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quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Unipampa promove o 10º Fórum Gaúcho de Arborização

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A Universidade Federal do Pampa (Unipampa) promove nos dias 23 e 24 de agosto o 10º Fórum Gaúcho de Arborização, uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, apoiada pela Unipampa, Conselho Municipal de Meio Ambiente (Comdema) e pela Prefeitura Municipal de Bagé por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Proteção ao Bioma Pampa. A atividade contará com a participação de várias prefeituras do Estado, assim como técnicos da área.

O Fórum Gaúcho de Arborização foi idealizado em 2007, com reuniões técnicas abrangendo a região metropolitana, em resposta a demanda de discutir amplamente o tema da arborização urbana no Estado do Rio Grande do Sul e qualificar os técnicos e os ambientes urbanos.  O fórum é itinerante e neste ano será realizado em Bagé devido ao desenvolvimento de projetos de melhoramento do parque arbóreo do município, com um envolvimento direto e crucial da Unipampa, por meio da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, e o envolvimento da sociedade e diversas instituições de ensino.

Uma das novidades este ano fica por conta da inserção da 2ª Reunião de Biólogos do Rio Grande do Sul - Edição Bagé, parte do Programa CRBio Itinerante, no corpo do evento. Em sua décima edição, o fórum traz neste ano o tema "Arborização Urbana: serviços públicos, cidadania e sustentabilidade."

Serviço:
10º Fórum Gaúcho de Arborização
Dias: 23 e 24 de Agosto
Local: Palacete Pedro Osório - Av. Tupy Silveira, 1436 - Bagé/RS
Inscrições e informações: forumdearborizacao.com.br

Programação
Quinta-feira – 23 de agosto
8h - Cerimônia de abertura
8h50 - Palestra “As Arvores e suas interações”, com Tatiana Cavaçana, IPEP Bagé/RS
9h20 - Palestra “Aspectos históricos, perspectivas e manejo da arborização da cidade de Bagé”, com o biólogo Rodrigo Kanaan da SEMAPA Bagé/RS
9h40 - Intervalo
10h - Palestra “Arborização, um serviço público”, com o engenheiro florestal Flávio Telles (Prefeitura Rio de Janeiro/RJ, vice-presidente da SBAU)
12h às 12h30 - Debate
12h30 às 13h30 - Intervalo de almoço
13h - Palestra “Programa de Arborização urbana: um exercício decidadania e sustentabilidade socioambiental - inventário arbóreo de Bagé, gestão e aspectos legais”, com engenheiro agrônomo Norton Sampaio do Condema/Unipampa
14h - Palestra “Planejamento em arborização urbana: foco 01”, com a bióloga Bibiana Cassol da SMAMS – Porto Alegre/RS
15h – Palestra “Planejamento em arborização urbana: foco 02, com a arquiteta Cleida Maria C.F. Gomes, Porto Alegre/RS
16h - Intervalo
16h - Debates com os palestrantes
17h20 - Encerramento
17h45 - CRBio itinerante
Sexta-feira - 24 de agosto
8h30 - Palestra “Cidadania, Educação e Sustentabilidade”, com a engenheira agrônoma Giuliana Del Nero Velasco, pesquisadora do IPT/SP
10h10 - Intervalo
10h20 - Debate
11h20 - Palestra “Programa de arborização urbana: um exercício decidadania e sustentabilidade socioambiental: educação ambiental”, com bióloga Ketleen Grala Unipampa – Bagé/RS
11h40 - Solenidade de encerramento
12h30 - Almoço
Encerramento com visitas técnicas
14h - Check in para os ônibus
14h10 - Saida dos ônibus para visita técnica
17h - Fim das atividades

Com informações da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura
10º Fórum Gaúcho de Arborização

quinta-feira, 17 de maio de 2018

IMPORTÂNCIA DAS ÁRVORES PARA TER ÁGUA DE QUALIDADE.

Pesquisadores explicam a importância das árvores para ter água de qualidade

Bacias hidrográficas recobertas por vegetação florestal fornecem água de qualidade durante o ano todo.
22 de agosto de 2016 • Atualizado às 18 : 08

A floresta ainda contribui para o equilíbrio térmico da água, reduzindo os extremos de temperatura e mantendo a oxigenação do meio aquático. | Foto: Paulo Pinto/Fotos Públicas

Trabalhos desenvolvidos pelo Instituto Florestal (IF) comprovam que a presença de cobertura florestal em bacias hidrográficas promove a regularização do regime de rios e a melhora na qualidade da água. Os pesquisadores científicos da Seção de Engenharia Florestal, do IF, Valdir de Cicco, Francisco Arcova e Maurício Ranzini, embasaram suas teses de doutorado em pesquisas sobre a relação entre a floresta e a água, elucidando dúvidas e provando com números as suas proposições.
“As bacias hidrográficas recobertas por vegetação florestal são as que oferecem água com boa distribuição ao longo do ano, e de melhor qualidade”, enfatiza Arcova, engenheiro florestal, doutor em Geografia Física, pela Universidade de São Paulo, no IF desde 1985. Segundo ele, parte da água da chuva é retida pelas copas das árvores, evaporando em seguida em um processo denominado interceptação. A taxa de evaporação varia com a espécie, idade, densidade e estrutura da floresta, além das condições climáticas de cada região.
“Em florestas tropicais, a interceptação varia de 4,5% a 24% da precipitação, embora tenham sido registrados valores superiores a 30%”, explica. Os pesquisadores ainda dizem que as pesquisas realizadas nos laboratórios em Cunha, no parque Estadual da Serra do Mar, estimam o valor de  18% de interceptação. O restante da água alcança o solo florestal por meio de gotejamento de folhas e ramos ou escoando pelo tronco de árvores. No solo, a água infiltra-se ou é armazenada em depressões, não ocorrendo o escoamento superficial para as partes mais baixas do terreno, como aconteceria em uma área desprovida de floresta.
“O piso florestal é formado por uma camada de folhas, galhos e outros restos vegetais, que lhe proporciona grande rugosidade, impedindo o escorrimento superficial da água para as partes mais baixas do terreno, favorecendo a infiltração. Também a matéria orgânica decomposta é incorporada ao solo, proporcionando a ele excelente porosidade e, consequentemente, elevada capacidade de infiltração.”

