Mostrando postagens com marcador #permacultura. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador #permacultura. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Moradores de Salvador ganham delivery gratuito de mudas nativas da Mata Atlântica

Fonte: site conexão planeta

delivery de mudas em Salvador
Quer plantar uma árvore em sua casa, mas não sabe que espécie escolher ou onde comprar? O problema já está resolvido! Pelo menos, para os moradores de Salvador. A Secretaria Municipal da Cidade Sustentável e Inovação lançou um serviço de entrega e distribuição gratuito de mudas nativas da região.
Chamado de Delivery da Mata Atlântica, o serviço entregará 1 mil mudas neste primeiro mês: são pés de aroeiras, sibipirunas e ingás. Até duas árvores serão doadas por residência.
Os interessados em ganhar as mudas devem ligar para os telefones (71) 3611 3802 ou 156, número da ouvidoria da prefeitura, e escolher entre a entrega em casa ou a retirada nos lugares pré-determinados. Outra maneira é enviar uma mensagem de WhatsApp para (71) 98549-8453. Para participar do projeto é preciso informar nome, e-mail, telefone e endereço completo.
Para aqueles que optaram por buscar as árvores, os locais de retirada são o Parque da Cidade, no Itaigara, o Jardim Botânico de Salvador, na avenida São Rafael, e o Horto Sagrada Família, no bairro do Bonfim. Já as entregas em casa, serão feitas sempre às quarta-feiras.
Nos últimos quatro anos, a prefeitura de Salvador plantou mais de 50 mil árvores na cidade, sendo 95% espécies da Mata Atlântica, entre elas, pau-brasil, ipê e oiti. A escolha de nativas é importantíssima para assegurar a preservação da biodiversidade e assim, criar habitat adequado para animais, como abelhas e outros polinizadores, por exemplo.
Além disso, cidades arborizadas oferecem ar puro e melhor qualidade de vida a seus moradores. Em 2015, um estudo da Agência Espacial Americana (Nasa), que divulgamos aqui, revelou que a temperatura das grandes metrópoles está diretamente ligada à extensão de sua cobertura vegetal.
O que cientistas perceberam é que durante o verão, centros urbanos cobertos por solos impermeáveis – como asfalto, estradas, edifícios – apresentam temperatura 1,9ºC superior ao de áreas rurais próximas, onde a existência de árvores e folhagens é maior.
Para uma cidade quente como a capital baiana, está aí a solução ideal para não gastar dinheiro com o ar condicionado: plantar árvores!
Foto: Prefeitura de Olinda/creative commons/flickr
Jornalista, já passou por rádio, TV, revista e internet. Foi editora de jornalismo da Rede Globo, em Curitiba, onde trabalhou durante seis anos. Entre 2007 e 2011, morou na Suíça, de onde colaborou para várias publicações brasileiras, entre elas, Exame, Claudia, Elle, Superinteressante e Planeta Sustentável. Desde 2008 , escreve sobre temas como mudanças climáticas, energias renováveis e meio ambiente. Depois de dois anos e meio em Londres, acaba de mudar para os Estados Unidos

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Embrapa ensina como produzir minhocas e húmus em pequenas propriedades

Foto: Thassiane Ubida
Thassiane Ubida - A gigante-africana é uma das espécies mais usadas no Brasil
A gigante-africana é uma das espécies mais usadas no Brasil 
A minhocultura é um processo de reciclagem de resíduos orgânicos (restos de alimentos, folhas, esterco, etc) por meio da criação de minhocas com o intuito de produzir o húmus, um excelente adubo para a atividade agrícola. Pensando em difundir essa tecnologia, que ajuda a diminuir o lixo orgânico nas cidades e no campo, a Embrapa Roraima (Boa Vista, RR) montou, em sua vitrine tecnológica, um minhocário.
O espaço servirá como ponto de transferência de tecnologia para que agricultores e interessados em geral possam conhecer as principais técnicas de criação de minhocas em pequenas propriedades. A iniciativa faz parte do projeto Arcoverde, que busca difundir modelos agrícolas sustentáveis para produtores da Região Norte do Brasil.
Segundo o agrônomo Silvio Levy, a minhocultura é perfeitamente adaptada à pequena propriedade agrícola, pois possui um manejo simples. "Essa atividade tem como produto principal o húmus, que constitui um excelente fertilizante orgânico, capaz de melhorar as características físicas, químicas e biológicas do solo", explica.
Mas a minhocultura não tem apenas essa utilidade. Além de fabricar o poderoso adubo, as minhocas também podem ser utilizadas para a alimentação animal e como isca para a pesca.
Acredita-se que no mundo existam mais de 8 mil espécies diferentes de minhocas. No Brasil, são conhecidas entre 240 e 260 espécies, sendo as mais utilizadas para a produção de húmus as minhocas Vermelha-da-Califórnia e a Gigante-Africana.  Ambas estão sendo usadas no minhocário da Embrapa.
Os interessados em aprender um pouco mais sobre a minhocultura podem entrar em contato com o setor de Transferência de Tecnologia da Embrapa Roraima pelo telefone (95) 4009-7135 e agendar uma visita.

Minhocários
Existem vários tipos de minhocários, dos mais simples até os mais caros. Para agricultores familiares, que não pretendem vender comercialmente o húmus produzido, mas apenas utilizá-lo na propriedade, o mais indicado é fazer um minhocário de baixo custo e pouca manutenção.

