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domingo, 5 de fevereiro de 2017

CRIAÇÃO DE GALINHAS CAIPIRAS EM SISTEMA ORGÂNICO

A criação de galinhas caipiras deve obedecer a alguns requisitos básicos, afinal, as aves estão sujeitas a problemas com a alimentação, sanidade e instalações, apesar de serem bastante rústicas. A manutenção de animais saudáveis e livres de estresse é um dos princípios-chave da agricultura orgânica. Isto é conseguido através da gestão cuidadosa das necessidades de cada espécie animal. 

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

CHÁ DE ARRUDA NO CONTROLE DE PULGÕES



O chá de arruda pode ser usado como defensivo alternativo para controle de pulgões.





Modo de preparo:

  1. Cozinhar as folhas da arruda em água por alguns minutos;
  2. Coar, misturar mais água e pulverizar;
  3. A quantidade de água a ser misturada ao chá variará de acordo com os resultado observados após a aplicação. Se o controle da praga não foi total, deve ser misturado menos água ao chá, para que ele fique mais forte.

Outra Receita com arruda:

Ingredientes:
  • 8 ramos de 30 centímetro de comprimento com folhas; 1 litro de água;
  • 19 litros de água com espalhante adesivo de sabão de coco.
  Modo de Preparo e Uso:

  1. Bater os ramos de folhas de arruda no liquidificar, com 1 litro de água. 
  2. Coar com pano fino e completar com 19 litro de água. 
  3. Acrescentar na solução, espalhante adesivo.

FONTE:  PEREIRA, W. H. Práticas alternativas para produção agropecuária agroecológica. EMATER-MG. Disponível em: http://www.ciorganico.agr.br/wp-content/uploads/2012/09/Manual_de_Praticas_Agroecol%C3%B3gicas-Emater1.pdf

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Frutas raras ainda são pouco exploradas

Fruta exótica é toda a fruta que não é nativa de um país, por exemplo, a banana é uma fruta exótica no Brasil, pois é originária do Sudeste Asiático. No entanto, ocorrem certos enganos em relação a esta nomenclatura, sendo designadas de frutas exóticas, algumas frutas nativas que não são muito cultivadas e não são encontradas com facilidade nos mercados das grandes cidades.

Dessa forma, algumas das frutas de maior expressão econômica na agricultura nacional, são exóticas, como o caso da laranja, manga, maçã, uva e banana. Contudo, pelo ponto de vista de frutas “incomuns”, esse é um ramo da fruticultura que vem crescendo a cada ano.

Frutas como a pitaya e o kino, por exemplo, atualmente são comercializadas a altos preços. “As exportações aumentam devido à procura da população por frutas diferentes das encontradas no dia-a-dia de mercados, varejões, feiras, etc”, diz a engenheira agrônoma Patrícia Maria Pinto, da Faculdade Cantareira.

Atualmente, é possível encontrar uma série de frutas nativas e exóticas que não são comumente consumidas e encontradas nos centros de varejo. Entre elas estão bacuri, cupuaçu, mangaba, abiu, camu-camu, umbu, pitaya, canistel, rambutã, kino, physalis, sapoti e mirtilo (blueberry). Muitas frutas de caráter incomum são importadas e comercializadas no Brasil.

Um estudo realizado na Ceagesp, entre 2005 e 2007, mostra que foram comercializados aproximadamente 70 mil quilos por ano de mangostão, 81,5 kg/ano de pitaya e 40 mil Kg/ano de kino. Mas essas frutas, consideradas raras, ainda têm mercado para crescer no Brasil, onde o consumo de frutas chega a 60 quilos por pessoa ao ano, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Frutas.



Obstáculos


Ao longo dos anos, o consumo de algumas espécies se tornou popular, como é o caso da lichia, do kiwi e da atemoia. Na opinião de Patrícia, muitas frutas poderiam ocupar um lugar expressivo no mercado, no entanto, ainda enfrentam diversos obstáculos, como alto preço no momento da comercialização, falta de divulgação adequada das propriedades das frutas e problemas com importação ou produção com qualidade, em escala comercial. “São inúmeras as espécies sobre as quais não se dispõe de conhecimentos agronômicos, não havendo produção em larga escala e estudos no sentido de torná-las aptas ao cultivo fora do local de origem, bem como em relação à conservação e comercialização das frutas”, observa Patrícia. Assim como as exóticas, que não possuem pomares comerciais no país e precisam ser importadas, dificultando a comercialização durante o ano todo. “A produção atual precisa ser ajustada para atender à crescente demanda por essas frutas”, diz.

