela refletora confeccionada em malha térmica de polietileno de alta densidade com matéria-prima virgem, maleável e possui alta resistência à tensão, compressão e tração. O principal diferencial desse produto é que ele não é aluminizado. Ou seja, não se delamina e não perde a característica de termo-reflexão ao longo do uso.
Sombreamento: 50%
Cor: Prata
   freshnet1
            Um investimento incrível para a produção melhorada e segura de seus cultivares!
            Adquira já as suas telas e garanta uma melhor produtividade.

domingo, 12 de fevereiro de 2017

Produtores dão dicas simples para cuidar de hortas sem usar veneno

Pulgões e lagartas podem acabar com a plantação, mas dá pra enfrentar o problema respeitando o meio ambiente

Nosso CampoTV TEM

Trabalhar com a prevenção nas hortas e plantações garante hortaliças mais saudáveis (Foto: Reprodução/TV TEM)Trabalhar com a prevenção nas hortas e plantações garante hortaliças mais saudáveis (Foto: Reprodução/TV TEM)
Jefferson Parra é citricultor e produtor de hortaliças orgânicas há uma década em um sítio de dez hectares em Araçoiaba da Serra (SP). Ele prepara todas as soluções que usa e disse para o Nosso Campo que o principal para as plantas é uma boa nutrição, que ajuda a eliminar a maior parte das pragas.
(Vídeo: veja a reportagem exibida no programa em 05/02/2017)
Para garantir essa nutrição, Jefferson pulveriza as folhas com um biofertilizante caseiro a cada 15 dias. Esse líquido pode ser usado em hortas, quintal com gramado, pequenas e grandes plantações. Não é difícil de preparar. Ele usa 20 litros de água, 300ml de leite, 560g de açúcar cristal, 66g de fermento biológico e 250g de fubá.
Coloque a água em uma bacia grande. Em um recipiente menor, separe um pouco de água, dissolva o fermento biológico e despeje na bacia. Em seguida, com o mesmo recipiente menor, pegue o líquido da bacia e dissolva o fubá. Mexa e despeje na bacia. Repita o processo de mistura com o açúcar. O leite, acrescente direto na bacia. Misture bem e mexa de 3 a 4 vezes por dia durante uma semana. Depois, já pode ser aplicado nas plantas.
Essa quantidade é suficiente para uma área de 15 a 20 metros. O biofertilizante tem 45 dias de vida útil. Após esse período, o ideal é colocar mais açúcar e fubá para reativar a mistura.
Trabalhar com a prevenção nas hortas e plantações garante hortaliças mais saudáveis. Para isso é preciso observar sempre o aspecto das plantas. É o que faz Maria Rodrigues, produtora orgânica de frutas e hortaliças no município de Iperó (SP).
Maria planta cravo-de-defunto, flor que tem um cheiro forte e cores quentes. Além de atrair insetos, a planta possui propriedades curativas, como o piretro. O cravo-de-defunto faz parte de uma das receitas utilizadas pela produtora para ajudar a repelir os insetos. Ela usa 100g da flor (incluindo folhagens e ramos) e 1 litro de água.
Maria ferve as flores em um litro de água.  Primeiro, começa com a panela tampada. Assim que começa a ferver, coloca a tampa e deixa no fogo por 30 minutos. Depois, deixa esfriar naturalmente; por aproximadamente uma hora. Em seguida, coa e coloca em uma garrafa pet com uma mangueira de aspersão, mas, quem quiser, pode usar um borrifador comum. O ideal é aplicar uma vez por semana, no fim da tarde, em plantas com pulgões, ácaros e lagartas até eliminar o problema.
Para combater a vaquinha, um tipo de besouro comum e que ataca as plantações, Maria indica a seguinte receita. Ela usa 100g de pimenta dedo-de-moça ou 80g de pimenta malagueta, 800ml de água e 1 colher de sopa de sabão de coco ralado ou 1/2 colher de sopa de detergente de coco
Coloque no liquidificador a pimenta, a água e o sabão. Bata bem até misturar tudo. Depois peneire e aplique com um borrifador a cada quatro dias nas plantas afetadas. Após ser guardada, a mistura pode mudar de textura. Daí, é só bater de novo no liquidificador e voltar a usar.
O objetivo não é matar o besouro vaquinha e, sim, espantar o inseto. Com prevenção e observação, dá para ter uma horta bonita, com alimentos saborosos e de qualidade.
O Nosso Campo é exibido aos domingos, às 7h25, na TV TEM! Para participar, envie um e-mail para nossocampo@tvtem.co
m

