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quinta-feira, 30 de novembro de 2017

8 ideias para fazer uma mini-horta na sua casa

Fonte: http://somentecoisaslegais.com.br/utilidades/8-ideias-para-fazer-uma-mini-horta-na-sua-casa

Fonte: The Garden Glove
Fonte: The Garden Glove
Os benefícios da alimentação saudável se tornaram assunto constante nos últimos tempos. Isso porque, cada vez mais, temos acesso a informações sobre a procedência dos alimentos que consumimos diariamente: desde os produtos altamente nocivos à saúde que são usados em grandes plantações, até as péssimas condições dos animais nas fazendas de criação.
Só que, então, esbarramos em outra questão: é um tanto difícil – e caro – encontrarmos verduras, legumes e frutas livres de agrotóxicos, por exemplo. Pensando nisso, separamos 8 ideias – e mais algumas dicas super legais – para inspirar você a criar sua mini-horta dentro de casa ou do apartamento. Além de embelezar seu lar com folhagens e cores, você poderá plantar e colher ervas e verduras fresquinhas e sem agentes químicos nocivos.  Vamos lá!
1. Reaproveitando potes de vidro 
vidro
Aqueles potes de vidro que antes guardavam maionese e compotas podem se transformar em lindos vasinhos para ervas pequenas. Ficam lindos se dispostos de diferentes maneiras e podem ser deixados na cozinha, janelas e lavanderia.
2. Na caixa de ovos
ovo
Essa ideia super criativa é ideal para espaços muito pequenos. É também bastante prática, já que você pode renovar as “caixinhas” (casca dos ovos) cada vez que utilizar as ervas.
3.Delicadeza pura: em xícaras ou canecas
xicara
As xícaras ou canecas que não são mais usadas podem se transformar em lindos e delicados vasinhos.
4. Na parede, como quadros
parede
Outro jeito ótimo de unir decoração e pouco espaço: as hortas instaladas na parede são modernas e podem ser colocadas até mesmo na sala de jantar.
5.No chão não, suspensas!
suspensa
Ideal para áreas abertas, esse tipo de horta requer uma boa avaliação antes de ser instalada (longe de fortes correntes de ar, por exemplo), mas trazem muito charme e leveza a qualquer ambiente da casa.
6. Virada pra baixo
virado
Algumas floriculturas já vendem esses vasos especiais, nos quais a planta fica virada “de cabeça pra baixo”. A estrutura para instalação do vaso e a irrigação são feitas de maneira diferente, por isso não adianta colocar qualquer vaso de ponta cabeça.
7. Ecologicamente corretas em garrafas PET e latas de alumínio
PET e lata
Materiais como garrafas PET ou latas de alumínio podem ser reutilizados e transformados em criativos suportes para a horta.
8. O bom e velho vaso tradicional
vasos
O plantio em vasos tradicionais é a maneira mais utilizada nas hortas caseiras, pois são baratos e fáceis de encontrar. Além disso, hoje em dia encontramos variações em modelos, cores e materiais, tudo pra combinar com a nossa casa. A sugestão aqui é variar a disposição dos vasos, que podem ser colocados no canto das escadas, um sobre o outro ou em estruturas de madeira, criando uma atmosfera campestre e economizando espaço.

Dicas pra sua horta crescer firme e forte

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  • Para espaços reduzidos, as melhores espécies são hortaliças aromáticas e medicinais como sálvia, coentro, salsinha, hortelã, cebolinha, manjericão, alecrim, orégano, tomilho e endro;
  • Semeie os recipientes de acordo com seu tamanho: vasos e potes menores, requerem menos sementes; nos maiores, é possível acrescentar uma quantidade maior, mas não em excesso;
  • Quando utilizar recipientes sem furos para o escoamento da água, preencha o fundo com pedrinhas antes de colocar a terra. Dessa maneira a terra não fica encharcada e vai sendo umidificada aos poucos;
  • Identifique cada espécie de planta com a ajuda de plaquinhas ou mesmo palitos de sorvete;
  • Em casos de duas ou mais ervas compartilhando o mesmo vaso, sempre verifique as necessidades especiais de cada uma, como quantidade de sol (em geral, o ideal é de 3h a 4h de exposição ao sol diariamente) e irrigação. Assim, você pode dividi-las de acordo com as características semelhantes e garantir vida longa às plantas;
  • Regue a horta preferencialmente no início do dia. Dessa maneira, você evita que o sol resseque demais a terra durante a tarde, ao mesmo tempo que garante que ela esteja suficientemente seca à noite (evitando a formação de fungos).
  • Evite plantar verduras grandes – como tomate, cenoura e algumas espécies de alface – em recipientes pequenos. Além de não possuírem espaço para crescerem, elas podem atrapalhar o desenvolvimento de outra planta que estiver compartilhando o mesmo vaso;
  • Dê carinho a sua horta. Plantas são seres vivos e precisam de cuidados, como adubação constante e controle de pragas. Acompanhe o crescimento delas sempre que possível.
Curtiu? Então mãos à obra!
Relações-públicas e viajante na horas vagas. Arte, moda, viagem e decoração são seus assuntos favoritos, mas inspira-se com tudo de belo e criativo que existe por aí.

terça-feira, 31 de outubro de 2017

Seis tipos de plantas funcionam como repelentes naturais de insetos

Citronela (foto) é uma delas. Opção é eficiente e mais sustentável que o uso de repelentes químicos

