Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com whast 51 3407-4813
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domingo, 21 de janeiro de 2018
domingo, 14 de janeiro de 2018
Faça sua planta crescer depressa e encorpar com este nutriente
Ele é o N, dos adubos do tipo NPK, é o principal ingrediente dos estercos e serve pra muitas coisas nas plantas. Pra você ter uma ideia da importância do nitrogênio, não existem proteínas nenhuma sem ele — inclusive no nosso corpo. A jardineira Carol Costa explica o que o nitrogênio faz, quais as fontes minerais e orgânicas e como aplicar nutriente na jardinagem neste que é o segundo vídeo da série de adubação feita em parceria com a West Garden.
Para outras dicas de jardinagem, acesse o site Minhas Plantas: http://minhasplantas.com.br
Todos os adubos West Garden estão à venda aqui: http://www.westgarden.com.br/loja
sábado, 6 de janeiro de 2018
Húmus líquido aumenta produtividade em até 20% - EMBRAPA
Estudos conduzidos por pesquisadores da Embrapa demonstraram que produtos oriundos do húmus podem exercer atividades bioestimulantes responsáveis pelo crescimento vegetal e podem aumentar a produtividade em até 20%. Também conhecido por vermicomposto, o húmus é o produto que resulta de um processo de compostagem, no qual minhocas aceleram o processo de degradação da matéria orgânica. Outro produto desse processo é o chorume (ou lixiviado), um líquido que, quando diluído em água, pode ser aproveitado como biofertilizante.
Contudo, produtos de ação bioestimulante não necessariamente atuam como fertilizantes, e sim potencializam sua ação, por isso, funcionam melhor em situações em que o solo dispõe de uma nutrição adequada e balanceada. "Nessas condições, foi observado um aumento de produtividade de 5% até 20%, dependendo da espécie", quantifica o agrônomo Daniel Zandonadi, que pesquisa a ação do húmus líquido na fisiologia das plantas, principalmente hortaliças.
No caso do húmus, além de ser um importante fertilizante orgânico, que fornece nutrientes essenciais para o desenvolvimento da planta, ele possui moléculas semelhantes à auxina, um hormônio vegetal que contribui para o enraizamento mais vigoroso, com maior quantidade de pelos absorventes e raízes laterais. A vantagem de se aumentar a área superficial das raízes das plantas está relacionada a uma maior facilidade de absorção de nutrientes e de água, o que torna as plantas mais tolerantes à seca.
Há diversas categorias de substâncias que possuem ação bioestimulante, além do húmus, entre elas: inoculantes microbianos (bactérias, fungos, leveduras), aminoácidos ou hidrolisados de proteínas, e extrato de algas. Em geral, os bioestimulantes comerciais estão sendo utilizados para aumentar a tolerância das plantas aos estresses ambientais e melhorar a eficiência de absorção de nutrientes.
Nas pesquisas realizadas no Laboratório de Nutrição de Plantas da Embrapa Hortaliças (DF), o húmus foi produzido por meio da decomposição de restos vegetais, especialmente hortaliças e frutas, pelas minhocas. Nesse processo, observou-se uma concentração desejável de auxina.
Utilização criteriosa
Em todo caso, nessa etapa, foi constatado que a quantidade do hormônio vegetal presente no húmus ocasiona um efeito positivo nas plantas. "Porém, a utilização desse fertilizante não pode ser trivial, visto que uma concentração inadequada pode causar efeitos inibitórios ao invés de ação estimulante. Assim, recomendações específicas são necessárias para evitar resultados indesejáveis para o agricultor, como inibição do crescimento vegetal e da absorção de nutrientes", pondera Zandonadi.
Para definir o mecanismo de ação do bioestimulante oriundo do vermicomposto e comprovar os efeitos benéficos para o desenvolvimento das plantas, uma enzima chamada ATPase foi a chave para a resolução do problema. A ativação dessa enzima é indispensável para o enraizamento das plantas e, por isso, ela foi o ponto de partida para averiguar a atividade bioestimulante do húmus líquido.
De acordo com o agrônomo, o grande diferencial do estudo foi a proposição de um método rápido e simples de detecção da atividade bioestimulante do vermicomposto. "O processo de identificação da auxina é complexo e difícil de ser realizado em larga escala. Por isso, adaptamos um método para relacionar o aumento da atividade da enzima ATPase às ações bioestimulantes do hormônio vegetal auxina presente no húmus", explica.
A partir de procedimentos bioquímicos realizados no laboratório, foi possível confirmar que os produtos testados ocasionaram a ativação da enzima ATPase. "A proposta de mecanismos de ação para bioestimulantes dessa natureza passa pela ativação dessa enzima que, por sua vez, vai estimular a absorção de nutrientes e o enraizamento vigoroso. Em linhas gerais, se a enzima for ativada, é sinal de que há atividade bioestimulante no húmus", recapitula Zandonadi, cujas perspectivas futuras consistem em compreender mecanismos de ação de diferentes fertilizantes orgânicos para propor à comunidade científica métodos para identificar as ações supostamente estimulantes desses produtos.
Morango por três anos ininterruptos
Fertilizantes orgânicos alternativos, fáceis de produzir nas propriedades rurais e de alto valor nutricional e biológico, são muito demandados por horticultores que optam pela produção de base ecológica. A utilização de húmus líquido, aplicado via fertirrigação ou por pulverização foliar, pode contribuir para o melhor desenvolvimento e maior produtividade de hortaliças.
O produtor orgânico de morango Carlos Castro, do Distrito Federal, teve um resultado muito satisfatório ao adicionar o húmus líquido na água de irrigação por gotejamento da lavoura suspensa da hortaliça. "Além de a produtividade ter aumentado em torno de 40%, as plantas de morango, que possuem uma longevidade aproximada de um ano, ficaram três anos produzindo sem interrupção", comemora o agricultor, ao acrescentar que as plantas são saudáveis e sem deficiência de qualquer nutriente.
Para o agrônomo Daniel Zandonadi, o uso do húmus líquido resulta em um aumento de produtividade porque, além de fornecer todos os nutrientes que a planta precisa para completar seu ciclo, ele também contribui para a melhoria das condições do solo, principalmente em relação às características físicas, químicas e biológicas, que são deterioradas com as técnicas intensivas de preparo e manejo do solo. "Somado a isso, há ainda a ação bioestimulante de moléculas promotoras do crescimento que facilitam a ativação de mecanismos da planta responsáveis pela absorção dos nutrientes", sintetiza ao pontuar que para reduzir o impacto ambiental das atividades agrícolas, é preciso adotar práticas que contribuam para a sustentabilidade dos sistemas produtivos.
Premiação
A pesquisa conduzida na Embrapa Hortaliças sobre a ação bioestimulante do húmus líquido foi contemplada com a menção de trabalho mais relevante da 16ª edição do Congresso Mundial de Fertilizantes, realizada em outubro de 2014, no Rio de Janeiro (RJ). O pôster foi apresentado pela bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) Lisanne Caixeta, que é orientada pelo agrônomo Daniel Zandonadi.
