Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com whast 51 3407-4813
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segunda-feira, 12 de junho de 2017
Como Construir Minhocário Caseiro
E você, sabe o que é um minhocário?
É um sistema de reciclagem do lixo orgânico caseiro, com minhocas transformando restos de alimento em adubo. Esse processo rola dentro de caixas plásticas onde as minhocas consomem as sobras de comida digerindo esse material e gerando um húmus superfértil no lugar. Para ter uma ideia do potencial ecológico dos minhocários, dados do Ministério da Agricultura revelam que, diariamente, o Brasil produz cerca de 144 mil toneladas de lixo orgânico, o que corresponde a 60% do lixo urbano. Essa sujeira toda acaba indo para aterros e lixões, onde, muitas vezes, acaba poluindo os lençóis freáticos, entre outras mazelas. Se esse material entrasse na dieta das minhocas domésticas, por dia teríamos nada menos que 86 mil toneladas de húmus!
Seu principal objetivo, se não o maior, é disseminar as técnicas de tratamento de resíduos orgânicos em zonas urbanas para que assim possamos diminuir consideravelmente o volume de resíduos que vão pros aterros sanitários e, consequentemente, geram emissão de gases. O minhocário ajuda também no combate à proliferação de doenças que o descarte descuidado pode vir a causar, já que ele diminui a incidência de animais-vetores, como ratos. Além disso, é um processo que não tem cheiro.
No minhocário são colocados os resíduos orgânicos produzidos no lar, como:
– frutas;
– legumes e verduras;
– cascas de ovos;
– alimentos cozidos (pouca proporção);
– ervas;
– borra de café;
– grãos;
– filtros de papel, etc.
Não deve ser colocado no minhocário:
- Alimentos ácidos (cítricos), como laranja, limão, maracujá, abacaxi...
- Temperos e sal
- Alho e cebola
- Carnes e queijo
Com um Minhocário Caseiro é possível reduzir até 70% do lixo que é colocado para fora de casa de maneira simples e sadia.
sexta-feira, 9 de junho de 2017
18 PLANTAS QUE VÃO TE AJUDAR A REPELIR OS INSETOS DA CASA E PRAGAS DO JARDIM
fonte: greenme.com.br
Algumas plantas são naturalmente repelentes pois são desagradáveis aos insetos - moscas, mosquitos e pernilongos - e até às pragas comuns dos jardins - pulgões, cochonilhas e lagartas diversas. Para conseguir este efeito bastará você ter algumas dessas plantas repelentes em lugares estratégicos do seu jardim e da sua casa.
O que faz com que as plantas tenham essa ação repelente são seus óleos essenciais cujo odor incomoda aos insetos apesar de serem agradáveis a nosso olfato. Isso não quer dizer que os insetos vão desaparecer só por você ter plantada uma alfazema, um alecrim ou um canteiro de crisântemos mas, com certeza irão diminuir.
A quantidade de insetos e pragas tem relação direta com fatores como água parada, zonas sombrias e úmidas e com o calor.
Você ajudará cuidando de não ter poças no seu jardim, ou zonas sombrias e mantendo uma boa circulação de vento.
Ervas aromáticas boas como repelente
1. Manjericão
O manjericão é repelente para moscas e mosquitos então, você pode ter seus vasos nas entradas naturais - portas e janelas - onde bata sol. O seu aroma impedirá, em alguma medida, a entrada de insetos na sua casa e, como acréscimo, você terá sempre manjericão fresco para saladas, molhos e sopas.
2. Lavanda (alfazema)
Repele traças, pulgas, moscas e mosquitos. Para obter este efeito, coloque maços de alfazema espalhados pela casa, pendurados nas janelas, sobre os móveis, e sachês de flores de alfazema dentro das gavetas. A alfazema era usada até para afastar escorpiões - com vasos desta planta nas janelas. Uso muito antigo.
Leia também: LAVANDA, ALFAZEMA - ALGUNS USOS CURATIVOS
3. Capim-limão
Também conhecido como capim-santo ou lemongrass, parente da citronela que, como esta, é um repelente de mosquitos. O melhor jeito de se usar é extrair seu óleo essencial e passar pela casa, com um pano úmido.
4. Tomilho-limão
È uma variedade de tomilho que tem as folhas pintadinhas de amarelo e um cheiro ativo de limão. É repelente de mosquitos, cresce bem em solos rochosos e ensolarados. Para usar o seu efeito repelente corte as ramas e macere-as com as mãos. Isso liberará os aromas que nos gostamos e que os mosquitos detestam. Tenha cuidado pois pode dar alergia de contato.