Plantar uma semente, regá-la, introduzir terra e acompanhar seu crescimento. Todas essas são práticas que os amantes de plantas adoram realizar - muitas vezes as encaram até como terapia. No entanto, certas plantas atraem insetos, que podem inibir o próprio crescimento dos vegetais ou trazer transtornos por causa de sua grande concentração e reprodução.
Uma possível solução passa pelo uso de pesticidas e repelentes, se não fosse o fato de que eles são nocivos não só para as plantas, mas para a saúde humana, pois contêm substâncias tóxicas. A melhor opção, mais saudável e ecológica, é criar plantas que repelem insetos em seu jardim, principalmente em locais com grande incidência de insetos. Dê uma olhada:

Lavanda - além de ser uma planta que pode perfumar ambientes internos, devido ao seu cheiro adocicado, e decorá-los, por causa de sua beleza, a lavanda ajuda a espantar mosquitos;Resultado de imagem para lavanda

Citronela - outro excelente repelente natural contra mosquitos, principalmente os borrachudos e os pernilongos. Caso seja combinada com outras duas plantas repelentes naturais, a erva do gato e a cascata gerânio, o efeito se torna mais potente ainda;

Hortelã - basta plantar várias em torno do seu jardim que as formigas não vão mais incomodar suas plantas. Aproveite para ver aqui outra forma de se livrar das formigas em casa sem usar pesticidas;
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Crisântemo - ajuda a manter baratas, percevejos, pulgas e carrapatos afastados;
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Manjericão - o cheiro forte da planta afasta moscas e mosquitos;
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Alecrim - também repele os mosquitos e pode ajudar a manter gatos afastados de locais em que a presença deles seja indesejável, como numa caixa de areia destinada para o lazer de crianças. Basta colocar algumas folhas de alecrim no local - os gatos não gostam do cheiro.
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fonte: Ecycle

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Horta doméstica: como plantar em casa