Para o gerente de vendas da Araçatuba, Maciel Domingues, a comercialização de frutas consideradas exóticas é responsável por 20% dos negócios da empresa. Para ele, o preço praticado no atacado da Ceagesp não é alto, porém, os supermercados elevam os preços para revender ao consumidor final. “Esse fato dificulta a popularização das frutas exóticas no Brasil”, opina.

Já o gerente da Hetros/Frugal, Gilson Martins, acredita que as frutas exóticas ainda formam um nicho muito pequeno de mercado. “É um mercado que não deslancha por causa do preço alto e da falta de divulgação” ressalta.





Com o objetivo de ampliar a divulgação das frutas raras e torná-las mais populares, o médico e

produtor Sérgio Sartori se juntou a outros aficionados por frutas, e criou, há dois anos, a Associação Brasileira de Frutas Raras. A sede da entidade, que não tem fins lucrativos, funciona na propriedade do médico, em Rio Claro (SP).

É lá que ele cultiva 1.300 variedades de frutas, algumas comuns, outras nem tanto. Em seu pomar é possível encontrar espécies pouco conhecidas pela maioria dos brasileiros, como araçá-açu, uvaia e cajá-anão, entre muitas outras. “Gostaria que futuramente essas frutas deixassem de ser consideradas raras e passassem a ser comuns, encontrando-as facilmente nos entrepostos brasileiros”, diz. De acordo com Sartori, que é também um dos autores do livro “Frutas Brasileiras e Exóticas Cultivadas”, existem hoje 312 variedades de frutas raras cultivadas no Brasil. (V.C.)



Pitaya é o nome dado ao fruto de várias espécies de cactos epífitos, sobretudo do género Hylocereus mas também Selenicereus, nativas do México e América do Sul e também cultivadas no Vietname, Malásia, Israel e China. O termo pitaya significa fruta escamosa, também sendo chamada de fruta-dragão em algumas línguas, como o inglês. Como a planta só floresce pela noite (com grandes flores brancas) são também chamadas de Flor-da-Lua ou Dama da Noite.



Clima e solo

Pode ser cultivada de 0 até 1.800 metros acima do nível do mar, desde que as temperaturas sejam em média de 18 a 26oC, com chuvas de 1.200 a 1.500 mm/ano, mas se adapta também a climas mais secos.



Fruta

Existem três variedades, todas com a pele folhosa:

• Hylocereus undatus, branca por dentro com pele rosa

• Hylocereus polyrhizus, vermelha por dentro com pele rosa

• Selenicereus megalanthus, branca por dentro com pele amarela



A fruta pode pesar entre 150-600 gramas e seu interior, que é ingerido cru, é doce e tem baixo nível de calorias. Seu sabor é, por vezes, parecido com o do kiwi. Da fruta se faz suco ou vinho; as flores podem ser ingeridas ou usadas para fazer chá. As sementes se assemelham às do gergelim e se encontram dispersas no fruto cárneo.

Crê-se que a variedade de interior vermelho é rica em antioxidantes.



Utilização

Pode-se consumir a polpa do fruto ao natural ou processado como refresco, geléias ou doces. É também utilizada em medicina caseira, como tônico cardíaco, seu gosto lembra um pouco o melão. Apesar de sua aparencia chamativa, o paladar é suave. As sementes têm efeito laxante. Além do fruto, que tem efeito em gastrites, o talo e as flores são usados para problemas renais.


http://www.jornalentreposto.com.br/agricola/hortifruti/1247-frutas-raras-ainda-sao-pouco-exploradas
http://frutasraras.sites.uol.com.br/

domingo, 23 de outubro de 2016

Formação de capineira de capim elefante - excelente pastagem

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Dentre os recursos disponíveis para minimizar os problemas com a escassez de forragem, a utilização de uma área formada com capim para corte e posterior fornecimento aos animais é denominada de capineira e se mostra uma ótima alternativa que, se bem planejada, pode produzir forragem de boa qualidade, a baixo custo e alto rendimento por unidade de área em épocas críticas de produção de pastagens.
No entanto, é preciso relacionar a área disponível na propriedade para implantação da capineira com o número de animais a serem tratados, juntamente com a espécie forrageira a ser cultivada. Além disso, deve ser implantada em áreas próximas do local de fornecimento aos animais (estábulo, curral, etc.), com o objetivo de facilitar o transporte e as operações de colheita, adubação e manejo.
As gramíneas mais empregadas na formação de capineiras são as do “grupo elefante” (Pennisetum purpureum Schum), por apresentarem uma produção forrageira de alta qualidade inclusive na estação seca (Tabela 1). Dentro desse grupo existe diversas cultivares (Napier, Cameroon, Paraíso) que podem ser utilizadas (Tabela 2), dependendo do clima e do solo da região.