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

A PODEROSA BANANA VERDE

Produzida na maioria dos países tropicais, a banana é uma das frutas mais consumidas no mundo, tendo o Brasil como o segundo maior produtor e primeiro consumidor mundial. As variedades mais difundidas no País são: Prata, Maçã, Terra e Nanica.

A banana é considerada hoje uma das principais fontes de amido na dieta dos trópicos, onde é consumida normalmente cozida quando ainda verde. A análise da composição química comprova que a banana não é somente rica em carboidratos e energia, mas possui também elevadas proporções de minerais e vitaminas.

Resultado de imagem para nós temos BANANAS
A banana verde na forma cozida é apropriada ao preparo de subprodutos,
como a farinha e a biomassa (polpa e/ou casca verde cozida e processada), devido ao seu alto conteúdo de amido presente na polpa e também nas fibras na casca. Outra vantagem para sua utilização, é a palatabilidade conferida pelo amido presente na banana verde, que é bastante superior ao das fibras provenientes e cereais integrais, permitindo sua aplicação nas mais diversas preparações
doces e salgadas, que ficam ainda mais nutritivas.


Yes, nós temos BANANAS

Heloisa de Freitas Valle e Marcia Camargos

Editora: Senac São Paulo

Preço sugerido: R$ 45,00

Número de páginas: 256

Capa: Sylvia Monteiro, sobre quadro de Lasar Segall / 16 x 23 cm

256 páginas / Preço: R$ 45,00 / Editora SENAC São Paulo




MAIS INFORMAÇÕES: JM - Assessoria de Imprensa e Comunicação

José Maria M. Filho-(Assessor de Imprensa de Heloísa de Freitas Valle, uma das autoras do livro e do Projeto Pró Banana Verde)

E-mail: filhomjm@ig.com.br -(0xx11) 6866-2346/9804-1112

domingo, 5 de fevereiro de 2017

CRIAÇÃO DE GALINHAS CAIPIRAS EM SISTEMA ORGÂNICO

A criação de galinhas caipiras deve obedecer a alguns requisitos básicos, afinal, as aves estão sujeitas a problemas com a alimentação, sanidade e instalações, apesar de serem bastante rústicas. A manutenção de animais saudáveis e livres de estresse é um dos princípios-chave da agricultura orgânica. Isto é conseguido através da gestão cuidadosa das necessidades de cada espécie animal. 

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

CHÁ DE ARRUDA NO CONTROLE DE PULGÕES



O chá de arruda pode ser usado como defensivo alternativo para controle de pulgões.





Modo de preparo:

  1. Cozinhar as folhas da arruda em água por alguns minutos;
  2. Coar, misturar mais água e pulverizar;
  3. A quantidade de água a ser misturada ao chá variará de acordo com os resultado observados após a aplicação. Se o controle da praga não foi total, deve ser misturado menos água ao chá, para que ele fique mais forte.

Outra Receita com arruda:

Ingredientes:
  • 8 ramos de 30 centímetro de comprimento com folhas; 1 litro de água;
  • 19 litros de água com espalhante adesivo de sabão de coco.
  Modo de Preparo e Uso:

  1. Bater os ramos de folhas de arruda no liquidificar, com 1 litro de água. 
  2. Coar com pano fino e completar com 19 litro de água. 
  3. Acrescentar na solução, espalhante adesivo.

