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quarta-feira, 20 de março de 2024

Ora Pro-nóbis: como acrescentar saúde na dieta - Dra. Gisela Savioli, nutricionista


Quero muito que você conheça essa planta abençoada mas
considerada por muitos “SÓ” uma erva daninha ou decorativa 🙏 Chamada de carne verde, a ora pro-nóbis leva esse apelido
pelo seu alto teor de proteínas. Ela pode ser utilizada como fonte complementar nutricional em
qualquer dieta, ajudando a satisfazer as necessidades do corpo
e oferecendo incontáveis benefícios. Da anemia à saciedade, fortalecimento do cérebro, músculos e
concentração, não erra quem a considera uma farmácia-viva É muito comum encontrá-la nos quintais das casas e nos sítios
do estado de Minas Gerais, além de na cerca de igrejas. O nome que lhes foi dado, ora-pro-nóbis, vem da história de que
os mineiros a colhiam no quintal de um padre enquanto ele rezava
a missa e repetia a frase em latim “ora pro nóbis”, que significa,
em português, “ora por nós” ou "rogai por nós”. Uma história linda para um superalimento que espero que seja
acrescentado em sua rotina e que ajuda, entre outros feitos,
a desinflamar o seu corpo! ______________________________ Prazer, sou a Dra. Gisela Savioli, nutricionista clínica funcional, fitoterapeuta, jornalista e autora de 10 livros. Ensino você a transformar sua cozinha em uma farmácia natural e a utilizar o garfo como principal arma contra a inflamação, dores e doenças. Live toda quinta-feira, às 12h. ______________________________ ✔️ Gostou do Conteúdo? 📝 Deixe seu Comentário 📢 Compartilhe com seus Amigos 🏃‍♂️ Me siga no Instagram:   / giselasavioli  

terça-feira, 26 de setembro de 2023

TROQUE A MANTEIGA PELA ORA PRO NÓBIS! ZERO GORDURA SATURADA E ANTI-INFLA...


Não coma mais manteiga! Hoje te apresento uma receita diferente: uma espécie de manteiga de ora pro nóbis! Sim, hoje te ensino a substituir a manteiga pela pra pro nóbis e esta receita é muito fácil! Hoje, te ensino a fazer um patê de ora por nóbis super nutritivo, rico em proteínas, fibras e sais minerais que só vai te trazer saúde!

A ora-pro-nóbis é rica em cálcio, proteína, ferro e fibras e o mais legal dela é que a famosa carne dos pobres é muito fácil de cultivar e com ótimo custo benefício! Ou seja, tive que trazer hoje pra você uma receita com ora por nóbis, afinal, esta planta incrível merece nossa atenção, então vem fazer mais uma receita de ora pro nóbis aqui hoje!

E primeiro lugar, a gente pode trocar a manteiga pela ora pro nóbis de um jeito fácil e intuitivo! Não é uma manteiga com ora pro nóbis, mas o jeito de trocar a manteiga é fazer uma espécie de creme de ora pro nóbis e a gente faz isso fazendo um patê de semente de girassol e ora pro nóbis que é incrivelmente cremoso e suave e substitui perfeitamente a manteiga. Uma receita fácil e muito, mas muito saudável para seu dia a dia e exclusiva do canal Pensando ao contrário! Vem aprender!
VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR: - Suco de ora pro nóbis:    • COMECE A TOMAR SUCO DE ORA PRO NÓBIS!...   - Chá de ora pro nóbis:    • COMECE A TOMAR CHÁ DE ORA PRO NÓBIS! ...   - Ora pro nóbis no dia a dia:    • SÓ CONSUMO ORA PRO NÓBIS ASSIM AGORA!...   - Farinha de ora pro nóbis:    • ESTA FARINHA DE PLANTA TEM MAIS PROTE...  

segunda-feira, 15 de maio de 2023

Conheces a Ora Pro Nobis??


ORA PRO NOBIS

FORTALECE A IMUNIDADE

Contém diversos minerais, como ferro, cálcio, manganês e fósforo; além de grandes quantidades de vitamina A, C e complexo B. Por causa disso,  funciona para fortalecer o sistema imune de quem a consome rotineiramente.

DUAS RECEITAS:

1.Refogue rapidamente As folhas podem ser refogadas por poucos minutos como qualquer verdura, com cebola, alho e azeite. Acrescente sal e outros temperos.