BY  · 04/12/2014

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Todo o grande chef de cozinha sabe que um dos principais segredos da alta gastronomia são os ingredientes frescos. Além de mais sabor, eles deixam o seu prato mais colorido e saudável. Você não precisa ser um chef para ter essa qualidade e saúde em casa. Basta investir em uma horta doméstica. É rápido, barato e fácil! Aprenda a plantar em casa!
Onde plantar em casa?
Jardineira vertical
Jardineira vertical
As plantas nem sempre precisam de espaço, porém não sobrevivem sem luz. O local escolhido para você para fazer a sua horta precisa ser iluminado. A maior parte delas necessita de pelo menos quatro horas diárias de exposição ao sol (se for possível, o sol da manhã ou do fim da tarde).
Se o seu espaço é reduzido, pode optar pelas jardineiras, que podem conter mudas de diferentes tipos. Cuidado apenas ao misturar espécies! O ideal é plantar hortaliças com características semelhantes, como a necessidade de água e o tipo de terra adequado.
Você pode plantar até dois tipos de planta no mesmo vaso, observando a distância entre elas. Manjericão e coentro, por exemplo, devem ser plantados a uma distância de 30 centímetros um do outro.
Como e quando regar?
Para manter uma horta, você deverá ter disposição para regá-la. Isso deverá ser feito em horários em que o sol não esteja muito forte: a evaporação devido ao calor vai prejudicar a alimentação das plantas.
Também é preciso verificar qual é a quantidade ideal para cada espécie: o excesso de água aumenta a possibilidade da proliferação de doenças. Para evitar que fiquem encharcadas, cuide para que os vasos tenham furos para auxiliar no escoamento da água. Uma boa dica para saber se está na hora de regar é tocar a terra para se certificar de que não está úmida.
O que plantar em casa?
A escolha dos vegetais a serem plantados depende do que você quer ter à disposição. É importante também saber que tipos de hortaliças, frutas, ervas ou temperos são adequados ao espaço de que você dispõe.
Se você tem um belo jardim disponível, invista em árvores frutíferas e em hortaliças como abobrinha, berinjela, brócolis e pimenta, por exemplo. Hoje em dia, no entanto, nem todo mundo tem espaço para cultivo. Mesmo assim, é possível utilizar terraços, varandas e sacadas de apartamentos para plantar em vasos.
Mudas x sementes
Analise também o que é melhor no seu caso: comprar mudas ou sementes. A plantação da semente é mais demorada. É o mais indicado para vegetais como beterraba e cenoura. A opção das mudas é para quem tem mais pressa. É o ideal no caso da alface, por exemplo. Além disso, de maneira geral, as mudas podem ser plantadas em qualquer período do ano. No caso das sementes, a época ideal varia de acordo com a espécie.
Temperando a comida
Ervas em vasos
Ervas em vasos
Existem diversas opções de ervas e temperos que podem ser cultivados em vasos, colocados em pequenos espaços. Os temperos mais comuns para serem plantados em casa são alecrim, cebolinha, salsa, coentro, hortelã, manjericão, manjerona, tomilho e orégano. Confira algumas dicas:
  • Alecrim: Em geral, é usado para temperar carnes e legumes. Deve ser plantado em um vaso redondo e fundo, com profundidade de 30 a 40 centímetros. Precisa de ambientes ensolarados.
  • Hortelã: É usada para temperar pratos salgados, como saladas, peixe e carneiro, mas também para aromatizar sucos e sobremesas. Deve ser plantada em um vaso com terra sempre úmida e precisa ficar em um local com exposição ao sol. A hortelã deve ser plantada sozinha, pois suas raízes podem matar plantas próximas.
  • Manjericão: Dá um sabor e aroma especiais à comida. É utilizado em molhos, carnes e peixes. Não deve ser plantado em um vaso pequeno, pois pode chegar a 60 centímetros de altura. Precisa ser bem hidratado e ficar em um local em que pegue sol.
  • Orégano: É amplamente utilizada na cozinha: em pizzas, saladas, molhos, peixes e carnes. Pode ser plantado em recipientes menores, gosta de solo leve, umidade e bastante luz.
  • Tomilho: Pode ser usado no tempero de peixes ou carnes. Chega a 30 centímetros de altura e pode ser plantado em um vaso pequeno. Precisa de bastante sol.
Manutenção da plantação
Retire folhas secas e amareladas das ervas e revolva a terra a cada três meses, com cuidado para não danificar as raízes durante a operação. A horta em vasos dura de seis meses a um ano. Passado esse período, troque a planta por outra.
É recomendado adubar a sua horta pelo menos duas vezes por ano. Os adubos orgânicos são mais indicados que os químicos, porque você vai utilizar os temperos plantados na sua alimentação. Monitore com frequência possíveis ataques de pragas. Se ocorrer, opte por inseticidas naturais, como calda de fumo ou de sabão, já que as ervas irão direto para o seu prato!
Verduras e legumes em casa
Alface em vaso
Alface em vaso
A maioria das hortaliças que nascem no chão também podem ser cultivadas em vasos. Alguns exemplos das verduras e legumes que você pode ter na sua casa são alface, tomate, rúcula, cenoura, beterraba, rabanete, cebola e espinafre! Confira dicas para ter uma salada saudável na sua casa:
  • Alface: Precisa de um ambiente com bastante exposição solar, necessita de cinco horas diárias de sol e circulação de ar. O vaso deve ter pelo menos um palmo de profundidade. As floreiras são uma boa opção, pois garantem também espaço para várias mudas. A alface precisa de um solo rico em nutrientes, portanto, você vai precisar adubá-lo. O ideal é regar em dias alternados. O ciclo da alface varia entre 60 e 90 dias. Na hora da colheita, você deve extrair a planta toda.
  • Tomate: Embora seja uma fruta, é bastante utilizado nas saladas e molhos. O tomate deve ser plantado em local arejado e com exposição ao sol: precisa de quatro horas diárias de luz solar. O vaso deve ter cerca de 40 centímetros de altura. Você deve semear os tomates entre os meses de abril e junho. A planta precisa de umidade e deve ser podada assim que tiver ramos com flores. Nesse momento, a parte superior do caule deve ser cortada. O tomateiro também deve ser preso a uma estaca, o que vai auxiliar a suportar o peso dos frutos.
  • Rúcula: É uma planta de rápido cultivo: as folhas podem ser colhidas quatro semanas após semeadas! Ela pode ser mantida em ambientes fechados, já que se desenvolve melhor em locais não muito quentes. Como as raízes são pequenas, não precisa de um vaso grande: 20 centímetros de profundidade já são suficientes. As sementes são pequenas, por isso podem ser plantadas superficialmente.
Fruta direto do pé
Laranjeiras em vasos
Laranjeiras em vasos
Apanhar a fruta do pé e comer imediatamente tem outro sabor: para muitos, o gosto da infância! Se você quiser, pode cultivar uma árvore frutífera em casa, mesmo em pequenos espaços. Alguns dos tipos mais indicados são aqueles que têm porte pequeno e crescimento lento, como pitanga, jabuticaba, limão e romã.
Se você mora em apartamento, pode plantar a sua árvore frutífera em um vaso. Preste atenção ao tamanho do recipiente: deve ter pelo menos dez centímetros a mais de diâmetro que o torrão da muda. O vaso deve ter um furo no fundo, para o escoamento da água. As frutas precisam de umidade, mas ela não pode ser excessiva. Você deve regar a sua árvore frutífera até quatro vezes por semana no verão e duas vezes por semana no inverno. Confira algumas espécies indicadas para o cultivo em vasos:
  • Jabuticabeira: A árvore pode chegar aos dois metros de altura. Precisa de um solo profundo, sendo ideal para o jardim. Porém, pode ser plantada em um vaso profundo, de preferência com 50 centímetros de altura por 50 centímetros de largura. Frutifica entre setembro e dezembro. Não precisa de sol direto e é sensível ao frio. Por isso, se adapta bem a ambientes cobertos.
  • Romãzeira: É uma planta resistente ao frio e a condições diversas de temperatura e clima. Seu tamanho varia de dois a cinco metros de altura. O mais indicado para vasos é a minirromãzeira. Essa árvore frutifica entre o fim do verão e o início do inverno.
  • Limoeiro: Precisa de um ambiente que seja bastante iluminado: a planta necessita de seis horas de exposição ao sol por dia. Deve ser plantado em um recipiente grande, de pelo menos 80 centímetros de largura por 70 centímetros de altura. O vaso deve ser colocado em local com circulação de ar. A terra deve estar sempre úmida, porém nunca encharcada. O mais indicado é o limão tahiti.
Opção prática e saudável
Escolha o que você vai plantar e coloque as mãos na massa, ou melhor: na terra! A falta de espaço não é motivo para você não ter a sua horta doméstica. Essa é uma boa maneira de economizar recursos na compra de alimentos e, ao mesmo tempo, de consumir frutas, verduras, legumes e temperos mais saudáveis, livres de agrotóxicos.