5. Tomilho
Tem os mesmo efeitos do tomilho-limão e é excelente para chás contra resfriados.
Hortelã - ativa repelente de mosquitos. É melhor cultivar a hortelã em vasos pois esta planta se espalha de forma agressiva e ocupará todo o seu jardim.
Hortelã - ativa repelente de mosquitos. É melhor cultivar a hortelã em vasos pois esta planta se espalha de forma agressiva e ocupará todo o seu jardim.
6. Alecrim
O alecrim é uma planta linda, que na primavera, quando o sol bate, solta uma infinidade de flores azuis, minúsculas, e expande seu aroma por toda a casa. Tenha vasos de alecrim em suas janelas e espalhe alguns pelo jardim.
7. Louro
Use as folhas de louro, espalhadas pela casa, para repelir moscas.
8. Cebolinha
As flores da cebolinha são aromáticas e repelem moscas e pulgões. Plante cebolinha no meio da horta, especialmente em volta das cenouras.
9. Endro
Uma erva aromática muito usada na Europa e ótima repelente de pulgões, ácaros e pragas que atacam o repolho e os tomates. É parente da erva-doce.
10. Erva-doce
Excelente repelente para pulgões, lesmas e caracóis. Plante, com o endro, pelas beiradas das sua horta.
11. Erva-cidreira
Repele os mosquitos.
12. Orégano
Repele muitas pragas e irá fornecer cobertura de solo e umidade para pimentas.
Leia também: ORÉGANO É BOM PARA QUÊ? 8 USOS PARA PROBLEMAS COMUNS
13. Salsinha
È repelente de besouros e indispensável na cozinha.
14. Cebola
Plante cebolas na horta, em volta dos tomateiros, pimentões, batata, repolho, brócolis e cenouras. A cebola espanta pulgões, lesmas, moscas e outras pragas comuns. Se tiver roseiras, plante cebolas junto. O mesmo efeito têm outras ervas da família Allium, como a cebolinha e o alho-poró e cebolinha.
15. Crisântemos
São ideais para repelir baratas, formigas, besouros japoneses, carrapatos, traças, piolhos, pulgas, percevejos, ácaros, insetos arlequim e até os nematoides dos ramos pois contêm peritroides, o composto que se usa nos inseticidas em spray.
16. Malmequer
Contra pulgões, mosquitos e outras pragas (inclusive afasta os coelhos) e cujas raízes afastam os nematoides do solo. Plante os malmequeres em volta dos canteiros de hortaliças.
17. Capuchinha
È muito boa para afastar a mosca branca que ataca as couves, em geral. Para além do mais, é muito bonita e ótima em saladas.
18. Tagetes, ou cravos de defunto
Têm as mesmas qualidades repelentes dos crisântemos.
quarta-feira, 7 de junho de 2017
A troca de vaso, o húmus de minhoca e a abóbora de 10 quilos no telhado!
Em dezembro de 2016 tive que trocar minha tamareira de jardim (Phoenix roebelinii O’Brien) Origem: Originária da China, região do Laos e Vietnam.
Descrição:
Palmeira de pequeno porte, pode atingir cerca de 3,0 metros de altura, lento crescimento, o que propicia seu cultivo em vasos. Tem o tronco fino, marcado pela inserção das folhas,dando aspecto de escamas grossas. As folhas são grandes, cerca de 1,20m, finamente pinadas de cor verde-escura, flexíveis, dando um aspecto delicado à planta, mas contém espinhos grandes.
Ela cresceu muito fazendo um emaranhado de raízes, troquei para uma vaso maior. Completei o vaso com húmus produzido em nosso minhocário caseiro, tantas vezes falado neste blog. Após alguns meses sementes presentes no húmus germinaram e delas surgiu uma muda de abóbora que subiu no telhado.
Agora em junho colhi esta abóbora (foto abaixo) com 10 quilos! E agora alguém duvida do poder do húmus??
Vamos fazer um doce de abóbora.
abraço
terça-feira, 6 de junho de 2017
HORTA CIRCULAR - COMO APROVEITAR MELHOR A ÁGUA, O SOLO E O SOL
fonte: greenme.com.br
Alguns projetos de permacultura ensinam a se fazer horta circular - ou seja, você poderá alcançar qualquer das plantas que plantar, desde o centro (eixo) ou então, poderá colocar no centro a fonte de água. Os modelos são muito bonitos, fáceis de fazer e ideais para quem tem um local pequeno para fazer sua horta.