Tabela 1. Idade de corte, altura da planta, produção por corte de matéria seca (PMS), de forragem verde (PFV), teor de proteína bruta (PB) e digestibilidade “in vitro” da matéria seca (DIVMS) da forragem do capim elefante em quatro idades de corte.


Tabela 2. Percentual de fibra em detergente ácido (FDA), lignina, celulose e cinzas, nas folhas e colmos de dois genótipos avaliados em condições de campo, em colheita realizada aos 6 meses de cultivo (1ª colheita).


Para dimensionar a área da capineira para produção de forragem suficiente ao rebanho, deve-se considerar que o alimento proveniente dessa fonte será responsável por 25% do consumo diário de alimento dos animais, pois a pastagem fornecerá os 75% restantes. O consumo total diário de forragem verde dos animais é 10% do peso vivo e, portanto, considerando animais com 450 kg teremos 45 kg/vaca/dia. Logo, a fração do consumo total diário de forragem verde a ser suprida pela capineira é de 11,2 kg/animal/dia (25% de 45 kg). Em relação ao consumo anual de forragem verde temos 4.088 kg (11,2 kg x 365 dias).
Dessa forma, considerando um intervalo de corte de 42 dias, a produção anual de forragem será de 120 t de forragem verde, por hectare. Com isso, na Tabela 3 é encontrado o resultado dos cálculos da área da capineira de capim elefante, por número de animais a serem suplementados.
Tabela 3. Área da capineira de capim elefante, por número de animais a serem suplementados.


A área para instalação da capineira deve ser preparada no final do período seco (novembro a dezembro), iniciando-se pela limpeza da área, aração, gradagem e correção do solo. O material de propagação utilizado é o colmo (não se usa sementes). Para assegurar maior índice de pegamento, os colmos do capim devem ser retirados de plantas matrizes com rebrote de 90 a 120 dias. O plantio deve ser realizado logo após as primeiras chuvas e pode ser feito de duas maneiras, em covas ou em sulcos.

Plantio de capineiras em covas
A planta é desfolhada e os colmos são cortados em estacas de três a quatro nós. Cada planta inteira pode produzir de 7 a 10 estacas. Em cada cova, de 15 a 20 cm de profundidade, devem ser plantadas duas estacas, inclinadas em forma de "V" (Figura 1). O espaçamento utilizado pode ser uniforme de 1,00 m ou 1,20 m x 0,50 m, ou em linhas duplas, afastadas de 1,00 m de cada fileira dupla, sendo o espaçamento nas linhas de 0,40 x 50 cm (Figura 2). 


Figura 1. Detalhes do plantio de estacas dos capins elefante, Napier e Cameroon em covas (notar lateral das gemas). Fonte: Embrapa Amazônia Oriental, 2005. (Ilustração: Guilherme Azevedo)

Figura 2. Espaçamentos das covas no plantio dos capins elefante, sendo A e B: espaçamento uniforme e C: espaçamento em linhas duplas. Adaptado de: Embrapa Amazônia Oriental, 2005.
Plantio em sulcos
As estacas ou os colmos inteiros são plantados longitudinalmente, um após outro, distanciados 10 cm entre si, em sulcos de profundidade de 10 cm. A distância entre sulcos pode ser de 1m, podendo ser em linhas duplas, como no caso de plantio com estacas (Figura 3).

 
Figura 3. Detalhes do plantio de estacas dos capins elefante, em sulcos.
Fonte: Adaptado de Embrapa Amazônia Oriental, 2005. (Ilustração: Guilherme Azevedo)

A adubação deve ser realizada antes de colocar a muda no sulco ou na cova, utilizando a dose de acordo com a recomendação baseada em análise do solo. O ideal é adubar conforme a condição do solo, porém, existe a seguinte sugestão: 30 - 40 kg/ha de nitrogênio, 20 - 40 kg/ha de fósforo e 40 - 60 kg/ha de potássio. Não desejando utilizar adubo químico, pode-se usar 20 - 30 t/ha de esterco de curral, o que corresponde a cerca de 2 a 3 kg por metro de sulco.
O custo de implantação da capineira varia conforme o local, adubos usados, aquisição de mudas de terceiros ou produção própria e etc. A partir de uma boa formação e estabelecimento adequado da capineira, será possível otimizar seu uso e potencial como recurso alimentar. Com o plantio feito adequadamente é possível aproveitar o crescimento que as forrageiras tropicais apresentam, bem como ter sempre disponível na propriedade uma forragem com padrão de qualidade constante ao longo do ano.