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Projeto quer distribuir 500 kits de compostagem com minhocas para os moradores de Florianópolis

Matéria extraída do Diário Catarinense

http://dc.clicrbs.com.br/sc/estilo-de-vida/noticia/2017/10/projeto-quer-distribuir-500-kits-de-compostagem-com-minhocas-para-os-moradores-de-florianopolis-9920847.html

Acúmulo de lixo e o que fazer com ele tem se tornado cada vez mais um problemão para as cidades. Só em Florianópolis são produzidos 183 mil toneladas de lixo convencional por ano, mô quirido. E só 6,85% desse total, segundo estudos da Comcap, são desviados do aterro sanitário, ou seja, que puderam ser reciclados. Ainda há um mundaréu de resíduo que poderia ter um destino melhor. E o lixo orgânico tem tudo para ser um deles.
Os moradores da Capital geram 65 mil toneladas por ano de lixo orgânico, o que corresponde a 35% do total. Desses, 24% são de restos de alimentos e 11% de resíduos verdes como podas, restos de jardinagem e folhas varridas durante a limpeza pública. Bom, com esses números em mãos e com experiências positivas desenvolvidas pela própria Comcap em escolas e associações de moradores, como o trabalho de compostagem de lixo orgânico, por que não ampliar a ideia e atingir ainda mais moradores? Imagina, quirido, uma cidade inteira reciclando seu próprio lixo orgânico e o transformando em adubo, que poderá ser utilizado em hortas comunitárias, hortinha de apartamento e pomares?
 FLORIANOPOLIS, SC, BRASIL, 29.09.2017: Comcap irá distribuir composteiras a base de minhoca. (Foto: Diorgenes Pandini/Diário Catarinense)
Equipe da Comcap promoverá oficinas para treinamentoFoto: Diorgenes Pandini / Diario Catarinense
Como sonhar não é proibido, a direção da Comcap recebeu um desafio e repassou aos demais encarregados: era preciso trazer ideias inovadoras. O gerente da divisão de informática da autarquia, Marildo Peixe, lançou uma ideia que praticava em casa: vamos distribuir kits de composteiras com minhocas para mais pessoas, e ensiná-las a como reaproveitar seu próprio lixo e, assim, diminuir o envio desse material ao aterro.
Pronto. Estava criada a proposta Minhoca na Cabeça (criada pelo Peixe, que ironia, hein?), e que agora está tendo seu projeto metodológico desenvolvido pela engenheira sanitarista e gerente do departamento de planejamento de gestão e projetos, Karina da Silva de Souza. A ideia é distribuir 500 kits de compostagem com minhocas californianas – que são as ideais para a proposta – para o processo de compostagem de orgânicos. E tudo isso de forma gratuita.
— Estamos montando o projeto e abriremos um cadastro para inscrição no site da Comcap. Os interessados devem se inscrever para receber os kits. Mas não só isso: vamos avaliar se a pessoa já pratica alguma atividade em prol do meio ambiente, se tem esse perfil. Porque não podemos entregar o kit para uma pessoa e ela não usufruir do benefício que ele traz — explicou Karina.

Moradores selecionados passarão por um curso preparatório
Os inscritos serão chamados para uma oficina de compostagem na Comcap, com os educadores ambientais Gilson Kiyzanoski e Guilherme Carioni, que já desenvolvem a atividade no Jardim Botânico de Floripa, no Itacorubi. Segundo Karina, estima-se que serão realizadas em torno de 25 oficinas para os 500 inscritos.
 FLORIANOPOLIS, SC, BRASIL, 29.09.2017: Comcap irá distribuir composteiras a base de minhoca. (Foto: Diorgenes Pandini/Diário Catarinense)
Kits serão entregues para pessoas que tenham perfil de reciclagem de lixo Foto: Diorgenes Pandini / Diario Catarinense
— Os moradores vão fazer sua composteira na oficina e sairão daqui com elas prontas. A ideia é que elas repassem também o conhecimento para outras pessoas. Que isso se transforme num ciclo — complementou Karina.
O projeto será todo acompanhado por uma equipe de especialistas que será montada pela Comcap. Porque a ideia não é só ensinar a prática, mas sim observar o sucesso dela e contabilizar, ao fim do ano, o quanto foi possível desviar de lixo orgânico dos aterros.
A ideia será apresentada nesta semana ao prefeito Gean Loureiro e o objetivo, contou o presidente da Comcap, Carlos Alberto Martins, é transformar o projeto Minhoca na Cabeça numa política pública. Se tudo ocorrer conforme o desejado pela equipe, e com base na produção média de 1,6 quilo de resíduos orgânicos por família por dia na cidade, os 500 moradores vão desviar 292 toneladas de resíduos orgânicos por ano com uma economia direta de R$ 43 mil em transporte até o aterro e redução de 70% na emissão de carbono. Côsa linda, não?