FONTE:  PEREIRA, W. H. Práticas alternativas para produção agropecuária agroecológica. EMATER-MG. Disponível em: http://www.ciorganico.agr.br/wp-content/uploads/2012/09/Manual_de_Praticas_Agroecol%C3%B3gicas-Emater1.pdf

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Frutas raras ainda são pouco exploradas

Fruta exótica é toda a fruta que não é nativa de um país, por exemplo, a banana é uma fruta exótica no Brasil, pois é originária do Sudeste Asiático. No entanto, ocorrem certos enganos em relação a esta nomenclatura, sendo designadas de frutas exóticas, algumas frutas nativas que não são muito cultivadas e não são encontradas com facilidade nos mercados das grandes cidades.

Dessa forma, algumas das frutas de maior expressão econômica na agricultura nacional, são exóticas, como o caso da laranja, manga, maçã, uva e banana. Contudo, pelo ponto de vista de frutas “incomuns”, esse é um ramo da fruticultura que vem crescendo a cada ano.

Frutas como a pitaya e o kino, por exemplo, atualmente são comercializadas a altos preços. “As exportações aumentam devido à procura da população por frutas diferentes das encontradas no dia-a-dia de mercados, varejões, feiras, etc”, diz a engenheira agrônoma Patrícia Maria Pinto, da Faculdade Cantareira.

Atualmente, é possível encontrar uma série de frutas nativas e exóticas que não são comumente consumidas e encontradas nos centros de varejo. Entre elas estão bacuri, cupuaçu, mangaba, abiu, camu-camu, umbu, pitaya, canistel, rambutã, kino, physalis, sapoti e mirtilo (blueberry). Muitas frutas de caráter incomum são importadas e comercializadas no Brasil.

Um estudo realizado na Ceagesp, entre 2005 e 2007, mostra que foram comercializados aproximadamente 70 mil quilos por ano de mangostão, 81,5 kg/ano de pitaya e 40 mil Kg/ano de kino. Mas essas frutas, consideradas raras, ainda têm mercado para crescer no Brasil, onde o consumo de frutas chega a 60 quilos por pessoa ao ano, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Frutas.



Obstáculos


Ao longo dos anos, o consumo de algumas espécies se tornou popular, como é o caso da lichia, do kiwi e da atemoia. Na opinião de Patrícia, muitas frutas poderiam ocupar um lugar expressivo no mercado, no entanto, ainda enfrentam diversos obstáculos, como alto preço no momento da comercialização, falta de divulgação adequada das propriedades das frutas e problemas com importação ou produção com qualidade, em escala comercial. “São inúmeras as espécies sobre as quais não se dispõe de conhecimentos agronômicos, não havendo produção em larga escala e estudos no sentido de torná-las aptas ao cultivo fora do local de origem, bem como em relação à conservação e comercialização das frutas”, observa Patrícia. Assim como as exóticas, que não possuem pomares comerciais no país e precisam ser importadas, dificultando a comercialização durante o ano todo. “A produção atual precisa ser ajustada para atender à crescente demanda por essas frutas”, diz.

Para o gerente de vendas da Araçatuba, Maciel Domingues, a comercialização de frutas consideradas exóticas é responsável por 20% dos negócios da empresa. Para ele, o preço praticado no atacado da Ceagesp não é alto, porém, os supermercados elevam os preços para revender ao consumidor final. “Esse fato dificulta a popularização das frutas exóticas no Brasil”, opina.

Já o gerente da Hetros/Frugal, Gilson Martins, acredita que as frutas exóticas ainda formam um nicho muito pequeno de mercado. “É um mercado que não deslancha por causa do preço alto e da falta de divulgação” ressalta.





Com o objetivo de ampliar a divulgação das frutas raras e torná-las mais populares, o médico e

produtor Sérgio Sartori se juntou a outros aficionados por frutas, e criou, há dois anos, a Associação Brasileira de Frutas Raras. A sede da entidade, que não tem fins lucrativos, funciona na propriedade do médico, em Rio Claro (SP).