O folder Minhocultura ou vermicompostagem, da Embrapa Agrobiologia (Seropédica-RJ), mostra os principais aspectos para aqueles que desejam começar uma criação de minhocas e produção de húmus. Entre os pontos abordados estão: local ideal de construção do minhocário, técnicas de criação e manejo, comercialização e as principais fontes de matéria prima para produção de húmus.
Outra publicação da Embrapa que fala sobre a minhocultura para a agricultura familiar é a Circular Técnica Minhocultura e produção de húmus para a agricultura familiar, da Embrapa Clima Temperado (Pelotas, RS), também disponível para download.


Você sabia?
As minhocas não possuem olhos nem ouvidos e por isso seu sentido de direção não é muito bom. Sua movimentação é influenciada por células sensíveis à luz que existem em sua pele. Em geral, evitam a luz direta do sol, preferindo os ambientes sombreados e mais úmidos. Contudo, as minhocas não toleram ambientes encharcados, pois sua respiração é feita pela pele. Em lugares onde há acúmulo excessivo de água, a tendência é de haver pouco oxigênio. Nestes casos, é comum vermos as minhocas saindo do solo para procurar locais mais secos.
Clarice Rocha (MTb 4733/PE)
Embrapa Roraima

Telefone: (95) 4009-7114
Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/

Minhocas e minhocários no Rio Grande do Sul. 
Contate agropanerai@gmail.com

terça-feira, 4 de setembro de 2018

HÚMUS DE MINHOCA




 
FONTE:Coordenação de Agroecologia - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
www.agricultura.gov.br/desenvolvimento-sustentavel/organicos - organicos.mapa@agricultura.gov.br



O húmus produzido pela minhoca é formado mais rapidamente do que o húmus criado pela ação da natureza com a decomposição de resíduos vegetais e animais.
As minhocas consomem os resíduos orgânicos, que passam no seu trato digestivo e então
se transformam em húmus.
O húmus é muito rico em nutrientes para as plantas, e também em bactérias e microrganismos.
Conhecendo a minhoca!
- A minhoca possui os dois sexos no mesmo animal, mas não se acasala sozinha, precisa
de um companheiro (a);
- A minhoca pode viver de 2 a 16 anos;
- A minhoca estará fértil aos 40 dias;
- A minhoca se reproduz por 9 meses;
- Quatro minhocas adultas geram 1500 minhoquinhas em 6 meses;
- A minhoca consome aproximadamente o seu peso em alimento;
- A minhoca devolve 60% do que consome na forma de húmus.


Ingredientes para preparo do húmus:
- Esterco de vaca, cavalo, galinha, porco ou coelho (50%);
- Resíduos vegetais picados, como palha, leucena, guandu, mucuna-preta, crotalária, bagaço de
cana, grama cortada (50%)
- O esterco e os resíduos vegetais devem se misturados (ver ficha Fertilidade do Solo e Nutrição
de Plantas nº 24 – Minhocário construção).

Dica agroecológica!
Quando o húmus é levado para a terra, também irão os ovos da minhoca. Eles irão eclodir
(estourar) e deles sairão minhoquinhas, que a partir deste momento podem colonizar a terra.

Vantagens do uso do húmus de minhoca:
- Regenera a terra, mantendo-a fértil;
- É rico em matéria orgânica;
- Facilita a entrada de água na terra;
- Mantém a água por mais tempo no interior da terra;
- Aumenta a quantidade de ar na terra (aumenta os poros);
- Fornece nutrientes para as plantas, como o nitrogênio, fósforo, potássio, enxofre e principalmente
o cálcio;
- Pode ser usada em todas as culturas;
- Aproveitamento dos resíduos da propriedade (folhas, restos de colheitas, etc.);
-Tratamento de fontes de doenças e insetos nocivos que estão nos estercos;
- Não prejudica o meio ambiente.



Importante!

O húmus pode ser produzido pelo próprio agricultor, pelo aproveitamento dos resíduos
orgânicos gerados na propriedade, diminuindo assim a dependência com a aquisição de
insumos industriais, o que acarreta uma redução nos custos de produção.

Dica agroecológica!
A minhoca pode ser utilizada como mais uma fonte de proteína para aves alimentação de aves.

sexta-feira, 6 de julho de 2018

Iniciando a criação de minhocas Gigante Africana!




Hoje iniciamos a criação de mais uma espécie de minhoca, visando a produção de humus e venda de iscas para pesca!!

As minhocas Gigante Africana servem para ser utilizadas em compostagem?

Sim. As minhocas Gigante Africana são largamente utilizadas em compostagens comerciais e domésticas com a finalidade de produção de húmus, como também de minhocas para pesca, alimentos vivos para peixes e pássaros e ração animal.

As minhocas Gigante Africana servem para pesca?

Das minhocas de criatórios comerciais, a minhoca Gigante Africana é excepcional em pesca pela sua mobilidade, tamanho e palatabilidade, além de evitar o uso de minhocas nativas em extinção como os minhocuçus.

Em 1 litro de minhoca, quantas unidades tem?

Em média 400 minhocas, pois a quantidade pode variar de acordo com o tamanho em que estão no momento da seleção, já que uma minhoca adulta pode ter de 10 até 30 cm.de comprimento.

O que devo oferecer de alimento paras as minhocas Gigante Africana?

Em grandes criatórios comerciais, geralmente é utilizado o esterco bovino, mas pode-se utilizar estercos de outros animais desde que observadas as características de cada um. Pode –se utilizar também restos de frutas e verduras, aparas de jardinagem e uma gama infinita de matérias orgânicas vegetais em decomposição.

Minhocas comem terra?

As minhocas utilizadas em criatórios comerciais não comem terra, elas se alimentam de matéria orgânica em decomposição, às vezes, por motivo da terra estar misturada à matéria orgânica, acidentalmente a terra será ingerida pela minhoca, porém isso não servirá de alimento prá ela.