Como funciona a ideia da composteira
Peixe já realiza a compostagem de seu lixo orgânico há cerca de dois anos em casa. Aprendeu a técnica na própria Comcap e afirma: o adubo e o chorume da composteira têm deixado sua horta verdinha, verdinha. Cascas de frutas, restos de comida – sem temperos – casca de ovo, tudo vai para a composteira – que pode ser uma caixa de plástico ou até baldes. Para a mágica acontecer, deve-se misturar o material com folhas secas, por exemplo. E colocar ali as minhocas californianas. Elas são as responsáveis pelo serviço.
 FLORIANOPOLIS, SC, BRASIL, 29.09.2017: Comcap irá distribuir composteiras a base de minhoca. (Foto: Diorgenes Pandini/Diário Catarinense)
Objetivo é reduzir a quantidade de lixo orgânico que vai parar no aterroFoto: Diorgenes Pandini / Diario Catarinense
— Como elas comem o material ainda vivo, ou seja, ela não precisa esperar as cascas apodrecerem para comê-las, o processo é mais rápido. Em torno de três meses elas transformam o material em um riquíssimo adubo e, em seguida, em um líquido que contém uma porção de nutrientes importantes — contou Peixe.
O chorume, o líquido do material orgânico, cai para a terceira caixa da composteira, e para usar como adubo, ele deve ser misturado com uma grande porção de água. São tantos nutrientes, que se jogado purinho na terra, pode até matar as plantas. A medida é de 1 por 10, ou seja, para um litro de chorume, misture 10 litros de água, e aí sim, aplique na terra que quiser.
— A gente vê todos os dias como a compostagem é importante. E se as pessoas começarem a fazer isso em suas casas, será um ciclo. Elas vão ver como é bom cuidar do seu próprio lixo, vão ver a ação da natureza acontecer. E, assim, terão até, quem sabe, vontade de montar uma hortinha — avalia o educador ambiental Gilson.
Segundo Karina, até quem mora em apartamento poderá ter uma composteira do projeto Minhoca na Cabeça. Claro, o ideal é que seja um apezinho com uma sacada ao menos. E não precisa ficar receoso. O adubo e o chorume não possuem cheiro ruim. Com este método, com as minhocas californianas, dificilmente se atrai outros bichos como ratos e baratas.

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Tenha um jardim florido na primavera

Continuando com os artigos sobre a Primavera, conhecer as necessidades de cada espécie é fundamental para garantir seu bom desenvolvimento. Além de nutrição e meio de cultivo, também é preciso observar os seguintes fatores básicos:
Iluminação – dois fatores influenciam o desenvolvimento das plantas: intensidade da luz e duração da exposição. Assim, para determinar o local em que uma planta será cultivada deve ser considerados os fatores sol pleno (grande intensidade e duração), meia sombra (pequena intensidade e grande duração) e sombra (pequena intensidade e duração). Quando a luz é insuficiente, os caules crescem longos e fracos, as folhas pálidas, não produzem flores e podem até morrer. Já o excesso de iluminação provoca queimadura nas folhas.
Temperatura – a temperatura ambiente é um fator muito importante no desenvolvimento das plantas. Em geral, uma temperatura ambiente entre 18° e 21°C é ideal para a maioria das plantas domésticas.
Umidade do Ar – tão importante quanto a umidade do solo é a umidade do ar para as plantas. Por isso, conhecer as necessidades da espécie e a situação do ambiente escolhido para cultivo é fundamental. 

Posição geográfica – veja as indicações para cada um dos lados:
  • Norte – sofre grande variação de luminosidade com a mudança das estações. No inverno, a iluminação acontece durante todo o dia enquanto no verão ocorre em metade do dia.
  • Leste – é o lado com menor incidência solar no verão devido ao sol nascer diretamente no leste com ponto máximo ao meio dia.
  • Oeste – é o lado mais quente durante o verão. Plantas como cactos e suculentas convivem bem nessa época, mas não é lugar para plantas mais delicadas.
  • Sul – é o lado com pior luminosidade. Só coloque plantas que convivem bem com baixa luminosidade e temperatura.

Regas

A necessidade de água varia de acordo com as espécies. No entanto, a umidade leve costuma ser ideal para a maioria das plantas. É preciso um cuidado especial com as plantas que ficam dentro de casa, pois tendemos a regá-las mais do que o necessário. Já para plantas de área externa, o melhor horário para regá-las é de manhã cedo ou no final da tarde, sendo que as folhas nunca devem ser molhadas se estiverem com incidência direta do sol.

Adubação

A adubação é um item de extrema importância para o desenvolvimento das plantas. Sua função principal é enriquecer o solo quando existe alguma deficiência de nutrientes. Mas isso não significa que devemos usar muito adubo, pois o excesso de nutrientes também pode ser prejudicial, já que torna o ambiente propício a fungos e bactérias. O ideal é sempre observar a necessidade de cada planta (quantidade e periodicidade).
Os adubos podem ser sintéticos ou orgânicos. Os sintéticos são vendidos como sais simples ou em misturas já prontas, em pós líquido, pastilha ou granulado e liberam nutrientes de 1 a 3 meses. Os orgânicos (meus preferidos) são compostos de resíduos animais e vegetais e contém todos os macro e micro nutrientes que as plantas precisam, devendo ser curtidos antes do uso. Também liberaram os nutrientes ao longo do tempo, mas de forma mais permanente do que os adubos sintéticos. Nessa categoria incluímos o húmus de minhoca.