Fontes consultadas
Azevedo, G. P. C. de; Camarão, A. P.; Veiga, J. B. da. Criação de Gado Leiteiro na Zona Bragantina: Formação e utilização de capineira. Embrapa Amazônia Oriental: Sistemas de Produção, 02, versão eletrônica, 2005.
Carvalho, L. A.; Novaes, L. P.; Gomes, A. T.; Miranda, J. E. C. de; Ribeiro, A. C. C. L. Sistema de Produção de Leite (Zona da Mata Atlântica). Embrapa Gado de Leite, Sistemas de Produção, 1, versão eletrônica, 2003.
Evangelista, A.R. Manejo e uso de capineiras. Lavras: ESAL, 1988. 24p. ESAL. Boletim Tecnico, 10.
Vilela, H., Barbosa, F.A., Rodriguez, N. e Benedetti, E. Efeito da idade planta sobre a produção e valor nutritivo do capim elefante Paraíso (Pennisetum hybridum). Anais: XXXVIII Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Zootecnia. Julho de 2001. Piracicaba/SP. 320 a 321, p. 2001.

Elaborado por
Casa do Produtor Rural
Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” – ESALQ/USP
Mateus Calderan Pereira
Graduando em Engenharia Agronômica
Estagiário - Casa do Produtor Rural - ESALQ/USP
Foto da capa: Luciano Ribeiro (SEAGRO –Tocantins)
Acompanhamento técnico
Fabiana Marchi de Abreu
Engenheira Agrônoma
CREA 5061273747
Casa do Produtor Rural
Coordenação editorial
Marcela Matavelli
Agente de Comunicação
DRT 5421SP
Casa do Produtor Rural

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Mais uma vantagem do amemdoim forrageiro, combate a erosão.

Uma enchurrada no vale do Caí no rio grande do sul, no dia 23 de Abril de 2011, cobriu o sítio de areia, como podem ver nas fotos!



Assim podemos observar que a cobertura do solo com plantas resistentes é de grande valor, na minimização dos danos. Notei que na beira do arroio a água subiu uns 3 metros , plantei o amendoim forrageiro, que ficou firme no lugar.

O amendoim forrageiro é uma leguminosa herbácea perene, de crescimento rasteiro, estolonífera cm 20 a 40 cm de altura. Possui raiz pivotante que cresce em média até cerca de 30 cm de profundidade. A floração é indeterminada e contínua, com as inflorescências axilares em espiga.

É uma planta rústica, que aceita sombreamento, geadas e se adapta a condições de seca e a solos pobres. Tem melhor desenvolvimento em locais úmidos e quentes com alta intensidade de chuva.

Adaptabilidade edafoclimática

Produz densa quantidade de estolões, com pontos de crescimento bem protegidos do consumo pelos animais e tem florescimento continuo durante o ano, com a formação de uma reserva de sementes no solo que favorece a persistência deste genótipo em áreas de pastagem (CIAT, 1992).

O amendoim forrageiro se adapta bem a altitudes desde o nível do mar até cerca de 1.800 m, desenvolve-se bem quando a precipitação é superior a 1.200 m. Não é muito tolerante a períodos secos prolongados, embora nas condições de cerrado, este cultivar tenha se mostrado superior a outros cinco acessos avaliados. Esta leguminosa é bem adaptada a solos ácidos, de baixa a média fertilidade. Tem exigência moderada em fósforo, sendo no entanto eficiente na absorção deste elemento quando em níveis baixos no solo. Existem informações de elevada atividade de micorrizas associados ao seu sistema radicular. Adapta-se bem em solos de textura franca, sendo medianamente tolerante ao encharcamento. Resultados preliminares indicam bom nível de reciclagem de nitrogênio em pastagens com amendoim forrageiro. Há registros da espécie fixar 80 a 120 Kg de N/ha/ano.

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Os melhores vegetais para cultivar em um vaso:

1. Alface
Os 10 Vegetais Mais Fáceis De Plantar Em Um Vaso
Um dos vegetais mais fáceis de cultivar, as sementes de alface vão crescer bem em quase qualquer lugar, então apenas polvilhe-as no vaso e dê um pouco de água. Além disso, 
você pode semear um monte de espécies diferentes no mesmo recipiente.
 
Importante: A alface precisa de muita luz solar, leve isso em consideração ao escolher
 onde colocar o vaso.
 