"O cenário atual exige práticas sustentáveis e a proposta inovadora foi determinante para o destaque do trabalho no Congresso", opina Lisanne, ao se referir ao novo método para detecção da atividade bioestimulante do húmus líquido. Essa linha de pesquisa já havia sido contemplada com o primeiro lugar na 4ª Jornada Científica da Embrapa Hortaliças, em agosto do ano passado. Na ocasião, a equipe apresentou a avaliação da atividade hormonal de bioestimulantes no tomateiro.
Paula Rodrigues (MTb 61.403/SP)
Embrapa Hortaliças
hortalicas.imprensa@embrapa.br
Telefone: (61) 3385-9109
Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
quinta-feira, 30 de novembro de 2017
8 ideias para fazer uma mini-horta na sua casa
Fonte: http://somentecoisaslegais.com.br/utilidades/8-ideias-para-fazer-uma-mini-horta-na-sua-casa
Só que, então, esbarramos em outra questão: é um tanto difícil – e caro – encontrarmos verduras, legumes e frutas livres de agrotóxicos, por exemplo. Pensando nisso, separamos 8 ideias – e mais algumas dicas super legais – para inspirar você a criar sua mini-horta dentro de casa ou do apartamento. Além de embelezar seu lar com folhagens e cores, você poderá plantar e colher ervas e verduras fresquinhas e sem agentes químicos nocivos. Vamos lá!
1. Reaproveitando potes de vidro
Aqueles potes de vidro que antes guardavam maionese e compotas podem se transformar em lindos vasinhos para ervas pequenas. Ficam lindos se dispostos de diferentes maneiras e podem ser deixados na cozinha, janelas e lavanderia.
2. Na caixa de ovos
Essa ideia super criativa é ideal para espaços muito pequenos. É também bastante prática, já que você pode renovar as “caixinhas” (casca dos ovos) cada vez que utilizar as ervas.
3.Delicadeza pura: em xícaras ou canecas
As xícaras ou canecas que não são mais usadas podem se transformar em lindos e delicados vasinhos.
4. Na parede, como quadros
Outro jeito ótimo de unir decoração e pouco espaço: as hortas instaladas na parede são modernas e podem ser colocadas até mesmo na sala de jantar.
5.No chão não, suspensas!
Ideal para áreas abertas, esse tipo de horta requer uma boa avaliação antes de ser instalada (longe de fortes correntes de ar, por exemplo), mas trazem muito charme e leveza a qualquer ambiente da casa.
6. Virada pra baixo
Algumas floriculturas já vendem esses vasos especiais, nos quais a planta fica virada “de cabeça pra baixo”. A estrutura para instalação do vaso e a irrigação são feitas de maneira diferente, por isso não adianta colocar qualquer vaso de ponta cabeça.
7. Ecologicamente corretas em garrafas PET e latas de alumínio
Materiais como garrafas PET ou latas de alumínio podem ser reutilizados e transformados em criativos suportes para a horta.
8. O bom e velho vaso tradicional
O plantio em vasos tradicionais é a maneira mais utilizada nas hortas caseiras, pois são baratos e fáceis de encontrar. Além disso, hoje em dia encontramos variações em modelos, cores e materiais, tudo pra combinar com a nossa casa. A sugestão aqui é variar a disposição dos vasos, que podem ser colocados no canto das escadas, um sobre o outro ou em estruturas de madeira, criando uma atmosfera campestre e economizando espaço.
Dicas pra sua horta crescer firme e forte
- Para espaços reduzidos, as melhores espécies são hortaliças aromáticas e medicinais como sálvia, coentro, salsinha, hortelã, cebolinha, manjericão, alecrim, orégano, tomilho e endro;
- Semeie os recipientes de acordo com seu tamanho: vasos e potes menores, requerem menos sementes; nos maiores, é possível acrescentar uma quantidade maior, mas não em excesso;
- Quando utilizar recipientes sem furos para o escoamento da água, preencha o fundo com pedrinhas antes de colocar a terra. Dessa maneira a terra não fica encharcada e vai sendo umidificada aos poucos;
- Identifique cada espécie de planta com a ajuda de plaquinhas ou mesmo palitos de sorvete;
- Em casos de duas ou mais ervas compartilhando o mesmo vaso, sempre verifique as necessidades especiais de cada uma, como quantidade de sol (em geral, o ideal é de 3h a 4h de exposição ao sol diariamente) e irrigação. Assim, você pode dividi-las de acordo com as características semelhantes e garantir vida longa às plantas;
- Regue a horta preferencialmente no início do dia. Dessa maneira, você evita que o sol resseque demais a terra durante a tarde, ao mesmo tempo que garante que ela esteja suficientemente seca à noite (evitando a formação de fungos).
- Evite plantar verduras grandes – como tomate, cenoura e algumas espécies de alface – em recipientes pequenos. Além de não possuírem espaço para crescerem, elas podem atrapalhar o desenvolvimento de outra planta que estiver compartilhando o mesmo vaso;
- Dê carinho a sua horta. Plantas são seres vivos e precisam de cuidados, como adubação constante e controle de pragas. Acompanhe o crescimento delas sempre que possível.
Relações-públicas e viajante
na horas vagas. Arte, moda, viagem e decoração são seus assuntos
favoritos, mas inspira-se com tudo de belo e criativo que existe por aí.
sexta-feira, 3 de novembro de 2017
As mosquinhas da composteira estão te incomodando? Saiba como eliminá-las de modos naturais
Dicas para quem deseja se livrar das moscas drosófilas em composteiras
Se
você utiliza uma composteira em sua casa, é possível que algumas
mosquinhas estejam te incomodando devido a desregulações do sistema. A Drosophila melanogaster, também conhecida como mosca-do-vinagre, mosca-da-banana ou mosca-de-frutas, alimenta-se das leveduras em frutos já caídos (veja mai aqui).
Estas leveduras geralmente são encontradas em materiais em inicio de
decomposição. Sendo assim, as mosquinhas de frutas podem aparecer na sua
composteira durante o processo de transformação do material orgânico.
Como resolver este problema? Aqui vão algumas dicas para você deter facilmente essas mosquinhas inconvenientes:1. Detectar se a umidade está elevada na sua composteira
A umidade deve ser um processo regulado para evitar problemas na sua composteira. Um teste simples para saber se a umidade está alta é apertar a mistura para verificar se há gotejamento de líquido. Se isso ocorrer, coloque mais material seco (folhas secas ou serragem) e revolva a mistura - o conteúdo deixará de ficar tão úmido.
2. Perceber se há mau cheiro na sua composteira
Quando isto ocorre, é sinal de que há um desequilíbrio no sistema. O mau cheiro e a fermentação são grandes aliados para a atração das moscas. O odor é causado quando o lixo orgânico úmido (em grandes quantidades) excede a capacidade de absorção do sistema, gerando gás metano. Em outras palavras, ele se dá quando ocorre a fermentação (entenda melhor).