Pragas e doenças

A observação cuidadosa das plantas é fundamental para identificar e prevenir infestações. Entre os tipos mais comuns de pragas estão: formigas, pulgões, lagartas, cochinilhas, ácaros, percevejos, moscas brancas e tripés. Já as doenças são causadas por fungos, bactérias e vírus, que provocam mofos e manchas em folhas e outras partes das plantas, levando ao apodrecimento.
É possível tratar essas pragas com receitas naturais e de baixa toxidade. O cheiro proveniente das plantas como alfavaca, arruda, hortelã, manjericão e gerânio repelem moscas, mosquitos e outros insetos. Outras soluções são as receitas caseiras que relaciono abaixo:
  • Para doenças fúngicas e fungos de solo – Cavalinha – Ferver 50 g de cavalinha em 12 litro de água por 20 minutos. Coar, diluir em 10 litros de água e pulverizar sobre a planta.
  • Para pulgões, cochinilhas e ácaros – Arruda – Em 1 litro de água bater 1 ramo grande de arruda. Coar e pulverizar sobre a planta.
  • Para formigas – hortelã e salsa – Plantar hortelã e salsa próximo ao jardim evita a aproximação de formigas.
  • Para bactérias, fungos, nematóides e insetos em geral – Suco de Alho – Em 4 litros de água quente dissolver 50 g de sabão de coco. Juntar 2 cabeças de alho e 4 colheres (chá) de pimenta vermelha (deixar em infusão por algum tempo).  Coar e pulverizar.

Cuidados básicos para algumas plantas

Veja em seguida os cuidados básicos para alguns tipos de plantas:
Samambaia – deve ser regada 2 vezes por semana, com adubação a cada 2 meses. Não gosta de luz direta do sol nem vento.
Avenca – precisa de rega 3 vezes por semana, com adubação 1 vez ao mês. É mais delicada que a samambaia, não gostando de sol direto ou ventos. Precisa ser mantida em local mais protegido.
Antúrio, bromélia, filodentro, jibóia e orquídea – plantas que ficam dentro de casa devem receber rega 2 vezes por semana. As que ficam em área aberta precisam de rega diária. A adubação deve ser feita apenas no inverno e precisam receber pulverização a cada 40 dias contra fungos e insetos.
Cactos e suculentas – rega a cada 15 dias, somente nas raízes, com adubação 1 vez ao ano. Precisa de exposição diária ao sol.
Hera e trepadeiras – precisam de rega 1 vez por semana e adubação 2 vezes por ano. A cada 6 meses, pulverizar com calda bordalesa.

Lista de cuidados básicos

Conheça abaixo a lista de cuidados básicos com as plantas, sugerida pela Biomix:
  • Cuidados constantes – Observe seu jardim e suas plantas com regularidade!
  • Remova sempre as folhas velhas.
  • Corte as pontas das folhas escurecidas.
  • Utilize sempre substrato de boa qualidade.
  • Quando regar não molhe as folhas. Os fungos precisam de água para germinar.
  • Evite respigar água, os respingos são principais responsáveis pela transmissão de doenças entre as plantas.
  • Mantenha suas ferramentas sempre limpas e esterilizadas. Ferramentas cegas e/ou sujas prejudicam as plantas e transmitem doenças.
  • Cuide sempre da iluminação das plantas.
  • Isole plantas doentes das demais.
Diariamente
  • Verifique quais plantas precisam de água.
  • Remova as flores murchas.
  • Elimine folhas secas, deterioradas ou manchadas.
Semanalmente
  • Verifique a consistência do substrato, caso seja necessário complete o vaso ou canteiro.
  • Vire os vasos para que as plantas recebam luz por igual; se não fizer isso as plantas irão se desenvolver só para uma lado ficando deformadas.
  • Verifique as condições ambientais: temperatura, luminosidade, umidade atmosférica e ventilação.
Mensalmente
  • Faça a imersão em água das plantas que estão em vasos pendentes.
  • Faça muda dos exemplares mais bonitos.
  • Desponte as plantas que têm brotos fracos.
  • Corte a ponta dos ramos das plantas que você pretende deixar mais densas.
  • Pulverize ou passe um pano nas folhas para eliminar a poeira.
Trimestralmente
  • Verifique se as raízes estão saindo pelo furo de dreno do vaso, ou seja, se a planta precisa ser transferida para um vaso maior ou ser adaptada para o mesmo.
Anualmente
  • Faça podas.
  • Reenvase as plantas que necessitarem de novo recipiente ou de uma carga de substrato para renovar o meio de cultivo.