Nesta foto está descrito, em imagens, como fazer uma dessas hortas circulares com trançado, de ramos ou bambu.
Fonte foto: Facebook
A vantagem deste modelo é que ele ficará no tamanho que você quiser e elevado do solo o tanto que você precisar. É como um vaso grande portanto, no fundo terá que ter pedrisco, areia, cascalho, para que a drenagem se mantenha boa. Uma horta assim, alta, facilita o trato de manutenção e a coleta do que produzir.
Mas, você também poderá plantar flores - mais altas no centro, mais baixinhas nas laterais, e fará um belo arranjo, colorido, que poderá estar no meio do seu jardim, por exemplo.
Este modelo da foto tem, aproximadamente, 1 m de raio (a medida desde o eixo até a lateral. É fácil de se traçar: fixe o ponto do meio, crave um pauzinho no chão, amarre um barbante com 1 m de comprimento com outro pauzinho na ponta, gire em torno do eixo e vá marcando o chão - este será o limite externo. O miolo da horta fica bom com um raio de 40 cm (amarre o pauzinho no 0,4 m do barbante e marque o chão) pois, nele você plantará arbusto ou arvoreta.
Este modelo é muito bom se você tem um chão empedrado, ou de cimento - então poderá fazer sua horta sobre essa superfície, com terra nova, especialmente preparada para o tipo de plantas que quer plantar.
Fonte foto: Facebook
Um outro jeito de se fazer horta ou jardim circular é este, do modelo acima. Você pode usar o tamanho que quiser e o benefício é de que deixe essa entrada lateral até o centro. Essa entrada é fundamental para que você alcance as plantas todas, possa dar os tratos necessários e fazer a colheita, sem ter que entrar no canteiro. Na verdade, a gente só tem como tratar, bem, de um canteiro que tenha, no máximo 50cm de largura e, neste modelo, você poderá duplicar essa medida, sem dificuldades.
O canteiro circular poderá ter, por exemplo, 1,5m de raio, ou até mais um pouco (o centro deve ficar com dimensão suficiente para você poder se movimentar. É construído com ripas de bambu ou taquarinha (também pode ser com varetas ou ramos) fincadas no chão de terra. Neste caso, o proposto é que você tenha uma profundidade de 20 ou 30cm de terra sobre o solo original mas, se o piso for cimentado, então deverá fazer também a camada de drenagem com pedrisco e areia, como em qualquer vaso.
domingo, 4 de junho de 2017
COMO PLANTAR PIMENTA. CONSELHOS PRÁTICOS, FÁCEIS E COMPLETOS
fonte; greenme.com.br
- por Alice Branco
São 5 as espécies mais cultivadas de pimenta do gênero Capsicum - aquelas que são, na verdade, pimentões mais ou menos ardidos. Existem no entanto mais de 27 espécies mas, nem todas são isentas de risco para nossa alimentação. Muitas também são as variedades híbridas disponíveis. Vamos dar uma olhada para saber quais são os cuidados que devemos ter para cuidar de uma pimenteira.
As 5 espécies mais cultivadas são as seguintes:
1. Capsicum annuum
Foto Pimenta-japapenha
A mais cultivada de todas. Aqui estão os pimentões doces (que não têm capsaicinoides nos frutos e, portanto, não são ardidos), a pimenta-caiena, a jalapenha, a thai, a pimenta banana, a pimenta-chiltepin, a guajillo, a shishito ou pimenta-japonesa, a peperoncino ou peperoncini, a Peter pepper, a pimenta-serrano e a pimenta-mulato, todas variedades criadas desta mesma espécie. Cada qual tem seu índice de ardência.
2. Capsicum baccatum
Foto Pimenta dedo-de-moça
Esta espécie possui flores brancas cujas pétalas são amareladas ou esverdeadas. Nesta espécie estão as pimentas dedo-de-moça, cambuci, cumari, pimenta-pitanga e a Lemon drop.
3. Capsicum chinense
Foto Pimenta biquinho em vaso de 5 litros
Os frutos desta espécie têm odor característico e são as pimentas mais picantes, de maior índice de ardência, que se conhecem. Nela se incluem as pimentas murupi, pimenta-de-cheiro, pimenta-de-bode, a biquinho e as pimentas híbridas Habanero, Bhut Jolokia ou Naga Jolokia, Trinidad Scorpion, Scotch bonnet e Fatalii.