2.Acrescente no feijão A ora-pro-nóbis vai muito bem no feijão – a mucilagem da folha ajuda a dar uma engrossadinha no caldo. É só adicionar as folhas mais no final do preparo. Acrescente também na sopa de legumes, num caldo verde e molhos.


 

quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

PORTO ALEGRE 40ºC até Mangueira (Mangifera indica) produz aqui!








Nome Popular: Mangueira
Nome Científico:
Mangifera indica
Origem:
Índia.
Família:
Anacardiacea
Altura:
até 12 metros.

Mangueira
Mangueira
Mangueira
Mangueira

Finalidade

Frutos comestíveis, árvore ornamental e produtora de sombra. Os frutos podem ser consumidos “in natura” ou em sorvetes e doces.
Finalidade terapêutica
O cozimento das cascas da árvore combate cólicas estomacais, a resina do tronco é depurativa, o suco feito de galhos novos é usado para combater diarréias crônicas, as folhas novas são antiasmáticas.

As mangueiras

As mangueiras se adaptaram muito bem aos locais para onde foram levadas, por razões climáticas: elas necessitam de muito calor para se desenvolverem de forma adequada e, de maneira, produzirem seus frutos.
Também é a maior árvore frutífera do mundo, chegando a medir de 1 a 100 metros de altura, e ter uma circunferência de até 20 pés, em casos mais abundantes.
O raio da copa também é algo que chama muito a atenção: alcança até 10 metros.
Quando jovens, as mangueiras são identificadas por suas folhas verdes perenes e largas, com uma largura de 16 centímetros cada. Numa mesma árvore também é possível encontrar as flores que servem para a inflorescência. Estas são perfumadas e diminutas.
Curiosidades
A mangueira foi amplamente disseminada na cidade de Belém no final do Século XIX e princípio do Século XX, razão pela qual esta se tornou conhecida como “cidade das mangueiras” e a cultura local apelidou o seu estádio de futebol de “Mangueirão”.
Hoje se discute muito sobre a conveniência do seu plantio, uma vez a cidade hoje está na maioria das ruas ornadas com mangueiras asfaltada e com o calçamento d cimento causando problemas recíprocos entre o sistema radicular das árvores e o referido calçamento, além de que a mudança da cidade, com o progresso industrial brasileiro e conseqüente número de carros, pode causar estragos ou acidentes a quando da queda dos frutos.
A população entretanto não aceita que nas áreas onde um exemplar tem que ser substituído não seja muda de mangueira o vegetal substituto, e também na cidade do Rio de Janeiro pode-se observar a presença histórica desta árvore, pois ela deu o nome a uma das suas maiores favelas/bairros, e depois a uma das grandes escolas de samba do Brasil, a “Estação Primeira da Mangueira”.
Fonte: www.maniadeamazonia.com.br
Mangueira
A mangueira – Mangifera indica, L. Dicotyledonae, Anacardiaceae – é originária da Ásia, (Índia); foi trazida ao Brasil pelos portugueses, tornando-se uma das principais frutíferas cultivadas no Nordeste brasileiro.
A produção mundial em 1994 foi de 18.450.000 toneladas (FAO) destacando-se Índia, China e México, como principais países produtores que ofertaram 66,5% da produção naquele ano (FAO).
A produção brasileira em 1993, foi de 563.511 toneladas destacando-se as regiões Nordeste (47%) e Sudeste (43%) como maiores produtoras de manga (IBGE). Na Bahia destacam-se as regiões econômicas do Baixo Médio São Francisco, Serra Geral e Oeste (IBGE, 1994) como principais produtoras de manga ofertando 80% da produção baiana; a Bahia produziu 58.268 t. de manga, em área colhida de 7.342 ha., em 1994, quando se destacaram Livramento de Brumado (15%), Juazeiro (13%), Vera Cruz e Maragogipe como municípios maiores produtores (IBGE, 1994).
As exportações baianas de manga, em 1996 (IBGE), foram dirigidas a Países Baixos (81%), E.U.A (13%), ao Reino Unido, França, Espanha e Uruguai. Em 1995 a Bahia recebeu 8,8 milhões de dolares com exportações de mangas frescas ou secas. (IBGE).