2. Espinafre
Os 10 Vegetais Mais Fáceis De Plantar Em Um Vaso
Como a alface, o espinafre é fácil de plantar em um vaso. Basta jogar as sementes e dar um 
pouco de água. A melhor parte é que você pode simplesmente cortar a planta, e ela vai 
crescer mais ainda.
 
Importante: O espinafre gosta de uma boa quantidade de luz solar, bem como uma
 drenagem correta.
 
3. Acelga
Fácil de cultivar, basta plantar as sementes e dar água. Quando estiver pronto, corte as 
folhas e deixe a acelga crescer novamente.
 
4. Vagem
Os 10 Vegetais Mais Fáceis De Plantar Em Um Vaso
A vagem é uma das coisas mais fáceis de cultivar, de modo que você pode fazer disso um
 projeto para os seus filhos. Se você a colher regularmente, ela vai continuar produzindo
 mais e mais.
 
Importante: A vagem, como todo feijão, é uma trepadeira, portanto vai precisar de uma 
treliça onde possa "se encostar".
 
5. Cebolinha
Os 10 Vegetais Mais Fáceis De Plantar Em Um Vaso
Incrivelmente fácil de plantar e pode produzir lindas flores. A única desvantagem é que pode
 levar vários meses para que esteja pronta para a colheita.
 
6. Tomate
Os 10 Vegetais Mais Fáceis De Plantar Em Um Vaso
Tomates ficam muito bem em vasos e, se você quer resultados mais rápidos, plante o
 tomate-cereja. Esta também é uma planta trepadeira, portanto coloque uma treliça.
 
Importante: É mais difícil semear o tomate em um vaso, portanto é melhor comprar mudas, 
em vez de sementes.
 
7. Pepinos
Os 10 Vegetais Mais Fáceis De Plantar Em Um Vaso
Pepinos têm crescimento rápido, e um pepino fresco é um delicioso complemento para 
saladas. Também é ótimo para adicionar um aroma leve à água.
 
Importante: Os pepinos também crescem para cima, então use uma treliça resistente no 
vaso. 
 
[related-articles]
 
8. Cenoura
Os 10 Vegetais Mais Fáceis De Plantar Em Um Vaso
Cenouras amam vasos fundos, mas podem levar até três meses para amadurecer.
 
9. Rabanete
Os 10 Vegetais Mais Fáceis De Plantar Em Um Vaso
Rabanetes têm crescimento rápido, e demoram apenas 25 dias para estarem prontos para o
 consumo. Após as sementes começarem a brotar, pode-os para que não compitam uns com
 os outros.
 
Importante: Rabanetes não gostam de calor, por isso, se você vive em uma área quente,
 procure espécies que são mais resistentes ao calor.
 
10. Pimentão e pimenta
Os 10 Vegetais Mais Fáceis De Plantar Em Um Vaso
As espécies de pimenta que são adequadas para o cultivo em vaso são pimentões e 
dedo-de-moça. Eles exigem certas condições para começar a crescer, por isso é melhor 
começar com mudas.
 
Importante: Se você decidir plantar pimentas ou pimentões, pode levar até três meses para 
que amadureçam. Se você está com pressa, então plante o mini pimentão vermelho - que só
 leva dois meses.

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

O Potencial das pequenas frutas nativas - Projeto Sabor Nativo



O Projeto Sabor Nativo é desenvolvido pela Embrapa, com o apoio do Sebre, Finep e Fapeg. É voltado a inovação, a cooperação e visa contribuir com o fortalecimento da agroindústria regional, integrando seis empresas, cinco de Pelotas e uma de São Lourenço do Sul com o objetivo de produzir e colocar no mercado um lote com produtos inéditos, com frutas nativas e pequenas frutas da região de clima temperado.




Esta é a síntese da proposta que tende a aproximar ainda mais a comunidade dos resultados das pesquisas, considerando que de fato a prática da produção científica pode transformar e contribuir economicamente com a comunidade onde ela é implementada.


As empresas envolvidas são: Indústria de Doces Caseiros Crochemore, Fragole polpas, frutas e legumes congelados, Silvia Chocolates Artesanais (de São Lourenço do Sul), Sorvetes Tamaju, Arleti Tortas Diet e Valmatra.


AS FRUTAS

As frutas que foram utilizadas no projeto são ricas em propriedades nutricionais e medicinais. Entre elas podemos destacar:

Pitanga – Rica em vitamina E, C e substâncias não oxidantes; tem ação diurética, calmante, digestiva, antiséptica e refrescante; auxilia no combate à hepatite e inflamações da pleura; ajuda a controlar amigdalite e afta. Previne ou ameniza os sintomas de alguns cânceres como o de útero, cólon, boca, mama, próstata e pulmão. Anti-angliogênica evita a formação de vasos como varicoses e formação de novos tumores.