Posso criar a minhoca Gigante Africana em casa?

Uma pequena criação pode acontecer dentro de caixas ou pequenos  tambores. Devendo estar abrigados do sol e com a umidade em torno de 75%. Uma dica é manter o esterco(substrato) úmido sem encharcar, isso pode ser testado, apertando o substrato com as mãos até que escorra um pouco de água entre os dedos. Com um pouco de experiência pode-se criar até em apartamentos.

Quais são as pragas que atacam a minhoca Gigante Africana?

As minhocas são procuras por uma infinidade de animais. Rãs, sapos lagartixas, pássaros, galinhas, ratos e até porcos utilizam a minhoca em seus cardápios. Porém nos canteiros devemos tomar cuidado com a proliferação e outras 3 pragas principais: A Planária, que é uma minhoca comprida e visguenta com listras no corpo e que adere ao corpo da minhoca para sugar seus nutrientes até a morte. Outra praga é chamada de sanguessuga e que se assemelha a uma minhoca, tendo em uma de suas extremidades uma ventosa que usa também para sugar o sangue e os nutrientes da minhoca até a morte e por fim algumas variedades de formigas carnívoras que costumam se instalar nos criatórios. Dificilmente teremos um criatório isento de alguma praga, porém um acompanhamento periódico e a retirada manual dessa pragas será o suficiente para que elas não comprometam a criação.

Quantas minhocas preciso para um criatório de 3m x 1m x 30cm?

O ideal para se começar uma criação desse porte é de cerca de 2 litros.

Qual a quantidade mínima para venda?

2 litros  

Quando sei que o húmus já está pronto?

As minhocas Gigante Africana tem por hábito depositar suas fezes(húmus) na parte superior do canteiro ou da caixa. Essas fezes são facilmente identificadas, uma vez que formam pequenos grânulos pretos ou marrons entre 2 e 3 mm  Quando perceber que a parte de baixo está igual a parte de cima é porque o alimento está acabando e já está na hora de preparar um novo substrato.

O húmus de minhoca pode ser utilizado em qualquer planta?

O húmus de minhoca é um dos mais fantásticos adubos orgânicos, podendo ser utilizado em hortas, pomares, vasos e gramados.

Quais as vantagens do húmus de minhoca na agricultura?

Retém a umidade e promove a aeração do solo. É rico em nutrientes  e se apresenta de uma forma que é assimilado mais rapidamente pelas plantas do que o esterco. O húmus também melhora a condição microbiológica do solo e tende a corrigir a acidez.

As minhocas Gigante Africana atacam as raízes das plantas?

As minhocas Gigante Africana só se alimentam de matéria orgânica em decomposição, portanto se a raiz está viva ela não será atacada. Caso a raiz esteja morta por qualquer outro motivo, assim que ela começar a se decompor, será consumida pelas minhocas.

Qual o tamanho que as minhocas Gigante Africana podem atingir?

Geralmente as minhocas já estão adultas com um tamanho de cerca de 8 cm, quando são comercializadas como matrizes, porém para quem quer criar para pescaria pode se conseguir minhocas com até 30 cm.

Posso usar as minhocas Gigante Africana na alimentação de pássaros e peixes?

Muitos criadores de pássaros utilizam as minhocas para alimentação de filhotes de sabiás, trinca-ferros e faisões. Peixes também como acarás, carpas e betas são ávidos no consumo de minhocas. Iguanas e rãs também apreciam muito.

Devo tampar as caixas ou canteiros para que as minhocas Gigante Africana não fujam?

Desde que atendidas as necessidades de umidade, temperatura, pH , oxigenação e densidade, dificilmente as minhocas irão abandonar ou fugir do criatório, mesmo que  seja aberto. As minhocas são fiéis ao bom trato.

Quanto tempo as minhocas Gigante Africana gastam para se reproduzir?
O ciclo de acasalamento, postura e desenvolvimento das larvas até o tamanho adulto varia em geral entre 45 e 60 dias.

Qual a temperatura ideal para criar as minhocas Gigante Africana?

O substrato deve estar entre 18°C e 25 °C

As minhocas Gigante Africana toleram chuvas?

Toleram, desde que a quantidade seja suficiente para manter a umidade desejada do canteiro. O excesso e conseqüente encharcamento levará as minhocas à morte ou à fuga.

terça-feira, 3 de julho de 2018

Framboesa do campo ou morango do mato


Framboesa (Rubus idaeus) da família das rosáceas, tem origem na Europa e na Ásia. Os frutos são redondos, formando um conjunto de até oitenta minúsculos gomos em tons de vermelho e têm sabor "azedo-doce".
A produção mundial atinge 524,2 mil toneladas, liderada pela Rússia (33,4%).

Geléia

No Brasil são produzidas 30 toneladas. Apenas 10% se comercializa in natura. O restante vira geléia.
Não confundir framboesa com amora. Framboesa é oca; amora, não.

Frio

A framboeseira deve ser cultivada em regiões frias, pois necessita de cerca de 600 horas de frio por ano.

A propagação se faz por estaquia, retiradas a partir das raízes e dos ramos.

Saiba mais

Tecnologia da Produção/Embrapa

Informações técnicas/IAC
http://goo.gl/2Eu3K

Associação de Produtores de Pequenas Frutas de Vacaria/RS
http://goo.gl/aBWzC

Cultivo da Framboesa/Rafael Pio
http://goo.gl/kNXEF

sábado, 6 de janeiro de 2018

Húmus líquido aumenta produtividade em até 20% - EMBRAPA


 -
Estudos conduzidos por pesquisadores da Embrapa demonstraram que produtos oriundos do húmus podem exercer atividades bioestimulantes responsáveis pelo crescimento vegetal e podem aumentar a produtividade em até 20%. Também conhecido por vermicomposto, o húmus é o produto que resulta de um processo de compostagem, no qual minhocas aceleram o processo de degradação da matéria orgânica. Outro produto desse processo é o chorume (ou lixiviado), um líquido que, quando diluído em água, pode ser aproveitado como biofertilizante.
 