Considerações

Para concluir a série sobre a Primavera, indico a leitura do Manual de Jardinagem da Biomix, que foi uma das fontes usadas para os posts. É uma excelente e completa fonte de informação com muitas fotos e passo-a-passo sobre plantio, sementeiras e outros.
Índice de posts sobre o assunto
Referências
Jornal Plantas e Flores
Créditos pela foto: Јerry (cc by)

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Turbine sua horta com humus feito em casa



Benefícios do Húmus de minhocas para o solo:
– Melhora a aeração do solo;
– Enriquece o solo com micro-organismos;
– Melhora a capacidade de retenção de água;
– O húmus atrai outros animais benéficos presentes nas camadas mais profundas do solo;
– É rico em ácidos húmicos, que condicionam o solo e contribui para equilíbrar o pH reduzindo a acidez do solo;
– Melhora a reciclagem de nutrientes

Benefícios do Húmus de minhocas para o crescimento das plantas:
– Melhora a germinação, o crescimento das plantas e produtividade da cultura
– Melhora o crescimento e estrutura das raizes;
– Enriquece o solo com micro-organismos
– Fornece nutrientes essenciais para as plantas e ajuda na supressão de doenças;
– Contêm os principais minerais necessários para o crescimento das plantas tendo 5 vezes mais nitrogênio, 7 vezes mais fósforo e 11 vezes mais potássio do que o solo comum.
Com um minhocário caseiro você irá produzir húmus e biofertilizante (chorume) em sua casa a partir dos resíduos orgânicos como cascas de frutas, talos e folhas de verduras e legumes, grãos, sementes, borra de café e chás, entre outros!
Utilize o húmus (composto sólido) produzido em seu minhocário colocando um “punhado” deste húmus diretamente no solo ao redor do “pé” da planta. Para isso você pode utilizar uma pazinha, uma colher ou as próprias mãos. Repita este procedimento periodicamente (a cada 2 ou 3 meses). Após a plicação regue o solo.
O Biofertilizante (composto líquido) produzido em seu minhocário também pode ser utilizado em todos os tipos de plantas. Para isso você deve diluir este composto na proporção 10 partes de água para 1 uma parte do biofertilizante. Regue sua horta, plantas de vasos, gramados e jardins com este composto a cada 5 a 10 dias dependendo da planta.

terça-feira, 29 de agosto de 2017

Como fazer uma composteira domestica para reciclar o próprio lixo e produzir humus!



 Forneço 100 unidades por R$25,00 (é o suficiente para começar) + taxa sedex R$ 20,00 . Envio para RS;SC e Paraná.

“Comece de onde você está. Use o que você tiver. Faça o que você puder.” ARTHUR ROBERT ASHE JR


As minhocas ao se locomoverem por entre as camadas do solo, cavam galerias fazendo passar por seu tubo digestivo grande quantidade de terra e restos vegetais, formando desta maneira o "húmus".
Além de arejar, a minhoca aumenta a porosidade e a homogeneização dos solos, tendo ainda eficiente atuação sobre os sais, deixando-os sob forma assimilável aos vegetais.
O húmus transmite "vida"as plantas, promove a mineralização do potássio, fósforo, boro, magnésio, cobre e possui bactérias fixadoras de nitrogênio atmosférico, que transmite saúde às plantas.
O húmus possui constituição casulos e pequenas minhocas que vão multiplicar-se na área em que for aplicado, produzindo assim, vida na terra.
Este húmus foi produzido por minhocas vermelhas da Califórnia (Eisenia Foetida). E a gigante africana (Eudrilus Eugeniae), a partir do esterco bovino.
Composto Produzido por Minhocas
Vermicompostagem é o processo de preparo do adubo orgânico ou fertilizante orgânico denominado composto. O composto produzido pelas minhocas contém 20 a 30% da matéria orgânica por elas ingerida e não digerida ou assimilada e que, por isso, é eliminada com as fezes. É nesse meio que se desenvolvem os “ovos” que se encontram dentro das cápsulas, as minhoquinhas que deles vão nascendo e as que vão junto com o húmus.
O húmus e o composto não têm cheiro, não atraem moscas e podem ser aplicados diretamente nas lavouras, campos, outras lavouras e pastagens, pois não prejudicam as plantas. Podem, também, ser armazenados durante 3 a 4 meses, desde que em local coberto e ventilado.
Existe à venda, no comércio, um secador para húmus, que facilita muito os serviços no minhocário. A diferença entre o húmus e o composto orgânico, segundo alguns autores e criadores, é que o primeiro é um material fino e uniforme, enquanto que o segundo é mais grosseiro.
Para fazer o composto orgânico, o criador pode utilizar as minhocas nativas que, ao contrário das vermelhas da Califórnia, transformam em adubo todo o material orgânico, como jornais, papéis, papelões, folhas, restos de culturas e podas, lixo doméstico, etc. Só não servem para a produção do composto, os plásticos, vidros e metais.
A única desvantagem das minhocas nativas é que elas são menos produtivas, sua produtividade é menor do que a das vermelhas da Califórnia e o composto leva 90 dias para ficar pronto.
Como, normalmente, há sempre um excesso de minhocas nos canteiros, é melhor que o criador as venda ou então que as aproveite em criações de rãs, pássaros, peixes ou de qualquer outro animal ou as industrialize, fabricando farinha de carne, por exemplo, pois com o aumento da produção, terá maiores lucros.
As terras dos canteiros devem ser afofadas, de tempos em tempos, para melhorar suas condições físicas.
Definições
– O que é a minhoca?
Já foram catalogados 8.000 espécies de minhocas. Vivem em terrenos úmidos, porém pouquíssimas podem ser criadas em cativeiro, pois foi na Califórnia que, por volta de 1930, foi desenvolvido o projeto para a criação em cativeiro, para objetivar a longevidade, bons índices de produção, bem como de produção de húmus.
– O que é húmus?
O húmus é a produção da minhoca. É o seu excremento. É a transformação do esterco (alimento da minhoca), no mais completo e rico adubo orgânico existente. Podemos mesmo afirmar que a minhoca é uma micro-usina de transformação.
– Qual a aplicação do húmus?
Esse adubo vivo, cientificamente preparado, que contém microorganismos unificantes alcalinos, Rhizobium, fixadores de nitrogênio atmosférico, bactérias que constituem algo parecido com anticorpos naturais contra pragas, doenças e vírus, que transmitem saúde às plantas e promovem a mineralização do potássio, fósforo e outros elementos menores como o boro, o magnésio e o cobre, tem seu campo de atuação nas hortas, plantas, capineiras, pastagens, assim como qualquer cultura ou ainda em terras estéreis ou cansadas.
– Qual a diferença entre o adubo químico e o húmus?
O adubo químico indiscriminadamente ou constantemente, leva o solo à doença e à esterilidade. O adubo químico responde imediatamente. O adubo químico não leva vida ao solo.
O húmus é neutro ou levemente alcalino, sendo um meio ambiente favorável ao cultivo.
O húmus leva ao solo minerais em forma orgânica, levando-o, vitaminando-o, enriquecendo-o, a longo prazo.