Usos da Mangueira

Fruto: a polpa é consumida ao natural – chupada em pedaços, em refrescos – ou processada em sorvetes, sucos concentrados, geléias, gelatina, compotas, doces, sorvetes, polpas congeladas, purês. O fruto verde presta-se a confecção de molhos, temperos – chutney – para ingleses.
Árvore:
caule produz resina de uso medicinal contra desinteria e a madeira é aproveitada em marcenaria. A árvore pode ser usada como ornamental. Casca da árvore, folhas, polpa do fruto, são usadas na medicina caseira.
Necessidades da Planta:
Clima: deve ser tropical quente embora a planta tolere grande variação climática.
Temperatura:
baixa na floração impede a abertura das flores; alta temperatura pode antecipar a época de colheita. Temperatura elevada só prejudica se acompanhada de vento e baixa umidade relativa na frutificação. A planta desenvolve-se bem e frutifica em temperaturas entre 21 e 27ºC (ótimo 24ºC).
Chuvas:
a planta vegeta e frutifica em área com chuvas anuais entre 450 mm. e 2.500 mm. com ideal em torno de 1.000 mm. , regiões com período chuvoso e seco bem definido são ideais para o cultivo da mangueira desde que o período seco inicie-se antes da floração e o chuvoso reinicie-se pós frutificação, imprescindivelmente.
Umidade relativa:
não deve estar acima de 60%; umidade alta interfere na polinização e induz proliferação de doenças como oídio e antracnose que reduzem a produção dos frutos.
Luz:
a mangueira requer radiação solar abundante para entrar em floração e frutificar com pelo menos, 2.000 horas/luz/ano. As exposições soalheiras são as mais favoráveis e o plantio deve ser orientado no sentido norte e nordeste.
Vento:
ventos constantes com temperatura elevada e baixa umidade relativa causam queda de frutos (excesso de transpiração); ventos fortes causam queda de flores e de frutos. Recomenda-se uso de quebra ventos.
Solos:
devem ser profundos, permeáveis e ligeiramente ácidos (pH entre 5,0 e 6,0) e leves; evitar solos alcalinos (induzem cloroses), os excessivamente argilosos e os sujeitos à encharcamento. Os solos mais favoráveis à mangueira são os areno-argilosos ricos em matéria ôrganica e nutrientes, profundos, planos a ligeiramente ondulados.
Propagação da mangueira:
A mangueira pode ser propagada por sementes (plantios domésticos) e por enxertia (borbulha, garfagem) em viveiro para plantios comerciais visando-se obter pomares mais uniformes, precoces e produtivos. De ordinário a muda obtida via enxertia de garfagem estará apta ao plantio em campo 10 meses após semeio da semente para formação do porta-enxerto. Sugere-se a obtenção de enxertos, quer para plantios caseiros quer para plantios comerciais, em viveiristas credenciados por organizações oficiais interessadas em agricultura.
Formação do Pomar:
Preparo da área: as operações consistem de roçagem, queima de mato, encoivaramento e destoca, limpeza da área.
Preparo do solo:
procede-se a uma aração a pelo menos 20 cm. de profundidade seguindo-se uma gradagem 20-30 dias após. Coleta-se amostras de solo para análise em laboratório.
Espaçamento/alinhamento:
com bons resultados tem-se usado espaçamento de 10 m. x 10 m . ( 100 plantas/hectare ) e até 10 m. x 8 m. (125 plantas por hectare) para plantios comerciais; o plantio de culturas intercalares, até a mangueira entrar em franca produção, é recomendável como cereais anuais, mamão, abacaxi, tangerinas.
Os formatos de plantios podem ser do tipo retângulo, quadrado ou quinconcio e o alinhamento pode ser quadrangular, retangular, triangular e em nível (curvas em terreno declivoso).
Coveamento / adubação:
as covas poderão ter as dimensões de 50 cm. x 50 cm. x 50 cm. ou 60 cm. x 60 cm. x 60 cm. (solo leve ou pesado); devem ser abertas 30 dias antes do plantio separando-se a terra dos primeiros 15-20 cm. Em seguida mistura-se 15-20 l. de esterco de curral curtido + 300 gramas de superfosfato simples + 200 gramas de cloreto ao solo separado. Caso necessario aplica-se 1.000g. de calcario dolomítico ao fundo da cova e cobre-se ligeiramente com terra; em seguida joga-se a metade da mistura adubos + terra separada à cova.
Plantio:
remove-se envoltório plástico da muda, coloca-se torrão com muda na cova de modo que a sua superficie fique ligeiramente acima do solo; com resto da mistura terra + adubos enche-se a cova, faz-se bacia em torno da muda, irriga-se com 15-20 l. de água e cobre-se a bacia com palha ou capim seco sem sementes. A melhor época de plantio é no início do período chuvoso e em dia nublado.
Tratos Culturais:
Eliminação de ervas daninhas: manter pomar livre de ervas daninhas através do roçagem no período chuvoso (roçadeiras) e de capinas no período seco (grades, capina manual ou herbicidas). Cultivos em coroa ( em torno da planta) podem ser feitos a enxada. Em pomares novos (notadamente em terrenos frescos), pode-se cultivar leguminosas. A capina em coroamento é imprescindível.
Poda:
plantas jovens (Keitt e Palmer) requerem podas leves de formação. Poda de formação consiste em deixar a muda com 3 ramos laterais que se originem na planta, a 1m. do solo (de pontos diferentes).
A poda de planta adulta é feita após a colheita dos frutos com corte de ramos apicais, rebentos do porta-enxerto e tronco, eliminação de ramos doentes, mortos ou baixos para reduzir o porte da planta, permitir maior penetração de luz na copa, facilitar tratos sanitários e a colheita.
Indução artificial de floração:
pode-se antecipar a floração com uso de ethephon ou nitratos (de potássio ou de amonio) pulveriza-se plantas a partir de 4 anos de idade (entre o final da estação chuvosa a início da estação seca, em ramos com 7 meses e em horas menos quentes do dia) com 200 ppm de ethephon repetindo-se a aplicação por 2 vezes com intervalos de uma a duas semanas. Um mês após término do tratamento ocorre a floração.
Irrigação:
irrigação é importante, desde pouco depois do plantio até o início da produção, nos períodos de estiagem; a partir do quarto/quinto ano de vida irrigar durante o período de escassez de chuvas e interromper 2-3 meses antes da floração. Voltar a irrigar na formação/desenvolvimento do fruto com regas semanais ou quinzenais, irrigar também nas épocas de adubação.
A escolha do sistema de irrigação está condicionada aos recursos hídricos do local, topografia do terreno, caracteristica do solo, fatores climáticos, aspectos econômicos e fatores humanos. Sob sistemas de irrigação por gotejamento, microaspersão, aspersão, sulcos e microbacias a cultura da mangueira pode ser explorada.
Quebra-ventos:
em regiões onde há ventos fortes e constantes quebra-ventos devem ser instalados antes da implantação do pomar usando-se espécies arbustivas/arbóreas e de crescimento rápido plantadas a 10-12 m. da primeira fileira de mangueiras. Evita-se queda de flores e frutos, quebra de galhos, ressecamento (folhas, galhos novos) diminuição da polinização (por insetos).