3. Usar repelentes naturais e armadilhas
Também pode haver proliferação das moscas através da eclosão dos ovos já depositados nos frutos que estão sendo compostados. Nesse caso, percebendo presença das moscas-de-frutas, a dica é utilizar algum repelente natural contra insetos, como chá concentrado de capim limão e óleo de citronela. O chá deve ser borrifado na mistura e o óleo pode ser adicionado nas paredes das caixas pelo lado de fora.
Outra informação importante é que temperaturas acima de 30 °C e baixa umidade, durante algumas horas, provocam mortalidade elevada de ovos (veja mais).
A armadilha natural para mosquinhas de fruta também funciona como uma alternativa ao uso de inseticidas. Ela é feita a base de atrativo alimentar para "chamar" as moscas e auxilia no processo de controle das mesmas. Utiliza-se também, para capturar as mosquinhas, armadilha feita com vinagre de maçã e algumas gotas de sabão dentro de uma tigela (veja mais).
4. Por último, é bom lembrar
• Regular a umidade na composteira evita atração de moscas.
• Não é indicado compostar frutos com furos, ou sinais de “bichado”, pois estes podem conter ovos e larvas das moscas.
Veja mais sobre o tema em outras matérias do Portal eCycle (clique aqui e aqui). Para saber o que não deve ir para a composteira, clique aqui.
quinta-feira, 5 de outubro de 2017
Projeto quer distribuir 500 kits de compostagem com minhocas para os moradores de Florianópolis
Matéria extraída do Diário Catarinense
http://dc.clicrbs.com.br/sc/estilo-de-vida/noticia/2017/10/projeto-quer-distribuir-500-kits-de-compostagem-com-minhocas-para-os-moradores-de-florianopolis-9920847.html
Acúmulo
de lixo e o que fazer com ele tem se tornado cada vez mais um problemão
para as cidades. Só em Florianópolis são produzidos 183 mil toneladas
de lixo convencional por ano, mô quirido. E só 6,85% desse
total, segundo estudos da Comcap, são desviados do aterro sanitário, ou
seja, que puderam ser reciclados. Ainda há um mundaréu de resíduo que poderia ter um destino melhor. E o lixo orgânico tem tudo para ser um deles.
Os
moradores da Capital geram 65 mil toneladas por ano de lixo orgânico, o
que corresponde a 35% do total. Desses, 24% são de restos de alimentos e
11% de resíduos verdes como podas, restos de jardinagem e folhas
varridas durante a limpeza pública. Bom, com esses números em mãos e com
experiências positivas desenvolvidas pela própria Comcap em escolas e
associações de moradores, como o trabalho de compostagem de lixo
orgânico, por que não ampliar a ideia e atingir ainda mais moradores?
Imagina, quirido, uma cidade inteira reciclando seu próprio
lixo orgânico e o transformando em adubo, que poderá ser utilizado em
hortas comunitárias, hortinha de apartamento e pomares?
Equipe da Comcap promoverá oficinas para treinamentoFoto: Diorgenes Pandini / Diario Catarinense
Como
sonhar não é proibido, a direção da Comcap recebeu um desafio e
repassou aos demais encarregados: era preciso trazer ideias inovadoras. O
gerente da divisão de informática da autarquia, Marildo Peixe, lançou
uma ideia que praticava em casa: vamos distribuir kits de composteiras
com minhocas para mais pessoas, e ensiná-las a como reaproveitar seu
próprio lixo e, assim, diminuir o envio desse material ao aterro.
Pronto.
Estava criada a proposta Minhoca na Cabeça (criada pelo Peixe, que
ironia, hein?), e que agora está tendo seu projeto metodológico
desenvolvido pela engenheira sanitarista e gerente do departamento de
planejamento de gestão e projetos, Karina da Silva de Souza. A ideia é
distribuir 500 kits de compostagem com minhocas californianas – que são
as ideais para a proposta – para o processo de compostagem de orgânicos.
E tudo isso de forma gratuita.
— Estamos montando o projeto e
abriremos um cadastro para inscrição no site da Comcap. Os interessados
devem se inscrever para receber os kits. Mas não só isso: vamos avaliar
se a pessoa já pratica alguma atividade em prol do meio ambiente, se tem
esse perfil. Porque não podemos entregar o kit para uma pessoa e ela
não usufruir do benefício que ele traz — explicou Karina.
Moradores selecionados passarão por um curso preparatório
Os
inscritos serão chamados para uma oficina de compostagem na Comcap, com
os educadores ambientais Gilson Kiyzanoski e Guilherme Carioni, que já
desenvolvem a atividade no Jardim Botânico de Floripa, no Itacorubi.
Segundo Karina, estima-se que serão realizadas em torno de 25 oficinas
para os 500 inscritos.
Kits serão entregues para pessoas que tenham perfil de reciclagem de lixo Foto: Diorgenes Pandini / Diario Catarinense
—
Os moradores vão fazer sua composteira na oficina e sairão daqui com
elas prontas. A ideia é que elas repassem também o conhecimento para
outras pessoas. Que isso se transforme num ciclo — complementou Karina.
O
projeto será todo acompanhado por uma equipe de especialistas que será
montada pela Comcap. Porque a ideia não é só ensinar a prática, mas sim
observar o sucesso dela e contabilizar, ao fim do ano, o quanto foi
possível desviar de lixo orgânico dos aterros.
A ideia será
apresentada nesta semana ao prefeito Gean Loureiro e o objetivo, contou o
presidente da Comcap, Carlos Alberto Martins, é transformar o projeto
Minhoca na Cabeça numa política pública. Se tudo ocorrer conforme o
desejado pela equipe, e com base na produção média de 1,6 quilo de
resíduos orgânicos por família por dia na cidade, os 500 moradores vão
desviar 292 toneladas de resíduos orgânicos por ano com uma economia
direta de R$ 43 mil em transporte até o aterro e redução de 70% na
emissão de carbono. Côsa linda, não?
Como funciona a ideia da composteira
Peixe
já realiza a compostagem de seu lixo orgânico há cerca de dois anos em
casa. Aprendeu a técnica na própria Comcap e afirma: o adubo e o chorume
da composteira têm deixado sua horta verdinha, verdinha. Cascas de
frutas, restos de comida – sem temperos – casca de ovo, tudo vai para a
composteira – que pode ser uma caixa de plástico ou até baldes. Para a
mágica acontecer, deve-se misturar o material com folhas secas, por
exemplo. E colocar ali as minhocas californianas. Elas são as
responsáveis pelo serviço.
Objetivo é reduzir a quantidade de lixo orgânico que vai parar no aterroFoto: Diorgenes Pandini / Diario Catarinense
—
Como elas comem o material ainda vivo, ou seja, ela não precisa esperar
as cascas apodrecerem para comê-las, o processo é mais rápido. Em torno
de três meses elas transformam o material em um riquíssimo adubo e, em
seguida, em um líquido que contém uma porção de nutrientes importantes —
contou Peixe.