Publicado por: Equipe Brasil Escola

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Aprenda a cultivar alecrim dentro de casa!!



Nesta segunda-feira, o Dia Dia vai mostrar que é possível ter uma horta dentro de casa ou em algum cantinho do seu apartamento. Para isso, o programa convocou a especialista no assunto, Silvia Jeha.

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Técnica de plantio em palha reduz necessidade de irrigação e adubação


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O cultivo em palha traz várias vantagens sobre o sistema convencional
Foto: Renato Perez/Sesc/Divulgação
Uma técnica de plantar, que diminui as necessidades de irrigação e adubação das plantas para quem tem pouco tempo de cuidar de pequenas hortas urbanas, está tendo boa receptividade em São Paulo. Trata-se do cultivo em palha, que além das vantagens acima possibilita deixar os recipientes das plantas mais leve, podendo ser deslocados facilmente.

Em uma oficina realizada este final de semana no Sesc Vila Mariana, na capital paulista, o público pôde conhecer essa nova forma de plantar. “É uma técnica muito interessante, de baixa manutenção. A palha é um material que consegue reter bastante umidade, e que não requer rega diária. Além disso, por ser uma matéria orgânica, que entra em decomposição junto com o composto orgânico, diminui muito a manutenção da adubação também”, explicou Julhiana Costal, permacultora do ArboreSer, espaço agroecológico que dissemina práticas de plantio.

“Percebemos cada vez mais a insatisfação das pessoas com o que está sendo oferecido para elas nos mercados e nas feiras. Quanto mais as pessoas têm acesso à informação do grau de contaminação que está o nosso alimento, mais elas querem retornar ao processo de cultivar, se tornar um agente participativo também do meio de produção do nosso alimento”, disse Julhiana.
As pessoas podem encontrar palha no final de feiras, já que os feirantes a utilizam para embalar as frutas e depois descartam
Por conta disto, a agricultura urbana vem conquistando cada vez mais interessados dentro do contexto da agroecologia e do consumo de produtos sem agrotóxicos. Afinal, por meio de hortas urbana, é possível ter uma alimentação mais saudável e até gerar renda. Essas hortas podem estar diretamente no solo, em canteiros suspensos ou em vasos.

Diferente da agricultura tradicional, muitas vezes, as pessoas não têm conhecimento técnico nem muito tempo disponível para cuidar do plantio. A técnica de plantar em palha diminui a necessidade de irrigação e adubação para quem tem pouco tempo para cuidar da horta, além de deixar o recipiente leve, podendo ser deslocado facilmente.

Segundo Julhiana Costal, as pessoas podem encontrar palha no final de feiras, já que os feirantes a utilizam para embalar as frutas e depois descartam. “Geralmente fazemos [o plantio com palha] em caixotes de madeira, que ficam muito leves. Quando vamos fazer o manejo, é muito fácil mudar de lugar,inclusive para colocar em lajes, telhados e em lugares que não podem ter sobrepeso”, disse.

Muito agrotóxico
Ela disse que muitas das pessoas que procuram a agricultura urbana estão preocupadas com o consumo de alimento sem agrotóxico. “Estamos em um momento em que nos desconectamos do meio de produção do alimento, temos consumido muito alimento que vem de uma agricultura convencional, cheia de veneno, de agrotóxico. Cada brasileiro está consumindo sete litros por ano [de agrotóxico]. Então, acreditamos que o resgate do ato de plantar traz muitos benefícios”, disse.
Além disso, a permacultora comentou que a agricultura traz benefícios para a cidade. “Hoje temos nas cidades áreas que são quase ilhas de calor. Então, quando você planta uma horta, você ajuda a melhorar muito o microclima desse espaço, você diminui o calor, aumenta a biodiversidade. Hoje estamos muito dependentes do campo e, quando começamos a plantar na cidade, a aumentar a produção de alimento no meio urbano, também aumentamos a resiliência da cidade”, avaliou.
A oficina de plantio em palha vai acontecer também no próximo dia 27 de agosto no Sesc Vila Mariana, na capital paulista, às 11h. A atividade é gratuita e a retirada de ingressos começa uma hora antes.
(Por Camila Boehm, da Agência Brasil)

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