Contudo, produtos de ação bioestimulante não necessariamente atuam como fertilizantes, e sim potencializam sua ação, por isso, funcionam melhor em situações em que o solo dispõe de uma nutrição adequada e balanceada. "Nessas condições, foi observado um aumento de produtividade de 5% até 20%, dependendo da espécie", quantifica o agrônomo Daniel Zandonadi, que pesquisa a ação do húmus líquido na fisiologia das plantas, principalmente hortaliças.
 
No caso do húmus, além de ser um importante fertilizante orgânico, que fornece nutrientes essenciais para o desenvolvimento da planta, ele possui moléculas semelhantes à auxina, um hormônio vegetal que contribui para o enraizamento mais vigoroso, com maior quantidade de pelos absorventes e raízes laterais. A vantagem de se aumentar a área superficial das raízes das plantas está relacionada a uma maior facilidade de absorção de nutrientes e de água, o que torna as plantas mais tolerantes à seca. 
 
Há diversas categorias de substâncias que possuem ação bioestimulante, além do húmus, entre elas: inoculantes microbianos (bactérias, fungos, leveduras), aminoácidos ou hidrolisados de proteínas, e extrato de algas. Em geral, os bioestimulantes comerciais estão sendo utilizados para aumentar a tolerância das plantas aos estresses ambientais e melhorar a eficiência de absorção de nutrientes.
 
Nas pesquisas realizadas no Laboratório de Nutrição de Plantas da Embrapa Hortaliças (DF), o húmus foi produzido por meio da decomposição de restos vegetais, especialmente hortaliças e frutas, pelas minhocas. Nesse processo, observou-se uma concentração desejável de auxina.
 
Utilização criteriosa
 
Em todo caso, nessa etapa, foi constatado que a quantidade do hormônio vegetal presente no húmus ocasiona um efeito positivo nas plantas. "Porém, a utilização desse fertilizante não pode ser trivial, visto que uma concentração inadequada pode causar efeitos inibitórios ao invés de ação estimulante. Assim, recomendações específicas são necessárias para evitar resultados indesejáveis para o agricultor, como inibição do crescimento vegetal e da absorção de nutrientes", pondera Zandonadi. 
 
Para definir o mecanismo de ação do bioestimulante oriundo do vermicomposto e comprovar os efeitos benéficos para o desenvolvimento das plantas, uma enzima chamada ATPase foi a chave para a resolução do problema. A ativação dessa enzima é indispensável para o enraizamento das plantas e, por isso, ela foi o ponto de partida para averiguar a atividade bioestimulante do húmus líquido.
 
De acordo com o agrônomo, o grande diferencial do estudo foi a proposição de um método rápido e simples de detecção da atividade bioestimulante do vermicomposto. "O processo de identificação da auxina é complexo e difícil de ser realizado em larga escala. Por isso, adaptamos um método para relacionar o aumento da atividade da enzima ATPase às ações bioestimulantes do hormônio vegetal auxina presente no húmus", explica. 
 
A partir de procedimentos bioquímicos realizados no laboratório, foi possível confirmar que os produtos testados ocasionaram a ativação da enzima ATPase. "A proposta de mecanismos de ação para bioestimulantes dessa natureza passa pela ativação dessa enzima que, por sua vez, vai estimular a absorção de nutrientes e o enraizamento vigoroso. Em linhas gerais, se a enzima for ativada, é sinal de que há atividade bioestimulante no húmus", recapitula Zandonadi, cujas perspectivas futuras consistem em compreender mecanismos de ação de diferentes fertilizantes orgânicos para propor à comunidade científica métodos para identificar as ações supostamente estimulantes desses produtos.
 
Morango por três anos ininterruptos
 
Fertilizantes orgânicos alternativos, fáceis de produzir nas propriedades rurais e de alto valor nutricional e biológico, são muito demandados por horticultores que optam pela produção de base ecológica. A utilização de húmus líquido, aplicado via fertirrigação ou por pulverização foliar, pode contribuir para o melhor desenvolvimento e maior produtividade de hortaliças. 
 
O produtor orgânico de morango Carlos Castro, do Distrito Federal, teve um resultado muito satisfatório ao adicionar o húmus líquido na água de irrigação por gotejamento da lavoura suspensa da hortaliça. "Além de a produtividade ter aumentado em torno de 40%, as plantas de morango, que possuem uma longevidade aproximada de um ano, ficaram três anos produzindo sem interrupção", comemora o agricultor, ao acrescentar que as plantas são saudáveis e sem deficiência de qualquer nutriente.
 
Para o agrônomo Daniel Zandonadi, o uso do húmus líquido resulta em um aumento de produtividade porque, além de fornecer todos os nutrientes que a planta precisa para completar seu ciclo, ele também contribui para a melhoria das condições do solo, principalmente em relação às características físicas, químicas e biológicas, que são deterioradas com as técnicas intensivas de preparo e manejo do solo. "Somado a isso, há ainda a ação bioestimulante de moléculas promotoras do crescimento que facilitam a ativação de mecanismos da planta responsáveis pela absorção dos nutrientes", sintetiza ao pontuar que para reduzir o impacto ambiental das atividades agrícolas, é preciso adotar práticas que contribuam para a sustentabilidade dos sistemas produtivos.
 