sexta-feira, 5 de novembro de 2021

Ora-pro-nobis da flor rosa Ora-pro-nóbis arbórea (Pereskia grandifolia Haw.)

 




Hoje vamos falar de outra espécie muito conhecida no Brasil, a Pereskia grandifolia, de uso semelhante à Pereskia aculeata, que é a ora-pró-nobis verdadeira, de uso alimentício e descrita em outro post mais recente. Esta espécie é encontrada com maior facilidade nos jardins, em vários estados do Brasil, como elemento decorativo. Também pode ser utilizada como alimento, mas em menor escala quando comparada à P. aculeata.

Inflorescência e folhas

Descrição botânica: Planta da família Cactaceae, com porte variando entre arbustivo e arbóreo, altura entre 3 a 6 metros. Suas folhas tem coloração verde-escuro, simples, com bordas onduladas e comprimento de até 10 centímetros. Na base de cada folha forma-se os espinhos, em tufos numerosos. As flores possuem seis pétalas de coloração rosa brilhante e textura lisa. No centro de cada flor concentram-se numerosos estames. As flores concentram-se em pequenos cachos (cimeiras), nas pontas dos galhos. Os frutos tem formato de baga e tem coloração verde-avermelhado quando jovens (com presença de pequenas folhas na superfície) e passando a verde-amarelados quando se inicia a maturação. 
Na literatura é relatada a ocorrência de duas subespécies para essa espécie: Pereskia grandifolia Haw. subsp. grandifolia e Pereskia grandifolia subsp. violacea (Leuenb.) N.P.Taylor & Zappi.
 