É lá que ele cultiva 1.300 variedades de frutas, algumas comuns, outras nem tanto. Em seu pomar é possível encontrar espécies pouco conhecidas pela maioria dos brasileiros, como araçá-açu, uvaia e cajá-anão, entre muitas outras. “Gostaria que futuramente essas frutas deixassem de ser consideradas raras e passassem a ser comuns, encontrando-as facilmente nos entrepostos brasileiros”, diz. De acordo com Sartori, que é também um dos autores do livro “Frutas Brasileiras e Exóticas Cultivadas”, existem hoje 312 variedades de frutas raras cultivadas no Brasil. (V.C.)



Pitaya é o nome dado ao fruto de várias espécies de cactos epífitos, sobretudo do género Hylocereus mas também Selenicereus, nativas do México e América do Sul e também cultivadas no Vietname, Malásia, Israel e China. O termo pitaya significa fruta escamosa, também sendo chamada de fruta-dragão em algumas línguas, como o inglês. Como a planta só floresce pela noite (com grandes flores brancas) são também chamadas de Flor-da-Lua ou Dama da Noite.



Clima e solo

Pode ser cultivada de 0 até 1.800 metros acima do nível do mar, desde que as temperaturas sejam em média de 18 a 26oC, com chuvas de 1.200 a 1.500 mm/ano, mas se adapta também a climas mais secos.



Fruta

Existem três variedades, todas com a pele folhosa:

• Hylocereus undatus, branca por dentro com pele rosa

• Hylocereus polyrhizus, vermelha por dentro com pele rosa

• Selenicereus megalanthus, branca por dentro com pele amarela



A fruta pode pesar entre 150-600 gramas e seu interior, que é ingerido cru, é doce e tem baixo nível de calorias. Seu sabor é, por vezes, parecido com o do kiwi. Da fruta se faz suco ou vinho; as flores podem ser ingeridas ou usadas para fazer chá. As sementes se assemelham às do gergelim e se encontram dispersas no fruto cárneo.

Crê-se que a variedade de interior vermelho é rica em antioxidantes.



Utilização

Pode-se consumir a polpa do fruto ao natural ou processado como refresco, geléias ou doces. É também utilizada em medicina caseira, como tônico cardíaco, seu gosto lembra um pouco o melão. Apesar de sua aparencia chamativa, o paladar é suave. As sementes têm efeito laxante. Além do fruto, que tem efeito em gastrites, o talo e as flores são usados para problemas renais.


http://www.jornalentreposto.com.br/agricola/hortifruti/1247-frutas-raras-ainda-sao-pouco-exploradas
http://frutasraras.sites.uol.com.br/

domingo, 23 de outubro de 2016

Formação de capineira de capim elefante - excelente pastagem

  Share

Dentre os recursos disponíveis para minimizar os problemas com a escassez de forragem, a utilização de uma área formada com capim para corte e posterior fornecimento aos animais é denominada de capineira e se mostra uma ótima alternativa que, se bem planejada, pode produzir forragem de boa qualidade, a baixo custo e alto rendimento por unidade de área em épocas críticas de produção de pastagens.
No entanto, é preciso relacionar a área disponível na propriedade para implantação da capineira com o número de animais a serem tratados, juntamente com a espécie forrageira a ser cultivada. Além disso, deve ser implantada em áreas próximas do local de fornecimento aos animais (estábulo, curral, etc.), com o objetivo de facilitar o transporte e as operações de colheita, adubação e manejo.
As gramíneas mais empregadas na formação de capineiras são as do “grupo elefante” (Pennisetum purpureum Schum), por apresentarem uma produção forrageira de alta qualidade inclusive na estação seca (Tabela 1). Dentro desse grupo existe diversas cultivares (Napier, Cameroon, Paraíso) que podem ser utilizadas (Tabela 2), dependendo do clima e do solo da região.

Tabela 1. Idade de corte, altura da planta, produção por corte de matéria seca (PMS), de forragem verde (PFV), teor de proteína bruta (PB) e digestibilidade “in vitro” da matéria seca (DIVMS) da forragem do capim elefante em quatro idades de corte.