Butiá- Apresenta elevados teores de compostos fenólicos e atividade antioxidante, excelentes no combate aos radicais livres responsáveis pelo aparecimento de inúmeras doenças.

Araçá - Contém cálcio, fósforo e ferro; é rico em vitamina C; contém antioxidante natural; indicado no tratamento de prisão de ventre, gripes, resfriados e infecções.

fonte: http://www.cpact.embrapa.br/programas_projetos/projetos/sabor_nativo/index.php

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Produção de Noz Pecã é possível entre pequenos agricultores!





Camafeu, trouxinha e delícias de nozes. Provavelmente você já provou
 algum desses doces e sabe o quanto são deliciosos. Mas o que eles têm
 em comum está no principal ingrediente, a noz pecã. E a nossa equipe 
preparou uma reportagem especial que mostra como funciona o processo
 de produção desse fruto aqui no rio grande do sul.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Manhã de Campo Mirtilo e Amora Preta - Morro Redondo

A Embrapa Clima Temperado, Emater/RS-Ascar, UFPel e Produtores de Morro Redondo, se reúnem em uma debater assuntos que envolvem desde manejo até possíveis mercados para as pequenas frutas.

sábado, 4 de junho de 2016

Consumo de frutas secas ajuda a prolongar a vida, diz estudo




Frutas secas (BBC)
Image captionO estudo acompanhou 120 mil pessoas ao longo 30 anos

Pessoas que consomem regularmente oleaginosas como nozes, amêndoas e avelãs têm tendência a viver mais, segundo uma pesquisa feita por cientistas americanos.
O estudo, divulgado na publicação científica New England Journal of Medicine, indica que os mais beneficiados são aqueles que consomem diariamente uma porção – nesses casos, os analisados tiveram uma queda de 20% na taxa de mortalidade durante o período de 30 anos de pesquisa, em comparação com outras pessoas que não consumiram as frutas secas.
Os cientistas que fizeram o estudo disseram que, apesar de as pessoas que consumem regularmente essas oleaginosas em geral terem um estilo de vida mais saudável, o consumo em si também contribui para uma vida mais longa.
Porém, segundo a British Heart Foundation, uma organização não-governamental britânica que faz pesquisas e campanhas de conscientização sobre males cardíacos, mais estudos são necessários para comprovar a relação entre longevidade e o consumo dessas frutas secas.

Resultados

O estudo acompanhou cerca de 120 mil pessoas ao longo das três décadas e constatou que quanto mais as pessoas consumiam regularmente as oleaginosas menos provável era que elas morressem durante o estudo.
Aqueles que consomem essas frutas uma vez por semana mostraram ser 11% menos propensos a morrer durante a pesquisa do que aqueles que nunca as comiam.
O consumo de até quatro porções semanais foi associado a uma redução de 13% no número de mortes, e o consumo de um punhado de oleaginosas por dia reduziu em um quinto a taxa de mortalidade durante o estudo.
O principal responsável pela pesquisa, Charles Fuchs, do Dana-Farber Cancer Institute nos Estados Unidos, explicou que "o benefício mais óbvio foi a redução de 29% de mortes por doença cardíaca, mas nós vimos também uma redução significativa, de 11%, no risco de morte por câncer."
A pesquisa também concluiu que, em geral, pessoas que comem as frutas secas têm um estilo de vida mais saudável. Elas se exercitam mais, são menos obesas e fumam menos.
Esse fato foi levado em consideração durante o estudo. No entanto, os pesquisadores reconhecem que isso não elimina das conclusões do estudo todas as diferenças possíveis existentes entre aqueles que consumem regularmente as oleaginosas e aqueles que não.
No entanto, eles disseram que era "improvável" que esse fator, estilo de vida, tenha impacto suficiente para alterar as conclusões da pesquisa.
Eles dizem que as frutas secas de fato parecem colaborar para reduzir os níveis de colesterol, inflamações e a resistência à insulina.