A) Planta jovem arbustiva; B) Planta adulta com porte arbóreo

Onde ocorre: A espécie é nativa e endêmica da flora do Brasil, ocorre naturalmente nos biomas Caatinga e Mata Atlântica.

Fruto verde.
































Usos: Ornamental, alimentícia e medicinal. Esta planta é bastante ornamental, especialmente, pela sua floração delicada e, mesmo quando sem flores, a folhagem verde brilhante confere um bonito aspecto visual. A presença de espinhos no caule e ao longo dos galhos permite que a planta possa ser utilizada em cercas vivas, no entanto, este fato também limita seu uso principalmente em locais onde brincam crianças ou animais domésticos.
As folhas são uma boa fonte de proteína, vitaminas e minerais, podem ser consumidas refogadas ou no preparo de omeletes, saladas, cozidos e tortas. Os frutos também são comestíveis. Na medicina tradicional as folhas da ora-pro-nobis são empregadas para o controle do diabetes, ou ainda, na preparação de emplastro para infecções da pele. 

Espinhos no tronco da planta adulta.  
             
Flores.




Aspectos agronômicos: No Distrito Federal podem ser observadas plantas floridas entre os meses de outubro a março, no período chuvoso. A produção de mudas é feita através da estaquia de ramos jovens. A propagação por sementes também é possível, no entanto o percentual de germinação é baixo devido a dormência e contaminação das sementes por fungos. 
O plantio das mudas deve ser feito em covas com 50 x 50 cm, em solo fértil e bem drenado. As regas devem ser frequentes até os 90 dias, nesta fase de estabelecimento a planta é bastante sensível a falta de água. Quando adulta, a espécie é resistente à seca e adapta-se bem em diferentes temperaturas, tanto locais frios com geadas ocasionais, como aqueles de temperaturas mais elevadas. Seu cultivo deve ser feito e condição de sol pleno ou em sombra parcial, associada com outras espécies arbóreas 
A planta é cultivada de forma insipiente nos quintais e jardins das casas, não existem dados agronômicos disponíveis sobre o seu cultivo em escala comercial. 








Bibliografia recomendada

GASPARETTO, B.F. Estudo do enraizamento de estacas foliares de Pereskia grandifolia Haw.(ora-pro-nóbis) Cactacea, sob diferentes doses de AIB e diferentes substratos. (2013).
GASPARETTO, B.F. Análise da germinação de sementes de ora-pro-nobis (Pereskia grandifolia Haw.) Submetidas a diferentes condições de temperatura e fotoperíodo. (2014).
Pereskia grandifolia. Disponível em: Link. 2015
Ora-pro-nobis (Pereskia grandifolia). Disponivel em: Link. 2015.

TAYLOR, N. et al. Cactaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: Link. 2015.

quarta-feira, 5 de maio de 2021

Ora-pro-nóbis - Emagrece, Rejuvenesce, Melhora Imunidade #orapronobis


Olá, tudo bem com você? Vamos falar um pouco hoje sobre essa planta tão comum, mas tão importante. Eu conheço ora-pro-nóbis desde que eu era criança, por ser comida típica de Minas Gerais e de Goiás e como minha família é metade mineira e goiana, também pelo fato de ser uma comida saudável e barata, Inclusive é chamada de carne dos pobres. Eu vou falar dos inúmeros benefícios desta planta, deixar uma receita que sempre faço e que eu gosto muito. Essa receita pode ser acompanhada com angu, prato típico de Minas, ou com a polenta do Sul, eu AMO como molho de macarrão, ou simplesmente para comer com arroz integral, vou deixar também uma receitinha de gel para você passar no rosto e prevenir as rugas. O ora-pro-nóbis é rico em vitaminas e minerais: manganês, magnésio, ferro, cálcio, vitamina A, que ajuda na saúde ocular, a vitamina B9 (ácido fólico, que combate anemia juntamente com o ferro, é um alimento importante para quem quer engravidar e para as grávidas e, evita a má formação do feto) e a vitamina C, todos nutrientes IMPORTANTÍSSIMOS para manter nossa imunidade em alta. Receitas: GEL FACIAL Macerar uma quantidade de folhas para extrair o gel, adicionar a mesma quantidade de gel da babosa , passar por uma peneira e aplicar no rosto com algodão antes de dormir. ORA-PRO-NÓBIS AO MOLHO Ingredientes: 1 maço de folhas de ora-pro-nóbis 2 dentes de alho raladinho 1 cebola pequena cortada em cubos 3 tomates grandes maduros cortados em cubos Cebolinha a gosto Sal para temperar Modo de fazer: Doure o alho com o sal e refogue os tomates e a cebola de cabeça Depois de cozido adicione as folhas de ora-pro-nóbis cortado (2 a 3 cm), deixe ferver um pouco, Coloque cebolinha, desligue e sirva com angu de fubá ou de milho verde ou use como molho de macarrão (delícia eu amo)