O chorume, o líquido do material orgânico, cai para
a terceira caixa da composteira, e para usar como adubo, ele deve ser
misturado com uma grande porção de água. São tantos nutrientes, que se
jogado purinho na terra, pode até matar as plantas. A medida é de 1 por
10, ou seja, para um litro de chorume, misture 10 litros de água, e aí
sim, aplique na terra que quiser.
— A gente vê todos os dias como a
compostagem é importante. E se as pessoas começarem a fazer isso em
suas casas, será um ciclo. Elas vão ver como é bom cuidar do seu próprio
lixo, vão ver a ação da natureza acontecer. E, assim, terão até, quem
sabe, vontade de montar uma hortinha — avalia o educador ambiental
Gilson.
Segundo Karina, até quem mora em apartamento poderá ter
uma composteira do projeto Minhoca na Cabeça. Claro, o ideal é que seja
um apezinho com uma sacada ao menos. E não precisa ficar receoso. O
adubo e o chorume não possuem cheiro ruim. Com este método, com as
minhocas californianas, dificilmente se atrai outros bichos como ratos e
baratas.
quarta-feira, 27 de setembro de 2017
Tenha um jardim florido na primavera
Continuando com os artigos sobre a Primavera,
conhecer as necessidades de cada espécie é fundamental para garantir
seu bom desenvolvimento. Além de nutrição e meio de cultivo, também é
preciso observar os seguintes fatores básicos:
Iluminação – dois
fatores influenciam o desenvolvimento das plantas: intensidade da luz e
duração da exposição. Assim, para determinar o local em que uma planta
será cultivada deve ser considerados os fatores sol pleno (grande
intensidade e duração), meia sombra (pequena intensidade e grande
duração) e sombra (pequena intensidade e duração). Quando a luz é
insuficiente, os caules crescem longos e fracos, as folhas pálidas, não
produzem flores e podem até morrer. Já o excesso de iluminação provoca
queimadura nas folhas.
Temperatura – a
temperatura ambiente é um fator muito importante no desenvolvimento das
plantas. Em geral, uma temperatura ambiente entre 18° e 21°C é ideal
para a maioria das plantas domésticas.
Umidade do Ar – tão
importante quanto a umidade do solo é a umidade do ar para as plantas.
Por isso, conhecer as necessidades da espécie e a situação do ambiente
escolhido para cultivo é fundamental.
Posição geográfica – veja as indicações para cada um dos lados:
- Norte – sofre grande variação de luminosidade com a mudança das estações. No inverno, a iluminação acontece durante todo o dia enquanto no verão ocorre em metade do dia.
- Leste – é o lado com menor incidência solar no verão devido ao sol nascer diretamente no leste com ponto máximo ao meio dia.
- Oeste – é o lado mais quente durante o verão. Plantas como cactos e suculentas convivem bem nessa época, mas não é lugar para plantas mais delicadas.
- Sul – é o lado com pior luminosidade. Só coloque plantas que convivem bem com baixa luminosidade e temperatura.
Regas
A necessidade de água varia de acordo
com as espécies. No entanto, a umidade leve costuma ser ideal para a
maioria das plantas. É preciso um cuidado especial com as plantas que
ficam dentro de casa, pois tendemos a regá-las mais do que o necessário.
Já para plantas de área externa, o melhor horário para regá-las é de
manhã cedo ou no final da tarde, sendo que as folhas nunca devem ser
molhadas se estiverem com incidência direta do sol.
Adubação
A adubação é um item de extrema
importância para o desenvolvimento das plantas. Sua função principal é
enriquecer o solo quando existe alguma deficiência de nutrientes. Mas
isso não significa que devemos usar muito adubo, pois o excesso de
nutrientes também pode ser prejudicial, já que torna o ambiente propício
a fungos e bactérias. O ideal é sempre observar a necessidade de cada
planta (quantidade e periodicidade).
Os adubos podem ser sintéticos ou
orgânicos. Os sintéticos são vendidos como sais simples ou em misturas
já prontas, em pós líquido, pastilha ou granulado e liberam nutrientes
de 1 a 3 meses. Os orgânicos (meus preferidos) são compostos de resíduos
animais e vegetais e contém todos os macro e micro nutrientes que as
plantas precisam, devendo ser curtidos antes do uso. Também liberaram os
nutrientes ao longo do tempo, mas de forma mais permanente do que os
adubos sintéticos. Nessa categoria incluímos o húmus de minhoca.
Pragas e doenças
A observação cuidadosa das plantas é
fundamental para identificar e prevenir infestações. Entre os tipos mais
comuns de pragas estão: formigas, pulgões, lagartas, cochinilhas,
ácaros, percevejos, moscas brancas e tripés. Já as doenças são causadas
por fungos, bactérias e vírus, que provocam mofos e manchas em folhas e
outras partes das plantas, levando ao apodrecimento.
É possível tratar essas pragas com
receitas naturais e de baixa toxidade. O cheiro proveniente das plantas
como alfavaca, arruda, hortelã, manjericão e gerânio repelem moscas,
mosquitos e outros insetos. Outras soluções são as receitas caseiras que
relaciono abaixo:
- Para doenças fúngicas e fungos de solo – Cavalinha – Ferver 50 g de cavalinha em 12 litro de água por 20 minutos. Coar, diluir em 10 litros de água e pulverizar sobre a planta.
- Para pulgões, cochinilhas e ácaros – Arruda – Em 1 litro de água bater 1 ramo grande de arruda. Coar e pulverizar sobre a planta.
- Para formigas – hortelã e salsa – Plantar hortelã e salsa próximo ao jardim evita a aproximação de formigas.
- Para bactérias, fungos, nematóides e insetos em geral – Suco de Alho – Em 4 litros de água quente dissolver 50 g de sabão de coco. Juntar 2 cabeças de alho e 4 colheres (chá) de pimenta vermelha (deixar em infusão por algum tempo). Coar e pulverizar.
Cuidados básicos para algumas plantas
Veja em seguida os cuidados básicos para alguns tipos de plantas:
Samambaia – deve ser regada 2 vezes por semana, com adubação a cada 2 meses. Não gosta de luz direta do sol nem vento.
Avenca – precisa de
rega 3 vezes por semana, com adubação 1 vez ao mês. É mais delicada que
a samambaia, não gostando de sol direto ou ventos. Precisa ser mantida
em local mais protegido.
Antúrio, bromélia, filodentro, jibóia e orquídea
– plantas que ficam dentro de casa devem receber rega 2 vezes por
semana. As que ficam em área aberta precisam de rega diária. A adubação
deve ser feita apenas no inverno e precisam receber pulverização a cada
40 dias contra fungos e insetos.