Premiação
 
A pesquisa conduzida na Embrapa Hortaliças sobre a ação bioestimulante do húmus líquido foi contemplada com a menção de trabalho mais relevante da 16ª edição do Congresso Mundial de Fertilizantes, realizada em outubro de 2014, no Rio de Janeiro (RJ). O pôster foi apresentado pela bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) Lisanne Caixeta, que é orientada pelo agrônomo Daniel Zandonadi. 
 
"O cenário atual exige práticas sustentáveis e a proposta inovadora foi determinante para o destaque do trabalho no Congresso", opina Lisanne, ao se referir ao novo método para detecção da atividade bioestimulante do húmus líquido. Essa linha de pesquisa já havia sido contemplada com o primeiro lugar na 4ª Jornada Científica da Embrapa Hortaliças, em agosto do ano passado. Na ocasião, a equipe apresentou a avaliação da atividade hormonal de bioestimulantes no tomateiro.
 
Paula Rodrigues (MTb 61.403/SP) 
Embrapa Hortaliças 
Telefone: (61) 3385-9109
Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)

domingo, 12 de novembro de 2017

Black Maca, Mashua, and the Richness of Andean Tubers! A riqueza das batatas andinas!


FONTE:https://permaculturenews.org/2017/11/09/black-maca-mashua-richness-andean-tubers


For thousands of years, the ancient Incan empire developed a strong, resilient agriculture system that thrived even in the tough climate of the highlands of the Andes Mountains. One of the principles of their agricultural development was the diversification of different species that were well adapted to the local climatic conditions. In fact, the Food and Agriculture Organization of the UN considers the Andes region to be one of the centers in the world for food diversity.
Tubers made up an essential part of the Incan diet, with well over 3,000 types of different tubers cultivated throughout their territory. One of the most commonly cultivated and eaten of these tubers was the maca root which wasn´t discovered by westerners until the mid-1800´s. While the medicinal and nutritional properties of the maca root were well known by people throughout the Andes region for thousands of years, only recently have people in industrialized societ8ies begun to discover the true benefits of this magical plant.
Similarly, mashua is another of the most commonly cultivated tubers in the Andes. This long, white, carrot-like root is a relative of the edible flower nasturtium. The quick vegetative growth above ground mimics the rapid growth of these peppery-flavored tubers that are both healthy and delicious.
Both maca and mashua can be easily grown in several different climate zones and offer several health-related benefits.

What is Black Maca?

Black Maca is known as Lepidium meyenii in Latin. It is a tuber that was originally grown in the highlands of the Andes Mountain in Peru, principally near the Lake Junin region. While this crop was only adapted to the cooler mountainous regions, it was traded extensively throughout the ancient Incan Empire with the highlands indigenous peoples trading black maca root for other lowland stale crops such as corn and quinoa.
For thousands of generations, then, the Andean peoples have known of the numerous health benefits associated with the black maca plant. Similar in size to a large radish or small turnip, this root vegetable also loosely resembles a type of white carrot. The small green leaves never grow more than 20 cm of the ground, making this a unique plant in that the majority of the growth occurs underground.
The actual roots of the maca plant, which are the edible part of the plant, vary in size and shape and can be spherical, rectangular and even triangular. Furthermore, the color of the root can range from a gold or cream color to darker hues of reds, purples, and blacks. Black maca is by far the most common and the most recognized by the outside world for its health benefits.
Photo Credit: cdn1.bigcommerce.com

What is Mashua?

Mashua, or Tropaeolum tuberosum in Latin, is a perennial tuber that grows throughout the year in places without severe frosts. The abundant tubers have a rich, peppery flavor and can be cooked several different ways. Furthermore, this tuber is known as a natural repellant and can be combined with other crops to deter insects, nematodes, and others. The vegetative growth above ground offers unique climbing vines and beautiful flowers that are often grown for ornamental purposes.
While mashua roots are most often white in color, you can also find Mashua roots that are yellow, red, and other colors.

Health Benefits of Black Maca and Mashua

Black Maca is high in Protein and Essential Vitamins
While many people take black maca as a supplement for its health properties that we will explore below, it is actually one of the most overall nutritious foods on the market. One ounce of black maca will give you over 130% of your vitamin C, 4 grams of protein, and 85% of your daily copper intake. It is also a good source of other essential vitamins and minerals such as iron, potassium, and manganese.
Black Maca is a Libido Enhancer
Daily consumption of black maca has also been proven to boost sexual desire in both men and women. The enhanced fertility that supposedly comes with consuming black maca is most likely due to the increased libido that comes with this unique plant. One recent study confirmed that black maca root does improve the sex drive in healthy, middle-aged men.
Black Maca Increases Endurance
Many professional athletes, bodybuilders, and weightlifters have recently begun taking black maca supplements because of the increased endurance that it offers during extreme physical activity. Swimmers especially have found that regular consumption of black maca allows them to go longer and farther during training.
Black Maca Reduces Prostate Size
The prostate gland causes all sorts of problems in aging men. From difficulty with urinating to prostate cancer, many men fear the problems that come with aging. Regular consumption of black maca might very well help to reduce the size of the prostate gland in men. Since larger prostate glands can cause problems passing urine and potentially lead to cancer, black maca consumption is encouraged in aging men, not to mention that it can also help induce sexual desire.
Mashua has Diuretic Properties
If you are looking for a quality natural diuretic to add to your diet, mashua is known to help get rid of excess fluids in the body. While most natural diuretics are taken as a tea, this one can be eaten.
Mashua is a Natural Lice Killer
Everyone deals with lice at some time during their life. Instead of buying chemical-laden shampoos to kill off the lice running around your head, the peppery flavor of mashua is known to kill and repel lice. You can make a simple powder from dried mashua root to apply to your hair or boil the mashua root to make an extract that you then use to wash your hair.
Both mashua and maca roots are unique tubers that offer several advantages both to the ecological resiliency of your piece of land and to your overall health and wellbeing.