4. Capsicum frutescens
Foto pimenta-tabasco
São pimenteiras cujos frutos, as pimentas, crescem erectos e inclui a pimenta-malagueta e a pimenta-tabasco.
5. Capsicum pubescens
Foto rocoto
Nestas pimenteiras as folhas são cobertas de pelos e as sementes são escuras. Esta espécie de pimentas é bastante difícil de se cultivar. Inclui as variedades Rocoto e Manzano.
Também existe uma grande diversidade de híbridos entre as espécies descritas porém, são cultivadas somente para uso local, sem componente comercial em sua produção assim como, algumas pimentas que estão relacionadas com fatores e usos culturais, por serem de existência endêmica.
Do que a pimenteira gosta?
Temperatura
Pimenteiras são espécies tropicais e subtropicais, originárias do continente americano e, portanto, disponíveis em uma faixa de temperatura bastante ampla - entre os 16ºC e os 34ºC podem ser cultivadas. Mas, com certeza, as pimenteiras vão se dar melhor na faixa mediana dos 26ºC, sem variações abruptas.
Pimenteiras não suportam geadas nem mudanças bruscas de temperatura.
Pimenteiras não suportam geadas nem mudanças bruscas de temperatura.
Umidade
Algumas variedades precisam de um clima úmido constante - este é o caso da pimenta Habanero e da Scotch bonnet e outras gostam de um clima mais seco, como a Jalapenha e a Caiena.
Luminosidade
Toda pimenteira gosta de alta luminosidade e, de preferência, com sol direto tantas horas quantas tenha de direito. Afinal, pimenteiras são plantas do nosso continente, o mais iluminado de todos.
Solo
Pimenteira não suporta solo pesado então, cuide de que seu vaso esteja bem drenado, com uma mistura de solo fértil, rico em matéria orgânica e leve, bem estruturado (areia e lascas de madeira são uma boa opção). O pH do solo pode até ser um pouco ácido já que as pimenteiras se dão bem entre os 5 e os 8 graus (Capsicum annuum - pH entre 6 e 7,5 - e as Capsicum chinense - pH entre 5 e 6
Rega
Pimenteira precisa ser regada com frequência de forma a que a terra do vaso se mantenha úmida (sem encharcar pois esse fator matará sua planta).
Foto Germinação das pimenteiras
Semear
Escolha as sementes de pimenteira que vai querer plantar e, mãos à obra:
1. semeie direto no lugar definitivo, na superfície do solo e recobrindo, levemente, as sementes, com terra solta
2. ou semeie em copinhos, ou na bandeja de germinação, que ficará mais fácil para você cuidar das suas mudinhas
3. mantenha o solo permanentemente úmido (controle a evaporação cobrindo as sementes com filme plástico, por exemplo)
4. a germinação ocorre em até 15 dias da semeadura e o transplante,para o local definitivo, deverá ser feito quando as mudinhas atingirem os 10 cm de altura.
5. cada pimenteira precisará de espaço lateral para se espalhar - deixe de 20 a 60 cm entre cada muda, dependendo da variedade que for semear e, entre linhas, de 60 a 120 cm (para quem vai fazer um cultivo maior do que os vasos da varanda, claro)
Foto Pimenta biquinho
Tratos culturais
Assim chamamos aos cuidados rotineiros que devemos ter com as plantas que queremos cultivar:
1. retire as outras ervas do vaso da sua pimenta para que não haja comprometimento nutricional
2. algumas pimenteiras podem tombar com os frutos então, ponha tutores, como nos tomateiros
3. ao colher pimentas tenham cuidado com olhos, nariz e boca pois, sua ardência ficará nas mãos (use luvas, é o melhor conselho que lhe posso dar)
Colheita
Você poderá colher suas pimentas entre 80 a 150 dias após a germinação. A pimenteira é uma planta perene de vida curta que, em boas condições, poderá produzir por alguns anos. Nos cultivos comerciais esta planta é tratada como anual, por razões econômicas.
Foto Diversidade de pimentas que se podem cultivar em casa
Veja o vídeo abaixo:
E depois da colheita?