Tabela 2. Percentual de fibra em detergente ácido (FDA), lignina, celulose e cinzas, nas folhas e colmos de dois genótipos avaliados em condições de campo, em colheita realizada aos 6 meses de cultivo (1ª colheita).


Para dimensionar a área da capineira para produção de forragem suficiente ao rebanho, deve-se considerar que o alimento proveniente dessa fonte será responsável por 25% do consumo diário de alimento dos animais, pois a pastagem fornecerá os 75% restantes. O consumo total diário de forragem verde dos animais é 10% do peso vivo e, portanto, considerando animais com 450 kg teremos 45 kg/vaca/dia. Logo, a fração do consumo total diário de forragem verde a ser suprida pela capineira é de 11,2 kg/animal/dia (25% de 45 kg). Em relação ao consumo anual de forragem verde temos 4.088 kg (11,2 kg x 365 dias).
Dessa forma, considerando um intervalo de corte de 42 dias, a produção anual de forragem será de 120 t de forragem verde, por hectare. Com isso, na Tabela 3 é encontrado o resultado dos cálculos da área da capineira de capim elefante, por número de animais a serem suplementados.
Tabela 3. Área da capineira de capim elefante, por número de animais a serem suplementados.


A área para instalação da capineira deve ser preparada no final do período seco (novembro a dezembro), iniciando-se pela limpeza da área, aração, gradagem e correção do solo. O material de propagação utilizado é o colmo (não se usa sementes). Para assegurar maior índice de pegamento, os colmos do capim devem ser retirados de plantas matrizes com rebrote de 90 a 120 dias. O plantio deve ser realizado logo após as primeiras chuvas e pode ser feito de duas maneiras, em covas ou em sulcos.

Plantio de capineiras em covas
A planta é desfolhada e os colmos são cortados em estacas de três a quatro nós. Cada planta inteira pode produzir de 7 a 10 estacas. Em cada cova, de 15 a 20 cm de profundidade, devem ser plantadas duas estacas, inclinadas em forma de "V" (Figura 1). O espaçamento utilizado pode ser uniforme de 1,00 m ou 1,20 m x 0,50 m, ou em linhas duplas, afastadas de 1,00 m de cada fileira dupla, sendo o espaçamento nas linhas de 0,40 x 50 cm (Figura 2). 


Figura 1. Detalhes do plantio de estacas dos capins elefante, Napier e Cameroon em covas (notar lateral das gemas). Fonte: Embrapa Amazônia Oriental, 2005. (Ilustração: Guilherme Azevedo)

Figura 2. Espaçamentos das covas no plantio dos capins elefante, sendo A e B: espaçamento uniforme e C: espaçamento em linhas duplas. Adaptado de: Embrapa Amazônia Oriental, 2005.
Plantio em sulcos
As estacas ou os colmos inteiros são plantados longitudinalmente, um após outro, distanciados 10 cm entre si, em sulcos de profundidade de 10 cm. A distância entre sulcos pode ser de 1m, podendo ser em linhas duplas, como no caso de plantio com estacas (Figura 3).

 
Figura 3. Detalhes do plantio de estacas dos capins elefante, em sulcos.
Fonte: Adaptado de Embrapa Amazônia Oriental, 2005. (Ilustração: Guilherme Azevedo)

A adubação deve ser realizada antes de colocar a muda no sulco ou na cova, utilizando a dose de acordo com a recomendação baseada em análise do solo. O ideal é adubar conforme a condição do solo, porém, existe a seguinte sugestão: 30 - 40 kg/ha de nitrogênio, 20 - 40 kg/ha de fósforo e 40 - 60 kg/ha de potássio. Não desejando utilizar adubo químico, pode-se usar 20 - 30 t/ha de esterco de curral, o que corresponde a cerca de 2 a 3 kg por metro de sulco.
O custo de implantação da capineira varia conforme o local, adubos usados, aquisição de mudas de terceiros ou produção própria e etc. A partir de uma boa formação e estabelecimento adequado da capineira, será possível otimizar seu uso e potencial como recurso alimentar. Com o plantio feito adequadamente é possível aproveitar o crescimento que as forrageiras tropicais apresentam, bem como ter sempre disponível na propriedade uma forragem com padrão de qualidade constante ao longo do ano.