Mais pesquisa

Para Victoria Taylor, nutricionista do British Heart Foundation, "este estudo mostra uma relação entre comer regularmente um pequeno punhado de oleaginosas e um menor risco de morte por doença cardíaca."
"Embora esta seja uma associação interessante, precisamos de mais pesquisas para confirmar que são essas frutas que protegem a saúde do coração, e não outros aspectos relacionados ao estilo de vida das pessoas.
"Frutas oleaginosas contêm gorduras insaturadas, proteínas e uma variedade de vitaminas e minerais, e são ótimas substitutas para barras de chocolate, bolos e biscoitos na hora do lanche."
"A escolha pelas simples, sem sal, em detrimento das que tem mel, são assadas ou cobertas por chocolate, mantém o nível ingerido de sal e açúcar baixo."
O estudo foi financiado pelo National Institutes of Health e pelo International Tree Nut Council Nutrition Research & Education Foundation, ambos dos Estados Unidos.

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Como combater (sem veneno) lagartas na sua horta??



Hortas sem lagartas


Qual remédio pode ser utilizado para inibir a proliferação de lagartas nas hortaliças?
Luzia, Rio Grande da Serra, SP

O combate às lagartas em hortaliças deve ser feito por meio de um controle natural, para não colocar em risco o plantio com produtos agrotóxicos nem a saúde de quem for consumir os alimentos. No caso de hortas domésticas, por exemplo, recomenda-se a catação manual ou a remoção das partes da planta atacadas pelo inseto.


Mas caso a infestação seja muito grande, o indicado é utilizar produtos à base da bactéria Bacillus thuringiensis, um dos poucos exemplos de controle biológico bem-sucedido - tanto que é aceito pelas certificadoras de produtos orgânicos. A bactéria infecta somente as lagartas, sem afetar outros insetos, inclusive aqueles que podem oferecer algum benefício à horta. Esses produtos são encontrados no mercado com seus respectivos nomes comerciais.

CONSULTOR: GILMAR P. HENZ, pesquisador da Embrapa Hortaliças, Rod. BR-060, km 9, Caixa Postal 218, CEP 70359-970, Brasília, DF, tel. (61) 3385-9125,gilmar@cnph.embrapa.br

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Cultivo de oliveiras aponta crescimento no Brasil

Revista globo rural

Produção de azeite, já consolidada em países da Europa, na Argentina, Uruguai e Chile, começa a ganhar fôlego no Brasil

por Luciana Franco

Editora Globo
Na Grécia, a importância do azeite é tamanha que a erradicação de uma oliveira já foi sentenciada com pena de morte. Não é à toa que o país europeu se tornou nos últimos séculos o maior consumidor mundial de azeite, com 21,6 litros por habitante ao ano. Com uma produção de 400 mil toneladas e consumo de 250 mil toneladas, a Grécia se posiciona como terceiro maior produtor mundial. No país estão 120 milhões de oliveiras – dos 750 milhões existentes em todo o mundo. E o grande destaque para a capital mundial do azeite é a qualidade de sua produção, integralmente de extravirgem: o azeite de melhor qualidade que existe.

A história da Grécia se confunde com a da azeitona, que começou a ser cultivada na Ilha de Creta. O azeite é tão importante para o país que responde pela renda de 13,5% da população. O produto, que já foi usado na fabricação de perfume e de pomada com fins medicinais, foi utilizado por Hipócrates, o pai da medicina, para a cura de cólicas, surdez e queimaduras.


Editora Globo
Inspirados na antiga tradição grega, vários vizinhos europeus iniciaram o cultivo de oliveiras e investiram na produção de suas próprias marcas de azeite. Hoje, a Itália ostenta o título de maior produtora do mundo, seguida pela Espanha. A qualidade da produção desses dois países serve de modelo para quem quer iniciar o cultivo de oliveiras e extrair um azeite de primeira. Na América do Sul, Chile, Uruguai e Argentina já colhem gordas safras de azeitonas e têm a qualidade de seus azeites reconhecida no mercado internacional.

No Brasil, a oliveira chegou há muitos séculos, trazida por imigrantes europeus. Apesar disso, o cultivo se manteve restrito no país. Mas essa situação começa a mudar, com iniciativas espalhadas por diversos estados brasileiros. O Rio Grande do Sul é atualmente o polo mais desenvolvido, graças, entre outros fatores, à iniciativa do empresário José Alberto Aued, que implantou, em 2005, um centro de produção de 12 hectares de oliveiras no município de Cachoeira do Sul. Após cinco anos testando diversas variedades, o empresário realizou neste ano a primeira extração de um azeite brasileiro: o Olivas do Sul.