quarta-feira, 22 de julho de 2020

Ora-pro-nobis (Pereskia grandifolia Haw.) flor roxa

Fonte: a planta da vez
      


Continuando a série das ora-pro-nobis, esta semana vamos falar de outra espécie muito conhecida no Brasil, a Pereskia grandifolia, de uso semelhante à Pereskia aculeata, descrita anteriormente. A planta desta semana pode ser encontrada com facilidade nos jardins do Distrito Federal e, em vários estados do Brasil, como elemento decorativo. A planta também pode ser utilizada como alimento, sendo empregada como complemento alimentar.

Inflorescência e folhas. Foto: J. Camillo.
Características botânicas: Planta da família Cactaceae, com porte variando entre arbustivo e arbóreo, altura entre 3 a 6 metros. Suas folhas tem coloração verde-escuro, simples, com bordas onduladas e comprimento de até 10 centímetros. Na base de cada folha forma-se os espinhos, em tufos numerosos. As flores possuem seis pétalas de coloração rosa brilhante e textura lisa. No centro de cada flor concentram-se numerosos estames. As flores concentram-se em pequenos cachos (cimeiras), nas pontas dos galhos. Os frutos tem formato de baga e tem coloração verde-avermelhado quando jovens (com presença de pequenas folhas na superfície) e passando a verde-amarelados quando se inicia a maturação.     
            Na literatura é relatada a ocorrência de duas subespécies para essa espécie: Pereskia grandifolia Haw. subsp. grandifolia e Pereskia grandifolia subsp. violacea (Leuenb.) N.P.Taylor & Zappi.
 
A) Planta jovem arbustiva; B) Planta adulta com porte arbóreo. Fotos: J. Camillo.
Onde ocorre: A espécie é nativa e endêmica da flora do Brasil, ocorre naturalmente nos biomas Caatinga e Mata Atlântica.

Fruto. Foto: J. Camillo.
Usos: Alimentícia, medicinal e ornamental. As folhas são uma boa fonte de proteína (25% aproximadamente), vitaminas e minerais. Podem ser consumidas refogadas ou no preparo de omeletes, saladas, cozidos e tortas. Os frutos também são comestíveis, mas as folhas são a parte mais consumida. Na medicina tradicional as folhas da ora-pro-nobis são empregadas na forma de chá para o controle do diabetes ou ainda, na preparação de emplastro no tratamento de infecções da pele.
            Esta planta é bastante ornamental, pela sua floração delicada e, mesmo quando sem flores, a folhagem verde brilhante confere um bonito aspecto visual. A presença de espinhos no caule e ao longo dos galhos permite que a planta possa ser utilizada em cercas vivas, no entanto, este fato também limita seu uso principalmente em locais onde brincam crianças ou animais domésticos.
         
Espinhos no tronco da planta adulta. Foto: J. Camillo.                
Flores. Foto: J. Camillo.

Aspectos agronômicos: No Distrito Federal podem ser observadas plantas floridas entre os meses de outubro a março, no período chuvoso. A produção de mudas é feita através da estaquia de ramos jovens. A propagação por sementes também é possível, no entanto o percentual de germinação é baixo devido a dormência e contaminação das sementes por fungos.
            O plantio das mudas deve ser feito em covas com 50 x 50 cm, em solo fértil e bem drenado. As regas devem ser frequentes até os 90 dias, nesta fase de estabelecimento a planta é bastante sensível a falta de água. Quando adulta, a espécie é resistente à seca e adapta-se bem em diferentes temperaturas, tanto locais frios com geadas ocasionais, como aqueles de temperaturas mais elevadas. Seu cultivo deve ser feito e condição de sol pleno ou em sombra parcial, associada com outras espécies arbóreas

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