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Turbine sua horta com humus feito em casa



Benefícios do Húmus de minhocas para o solo:
– Melhora a aeração do solo;
– Enriquece o solo com micro-organismos;
– Melhora a capacidade de retenção de água;
– O húmus atrai outros animais benéficos presentes nas camadas mais profundas do solo;
– É rico em ácidos húmicos, que condicionam o solo e contribui para equilíbrar o pH reduzindo a acidez do solo;
– Melhora a reciclagem de nutrientes

Benefícios do Húmus de minhocas para o crescimento das plantas:
– Melhora a germinação, o crescimento das plantas e produtividade da cultura
– Melhora o crescimento e estrutura das raizes;
– Enriquece o solo com micro-organismos
– Fornece nutrientes essenciais para as plantas e ajuda na supressão de doenças;
– Contêm os principais minerais necessários para o crescimento das plantas tendo 5 vezes mais nitrogênio, 7 vezes mais fósforo e 11 vezes mais potássio do que o solo comum.
Com um minhocário caseiro você irá produzir húmus e biofertilizante (chorume) em sua casa a partir dos resíduos orgânicos como cascas de frutas, talos e folhas de verduras e legumes, grãos, sementes, borra de café e chás, entre outros!
Utilize o húmus (composto sólido) produzido em seu minhocário colocando um “punhado” deste húmus diretamente no solo ao redor do “pé” da planta. Para isso você pode utilizar uma pazinha, uma colher ou as próprias mãos. Repita este procedimento periodicamente (a cada 2 ou 3 meses). Após a plicação regue o solo.
O Biofertilizante (composto líquido) produzido em seu minhocário também pode ser utilizado em todos os tipos de plantas. Para isso você deve diluir este composto na proporção 10 partes de água para 1 uma parte do biofertilizante. Regue sua horta, plantas de vasos, gramados e jardins com este composto a cada 5 a 10 dias dependendo da planta.

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Agrofloresta como opção para recuperar solos




Estudo da Unesp avalia benefícios da produção rural conjugada com espécies nativas.



Quando um agricultor realiza uma mesma atividade por muito tempo sem o manejo adequado, o solo vai perdendo nutrientes e, aos poucos, fica infértil. Grandes produtores podem utilizar quantidades expressivas de adubos, mas o custo é muito alto para os pequenos proprietários – e também para o meio ambiente, ao receber insumos sintéticos que podem poluir o solo e os lençóis freáticos. Uma alternativa para recuperar a fertilidade do solo é o sistema agroflorestal, que está sendo avaliado por um projeto da Universidade Estadual Paulista (Unesp) no âmbito da agricultura familiar.

A agrofloresta combina árvores nativas e produção rural. O cultivo é sustentável em relação ao ambiente e à economia, pois garante a fertilidade permanente do solo sem o uso de adubação química e permite a obtenção de uma maior diversidade de produtos ao longo do ano. É o que afirma a coordenadora do projeto, engenheira agrônoma Francisca Alcivânia de Melo Silva: "A produção de cada item por unidade de área pode diminuir, mas a variedade aumenta e é possível ter colheitas diferentes o ano inteiro".

O projeto "Recuperação da Fertilidade do Solo por Sistemas Agroflorestais – Estudos de Casos no Vale do Ribeira" começou em outubro de 2009, com a participação de acadêmicos do curso de Agronomia da Unesp. Eles recolhem para análise amostras do solo e serrapilheira – restos de vegetação, como folhas, ramos, caules e cascas de frutos. "Não vamos comparar a qualidade da terra entre as propriedades, mas entre os talhões da mesma fazenda, incluindo áreas agroflorestais recentes e até porções onde a agricultura tradicional ainda é promovida", explica a pesquisadora.

Os resultados, ainda preliminares, apontam que os lotes com adoção da agrofloresta por mais tempo têm o solo mais nutrido. "Com dados científicos, será mais fácil orientar um número maior de famílias", prevê a professora.

Daninhas do bem
Para empregar o sistema, o terreno é divido e, em alguns lotes, o agricultor planta espécies que pretende comercializar e árvores nativas da Mata Atlântica. A implantação é feita aos poucos e permite manter o cultivo tradicional em parte da propriedade, garantindo a renda dos produtores enquanto o modelo se estabelece por completo. A tática varia de acordo com as características das plantas escolhidas, como período de safras, reação à luminosidade e capacidade de produzir sombra para outras culturas.

"Até as ervas daninhas, que tradicionalmente demandam agrotóxicos e são grandes preocupações do meio rural, na agrofloresta são manejadas para se tornar adubação 'verde'", diz Alcivânia. Para isso, essas plantas invasoras são capinadas com intensidade no início, o que controla seu crescimento. Aos poucos, diminuem e se tornam uma proteção natural para o solo, que passa a acumular mais água e nutrientes.

Os produtores também utilizam outros tipos de adubos naturais, como o feijão-de-porco e a mucuna, leguminosas que agrupam bactérias em suas raízes capazes de fertilizar o solo por meio da retenção do nitrogênio presente no ar.