Ilustração: Maurício Ranzini
Uma parcela da água infiltrada contribui para a formação de um rio por meio do escoamento subsuperficial, e outra, é absorvida pelas raízes e volta para a atmosfera pela transpiração das plantas. “A interceptação e a transpiração, ou a evapotranspiração, fazem a água da chuva voltar para a atmosfera não contribuindo para aumentar a vazão de um rio.”
Em florestas tropicais, a evapotranspiração varia de 50% a 78% da precipitação anual. Na pesquisa realizada em Cunha, esse número é de aproximadamente 30%. Os pesquisadores explicam que o remanescente da água infiltrada movimenta-se em profundidade e é armazenado nas camadas internas do solo e na região das rochas, alimentando os cursos de água pelo escoamento de base, isto é, do subsolo onde se localizam os lençóis freáticos.
A relação entre árvores e água varia de acordo com o tipo de floresta
Embora os processos que determinam os fluxos de água sejam semelhantes para as diferentes formações florestais, a magnitude desses processos, que depende das características da floresta, da bacia hidrográfica e do clima, influencia a relação floresta-produção de água (escoamento total do rio). Em florestas tropicais, a produção hídrica nas microbacias varia de 22% a 50% da precipitação. “Em Cunha, onde a evapotranspiração anual da Mata Atlântica é da ordem de apenas 30%, a produção de água pela microbacia é de notáveis 70% da precipitação”, afirma Francisco.

Esse mecanismo, em que a água percola o solo e alimenta gradualmente o lençol freático, possibilita que um rio tenha vazão regular ao longo do ano, inclusive nos períodos de estiagem. Nas microbacias recobertas com mata atlântica em Cunha, o escoamento de base é responsável por cerca de 80% de toda a água escoada pelo rio, fato que proporciona a elas um regime sustentável de produção hídrica ao longo de todo o ano.
Consequências da falta de vegetação
Ao contrário, em uma bacia sem a proteção florestal, a infiltração da água da chuva no solo é menor para alimentar os lençóis freáticos. O escoamento superficial torna-se intenso fazendo com que a água da chuva atinja rapidamente a calha do rio, provocando inundações. E, nos períodos de estiagem, o corpo-d’água vai minguando, podendo até secar.
Um outro fator drástico é que, enquanto nas bacias florestadas, a erosão do solo ocorre a taxas naturais, pois o material orgânico depositado no piso impedem o impacto direto das gotas de chuva na superfície do solo, nas áreas desprovidas de vegetação há um intenso processo de carreamento de material para a calha do rio aumentando a turbidez e o assoreamento dos rios.
Segundo Maurício, na microbacia recoberta com Mata Atlântica em Cunha, a perda de solo no rio é da ordem de 162 kg/hectare/ano. “Esse valor é muito inferior à perda de solo registrada para o estado de São Paulo, que varia de 6,6 a 41,5 t/hectare/ano, dependendo da cultura agrícola, algo como 12 toneladas num campo de milho, 12,4 toneladas numa área de cana-de-açúcar, chegando a até 38,1 toneladas numa plantação de feijão”, informa em tom de alerta.
A floresta representa muitos outros benefícios para os sistemas hídricos. Contribui, por exemplo, para o equilíbrio térmico da água, reduzindo os extremos de temperatura e mantendo a oxigenação do meio aquático. Promove, ainda, a absorção de nutrientes pelas árvores, arbustos e plantas herbáceas evitando a lixiviação excessiva dos sais minerais do solo para o rio.
Fonte : CicloVivo

terça-feira, 20 de março de 2018

Manual técnico de Arborização Urbana



A arborização urbana traz diversos beneficios tanto para os moradores quanto para o meio ambiente. Essa integração dos meios urbano e ambiental tendem a trazer melhores condições de vida aos moradores, proporcionando bem estar psicológico e conforto, além de garantir melhorias climáticas para o meio urbano, como sensação térmica mais agradavel, isto ocorre devido a filtragem do ar que é feito pelas plantas.

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Mais um temporal em Porto Alegre


O encontro de uma frente fria com a massa de ar quente e úmido que estava pelo Estado na última semana provocou um temporal na tarde desta sexta-feira, na região Metropolitana de Porto Alegre. Primeiras informações são conta de que diversos galhos e árvores caíram em Porto Alegre. Ainda não há registro de feridos. De acordo com o sistema Metroclima, ventos de 80km/h atingiram a cidade.
No Centro da Capital, a tempestade foi precedida de um forte vento, que iniciou por volta das 15h45min. Até então, um sol forte e o calor predominavam em Porto Alegre. Em questão de minutos, o tempo virou, mas às 16h30min, o clima já havia acalmado novamente, só que com um rastro de destruição.
A Defesa Civil de Porto Alegre, inicialmente, registrou o destelhamento de pelo menos uma residência na rua Humberto de Campos, no bairro Partenon, na zona Leste. No Centro, a Feira de Material Escolar, na Praça da Alfândega, teve a estrutura comprometida. O peso da água acabou rasgando a lona. Dezenas de pessoas, incluindo crianças, estavam no local. A feira foi fechada. Texto: jornal correio do povo





foto Ricardo Giusti


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