Fontes consultadas
Azevedo, G. P. C. de; Camarão, A. P.; Veiga, J. B. da. Criação de Gado Leiteiro na Zona Bragantina: Formação e utilização de capineira. Embrapa Amazônia Oriental: Sistemas de Produção, 02, versão eletrônica, 2005.
Carvalho, L. A.; Novaes, L. P.; Gomes, A. T.; Miranda, J. E. C. de; Ribeiro, A. C. C. L. Sistema de Produção de Leite (Zona da Mata Atlântica). Embrapa Gado de Leite, Sistemas de Produção, 1, versão eletrônica, 2003.
Evangelista, A.R. Manejo e uso de capineiras. Lavras: ESAL, 1988. 24p. ESAL. Boletim Tecnico, 10.
Vilela, H., Barbosa, F.A., Rodriguez, N. e Benedetti, E. Efeito da idade planta sobre a produção e valor nutritivo do capim elefante Paraíso (Pennisetum hybridum). Anais: XXXVIII Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Zootecnia. Julho de 2001. Piracicaba/SP. 320 a 321, p. 2001.

Elaborado por
Casa do Produtor Rural
Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” – ESALQ/USP
Mateus Calderan Pereira
Graduando em Engenharia Agronômica
Estagiário - Casa do Produtor Rural - ESALQ/USP
Foto da capa: Luciano Ribeiro (SEAGRO –Tocantins)
Acompanhamento técnico
Fabiana Marchi de Abreu
Engenheira Agrônoma
CREA 5061273747
Casa do Produtor Rural
Coordenação editorial
Marcela Matavelli
Agente de Comunicação
DRT 5421SP
Casa do Produtor Rural

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Mais uma vantagem do amemdoim forrageiro, combate a erosão.

Uma enchurrada no vale do Caí no rio grande do sul, no dia 23 de Abril de 2011, cobriu o sítio de areia, como podem ver nas fotos!



Assim podemos observar que a cobertura do solo com plantas resistentes é de grande valor, na minimização dos danos. Notei que na beira do arroio a água subiu uns 3 metros , plantei o amendoim forrageiro, que ficou firme no lugar.

O amendoim forrageiro é uma leguminosa herbácea perene, de crescimento rasteiro, estolonífera cm 20 a 40 cm de altura. Possui raiz pivotante que cresce em média até cerca de 30 cm de profundidade. A floração é indeterminada e contínua, com as inflorescências axilares em espiga.

É uma planta rústica, que aceita sombreamento, geadas e se adapta a condições de seca e a solos pobres. Tem melhor desenvolvimento em locais úmidos e quentes com alta intensidade de chuva.

Adaptabilidade edafoclimática

Produz densa quantidade de estolões, com pontos de crescimento bem protegidos do consumo pelos animais e tem florescimento continuo durante o ano, com a formação de uma reserva de sementes no solo que favorece a persistência deste genótipo em áreas de pastagem (CIAT, 1992).

O amendoim forrageiro se adapta bem a altitudes desde o nível do mar até cerca de 1.800 m, desenvolve-se bem quando a precipitação é superior a 1.200 m. Não é muito tolerante a períodos secos prolongados, embora nas condições de cerrado, este cultivar tenha se mostrado superior a outros cinco acessos avaliados. Esta leguminosa é bem adaptada a solos ácidos, de baixa a média fertilidade. Tem exigência moderada em fósforo, sendo no entanto eficiente na absorção deste elemento quando em níveis baixos no solo. Existem informações de elevada atividade de micorrizas associados ao seu sistema radicular. Adapta-se bem em solos de textura franca, sendo medianamente tolerante ao encharcamento. Resultados preliminares indicam bom nível de reciclagem de nitrogênio em pastagens com amendoim forrageiro. Há registros da espécie fixar 80 a 120 Kg de N/ha/ano.