Cactos e suculentas – rega a cada 15 dias, somente nas raízes, com adubação 1 vez ao ano. Precisa de exposição diária ao sol.
Hera e trepadeiras – precisam de rega 1 vez por semana e adubação 2 vezes por ano. A cada 6 meses, pulverizar com calda bordalesa.
Lista de cuidados básicos
Conheça abaixo a lista de cuidados básicos com as plantas, sugerida pela Biomix:
- Cuidados constantes – Observe seu jardim e suas plantas com regularidade!
- Remova sempre as folhas velhas.
- Corte as pontas das folhas escurecidas.
- Utilize sempre substrato de boa qualidade.
- Quando regar não molhe as folhas. Os fungos precisam de água para germinar.
- Evite respigar água, os respingos são principais responsáveis pela transmissão de doenças entre as plantas.
- Mantenha suas ferramentas sempre limpas e esterilizadas. Ferramentas cegas e/ou sujas prejudicam as plantas e transmitem doenças.
- Cuide sempre da iluminação das plantas.
- Isole plantas doentes das demais.
Diariamente
- Verifique quais plantas precisam de água.
- Remova as flores murchas.
- Elimine folhas secas, deterioradas ou manchadas.
Semanalmente
- Verifique a consistência do substrato, caso seja necessário complete o vaso ou canteiro.
- Vire os vasos para que as plantas recebam luz por igual; se não fizer isso as plantas irão se desenvolver só para uma lado ficando deformadas.
- Verifique as condições ambientais: temperatura, luminosidade, umidade atmosférica e ventilação.
Mensalmente
- Faça a imersão em água das plantas que estão em vasos pendentes.
- Faça muda dos exemplares mais bonitos.
- Desponte as plantas que têm brotos fracos.
- Corte a ponta dos ramos das plantas que você pretende deixar mais densas.
- Pulverize ou passe um pano nas folhas para eliminar a poeira.
Trimestralmente
- Verifique se as raízes estão saindo pelo furo de dreno do vaso, ou seja, se a planta precisa ser transferida para um vaso maior ou ser adaptada para o mesmo.
Anualmente
- Faça podas.
- Reenvase as plantas que necessitarem de novo recipiente ou de uma carga de substrato para renovar o meio de cultivo.
Considerações
Para concluir a série sobre a Primavera, indico a leitura do Manual de Jardinagem da Biomix,
que foi uma das fontes usadas para os posts. É uma excelente e completa
fonte de informação com muitas fotos e passo-a-passo sobre plantio,
sementeiras e outros.
Índice de posts sobre o assunto
Jornal Plantas e Flores
Créditos pela foto: Јerry (cc by)
quinta-feira, 7 de setembro de 2017
Turbine sua horta com humus feito em casa
Benefícios do Húmus de minhocas para o solo:
– Melhora a aeração do solo;
– Enriquece o solo com micro-organismos;
– Melhora a capacidade de retenção de água;
– O húmus atrai outros animais benéficos presentes nas camadas mais profundas do solo;
– É rico em ácidos húmicos, que condicionam o solo e contribui para equilíbrar o pH reduzindo a acidez do solo;
– Melhora a reciclagem de nutrientes
– Enriquece o solo com micro-organismos;
– Melhora a capacidade de retenção de água;
– O húmus atrai outros animais benéficos presentes nas camadas mais profundas do solo;
– É rico em ácidos húmicos, que condicionam o solo e contribui para equilíbrar o pH reduzindo a acidez do solo;
– Melhora a reciclagem de nutrientes
Benefícios do Húmus de minhocas para o crescimento das plantas:
– Melhora a germinação, o crescimento das plantas e produtividade da cultura
– Melhora o crescimento e estrutura das raizes;
– Enriquece o solo com micro-organismos
– Fornece nutrientes essenciais para as plantas e ajuda na supressão de doenças;
– Contêm os principais minerais necessários para o crescimento das plantas tendo 5 vezes mais nitrogênio, 7 vezes mais fósforo e 11 vezes mais potássio do que o solo comum.
Com um minhocário caseiro você irá produzir húmus e biofertilizante (chorume) em sua casa a partir dos resíduos orgânicos como cascas de frutas, talos e folhas de verduras e legumes, grãos, sementes, borra de café e chás, entre outros!
– Melhora o crescimento e estrutura das raizes;
– Enriquece o solo com micro-organismos
– Fornece nutrientes essenciais para as plantas e ajuda na supressão de doenças;
– Contêm os principais minerais necessários para o crescimento das plantas tendo 5 vezes mais nitrogênio, 7 vezes mais fósforo e 11 vezes mais potássio do que o solo comum.
Com um minhocário caseiro você irá produzir húmus e biofertilizante (chorume) em sua casa a partir dos resíduos orgânicos como cascas de frutas, talos e folhas de verduras e legumes, grãos, sementes, borra de café e chás, entre outros!
Utilize o húmus (composto sólido) produzido em seu minhocário colocando um “punhado” deste húmus diretamente no solo ao redor do “pé” da planta. Para isso você pode utilizar uma pazinha, uma colher ou as próprias mãos. Repita este procedimento periodicamente (a cada 2 ou 3 meses). Após a plicação regue o solo.
O Biofertilizante (composto líquido) produzido em seu minhocário também pode ser utilizado em todos os tipos de plantas. Para isso você deve diluir este composto na proporção 10 partes de água para 1 uma parte do biofertilizante. Regue sua horta, plantas de vasos, gramados e jardins com este composto a cada 5 a 10 dias dependendo da planta.
terça-feira, 29 de agosto de 2017
Como fazer uma composteira domestica para reciclar o próprio lixo e produzir humus!
Forneço 100 unidades por R$25,00 (é o suficiente para começar) + taxa sedex R$ 20,00 . Envio para RS;SC e Paraná.
“Comece de onde você está. Use o que você tiver. Faça o que você puder.” ARTHUR ROBERT ASHE JR
As minhocas ao se locomoverem por entre as camadas do solo, cavam galerias fazendo passar por seu tubo digestivo grande quantidade de terra e restos vegetais, formando desta maneira o "húmus".
Além de arejar, a minhoca aumenta a porosidade e a homogeneização dos solos, tendo ainda eficiente atuação sobre os sais, deixando-os sob forma assimilável aos vegetais.
O húmus transmite "vida"as plantas, promove a mineralização do potássio, fósforo, boro, magnésio, cobre e possui bactérias fixadoras de nitrogênio atmosférico, que transmite saúde às plantas.
O húmus possui constituição casulos e pequenas minhocas que vão multiplicar-se na área em que for aplicado, produzindo assim, vida na terra.
Este húmus foi produzido por minhocas vermelhas da Califórnia (Eisenia Foetida). E a gigante africana (Eudrilus Eugeniae), a partir do esterco bovino.