.Editora Globo
José Aued colhe a quinta safra e produz neste ano o primeiro azeite brasileiro
Além do Rio Grande do Sul, o cultivo se expande também nos estados do Paraná, Minas Gerais e São Paulo. Em Minas, a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) ajudou a disseminar pequenas lavouras em diversas regiões do estado. Já em São Paulo, um grupo de estudos foi criado para pesquisar a cadeia da oliva. O aumento das ações nessa área reflete a crescente demanda pelo produto, já que o Brasil gasta anualmente R$ 400 milhões na importação de azeitonas de mesa e azeite. O volume de compras dobrou nos últimos cinco anos, e a maioria das aquisições é feita na União Europeia (85%) e na Argentina (13%).

Como ainda é uma atividade nova no país, são poucas as estatísticas disponíveis sobre a cadeia, no entanto, os recentes cultivos mostram que as variedades utilizadas – oriundas da Europa – são aptas ao clima e solo brasileiros. “Trouxemos seis variedades, sendo que a mais cultivada é a arbequina, originária da Espanha”, avalia Gabriel Bertozzi, da Agromillora, única empresa que importa mudas de oliveira para o Brasil. Pelos cálculos de Bertozzi, são cultivadas cerca de 130 mil mudas por ano no país. A maior parte dessas lavouras vai render sua primeira colheita no próximo ano. “Acreditamos que o Brasil tem grande potencial para produzir um azeite de qualidade”, diz Fernando Rotondo, produtor e consultor, que cultivou em sua propriedade, em Santana do Livramento (RS), 12 mil mudas.


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A oliva deve ser processada até 12 horas após a colheita
Alguns entraves, porém, ainda precisam ser solucionados, entre os quais destaca-se o espaçamento do plantio. “O cultivo muito adensado eleva os custos, pois requer a poda das árvores, que é uma operação cara. Os menos adensados também têm se mostrado mais produtivos”, afirma Bertozzi. Os pomares de Aued contam com 300 plantas por hectare, enquanto que na Europa alguns plantios contabilizam até 1.800 árvores por hectare. Outra questão ainda em estudo se refere ao clima. As variedades cultivadas no Brasil foram trazidas da Europa, onde o clima é temperado, e estão sendo cultivadas em áreas de clima similar. “Mas existem azeites excelentes em Marrocos, na Grécia e em Israel, regiões quentes, e isso nos leva a crer que também poderíamos testar variedades dessas regiões“, avalia Angélica Prela Pântano, pesquisadora do Instituto Agronômico de Campinas (IAC).

O IAC, em parceria com o Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), o Instituto de Economia Agrícola (IEA), a Coordenadoria de Assistência Técnica Integrada (Cati) e a Agência de Serviço Settore Agroalimentare Marche (Assam), da Itália, está realizando um zoneamento em São Paulo para descobrir quais áreas são indicadas para o cultivo no estado. “Municípios próximos à Serra da Mantiqueira e no sul do estado apresentam boas condições de cultivo de oliveiras”, diz Angélica.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Produção de fisális conquista cada vez mais espaço no país



A frutinha arredondada de sabor doce e levemente ácido tem ganhado mercado no Brasil. O nome científico é phisalis e popularmente, ela é conhecida como camapu, joá-de-capote, curuputi e muitos outros nomes, dependendo da região do país.



A fruta é rica em vitamina C. O agricultor Antonio Silva resolveu investir R$ 15 mil na plantação de 700 pés da fruta no município de Santa Teresa, noroeste do Espírito Santo. Ele é o único produtor da região, mas garante que fez bom negócio. “A fruta tem bom potencial de mercado, facilidade de cultivo e boa produtividade. Vários produtos podem ser beneficiados com ela”, garante.



Antonio vende o quilo de fisális por R$ 50. A produção do agricultor é de 400 quilos a cada quatro meses e além de poder ser consumida in natura, a fisális também pode ser utilizada para fazer sucos, sorvetes e até bolos.



Confira uma receita de bolo:



Ingredientes

3 ovos

3 colheres (sopa) manteiga

1 xícara (chá) açúcar

1 xícara (chá) suco de fisális

1 xícara (chá) geleia de fisális

2 xícaras (chá) farinha de trigo

1 colher (chá) fermento em pó



Modo de preparo

Coloque os ovos, a manteiga, o açúcar e o suco de fisális no liquidificador e bata por um minuto. Depois acrescente a farinha de trigo e bata mais um pouco. Acrescente a geleia e bata novamente. Por último, acrescente o fermento e bata por mais 30 segundos.



Pode ser assado em forma de confeiteiro ou de empada. Uma colher a mais da geleia deve decorar o bolinho.



Leve ao forno por 20 minutos na temperatura de 130 graus e está pronto. A massa fica saborosa, leve e o recheio garante um sabor delicioso. A receita serve 12 pessoas.




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