Produtor agroecológico Renato Leal cultiva bananas, açaí e espécies nativas em agrofloresta no litoral do RS. Na foto, ele mostra o biofertilizante que utiliza (canto esquerdo). Foto: Dilenio Enderle - Vida Orgânica

Alimentos orgânicos
Com a adoção do sistema, os agricultores já pensam em conquistar certificados de produtores orgânicos. A classificação é dada por empresas particulares de auditoria que estabelecem exigências específicas para a concessão dos selos. Uma das plantações está localizada no município paulista de Sete Barras, onde a terra foi usada por anos para a plantação de banana e gengibre, esta última muito degradante para o solo. Atualmente, os produtores permanecem cultivando a banana, mas introduziram outras frutíferas, espécies madeireiras e a juçara, que fornece uma polpa energética semelhante ao açaí.

A pesquisa também recolheu terra de uma localidade em Cananéia, cujo solo tinha "empobrecido" no passado por cultivos agrícolas intensivos e pastagem. Há doze anos, o produtor passou a empregar o sistema agroflorestal, mas ainda há lotes fora do sistema e outros recém incorporados. Lá, são produzidas variedades de citrus (laranja, limão, etc), além de maracujá, café, banana, pupunha, variedades frutíferas e espécies nativas da Mata Atlântica. O mesmo caminho é seguido pela terceira propriedade do estudo, em Cajati, que será a próxima a ter amostras coletadas.

Fonte: Informe da Unesp

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Mais um minhocário em porto Alegre II ! #Humus


Aos poucos semeando minhocários por Porto Alegre, transformando lixo em luxo!
 Acredito que é uma forma de levar o ser humano a encontrar-se com a natureza, é menos lixo sendo transportado para o aterro sanitário (apenas 130 km desta capital), são jardins e hortas adubadas com humus, produzindo flores e frutos.

Quer um? fale comigo agropanerai@gmail.com


Não tem verba para gastar com minhocário? 
Faça um modelo baratinho com baldes http://cadicominhocas.blogspot.com.br/

segunda-feira, 26 de junho de 2017

A revolução da palha - Masanobu Fukuoka

Por: Joop Stoltenborg

O agricultor e filósofo japonês Masanobu Fukuoka revolucionou a agricultura.

Nas terras que ele planta não lavra o solo, não tira ervas da-ninhas, não usa agrotóxicos ou adubos químicos. Ele semeia arroz, cobrindo as sementes com palha da cultura anterior e colhe 6.000Kg por hectare ou mais.
Em seguida, semeia um cereal de inverno como aveia, centeio ou trigo, junto com trevo e colhe novamente 6.000 kg de cereais da mesma área. Ele consegue tirar 12.000kg de cereais por hectare sem adubo trazido de fora, está fazendo isso a 50 anos e a terra melhora cada vez mais.



Qual é o segredo?

1.Cobrir a terra sempre com palha antes ou depois da semeação.

2. Usar adubação verde, que no caso dele é o trevo que ajuda a tirar Nitrogênio do ar.

3. Não usar agrotóxicos restabelecendo o equilíbrio do solo e meio ambiente, e com isso não tem problemas com as pragas.

4. Plantar faixas de quebra vento.

O trabalho dele chamou a atenção no mundo todo e o livro “ One Straw Revolution” e “The natural way of farming” se espalhou no mundo.
Na Somália ajudou agricultores de modo que suas terras queimadas voltassem a ser campos verdes. Na Índia, o seu método de fazer agricultura com os meios mais simples abriu novamente perspectivas aos agricultores mais pobres. Na Tailândia e alguns países africanos, transformou pequenas regiões diversificadas em paisagens verdes, ricas em diversidade florestal. Em março de 98 começou na Gré-cia a primeira ação de reflorestamento na Europa.
Hoje com a idade de 86 anos recebeu o prêmio Magsasay (Prêmio Nobel da Paz no Extremo Oriente) pela sua contribuição para o bem da humanidade.

domingo, 25 de junho de 2017

Chá de Cavalinha, resistência a pragas e doenças




Podemos utilizar os princípios da agricultura orgânica no nosso dia-a-dia, com as nossas plantas ornamentais, do jardim e com as plantas de interiores. São práticas baratas e com o mesmo cuidado com o meio ambiente.
O chá de cavalinha é muito usado na agricultura biodinâmica, que é uma das principais linhas da agricultura orgânica.
A cavalinha, Equisetum arvense, é muito rica em silício, por isso que é importante. O silício e o cálcio são elementos que participam do equilíbrio de forças terrestres (cálcio) e cósmicas (silício). Havendo um equilíbrio entre essas forças no ambiente, os vegetais também vão se beneficiar, desenvolvendo-se mais resistentes.
Assim o chá de cavalinha vai dar mais resistência para as plantas contra as pragas e doenças.
Preparo: ferver 10 gramas de cavalinha seca, ou 30 gramas de planta verde, em 1 (um) litro de água para maceração, por 10 minutos. Deixar esfriar e coar. Diluir esse chá em 9 litros de água.
Aplicação: Pulverizar ou regar as plantas. Sugestão: para prevenir pragas e doenças usar uma vez por mês.
Onde encontrar
 Pode ser encontrada como muda em viveiros e floriculturas e ser cultivada como ornamental. Também é encontrada processada, seca, em lojas e casas de chá.

Calda Viçosa:
É um fertilizante agrícola, que pela mistura simples de macro e micronutrientes essenciais com a cal hidratada (hidróxido de cálcio) e água, produz uma mistura coloidal em suspensão, com vários compostos complexados (cobre, boro, zinco, magnésio, etc. com o cálcio). 
Composição: A mistura de sulfato de cobre, micronutrientes com o cal, permite a presença do cálcio na solução, principalmente na forma de sulfato de cálcio, nutriente importante, que também produz maior aderência da calda nas folhas, prolongando a sua ação e oferecendo elevada resistência à insolação e às chuvas.
Efeito sobre a planta
Nos períodos desfavoráveis (chuvas, calor, estiagens, etc) ou quando são empregados excessos de nutrientes solúveis nas adubações, agrotóxicos, são liberados na seiva das plantas os radicais livres (aminoácidos, açucares, etc), que são alimentos prontamente disponíveis para os insetos nocivos e patógenos. Este processo é conhecido como próteo-lise (liberação de aminoácidos). 