Composto Produzido por Minhocas
Vermicompostagem é o processo de preparo do adubo orgânico ou fertilizante orgânico denominado composto. O composto produzido pelas minhocas contém 20 a 30% da matéria orgânica por elas ingerida e não digerida ou assimilada e que, por isso, é eliminada com as fezes. É nesse meio que se desenvolvem os “ovos” que se encontram dentro das cápsulas, as minhoquinhas que deles vão nascendo e as que vão junto com o húmus.
O húmus e o composto não têm cheiro, não atraem moscas e podem ser aplicados diretamente nas lavouras, campos, outras lavouras e pastagens, pois não prejudicam as plantas. Podem, também, ser armazenados durante 3 a 4 meses, desde que em local coberto e ventilado.
Existe à venda, no comércio, um secador para húmus, que facilita muito os serviços no minhocário. A diferença entre o húmus e o composto orgânico, segundo alguns autores e criadores, é que o primeiro é um material fino e uniforme, enquanto que o segundo é mais grosseiro.
Para fazer o composto orgânico, o criador pode utilizar as minhocas nativas que, ao contrário das vermelhas da Califórnia, transformam em adubo todo o material orgânico, como jornais, papéis, papelões, folhas, restos de culturas e podas, lixo doméstico, etc. Só não servem para a produção do composto, os plásticos, vidros e metais.
A única desvantagem das minhocas nativas é que elas são menos produtivas, sua produtividade é menor do que a das vermelhas da Califórnia e o composto leva 90 dias para ficar pronto.
Como, normalmente, há sempre um excesso de minhocas nos canteiros, é melhor que o criador as venda ou então que as aproveite em criações de rãs, pássaros, peixes ou de qualquer outro animal ou as industrialize, fabricando farinha de carne, por exemplo, pois com o aumento da produção, terá maiores lucros.
As terras dos canteiros devem ser afofadas, de tempos em tempos, para melhorar suas condições físicas.
Definições
– O que é a minhoca?
Já foram catalogados 8.000 espécies de minhocas. Vivem em terrenos úmidos, porém pouquíssimas podem ser criadas em cativeiro, pois foi na Califórnia que, por volta de 1930, foi desenvolvido o projeto para a criação em cativeiro, para objetivar a longevidade, bons índices de produção, bem como de produção de húmus.
– O que é húmus?
O húmus é a produção da minhoca. É o seu excremento. É a transformação do esterco (alimento da minhoca), no mais completo e rico adubo orgânico existente. Podemos mesmo afirmar que a minhoca é uma micro-usina de transformação.
– Qual a aplicação do húmus?
Esse adubo vivo, cientificamente preparado, que contém microorganismos unificantes alcalinos, Rhizobium, fixadores de nitrogênio atmosférico, bactérias que constituem algo parecido com anticorpos naturais contra pragas, doenças e vírus, que transmitem saúde às plantas e promovem a mineralização do potássio, fósforo e outros elementos menores como o boro, o magnésio e o cobre, tem seu campo de atuação nas hortas, plantas, capineiras, pastagens, assim como qualquer cultura ou ainda em terras estéreis ou cansadas.
– Qual a diferença entre o adubo químico e o húmus?
O adubo químico indiscriminadamente ou constantemente, leva o solo à doença e à esterilidade. O adubo químico responde imediatamente. O adubo químico não leva vida ao solo.
O húmus é neutro ou levemente alcalino, sendo um meio ambiente favorável ao cultivo.
O húmus leva ao solo minerais em forma orgânica, levando-o, vitaminando-o, enriquecendo-o, a longo prazo.
Publicado por: Equipe Brasil Escola
segunda-feira, 14 de agosto de 2017
Técnica de plantio em palha reduz necessidade de irrigação e adubação
Fonte: Portal EcoD. http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2017/posts/tecnica-de-plantio-em-palha-reduz-necessidade-de#ixzz4pkTCDNLz
O cultivo em palha traz várias vantagens sobre o sistema convencional
Foto: Renato Perez/Sesc/Divulgação
Uma
técnica de plantar, que diminui as necessidades de irrigação e adubação
das plantas para quem tem pouco tempo de cuidar de pequenas hortas
urbanas, está tendo boa receptividade em São Paulo. Trata-se do cultivo
em palha, que além das vantagens acima possibilita deixar os recipientes
das plantas mais leve, podendo ser deslocados facilmente.
Em uma
oficina realizada este final de semana no Sesc Vila Mariana, na capital
paulista, o público pôde conhecer essa nova forma de plantar. “É uma
técnica muito interessante, de baixa manutenção. A palha é um material
que consegue reter bastante umidade, e que não requer rega diária. Além
disso, por ser uma matéria orgânica, que entra em decomposição junto com
o composto orgânico, diminui muito a manutenção da adubação também”,
explicou Julhiana Costal, permacultora do ArboreSer, espaço
agroecológico que dissemina práticas de plantio.
“Percebemos cada
vez mais a insatisfação das pessoas com o que está sendo oferecido para
elas nos mercados e nas feiras. Quanto mais as pessoas têm acesso à
informação do grau de contaminação que está o nosso alimento, mais elas
querem retornar ao processo de cultivar, se tornar um agente
participativo também do meio de produção do nosso alimento”, disse
Julhiana.
As pessoas podem encontrar palha no final de feiras, já que os feirantes a utilizam para embalar as frutas e depois descartam
Por
conta disto, a agricultura urbana vem conquistando cada vez mais
interessados dentro do contexto da agroecologia e do consumo de produtos
sem agrotóxicos. Afinal, por meio de hortas urbana, é possível ter uma
alimentação mais saudável e até gerar renda. Essas hortas podem estar
diretamente no solo, em canteiros suspensos ou em vasos.
Diferente
da agricultura tradicional, muitas vezes, as pessoas não têm
conhecimento técnico nem muito tempo disponível para cuidar do plantio. A
técnica de plantar em palha diminui a necessidade de irrigação e
adubação para quem tem pouco tempo para cuidar da horta, além de deixar o
recipiente leve, podendo ser deslocado facilmente.
Segundo
Julhiana Costal, as pessoas podem encontrar palha no final de feiras, já
que os feirantes a utilizam para embalar as frutas e depois descartam.
“Geralmente fazemos [o plantio com palha] em caixotes de madeira, que
ficam muito leves. Quando vamos fazer o manejo, é muito fácil mudar de
lugar,inclusive para colocar em lajes, telhados e em lugares que não
podem ter sobrepeso”, disse.
Muito agrotóxico
Ela disse que muitas das pessoas que procuram a agricultura urbana estão preocupadas com o consumo de alimento sem agrotóxico. “Estamos em um momento em que nos desconectamos do meio de produção do alimento, temos consumido muito alimento que vem de uma agricultura convencional, cheia de veneno, de agrotóxico. Cada brasileiro está consumindo sete litros por ano [de agrotóxico]. Então, acreditamos que o resgate do ato de plantar traz muitos benefícios”, disse.