Bem, aí começa outra parte da história das pimentas vermelhas do gênero Capsicum. Cada espécie é usada de uma maneira diferente, relacionada com os conhecimentos ancestrais dos povos de onde é originária. Algumas pimentas se secam, outras são moídas até virarem pó, muitas vão para as conservas e algumas até para as geleias, como é o caso da Pimenta Biquinho, suave, doce e saborosa.
Foto Conserva de Pimenta Biquinho
Todas as pimenteiras são esteticamente bonitas, não tenho dúvidas porém, eu adoro a Biquinho, em todos os sentidos e, principalmente, sua geleia doce, que vai bem em muitas receitas até como tempero. Algumas boas receitas para o uso da pimenta biquinho você pode ver aqui assim como outras informações técnicas específicas sobre as pimentas artesanais.
Uma curiosidade não menos importante é que, para nós brasileiros a pimenteira é uma planta de proteção, contra o mal olhado, claro! E, porque isso é importante? Porque nossa cultura ancestral, oriunda de portugueses, negros e indígenas, acredita que as plantas podem barrar as energias maléficas que nos são direcionadas - ou seja, esta crença faz parte da nossa verdade de ser.
sexta-feira, 2 de junho de 2017
Livro digital gratuito ensina a plantar, colher e preparar deliciosas refeições em casa
Fonte: blog somos verdes
Que tal trazer mais saúde e sabor para o cotidiano? A ilusão das comidas prontas, preparadas em micro-ondas ou pedidas via delivery, pode até se apresentar como caminho mais curto para vencer a correria. No entanto, com organização e alguma dedicação, a mudança de hábitos é possível e muito mais simples e barata do que imaginamos.
Redescubra as verdadeiras nuances da comida com o livro “Sabores da Horta – do plantio ao prato”, publicado pela Codeagro (Coordenadoria de Desenvolvimento dos Agronegócios), da Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo. Este material traz dicas práticas para confeccionar uma horta de temperinhos em qualquer espaço da casa, além de receitas viáveis para o cotidiano ou mesmo para surpreender as visitas no almoço de domingo.
Manter uma horta em casa, mesmo que pequena, é simples e para muitos remete a nostalgia das casas dos pais e avós. Se você tem crianças pequenas em casa, aproveite para envolvê-las nesta gostosa atividade. Assim, elas vão crescer mais saudáveis e conscientes. A manutenção, ainda que diária, costuma ser rápida, bastando manter o contato com a luz e a irrigação. No livro, estão listados os temperos mais comuns e fáceis de cultivar com suas particularidades, como valores nutricionais e épocas corretas para o plantio. A maioria deles fica pronto para compor seus novos pratos em questão de poucos meses.
As receitas disponibilizadas no livro, além de saudáveis, são versáteis e surpreendentes. Que tal um jantar para os amigos com uma tilápia assada à provençal? Ou inserir o pão de ervas no café da manhã? Utilizar ingredientes que você mesmo cultivou é mágico, pois agrega o valor sentimental ao prato. Como diz o ditado, cozinhar também é um modo de amar os outros.
Gostou? Resgate o contato com a natureza e diga adeus aos maus hábitos alimentares, evitando futuros problemas de saúde e tornando seu paladar muito mais apurado. Baixe o livro gratuitamente clicando aqui.
Obs: O Arquivo está em PDF e pode demorar um pouco para carregar.
sábado, 27 de maio de 2017
Receitas fáceis para o controle de pragas e doenças na sua horta!
Controle natural
O controle de pragas e doenças pode ser realizado com produtos naturais e que necessariamente não implica na erradicação desses, mas preconiza um controle satisfatório para que se possa produzir e consumir alimentos mais saudáveis
É possível identificar doenças e pragas, antes que se alastrem. Para isso, é necessário fazer vistoria regular na horta. Caso estejam, elas precisam ser isoladas para que não tomem o resto do plantio.
O solo ruim evita que as plantas retirem dele os nutrientes necessários para seu crescimento saudável e também ajuda a proliferar pragas e doenças. É importante, além de regar, adubar a terra para mantê-la fértil, sempre coberta com vegetação (folhas secas, capim) para manter a umidade.
Manter a diversidade é essencial em uma horta caseira. Como algumas pragas preferem determinados vegetais, se o cultivo for diversificado, é possível evitar que se alastrem por toda a plantação. Além disso, algumas plantas são inimigas para pragas que atacam outras espécies e vice-versa.