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Os melhores vegetais para cultivar em um vaso:

1. Alface
Os 10 Vegetais Mais Fáceis De Plantar Em Um Vaso
Um dos vegetais mais fáceis de cultivar, as sementes de alface vão crescer bem em quase qualquer lugar, então apenas polvilhe-as no vaso e dê um pouco de água. Além disso, 
você pode semear um monte de espécies diferentes no mesmo recipiente.
 
Importante: A alface precisa de muita luz solar, leve isso em consideração ao escolher
 onde colocar o vaso.
 
2. Espinafre
Os 10 Vegetais Mais Fáceis De Plantar Em Um Vaso
Como a alface, o espinafre é fácil de plantar em um vaso. Basta jogar as sementes e dar um 
pouco de água. A melhor parte é que você pode simplesmente cortar a planta, e ela vai 
crescer mais ainda.
 
Importante: O espinafre gosta de uma boa quantidade de luz solar, bem como uma
 drenagem correta.
 
3. Acelga
Fácil de cultivar, basta plantar as sementes e dar água. Quando estiver pronto, corte as 
folhas e deixe a acelga crescer novamente.
 
4. Vagem
Os 10 Vegetais Mais Fáceis De Plantar Em Um Vaso
A vagem é uma das coisas mais fáceis de cultivar, de modo que você pode fazer disso um
 projeto para os seus filhos. Se você a colher regularmente, ela vai continuar produzindo
 mais e mais.
 
Importante: A vagem, como todo feijão, é uma trepadeira, portanto vai precisar de uma 
treliça onde possa "se encostar".
 
5. Cebolinha
Os 10 Vegetais Mais Fáceis De Plantar Em Um Vaso
Incrivelmente fácil de plantar e pode produzir lindas flores. A única desvantagem é que pode
 levar vários meses para que esteja pronta para a colheita.
 
6. Tomate
Os 10 Vegetais Mais Fáceis De Plantar Em Um Vaso
Tomates ficam muito bem em vasos e, se você quer resultados mais rápidos, plante o
 tomate-cereja. Esta também é uma planta trepadeira, portanto coloque uma treliça.
 
Importante: É mais difícil semear o tomate em um vaso, portanto é melhor comprar mudas, 
em vez de sementes.
 
7. Pepinos
Os 10 Vegetais Mais Fáceis De Plantar Em Um Vaso
Pepinos têm crescimento rápido, e um pepino fresco é um delicioso complemento para 
saladas. Também é ótimo para adicionar um aroma leve à água.
 
Importante: Os pepinos também crescem para cima, então use uma treliça resistente no 
vaso. 
 
[related-articles]
 
8. Cenoura
Os 10 Vegetais Mais Fáceis De Plantar Em Um Vaso
Cenouras amam vasos fundos, mas podem levar até três meses para amadurecer.
 
9. Rabanete
Os 10 Vegetais Mais Fáceis De Plantar Em Um Vaso
Rabanetes têm crescimento rápido, e demoram apenas 25 dias para estarem prontos para o
 consumo. Após as sementes começarem a brotar, pode-os para que não compitam uns com
 os outros.
 
Importante: Rabanetes não gostam de calor, por isso, se você vive em uma área quente,
 procure espécies que são mais resistentes ao calor.
 
10. Pimentão e pimenta
Os 10 Vegetais Mais Fáceis De Plantar Em Um Vaso
As espécies de pimenta que são adequadas para o cultivo em vaso são pimentões e 
dedo-de-moça. Eles exigem certas condições para começar a crescer, por isso é melhor 
começar com mudas.
 
Importante: Se você decidir plantar pimentas ou pimentões, pode levar até três meses para 
que amadureçam. Se você está com pressa, então plante o mini pimentão vermelho - que só
 leva dois meses.

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...