Ela disse que muitas das pessoas que procuram a agricultura urbana estão preocupadas com o consumo de alimento sem agrotóxico. “Estamos em um momento em que nos desconectamos do meio de produção do alimento, temos consumido muito alimento que vem de uma agricultura convencional, cheia de veneno, de agrotóxico. Cada brasileiro está consumindo sete litros por ano [de agrotóxico]. Então, acreditamos que o resgate do ato de plantar traz muitos benefícios”, disse.
Além disso, a permacultora
comentou que a agricultura traz benefícios para a cidade. “Hoje temos
nas cidades áreas que são quase ilhas de calor. Então, quando você
planta uma horta, você ajuda a melhorar muito o microclima desse espaço,
você diminui o calor, aumenta a biodiversidade. Hoje estamos muito
dependentes do campo e, quando começamos a plantar na cidade, a aumentar
a produção de alimento no meio urbano, também aumentamos a resiliência
da cidade”, avaliou.
A oficina de plantio em palha
vai acontecer também no próximo dia 27 de agosto no Sesc Vila Mariana,
na capital paulista, às 11h. A atividade é gratuita e a retirada de
ingressos começa uma hora antes.
(Por Camila Boehm, da Agência Brasil)
quinta-feira, 10 de agosto de 2017
Mais um minhocário em porto Alegre II ! #Humus
Aos poucos semeando minhocários por Porto Alegre, transformando lixo em luxo!
Acredito
que é uma forma de levar o ser humano a encontrar-se com a natureza, é
menos lixo sendo transportado para o aterro sanitário (apenas 130 km desta capital), são jardins e hortas adubadas com humus, produzindo flores e frutos.
Quer um? fale comigo agropanerai@gmail.com
Não tem verba para gastar com minhocário?
Faça um modelo baratinho com baldes http://cadicominhocas.blogspot.com.br/
quinta-feira, 27 de julho de 2017
Húmus líquido aumenta produtividade em até 20% - EMBRAPA
Estudos conduzidos por pesquisadores da Embrapa demonstraram que produtos oriundos do húmus podem exercer atividades bioestimulantes responsáveis pelo crescimento vegetal e podem aumentar a produtividade em até 20%. Também conhecido por vermicomposto, o húmus é o produto que resulta de um processo de compostagem, no qual minhocas aceleram o processo de degradação da matéria orgânica. Outro produto desse processo é o chorume (ou lixiviado), um líquido que, quando diluído em água, pode ser aproveitado como biofertilizante.
Contudo, produtos de ação bioestimulante não necessariamente atuam como fertilizantes, e sim potencializam sua ação, por isso, funcionam melhor em situações em que o solo dispõe de uma nutrição adequada e balanceada. "Nessas condições, foi observado um aumento de produtividade de 5% até 20%, dependendo da espécie", quantifica o agrônomo Daniel Zandonadi, que pesquisa a ação do húmus líquido na fisiologia das plantas, principalmente hortaliças.
No caso do húmus, além de ser um importante fertilizante orgânico, que fornece nutrientes essenciais para o desenvolvimento da planta, ele possui moléculas semelhantes à auxina, um hormônio vegetal que contribui para o enraizamento mais vigoroso, com maior quantidade de pelos absorventes e raízes laterais. A vantagem de se aumentar a área superficial das raízes das plantas está relacionada a uma maior facilidade de absorção de nutrientes e de água, o que torna as plantas mais tolerantes à seca.
Há diversas categorias de substâncias que possuem ação bioestimulante, além do húmus, entre elas: inoculantes microbianos (bactérias, fungos, leveduras), aminoácidos ou hidrolisados de proteínas, e extrato de algas. Em geral, os bioestimulantes comerciais estão sendo utilizados para aumentar a tolerância das plantas aos estresses ambientais e melhorar a eficiência de absorção de nutrientes.
Nas pesquisas realizadas no Laboratório de Nutrição de Plantas da Embrapa Hortaliças (DF), o húmus foi produzido por meio da decomposição de restos vegetais, especialmente hortaliças e frutas, pelas minhocas. Nesse processo, observou-se uma concentração desejável de auxina.
Utilização criteriosa
Em todo caso, nessa etapa, foi constatado que a quantidade do hormônio vegetal presente no húmus ocasiona um efeito positivo nas plantas. "Porém, a utilização desse fertilizante não pode ser trivial, visto que uma concentração inadequada pode causar efeitos inibitórios ao invés de ação estimulante. Assim, recomendações específicas são necessárias para evitar resultados indesejáveis para o agricultor, como inibição do crescimento vegetal e da absorção de nutrientes", pondera Zandonadi.
Para definir o mecanismo de ação do bioestimulante oriundo do vermicomposto e comprovar os efeitos benéficos para o desenvolvimento das plantas, uma enzima chamada ATPase foi a chave para a resolução do problema. A ativação dessa enzima é indispensável para o enraizamento das plantas e, por isso, ela foi o ponto de partida para averiguar a atividade bioestimulante do húmus líquido.
De acordo com o agrônomo, o grande diferencial do estudo foi a proposição de um método rápido e simples de detecção da atividade bioestimulante do vermicomposto. "O processo de identificação da auxina é complexo e difícil de ser realizado em larga escala. Por isso, adaptamos um método para relacionar o aumento da atividade da enzima ATPase às ações bioestimulantes do hormônio vegetal auxina presente no húmus", explica.
A partir de procedimentos bioquímicos realizados no laboratório, foi possível confirmar que os produtos testados ocasionaram a ativação da enzima ATPase. "A proposta de mecanismos de ação para bioestimulantes dessa natureza passa pela ativação dessa enzima que, por sua vez, vai estimular a absorção de nutrientes e o enraizamento vigoroso. Em linhas gerais, se a enzima for ativada, é sinal de que há atividade bioestimulante no húmus", recapitula Zandonadi, cujas perspectivas futuras consistem em compreender mecanismos de ação de diferentes fertilizantes orgânicos para propor à comunidade científica métodos para identificar as ações supostamente estimulantes desses produtos.
Morango por três anos ininterruptos
Fertilizantes orgânicos alternativos, fáceis de produzir nas propriedades rurais e de alto valor nutricional e biológico, são muito demandados por horticultores que optam pela produção de base ecológica. A utilização de húmus líquido, aplicado via fertirrigação ou por pulverização foliar, pode contribuir para o melhor desenvolvimento e maior produtividade de hortaliças.
O produtor orgânico de morango Carlos Castro, do Distrito Federal, teve um resultado muito satisfatório ao adicionar o húmus líquido na água de irrigação por gotejamento da lavoura suspensa da hortaliça. "Além de a produtividade ter aumentado em torno de 40%, as plantas de morango, que possuem uma longevidade aproximada de um ano, ficaram três anos produzindo sem interrupção", comemora o agricultor, ao acrescentar que as plantas são saudáveis e sem deficiência de qualquer nutriente.