Alguns animais, como abelhas, minhocas e joaninhas têm papéis extremamente benéficos em uma horta caseira e orgânica. É importante não removê-los do canteiro.
Receitas para o controle de pragas e doenças
Óleo de neem
O óleo é extraído da semente da árvore nem pode ser encontrado no mercado. É recomendado usado na dosagem de 0,5 a 1 ml/litro. Possui atividade inseticida e fungicida, controlando a maioria dos insetos e alguma doenças.
Preparo: colher as folhas, deixar secar, moer e triturar. Colocar cerca de 60 g de folhas moídas em 1/litro de água. Deixar em repouso por 24 horas e, depois, coar. A aplicação pode ser feita na forma de pulverizações para o controle.
Calda de fumo
Picar 100 g de fumo e colocar em 1/2/litro de álcool, acrescentando 1/2/litro de água. Deixar curtir por 15 dias. Depois dissolver 100 g de sabão neutro em 10/litros de água e acrescentar à mistura. Pulverizar para controle de vaquinhas, cochonilhas, lagartas e pulgões.
Calda de fumo com pimenta
Colocar 50 g de fumo picado e 50 g de pimenta dentro de 1/litro de álcool. Deixar curtir por uma semana. Misturar em 10 litros de água + 250 g de sabão neutro ou detergente neutro. Pulverizar para controle de vaquinhas, cochonilhas e lagartas.
Preparados com sabão
Os preparados em que se emprega sabão apresentam indicações para o controle de cochonilhas, lagartas, pulgões, tripés e ácaros.
De modo geral, não apresentam restrições, embora usa-se querosene na fórmula. Porém, após seu emprego aconselha-se respeitar intervalo de cerca de duas semanas para se proceder à colheita.
Dissolver 100 g de sabão neutro em 1.2/litro de água quente. Para a aplicação, diluir novamente o preparado em 9,5/litros de água. Pode ser utilizado no controle de tripes, cochonilhas, lagartas e pulgões. Pode-se usar também em pulverizações com detergente neutro ou óleo mineral a 1% nas horas frescas do dia.
Calda de cebola
Colocar 500 g de cebola picada em 5/litros de água. Curtir por 10 dias. Coar e colocar 1/2/litro da calda em 1/2/litro de água para aplicar na forma de pulverização. Age como repelente a pulgões, lagartas e vaquinhas.
Cravo de defunto
Colocar 0,5 kg de folhas e talos em 5/litros de água. Ferver por 1/2/hora ou deixar em infusão fria por 2/horas. Coar e pulverizar para controle de pulgões, ácaros e algumas lagartas.
Calda de camomila
Colocar 50 g de flores em 1/litro de água. Deixar de molho por 3/dias, agitando quatro vezes por dia. Coar e aplicar três vezes por semana, para controlar doenças fúngicas.
Calda bordalesa
Colocar 100 g de sulfato de cobre em um saco de pano e mergulhar em 5/litros de água quente, deixando de molho durante 24/horas. Colocar 100 g de cal virgem na solução de sulfato de cobre. Coar a mistura e despejar no pulverizador para aplicação, visando controle de fungos.
Calda sulfocálcica
Tem ação protetora contra ácaros, insetos-praga e algumas doenças. Preparo: misturar 0,8 kg de cal hidratada em 2.5/litros de água morna, Colocar 1,225 kg de enxofre lentamente, sempre agitando com bastão e completar o volume até 5/litros. Ferver até ficar com cor avermelhada. Ao esfriar, guardar em lugar sem iluminação por uma semana. Na aplicação diluir 0,1/l do produto em 2/litros de água.
Preparo com leite
Utilizar estopa ou saco de aniagem, água e leite. Distribuir no chão ao redor das plantas a estopa ou saco de aniagem molhado com água e um pouco de leite. Pela manhã, virar a estopa ou o saco e coletar as lesmas que se reuniram embaixo para serem queimadas ou enterradas longe da área de cultivo.
Leite cru e água
Solução de 5 a 20/litros de leite de vaca cru em água pode ser utilizada para controlar o oídio, doença que ataca diversas culturas, causando a morte de plantas.
Planta gergelim
As folhas do gergelim contêm uma substância que contamina fungos, que são criados por meio dos vegetais e levados por formigas, causando o fim dos formigueiros
Redação Jornal Correio Riograndense
quinta-feira, 25 de maio de 2017
: Hortas comunitárias se popularizam cada vez mais em Berlim!