Quando são feitas aplicações da calda viçosa, seus nutrientes penetram na planta e promovem a formação de proteínas, isto é, retiram os aminoácidos disponíveis, transformando-os em substâncias não assimiláveis (proteínas) pela maioria dos insetos e patógenos. 
Este processo é chamado de próteo-síntese. Além disso, estimulam os mecanismos de defesa da planta e fortalecem os tecidos foliares, dando-lhes maior resistência.

Culturas Dosagem Época/Intervalos de Aplicação:
Citrus: aplicar na pré-florada quando necessário. No final da queda das flores, repetindo a cada 30 dias, no total de 3 a 5 pulverizações. 
Feijão: Intervalos de 10 a 14 dias. Dosagens maiores nos períodos desfavoráveis. 
Maracujá: Aplicar a cada 7 a 15 dias na fase de crescimento dos frutos. Dosagens maiores para intervalos maiores.
Manga: Aplicar em intervalos de 10 a 14 dias dependendo das condições. 
Beterraba e Cenoura: Aplicações a cada 7 a 15 dias dependendo da necessidade. Dosagens menores em intervalos mais curtos. 
Pimentão e Tomate: Após 15 dias após o transplante em local definitivo, c/intervalos de 7 a 14 dias. Dosagens menores nos intervalos mais curtos.
Goiaba: Aplicar até os frutos atingirem 3 cm. Intervalos de 7 a 14 dias. Usar dosagens baixas, aumentando em pós-colheita.
Plantas Ornamentais: Aplicar em Intervalos de 7 a 14 dias, conforme necessidade. Dosagens maiores nos períodos desfavoráveis

 fonte: http://www.tvecorural.com/blog/agrodicas-3/

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Adubo natural de Babosa , Aloe Vera


Os estudos científicos mais e mais apoio à utilização de aloe vera para tratar várias condições e doenças. Além disso, seu uso em cosméticos é bem estabelecida e gradualmente a ser introduzido como um ingrediente culinário. Mas esta planta é muito versátil e está provando a sua eficácia como fertilizante agrícola, que é muito interessante para as culturas organicamente exploradas.


É bastante lógico, considerando que aloe vera contém numerosos minerais e nutrientes que podem ser benéficos para as plantas.

A cooperativa Argentina Pergamino Aloe Vida realizou um estudo que demonstra a eficácia da aloe vera como um fertilizante estimulador e crescimento da cultura. Tudo começou com o conhecimento de um estudo realizado no laboratório de Plantas Medicinais de Doutor Juan Tomas Roig, em Havana, Cuba, em que a relação entre o uso de aloé vera como fertilizante e estimulação de crescimento e mostraram enraizamento. Após os estudos realizados e obtenção de dados favoráveis, a cooperativa comercializa atualmente o seu próprio adubo foliar aloe vera.

Adubo caseiro aloé vera
Mas para usar em casa aloe vera como um fertilizante natural basta ter um pedaço de aloe vera e fazer um esmagamento simples removendo os espinhos. 

Quando esmagada a folha, você obtém um gel esverdeada. Adicionar uma pequena quantidade deste em cada planta.Também pode ser diluído em água a uma taxa de 100 ml por litro de água e irrigar plantas.

fonte:http://aloevaro.blogspot.com.br/2014/01/el-aloe-vera-como-abono-ecologico.html

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Como Construir Minhocário Caseiro





E você, sabe o que é um minhocário?

É um sistema de reciclagem do lixo orgânico caseiro, com minhocas transformando restos de alimento em adubo. Esse processo rola dentro de caixas plásticas onde as minhocas consomem as sobras de comida digerindo esse material e gerando um húmus superfértil no lugar. Para ter uma ideia do potencial ecológico dos minhocários, dados do Ministério da Agricultura revelam que, diariamente, o Brasil produz cerca de 144 mil toneladas de lixo orgânico, o que corresponde a 60% do lixo urbano. Essa sujeira toda acaba indo para aterros e lixões, onde, muitas vezes, acaba poluindo os lençóis freáticos, entre outras mazelas. Se esse material entrasse na dieta das minhocas domésticas, por dia teríamos nada menos que 86 mil toneladas de húmus!

Seu principal objetivo, se não o maior, é disseminar as técnicas de tratamento de resíduos orgânicos em zonas urbanas para que assim possamos diminuir consideravelmente o volume de resíduos que vão pros aterros sanitários e, consequentemente, geram emissão de gases. O minhocário ajuda também no combate à proliferação de doenças que o descarte descuidado pode vir a causar, já que ele diminui a incidência de animais-vetores, como ratos. Além disso, é um processo que não tem cheiro.

No minhocário são colocados os resíduos orgânicos produzidos no lar, como:
– frutas;
– legumes e verduras;
– cascas de ovos;
– alimentos cozidos (pouca proporção);
– ervas;
– borra de café;
– grãos;
– filtros de papel, etc.

Não deve ser colocado no minhocário:
- Alimentos ácidos (cítricos), como laranja, limão, maracujá, abacaxi...
- Temperos e sal
- Alho e cebola
- Carnes e queijo

Com um Minhocário Caseiro é possível reduzir até 70% do lixo que é colocado para fora de casa de maneira simples e sadia.

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...