Para o agrônomo Daniel Zandonadi, o uso do húmus líquido resulta em um aumento de produtividade porque, além de fornecer todos os nutrientes que a planta precisa para completar seu ciclo, ele também contribui para a melhoria das condições do solo, principalmente em relação às características físicas, químicas e biológicas, que são deterioradas com as técnicas intensivas de preparo e manejo do solo. "Somado a isso, há ainda a ação bioestimulante de moléculas promotoras do crescimento que facilitam a ativação de mecanismos da planta responsáveis pela absorção dos nutrientes", sintetiza ao pontuar que para reduzir o impacto ambiental das atividades agrícolas, é preciso adotar práticas que contribuam para a sustentabilidade dos sistemas produtivos.
Premiação
A pesquisa conduzida na Embrapa Hortaliças sobre a ação bioestimulante do húmus líquido foi contemplada com a menção de trabalho mais relevante da 16ª edição do Congresso Mundial de Fertilizantes, realizada em outubro de 2014, no Rio de Janeiro (RJ). O pôster foi apresentado pela bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) Lisanne Caixeta, que é orientada pelo agrônomo Daniel Zandonadi.
"O cenário atual exige práticas sustentáveis e a proposta inovadora foi determinante para o destaque do trabalho no Congresso", opina Lisanne, ao se referir ao novo método para detecção da atividade bioestimulante do húmus líquido. Essa linha de pesquisa já havia sido contemplada com o primeiro lugar na 4ª Jornada Científica da Embrapa Hortaliças, em agosto do ano passado. Na ocasião, a equipe apresentou a avaliação da atividade hormonal de bioestimulantes no tomateiro.
Paula Rodrigues (MTb 61.403/SP)
Embrapa Hortaliças
hortalicas.imprensa@embrapa.br
Telefone: (61) 3385-9109
Embrapa Hortaliças
hortalicas.imprensa@embrapa.br
Telefone: (61) 3385-9109
Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/
quinta-feira, 6 de julho de 2017
terça-feira, 27 de junho de 2017
A horta tem importância na terapia ocupacional, educacional, econômica e medicinal.
“Uma dieta à base de produtos orgânicos está relacionada à prevenção de alguns tipos de câncer e doenças coronarianas, dermatites, sequelas neurológicas, Parkinson, esterilidade em adultos e alergias e hiperatividade em crianças”, destaca Círio Parizotto, da Epagri.
As hortaliças agroecológicas são mais nutritivas. São ricas em vitaminas
A, C, B, E, K, proteínas, fibras, cálcio e ferro (ver tabela). “Uma
dieta à base de produtos orgânicos está relacionada à prevenção de
alguns tipos de câncer e doenças coronarianas, dermatites, sequelas
neurológicas, Parkinson, esterilidade em adultos e alergias e
hiperatividade em crianças”, destaca Círio Parizotto, da Epagri. De
acordo com ele, a dieta orgânica é livre de produtos radiolíticos
(provenientes de irradiações) de ação carcinogênica. Além dissso, a
horta tem importância na terapia ocupacional, educacional, econômica e
medicinal.
Em relação à mão de obra a horta de autoconsumo ecológica não difere de
uma convencional. “Há diferença quando se trata de grandes plantios,
principalmente quanto ao manejo de ervas espontâneas”, diz.
Conhecimentos - A agricultura agroecológica exige mais conhecimentos do
que a convencional, por ser mais complexa. Na convencional são usados
“pacotes tecnológicos”, os quais poderão ser aplicados em diferentes
regiões do país com resultados similares. Não exige muitos
conhecimentos por ser simplista. Já na agroecologia isso não é
possível, pois não existe uma receita. Cada propriedade possui suas
peculiaridades em relação ao clima, solo, exposição, altitude etc.
Nesse sentido, o conhecimento acumulado sobre a realidade local é
fundamental para o sucesso desse sistema, ou seja, o avanço da
agroecologia depende da união do saber local com o científico. Por
isso, os jovens de Linha Fátima, em Dom Feliciano (RS), participam da
Escola de Jovens Rurais, onde aprendem técnicas de agricultura
ecológica.
Canteiros obedecem espaçamentos
O preparo dos canteiros é fundamental para o sucesso da horta doméstica.
Espécies cultivadas em espaçamentos maiores, como repolho, pepino,
abobrinha, cebola, tomate não necessitam formar os canteiros. Nesses
casos, prepara-se a cova ou o sulco de plantio.
Há dois tipos de canteiros: temporários e fixos (tijolos, pedras,
madeira, embalagem pet e bambu). Eles obedecem as seguintes dimensões:
largura: 1 a 1,1 m; altura: 15 a 20 cm; com comprimento variável. A
distância entre canteiros deve ser de 40 cm a 50 cm.
A área a ser plantada precisa estar limpa. O produtor deve aproveitar
esses resíduos para adubo. Recomenda-se espalhar, por m2, misturando bem
a terra, de 15 a 20 litros (ou 15/20 kg) de esterco de curral ou de 8 a
10 litros (8/10 kg) de esterco de galinha.
Após a produção das próprias sementes ou adquiridas de fornecedores
orgânicos, elas podem ser semeadas diretamente nos canteiros ou em
sementeiras e depois transplantadas. “Quanto aos tratos culturais,
dependendo da hortaliça cultivada, deve-se fazer amarrios, desbaste,
desbrota ou estaqueamentos”, orienta a agrônoma Neiva Rech.
Para irrigar, a água deve ser de boa qualidade. O sistema de gotejamento
é indicado. A água da chuva é uma fonte ideal, por seu conteúdo em
nitrogênio e oxigênio. Não utilizar água de rios contaminados. A
irrigação de hortaliças folhosas (alface, chicória, rúcula, almeirão...)
deve ser diária; nas demais, de três em três dias.
Cobertura - Para cobertura pode-se utilizar casca de arroz, palhas
diversas, acículas de pínus e lona plástica. A camada deve ter de 5 a 10
cm. Isso reduz plantas espontâneas e mão de obra, temperatura no verão e
doenças, mantém umidade, fertiliza o solo e as hortaliças ficam mais
limpas.
Recomendações
ao consumidor
- Dê preferência a frutas e verduras da época. Fora da estação adequada é quase certo que tenham recebido cargas maiores de agrotóxicos. Como existe pouca fruta produzida organicamente, procurar sempre descascar as frutas, em especial laranjas, pêssegos e maçãs.
- Lave bem frutas e verduras em água corrente durante pelo menos 1 minuto ou coloque-as numa solução de água (1 litro) com vinagre (4 colheres), durante 20 minutos.
- Retire folhas externas das verduras que, em geral, concentram mais agrotóxicos.
- Diversifique nas hortaliças e frutas. Além de propiciar boa mistura de nutrientes, isso reduz a chance de exposição a um mesmo agrotóxico.
- Prefira produtos nacionais e de sua região. Alimentos que percorrem longas distâncias normalmente são pulverizados pós-colheita e podem possuir alto nível de contaminação por agrotóxicos. (fonte: Epagri).
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