Agricultura Urbana
Seja no telhado de um shopping, seja em um antigo aeroporto, as hortas estão se espalhando por Berlim. Cada vez mais, moradores trabalham a terra para cultivar tomates, batatas e… vínculos sociais, em uma cidade onde ainda parece haver espaço para tudo.
Alguns agriões esmirrados resistem bravamente às chuvas e aos fortes ventos que varrem as pistas de aterrissagem de um aeroporto fechado em outubro de 2008 e transformado em um amplo parque para os berlinenses.
Quando chega o bom tempo, pepinos, aipos e manjericão crescem à sombra dos girassóis nesse jardim comunitário. Recentemente, uma colmeia instalada no meio dos pequenos lotes começou a produzir o primeiro mel a levar o selo do antigo aeroporto de Tempelhof.
De dia, carrinhos de mão e mangueiras são usados a todo vapor nas matas de ervas aromáticas. Ao anoitecer, amigos brindam com cerveja para celebrar o espírito coletivo e a amizade.
“Allmende Kontor” e o vizinho “Rübezahl Garten” são duas das inúmeras hortas que cresceram como grama na capital alemã. No bairro popular de Wedding, uma associação planeja instalar cultivos de cenouras e morangos no telhado de um supermercado local.
“Trata-se de cultivar hortaliças e também de participar de um projeto coletivo, de fazer coisas juntos. É um lugar onde todo mundo participa”, explica Burkhard Schaffitzel, um dos iniciadores do “Rübezahl Garten”.
“As pessoas vêm de todos os horizontes, de imigrantes turcos a estudantes, passando por aposentados”, conta Gerda Münnich, uma entusiasta da “Allmende Kontor”.
Esse é exatamente o segredo do sucesso. Sua horta já conta com cerca de 300 “arrendatários” e tem uma lista de espera de mais de 200 pessoas. Os responsáveis pelo jardim pagam 5.000 euros por ano à Prefeitura para utilizar seu pedaço de terra e fazem apelos por doações para manterem a iniciativa.
Legumes e verduras crescem em baldes e caixas de madeira, porque a Prefeitura não permite as plantações diretamente no solo no antigo aeroporto. Alguns optaram pela originalidade. Sapatos usados, mochilas, ou até uma velha cadeira de escritório: vale tudo para garantir seu espaço na horta.
Horta, um lugar de socialização A escolha pela jardinagem cria um estilo de vida e, ao redor dela, surgem “pequenos lugares”. O mecânico de bicicletas “Ismael” oferece seus serviços em um reboque velho e amassado, instalado no terreno, enquanto uma “praça do povo”, no centro do jardim, permite que a comunidade possa assar salsichas quando o grupo organiza festas.
“A horta não é apenas um lugar dedicado a uma atividade de auto-subsistência, mas um lugar de socialização”, explica a socióloga alemã Christa Müller, que escreveu um livro sobre o “urban gardening” (agricultura urbana, em tradução livre).
O fenômeno é internacional. Desde seu início nos bairros pobres de Nova York, já foram criadas hortas comunitárias em Paris, Montreal e outras cidades. Na capital alemã, houve um empurrão muito particular: a reunificação da cidade, após a queda do Muro no final de 1989, que dividiu Berlim por 28 anos. A mudança deixou uma grande quantidade de espaços vazios e abandonados.
“Londres e Paris estão saturadas. Aqui ainda temos lugar para plantar verduras”, comemora Schaffitzel.
Para muitos, criar uma horta coletiva também é uma iniciativa cidadã. “Fazemos política no meio das alfaces”, brinca Gerda Münnich, que, depois de passar sua carreira diante das telas dos computadores, decidiu se dedicar às abóboras e aos repolhos.
“É se apropriar um pouco da cidade. É participar da decisão coletiva. Esse pequeno terreno que eu cultivo é um pedacinho da cidade que me pertence”, diz ela, com orgulho.
Para a socióloga Christa Müller, esse movimento é uma espécie de contrapeso à sociedade neoliberal.
Esses novos urbanos “ficam felizes de produzir algo eles mesmos, no lugar de encher o carrinho no supermercado”, considera Burkhard Schaffitzel, do “Rübezahl Garten”.
Fonte:http: www.ecodebate.com.br
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come-se: Ora-pro-nóbis : Basta uma temporada de chuva para o meu pé de ora-pro-nóbis ficar exuberante e, se deixar, indomável. Mas alguém te...